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História Herdeiros do Trono - A justiça venceu


Escrita por: Loryflyer

Notas do Autor


Olá leitores lindos !!!! Estou tão feliz de termos chegado a 200 favoritos,é uma pena que o capítulo não esteja a altura desse feito. Já vou avisando a vocês que esse capítulo não está dos melhores,nesses dias estou com um bloqueio de criatividade horrível,por isso o capítulo está pequeno.Como não queria que o último capítulo fosse escrito assim,decidi cortar algumas partes que teria nesse capítulo(embora eu ainda não estivesse escrito elas),e deixar ele assim mesmo.Fiquei em dúvida se vocês preferiam um capítulo enorme demorando duas semanas ou um capítulo pequeno demorando uma,e como não sabia a resposta para essa pergunta,escolhi a opção que pensei ser a melhor,que foi a última,como vocês já devem ter percebido.Mesmo assim acho que o capítulo não está de todo ruim,mas só vocês podem me dizer isso com certeza.Enfim,vamos ao capítulo!

Capítulo 18 - A justiça venceu


          Hazel's P.O.V.
   — Qual o motivo de tamanha alegria? — Drake pergunta confuso,porém contente,ao me ver chegar à estrebaria sorrindo,o que ultimamente não estava acontecendo.O máximo que eu conseguia era dar um sorriso forçado e às vezes,depois de muitas tentativas de sua parte,conseguia rir de algo que ele falava.Mas agora as coisas tinham mudado,Justin havia tirado a nuvem de tristeza que estava sob o meu coração,tudo que eu via eram motivos para esbanjar felicidade.
   — Fiz as pazes com Justin — disse,sem conter a euforia em minha voz.Mas,diferente do que eu pensei,isso não o faz mais feliz,pelo contrário,ele fecha a cara.Não sei se de surpresa ou por outro motivo qualquer.
   — Não acredito! — seu tom não é de alegria,e,sim,de indignação. — Depois de todo o sofrimento que passou por causa dele,você vai lá e simplesmente o perdoa? Pensei que você não fosse tão boba assim,achei que você fosse uma princesa forte,que não se deixa impressionar por um simples pedido de desculpas.
   Agora era eu quem estava indignada.Como ele ousava questionar a minha maneira de agir? Ser forte não tem nada a ver com ser insensível,tem a ver com ser capaz de suportar as dores da vida e mesmo assim continuar sendo justa.Não era ploblema dele se eu perdoava ou não Justin,ele não tinha direito de me julgar por isso.
   — Não foi um "simples pedido de desculpas" — fiz aspas com os dedos — foi um sincero reconhecimento de erro,e,mais que isso,uma retratação.Justin provou que é alguém bom e justo.Pouquíssimas pessoas teriam coragem de fazer o que ele irá,é a maior prova de caráter que alguém poderia dar — a minha admiração pelo seu ato provavelmente estava estampada na minha cara.
   — Pelo brilho nos seus olhos acho que você não o perdoou apenas pelo seu bom cárater,está na cara que você o ama — seu tom começa sarcástico,mas,a medida que ele prossegue a fala,se torna triste.Não parecia ser um fato que ele gostaria de constatar.Mas aquele não era um fato verídico,eu não o amava,pelo menos não do jeito que ele estava pensando.Sim,eu o admirava muito,mas não passava disso.Durante um tempo eu até pensei que gostava dele desse jeito,mas depois percebi que estava confundindo as coisas,era apenas uma forte amizade.A linha entre amor e amizade é muita tênue,se você não tiver cuidado pode acabar se perdendo nela.O amor pode virar amizade,e a amizade amor.
   — Esse brilho é de admiração,não amor — expliquei. — Graças a ele a muralha será  derrubada,ele irá denunciar o pai,isso se já não denunciou. — Sei que aquilo era meio que um segredo,mas Drake já sabia de tanta coisa sobre isso que não fazia mal lhe contar mais uma.Eu sabia que ele era confiável,se quisesse contar algo para alguém já teria contado.Seu único problema era Justin,ele não gostava dele,também sua primeira impressão deste não foi das melhores.O único dia em que Justin não foi bom como costuma ser, ele o conheceu,não haveria dia pior para tal coisa.Mas eu esperava que com o tempo eles se dessem bem,afinal ambos já tinham se tornado importantes para minha vida.E seria muito chato vê-los brigando o tempo todo.
