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História Ghost Prey: Here by Choice - 084


Escrita por: BarbaraHerdy

Notas do Autor


— Fanfiction baseada no Universo da série 'Agents of S.H.I.E.L.D', os filmes, quadrinhos da Marvel e a fanfiction 'Born to Die'.

— Essa Fanfiction tem arcos e personagens dos Universos dos Vingadores, Daredevil, Agents of S.H.I.E.L.D e Ghost Rider (tanto dos filmes, tanto das séries, como também dos quadrinhos). Então sim, vai rolar MUITAS referências sobre os personagens e as suas histórias, como também enredos originais sobre como Rose pertence aos seus universos.

— Dia de postagem?

— Só para contextualização:
1) 'Here by Choice' acontece um pouco tempo após o fim da Season 4 de Agents of S.H.I.E.L.D. Sim, se preparem para a chuva de feels por aqui! Oh, e vai rolar alguns FLASHBACKS durante a história para apresentar ao público o passado da nossa Rose.

— Rose é uma personagem original e pertence exclusivamente a mim. TODAVIA, os personagens da Marvel obviamente não me pertencem - e nem sei porquê preciso avisar isso a vocês, queridões.

— PLÁGIO É CRIME, BONITÕES. Então, fiquem avisados. Eu percebo, os leitores percebem e os donos da Nyah! não são tolos, eles trabalham nessa industria a ANOS e eles sacam na hora quando rola um plágio maroto. Copiou enredo da história? Capa? Dialogo? Fotos de episódio? Modelo de capítulo? Personagem? Denúncia na hora, queridão! Ninguém é criança aqui. Quem copia sabe que é errado e faz por saber que não tem a capacidade de criar. Plagiou? Perdeu. Nem adianta reclamar. O carma é seu.

— Para mais detalhes das minhas futuras postagens e trabalhos, acompanhe aqui - https://www.facebook.com/msbarbaraherdy/

— Tumblr com conteúdo sobre a fanfiction - http://msbarbiebelcher.tumblr.com/

Capítulo 1 - 084


Fanfic / Fanfiction Ghost Prey: Here by Choice - 084

1. 084

Quando você morre não tem uma luz no fim do túnel. Eu saberia isso. Eu estive lá, no tal túnel. É apenas você, o silêncio e as sombras. E então, eu voltei.

Não tive chance de descobrir se aquela baboseira de outro lado é real. Também, não me atrevi a me prender ao sentimento de ter estado a um fio da vida. Eu estive nessa posição por vezes demais para já ter me acostumado com a sensação.

Tudo começou com o meu irmão trazendo para mim o que ele chamou de resposta para os nossos problemas. Era um cilindro com um pó nebuloso. Questionei o que aquilo faria comigo. Se desse certo, eu me transformaria como acontecera com a sua ex. Se desse errado, eu morreria. Antes que eu conseguisse lutar contra, ele me subjugou e tacou aquela nevoa em mim. A reação foi imediata. Meu corpo começou a ser dominado por particulas de uma pedra escura e densa, até que eu não conseguia mais me mover e a última coisa que os meus olhos viram foi a paisagem de Boston através das minhas janelas. E então, tudo começou a acontecer. Rápido demais para eu ter uma reação, sobrenatural demais para eu entender. Naquele momento, ao menos.

Eu perdi quatro meses de ano letivo em Harvard, presa dentro de um suposto casulo de pedra envolvendo, protegendo e me transformando. Minha última lembrança? A escuridão. Quando ela abandonou o meu corpo, o que me envolvia como tentáculos densos e fluidos eram nuvens de sombra e o meu grito gerou alguma coisa capaz de apagar todo o sistema de luz de Boston, Atlanta e Nova York. Por três dias. Só descobri isso por conta do meu irmão. Eu me encontrei aterrorizada por dias, quando deixei aquilo, com o que eu podia fazer, com como aquele poder era incontrolável. Eu era uma inumana. Não gosto desse nome. Nem um pouquinho. Mas sempre fui. Era só uma questão de tirar as vendas dos meus olhos.

O mundo não era o mesmo. Não era o mesmo a muito tempo, mas agora isso estava mais escancarado ao mundo. Após a Batalha em Nova York, a queda da SHIELD e a liberação pelas mãos da Viuva Negra de milhares de documentos comprometendo centenas de países. Não demorou para bandidos com armamento alienigena surgirem nas ruas e pessoas com dons peculiares.