   Drake abriu um lindo sorriso depois do que eu disse,não sei se estava feliz pela muralha ou por eu não amá-lo.Talvez seja pelas duas coisas.Mas eu estava enganada,não era por nenhuma das duas.Aquele não era um sorriso de felicidade,e, sim,de puro sarcasmo.
   — E você acreditou? — Ele realmente não confiava em Justin,fazia dele um juízo totalmente distorcido.Tive que reprimir minha fúria para não lhe atacar,aquele ar de esperteza estava me irritando.Estava cansada dele a me chamar de ingênua,boba,aquilo não era verdade.Eu estava certa em relação a Justin,era ele quem estava sendo desconfiado demais.Se ele tivesse visto a sinceridade que vi nos olhos dele mudaria seu pensamento,era impossível fingir aquela dor que ele demonstrava.E aquela dor era consequência de saber que a morte de seu pai estava próxima,e que estava em suas mãos evitá-la,mas não era justo fazer isso.Não era fácil descobrir o vencedor de uma batalha entre o amor e a justiça,ambos são muito fortes.Mas,no caso de Justin,a justiça venceu,e eu me orgulhava muito dele por isso.
   — Acreditei.E em breve você irá descobrir que essa é a mais pura verdade.Justin não é esse cara horrível que você pensa — afirmei estupefata com seu julgamento errado.
   — Eu não o acho um cara horrível — Não?Nesse momento cresceu uma grande esperança em mim de que eu estivesse entendendo tudo errado. —,apenas o acho idiota.Mas não o culpo,é difícil não se tornar mimado quando se é um príncipe,todos a bajularem... — o interrompo definitivamente irritada,ele estava indo longe demais,ele estava chamando a mim de mimada também?Eu realmente não sabia o que estava acontecendo com Drake hoje,ele estava diferente,não costumava agir assim.Talvez fosse meio louco cogitar isso,mas ele parecia estar cego de ciúmes.Aquele seu comportamento não era normal.
   — Drake você está passando dos limites — o advirto. — Me chamar de mimada já é demais — mordo meu lábio inferior para conter a irritação,eu estava a ponto de explodir.Aquilo era muito frustrante,parecia impossível ficar bem com os dois ao mesmo tempo,acabo de fazer as pazes com um e já me meto em uma briga com o outro.E o pior,por um motivo tão simples que nem eu mesma entendia o porquê de tanto alarde.Como algo que pensei que lhe traria felicidade o traz raiva?Aquilo era tão incompreensível para mim.
   — Não,claro que não! — Ele parece ficar extremamente surpreso que eu tivesse concluído isso.Não sei por que,era o que qualquer um pensaria. — Disse que era difícil,não impossível.E te admiro muito por ter conseguido esse feito — agora sim seu sorriso era verdadeiro.Fico de boca aberta depois de seu elogio,fico sem reação,eu realmente não esperava por isso.Ele me deixou imensamente feliz,até me fez esquecer que há poucos minutos estavámos discutindo.
   — Já que me admira tanto,te peço:tente confiar em Justin,ele não é esse cara fútil que você pensa — imploro de uma maneira doce.Precisei de muito esforço para fazer isso,espero que ele leve isso em conta.Não gosto de pedir coisas às pessoas e muito menos de ser doce.
   Ele parece compreender que não foi fácil para mim fazer aquele pedido.Suponho isso pelo sorriso debochado que adorna seu rosto.
   — Okay,acho que posso fazer esse esforço — finalmente se rende,embora ainda de maneira debochada.Apesar de que eu jamais fosse admitir isso a ele,eu gostava de seu jeito debochado.Eu às vezes também usava aquele método,era bom para nos blindar,o deboche era uma ótima forma para esconder sentimentos,e esses nos deixam frágeis,desprotegidos.Não importa o que você sente,desde que não deixe ninguém saber disso.Ser transparente pode até ser uma ilusão muito bonita,mas é extremamente perigoso,você dá aos inimigos a arma certa para te ferir.
   Sem que ele esperasse,começo a acariciar seu rosto e lhe deu um beijo.Às vezes nos expressamos muito melhor com os atos do que as palavras,com aquele beijo ele compreenderia o quanto eu estava feliz por ele fazer aquilo.
   — Uau! — diz surpreso,porém com um sorriso deixando claro o quanto tinha gostado da minha atitude.
   — É apenas um incentivo para você se esforçar bastante — lhe lanço um olhar divertido.
   — Sabe que de repente me deu uma vontqde louca de virar melhor amigo do Justin... — ele brinca.Sorrio com isso.Ficaria mais feliz ainda se não fosse uma simples brincadeira,não que ele precisasse virar melhor amigo dele,até porque provavelmente isso era impossível,mas gostaria muito que se dessem bem.Esperava que Drake estivesse realmente disposto a isso,mas,como ele brinca mais que tudo,não tinha como saber.
      Justin's P.O.V.
   Só mais três passos e você chega lá — dizia a mim mesmo.Meu corpo tinha parado do meio do caminho que me levaria até a sala dos conselheiros reáis,o medo e a confusão me faziam recuar.Era isso mesmo que eu queria? Essa pergunta não saía da minha mente.Eu tinha medo de depois me arrepender,e não teria volta.Na verdade não era algo que eu queria,claro que não,mas eu precisava daquilo.Precisava para mostrar para mim mesmo que eu era alguém justo,digno,e,principalmente,que era alguém diferente de meu pai.Pensar que eu poderia me tornar alguém como ele me deu forças para continuar em frente.Era o certo.
   Encostei minha mão levemente na porta de madeira — apenas a do meu pai era de aço,talvez porque ele guardasse tantos segredos que só uma porta assim poderia suportar — ,depois de alguns segundos tomei coragem para realmente bater,não foi uma batida forte,mas o suficiente para que eles escutassem.Percebi a porta sendo aberta,certamente eles já sabiam que era eu,até porque haviam câmeras no corredor e eram eles que a controlavam,eles tinham uma grande autonomia.
   — Príncipe Justin — Syuk faz uma desajeitada reverencia,consequência do peso da idade.
   — Miro também se encontra? — Era melhor falar com os dois de uma só vez,era mais útil.Embora fosse bem difícil pensar racionalmente nessas circunstâncias,eu precisava.
   — Está.Sua alteza quer falar com ele ou com nós dois? — Senti uma grande curiosidade de sua parte,afinal eu raramente vinha aqui,e quando vinha era com meu pai.Além do mais minha expressão não devia ser das melhores.
   — Com os dois — aquilo o alarmou imediatamente.Significava que era algo muito sério,porque cada um tinha autonomia suficiente para resolver a maioria das coisas.Ele praticamente me empurrou para dentro,com um força sobrenatural para alguém daquela idade,devo acrescentar.Rapidamente fechou a porta,e me vi encarando quatro olhos curiosos sem saber o que dizer.Na verdade eu sabia o que tinha que dizer,mas não sabia como.
   — Anda garoto! — Miro diz ríspido,ele era mais novo que seu companheiro,e bem menos cortês também.Eu não estava acostumado com as pessoas falando assim comigo,mas aquilo acabou me servindo de estímulo.Finalmente falei o que havia me trago ali.
   — Eu descobri o assassino de Sophie — digo,Miro sorri em escárnio e Siuk me encara sem expressão.
   — Suponho que veio nos dizer que é John — debocha.
   — Não Miro — nego,e me sinto um pouco vitorioso por tirar aquele sorrisinho de seu rosto.Mas essa pequena alegria dura apenas um mísero segundo,pois falar o resto me provoca uma grande dor. — Foi meu pai.
   Pela primeira vez vejo os dois agirem da mesma maneira,ambos estão com expressões chocadas.Nem tanto por acreditarem na inocência de meu pai,mas por ser eu,seu filho,quem está contando isso. 
    Sem esperar que reajam devidamente,coloco a gravação para tocar.
   Ela acaba e eles estão com a mesma expressão,e agora com um choque mais acentuado ainda.
   Mesmo que não seja hora disso,não resisto e devolvo a alfinetada de Miro.
   — Anda homem! — fixo meu olhar em Miro para que Siuk não pensasse que havia sido com ele,até porque sempre me tratou com muito respeito.
   — É-eee — ele gagueja,sem saber extamente o que dizer.Estava claro para mim que era Siuk o líder,era ele quem detinha mais sabedoria.Por isso ele acude o colega,ou talvez já planejasse mesmo se manifestar naquele momento.