Eu só não esperava que eu seria uma dessas pessoas.

Será que eu não era amaldiçoada o suficiente?

Eu era uma sobrevivente. Eu nasci e cresci no inferno, também mais conhecido como minha família. Após sobreviver a uma mãe, um pai e um irmão mais velho abusivos, eu e os meus dois irmãos manipulados nessa rede doentia de violência e manipulação, acabamos por nos perder. Quer dizer, nem todos nós. Por um tempo foi assim, eu acreditava que o gene ruim de minha família não tivesse passado para nós, mas até seis meses atrás isso se comprovou de fato, uma parte do gene recessivo da minha família. Era só uma questão de tempo de eu me tornar igual a eles. Ou pior. Então, quando dias depois, eu descobri ser capaz de manipular sombras ou como mais tarde descobrir ser, materia escura, eu me dei conta que isso não podia ser um beneficio. Isso era certamente um sinal claro de que eu seguiria os passos dos meus pais, dos meus irmãos, isso se eu não terminasse como Thomas, meu irmão mais novo, preso em um hospicio, dopado e sem um neuronio no cerebro.
Uma sobrevivente amaldiçoada.
Eu me dei conta que era ilimitada.
E aqueles poderes podiam ser uma maldição ou talvez, apenas um artificio para sobreviver as minhas proximas desventuras, como eu tenho feito nas últimas duas décadas e alguns anos quebrados.

084. Foi assim que o meu irmão me chamou. É uma longa história, mas encurtando: após me salvar de ser marcada pelo meu pai com um atiçador em brasas, enfiando um cinzeiro na cabeça dele, ele foi enviado para um reformatório e por seis anos, eu acreditei que ele estava morto. Até que um belo dia, encontrei ele na porta do meu humilde loft em Harvard, quando estava na metade dos meus anos universitários. Foi uma conversa e tanto. Ele agora trabalhava para uma organização secreta. Ele era uma maquina de matar e estava pronto para proteger e defender o mundo. Ele soava muito como papai, mas tinha algo ainda dele naquelas palavras, naquele desejo de heroismo. Era o meu melhor amigo, mesmo após seis anos.
Quando questionei porque ele não me procurou antes, ele deixou claro que era parte do seu trabalho. Ter amarras era perigoso para ele, tanto para mim, mas tudo mudou quando ele encontrou esse arquivo: 084 com minha foto, dados pessoais e passo a passo da minha vida. Nesse arquivo era descrito que eu era uma espécie de arma humana com uma capacidade desconhecida com um nível ilimitado.  
 

Era maneiro saber que eu era uma espécie de Capitã America, pelo meu irmão supostamente morto. Só que não. O que eu podia fazer para descobrir tais dons? De acordo com o super agente da organização secreta por trás dos Vingadores? Nada. Só esperar. Ele me manteria a par. E, acima de tudo, deveriamos manter descrição em nossa relação. Se me questionassem, ele estava morto. Se me interrogassem, ele estava morto. Se Christian, nosso irmão mais velho e recem candidato a bancada de senador do país viesse atrás de mim por qualquer motivo, ele me deu uma pistola e apenas disse: defenda—se e me ligue. Um número descartável apenas para ultra emergência. Ele morreu antes que eu pudesse usar.

Viviamos nesses pequenos encontros uma, duas vezes por mês, normalmente, em um lugar movimentado e ele sempre disfarçado com um boné e um óculos. Eu me sentia uma espiã. Nesse espaço de tempo, me enviava pacotes com informações adquiridas por ele em suas pesquisas que podiam me ajudar a entender quem eu era ou quem eu podia ser. Quando não era isso, ele apenas enviava a minha torta de chocolate favorita ou uma caixa cheia de pacotes de skittles, era a nossa palavra chave para: eu estou cuidando de você onde quer que eu esteja.
Dinheiro nem pensar. Ele sabia que eu era orgulhosa demais para aceitar isso e também não precisava. Até porque, o trabalho no coffee shop do campus conseguia sustentar as minhas regálias e o estágio na agência Craft de advocacia conseguia sustentar minhas despejas básicas.  

Quatro meses depois e eu estava manipulando sombras.
Meu irmão disse que eu poderia ter ajuda para controlar os meus dons. A SHIELD, a tal organização secreta pela qual ele trabalhava, tinha recursos para isso e eu poderia até tentar entrar para as operações, como ele. Precisaria aprender a lutar, entre outras coisas, mas certamente, eu estaria protegida e no lugar certo, para desenvolver os meus poderes.

Agradeci a intenção. Mas, eu estava onde deveria estar. Eu seria uma advogada, trabalharia em uma ótima agencia, quem sabe na California ou em Nova York e teria uma poltrona de couro onde poderia estudar os meus casos com um gato roçando os meus pés.

Eu podia dar um jeito por conta própria. Deu certo por 20 e tantos anos, daria certo agora.

Eu controlo as sombras ou qualquer elemento de matéria obscura. Meus anos como gótica nunca fizeram tanto sentido para mim. Negando a ajuda do agente engomadinho e utilizando do Google descobri que a umbracinese (parece o nome de uma seita, mas não é) é bem complexa. Não é só o ato de controlar sombras, mas criar, dar formatos a elas, usá—las em forma solida e até como meio de transporte. Era maneiro! Eu conseguia fazer objetos levitarem com um movimento dos meus dedos. Eu controlava as sombras na parede com um apontar dos meus dedos. E minha nova proeza conquistada era conseguir erguer minha sombra do chão e manipulá—la livremente, como uma pessoa. Era bizarro, mas estranhamente prazeroso. Falando nisso, a noite se tornou estranhamente confortável para mim. Se antes eu tinha aversão em sair a noite, ou despertar no meio da noite, agora me via cheia de energia nas altas horas da madrugada – e um caco pela manhã, como sempre apontado pela minha chefe Jeryn Hogarth.

Agora, o que menos me animava era o teletransporte, se é que eu podia chamar assim. De acordo com as minhas pesquisas (e do meu irmão) é tipo uma viagem de sombra a sombra, o que pode ser considerado uma viagem astral ou entre dimensão, mas eu gosto de chamar como um preview do inferno – e nada prazeroso. Eu odiava e adiava treinar essa habilidade. Ficava dias sentindo as sombras encaracoladas em minha perna como cobras... E não me pergunte, eu só abri os olhos uma vez numa dessas viagens e ainda me sinto perturbada pelo que eu vi lá.
 
Encurtando o drama: Após dois anos, larguei minha vida em Nova York em um piscar de olhos. Uma vida boa. Eu tinha amigos eum loft bom que dava para ver uma lasca do Central Park. Abandonei tudo em um piscar dos olhos, quando a minha amiga Grace ligou de um hospital na Califórnia, me pedindo ajuda; ela fora estuprada e precisava de dinheiro para pagar as despesas e de uma advogada boa e ela só pensou em mim. Jeryn não comprou o caso, quando mencionei que Grace estava sem um puto no bolso. Ela não aceitava caridade. Precisei desembolsar uma grana para ela aceitar o caso e permitir—se que eu me ausentasse da sede para trabalhar na filial da Califórnia para esse caso. Ela arrumaria alguém para ficar no meu lugar na sede.


Estaria tomando a decisão certa?

Quando cheguei ao hospital e encontrei Grace naquele estado, eu senti um comichão, era minha intuição. Eu estava no lugar certo.

Reencontrar ela no hospital me marcou. Ela estava dormindo por conta dos medicamentos, mas a sua amiga de boate, Laura, me contou os detalhes. Grace estava deixando o serviço às duas da manhã, elas seguiriam para norte e pegariam um ônibus no centro, só que antes disso, Grace foi arrastada para dentro de uma van e Laura correu atrás do veiculo por 1 km e não pode fazer muito além de assisti—la partir sobre a posse daqueles homem. Imediatamente Laura buscou auxilio da polícia, mas eles apenas deram aquela resposta mecânica de que não podiam tomar providências, só a partir de 72 horas, ainda mais mediante o trabalho dela. Garota de programa. Eu não sabia que Grace tinha chegado a esse ponto. Até o que eu me lembrava ela trabalhava na lavanderia do tio e estudava economia na faculdade comunitária. O que a levou a isso?

Laura tentou encontrá—la por conta própria, através de alguns amigos da boate, pessoal envolvido com as gangues locais: traficantes. Quatro dias depois, Grace foi encontrada por um patrulha em um parquinho de um colégio de ensino infantil. Múltiplas fraturas no rosto, um braço quebrado, escoriações por todo o corpo, ruptura anal e vaginal. 4 meses mais tarde e eu ainda tinha dificuldade de olhar para o rosto desfigurado de minha amiga.