   — Justin — por um momento ele deixa as formalidades de lado — ,você sabe que ao nos mostrar isso seu pai acabará sendo morto,não sabe? — Apesar de suas palavras serem duras,ele falava de um modo gentil.Assinto,era óbvio que eu sabia daquilo.Eu não era um príncipe tolo ou ingênuo,embora por muito tempo eu tenha me permitido ser. — Conte-me como você começou a desconfiar de seu pai,qualquer coisa ajudará,filho — diz com ternura,e isso me faz ficar tentado a contar-lhe a história toda,até sobre Hazel.Ele me passava confiança,por isso resolvo contar,ignorando a presença de Miro naquela sala,afinal eu já sabia quem tinha a última palavra.
   Conto-lhe exatamente tudo,e se não fosse pela presença do mais jovem acho que até derramaria algumas lágrimas.
   — Fique tranquilo que tudo ficará bem.Sei que a certeza de que fez o melhor por seu povo o confortará — sorrio fraco com aquilo.
   — Será que podem não falar para o meu pai que foi eu quem o denunciou?
   Para minha surpresa,Miro assentiu.Esperei Siuk fazer a mesma coisa,porém ele resolveu falar.
   — Por enquanto,sim.Mas você precisa ficar ciente de que no dia do julgamento,que será daqui um mês,teremos que revelar que foi você. — Já esperava por aquilo,mas pelo menos teria um mês para criar coragem e falar com meu pai.
   — Obrigado.Só uma dúvida:Vocês não vão dizer para o meu pai que já sabem que ele é o culpado não,né?
   — Não,seguiremos a risca o protocolo.Os dois serão presos,e só no julgamento será revelado — É Miro quem responde.Não sei se era impressão minha,mas ele parecia simpatizar mais comigo agora,depois do que eu revelei.
   — Agora se nos dá licença,temos que escrever uma carta para enviar por nosso pombo aos conselheiros de Verde Escuro — Sei que não era o momento,mas não me controlo e caio na risada.Carta?Isso era velho,mas carta no pombo,meu Deus!Isso era tão ultrapassado que era engraçado que alguém ainda usasse isso hoje em dia.Finalmente me controlo ao ver o olhar de repreensão que ele me lançava,já Miro se divertia com a situação.
   — Desculpa! — peço antes de sair da sala.A primeira parte da "missão"estava cumprida,agora eu só tinha mais duas tarefas,que infelizmente também eram difícieis,mas claro que a que acabei de cumprir foi mais.Nada é tão difícil quanto entregar seu pai para a morte.Porém talvez evitar algumas mortes estivesse no mesmo nível,e era isso que eu teria que fazer daqui para frente.Evitar que meu pai capturasse,quer dizer,que mandasse capturar,Louise,Zayn e Pascoal.Era minha responsabilidade proteger suas vidas e eu não podia falhar.Só que antes eu voltaria para casa para não levantar suspeitas,meu pai não podia achar que eu estava envolvido em sua prisão.Eu teria que fingir estar em choque com aquilo,inconformado.Talvez não seja fosse tão difícil com os ótimos exemplos que tenho em casa,provavelmente já está no meu sangue ser um bom ator,não deve ser tão dfícil,já que eles conseguiram passar anos me enganando.E eu só faria isso por alguns minutos.
  
  


Notas Finais


Então,o que acharam?Quero a verdade,se não gostaram,podem falar.Afinal estou aqui para aprender e melhorar também.Enfim,aguardarei ansiosamente o comentário de vocês.E ah,estou com uma nova fanfic,ela é interativa e as vagas estão abertas,ou seja,adoraria receber suas fichas.Abaixo está a sinopse,se gostarem é só cliclarem no link e deixar sua imaginação trabalhar em uma ficha.E,ah,um aviso:pode ser que dessa vez eu demore mis de uma semana para voltar,pq para escrever esse capítulo eu tive que furar fila kkk tipo era para eu escrever capítulo de outra fanfic ontem,mas escrevi desssa.Agora antes de eu escrever o próximo dessa terei que escrever dois capítulos,de fanfics diferentes,só para deixar claro.E como eu quero que tudo saia perfeito no último,acho que uma semana não será suficiente.Enfim,obrigada por tds os comentários e favoritos,amo vocês.Bye,e até qualquer dia desses.


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