Com auxilio da polícia, conseguimos identificar três dos sete culpados: Antonio, Michael e Lucas, o que possibilitou que o caso fosse levado até o tribunal. Os três pertenciam à gangue Los Bravos e tinham como promotor um dos maiores defensores de criminosos de Los Angeles, Brad Seed. Após identificar o trio, Grace teve uma crise nervosa e tentou se matar, tomando uma quantidade absurda de medicamentos para dormir. Ela foi salva pelo vigia noturno que estranhou o som de algo quebrando dentro da casa.
Ela temia uma represália. Ela se sentia culpada pelo que passou e acreditava piamente que o júri não acreditaria nela e daria a liberdade para o trio e o seu nome estaria no topo da lista de eliminação.
Grace estava passando por tratamento psicológico e fisioterapia semanal. Consegui com apoio da justiça proteção 24 horas para ela até os culpados serem presos e ela precisou se mudar da sua casa dividida com Laura e mais duas garotas. Ajudei ela nisso, conseguindo um aluguel em conta em um bairro de classe média.

Existia uma máxima entre advogados: não existe cliente perfeito. Culpado ou não, todo cliente tem um passado, tem um presente e um futuro incerto. Como advogado, você precisa saber cada detalhe por trás da vida do seu cliente e tentar mostrar ao júri a história que eles querem escutar. Ser advogado era muito similar ao trabalho de um ator. Cada caso era um personagem diferente para interpretar. E Grace era uma personagem complicada. Ela se envolveu com um traficante pequeno, Samuel. Ele era um cara legal, levava ela para comer em lugares bacanas e a enchia de presentes. Ela só não sabia que ele fornecia drogas para o tio dela. Após ele perder uma quantia de dinheiro alta, pela segunda vez, Samuel foi ordenado a dar um fim nele e quem mais soubesse de toda aquela bagunça. Ele não a matou, mas fez pior. Enfiou ela num dos clubes do chefão da gangue, Bravo; ele obrigou Laura a sustentar Grace em seu apartamento, por conta de dividas com alguns traficantes e semanalmente, Grace tinha que lhe pagar a divida de seu tio com o seu salário. Cada centavo, até mesmo as gorjetas. Era um inferno, ela me contou. Ele revirava o seu quarto, ele batia nela e violentava. Uma parte dela não sabia diferenciar a violência dos sentimentos que ela tivera por ele. Ela chegou ao extremo de pegar 30 caras em um só dia por menos de 10 dólares, para ter alguma coisa para dar a Samuel no dia de recolhimento ou ele ia acabar matando ela na porrada. Foi aí que ela perdeu o controle. Passava o dia inteiro no clube. Ia para festas de figurões para fazer programa. Tirava um dinheiro como dançarina. Começou a beber e usar drogas, ajudava ela a ficar pilhada e a esquecer. Conseguiu pagar a divida do tio e uma pequena parte de si queria acreditar na palavra de Samuel: ele a liberaria da divida quando ela acabasse. Ela poderia ir embora daquela cidade dos sonhos quebrados. Poderia pegar carona até o Texas, trabalhar em uma lanchonete de estrada, se limpar... Tentar depois recomeçar. Isso seria um bom final para a sua história, mas a verdade era que não existia divida e foi aí que ela conheceu a verdadeira natureza de Samuel. O Bravo havia dado como perdida a divida do tio de Grace. Nem se quer sabia que Grace estava viva. Ele jamais deixaria uma prova ambulante dos crimes dele andando livremente. Ganancioso, Samuel quis se aproveitar de Grace exigindo seu silêncio, sanidade e dinheiro para não matá—la. Após isso, ela resolveu tomar uma atitude, com ajuda de Laura: elas fugiriam, mas precisariam arquitetar o plano perfeito. Existia olheiros dos Los Bravos em cada parte da cidade. Se você quisesse uma identidade falsa, eles saberiam. Se você comprasse um carro 0km, eles saberiam. Se você estivesse sob a vigília deles e pretendesse partir, eles saberiam. Elas precisam escapar e o único jeito seria arriscando tudo.

— Não tínhamos mais o que perder — Grace contou ao júri do tribunal na tarde de uma terça feira sob o olhar do promotor Brad, o trio de criminosos com olhares furiosos e sorrisos escarnecedores sobre ela e o juiz Thompson remanejado de ultima hora. — Bravo não sabia que eu estava viva e Samuel dificilmente contaria a ele isso. Ele era o seu braço direito, não correria o risco de perder tudo por mim. Então, eu e Laura esquematizamos tudo. Conseguimos documentos com um pessoal do Arkansas, um carro de uma loja em Seattle, passagens de avião compradas em uma promoção na internet e até compramos perucas e roupas diferentes do nosso estilo...

Para isso, ela precisou trabalhar o dobro. De dia ela trabalhava como manicure, de tarde ia em alguma festa para ser acompanhante ou dançar e de noite trabalhava no clube. A madrugada era para planejar o que restava ou trabalhar em algo extra que pintasse, como arrumando no estoque de supermercado. Ela queria deixar essa vida. Ela queria se salvar. Mas, eles descobriram e essa foi a represália de Samuel que descobriu tudo pela boca de um informante. No tribunal, ela identificou os três rapazes como algum dos participantes do estupro, Michael e Lucas tinham agredido também. Antonio acusado apenas de tê—la violentado abaixou a cabeça nas mãos e eu não diria que isso era sinal de arrependimento, mas frustração por ter sido pego. A única testemunha vital do caso, Laura, não compareceu ao tribunal. Eu pedi recesso para ganhar tempo para a polícia encontrá—la e também, acalmar Grace.
Ela desconfiou que a amiga tivesse dado para trás. Elas tinham ido longe demais. Bravo deveria estar contando as horas para ter as nossas cabeças em uma bandeja de prata. Talvez o pior tivesse acontecido e ela estivesse morta em alguma vala agora, como uma mensagem.

Uma coisa por vez.

Isso era trabalho para a polícia agora.
Uma pena que eu não escutava a voz da razão e resolvi ir atrás de Laura. Seria obvio demais encontrá—la em sua casa, mas eu conhecia o seu bar favorito e não foi surpresa alguma encontrá—la em uma discussão acalorada com ninguém menos que Samuel sob o olhar de Michael e Antonio. Era tarde demais. Escondida em uma mureta escutei quando Laura revelou ter traído a amiga, mas que fora leal a Samuel. Ele precisava cumprir com o que prometera: a sua segurança e a de Grace contra uma represália de Bravo. A merda voara no ventilador e agora era cada um por si, Samuel disse e completou: o que estava feito, estava feito e ele era grato com o que ela dera a ele. E assim, ele esfaqueou a garota três vezes.

Eu fui acometida por uma impulsão. Não havia vozes em minha mente. Nem mesmo uma singular emoção palpitando em meu coração. Apenas um impulso de vingar Grace.

Sai do meu esconderijo e Samuel me viu de soslaio, tirando uma pistola da cintura e mirando em mim. Deu dois tiros em mim e minha sombra deixou as minhas costas e ficou protetoramente a minha frente, corpulento, alta como um titã. Me protegeu dos tiros que entraram em seu corpo solidificado. Inclinei a cabeça e a sombra me imitou. Honestamente, não tinha a menor ideia de como fiz aquilo, mas eu gostei, gostei muito. A sombra abriu uma fenda onde deveria ser o sorriso em um rosto e começou a caminhar até eles. Os garotos arregalaram os olhos dando passos para trás temerosos e Samuel deixou a arma tremer em sua mão.

— É um deles! — Michael exclamou segurando o ombro de Antonio. — Inumanos asquerosos!

— E você ainda não viu o que eu posso fazer — estendi as minhas mãos e a forma solida ganhou novos braços. Um acertou Samuel no tronco e ele voou direto contra a parede, caindo no chão, tonto. Michael foi em seu auxilio, ajudando—o a levantar e Antonio correu. Afundei a sombra ao chão e ela retornou para as minhas costas. Suguei uma sombra enegrecida na parede e atingi Antonio contra o tórax, perfurando o seu peito. O ar me faltou e a energia que dominou cada partícula do meu corpo e foi difícil conter um sorriso prazeroso ao ver o corpo daquele estuprador desabar ao chão. O som do roncar de um carro ecoou no beco e assisti Michael sentado no banco de motorista, levando Samuel embora em proteção. Ele que me lançou um último olhar possuído para mim. Com uma mão suguei uma extensa energia sombria e concentrei aquela energia para arremessá—la contra o carro, mas atrás de mim, um carro de polícia com uma estridente buzina iluminou o beco, sua luz caindo sobre mim e imediatamente, senti meu peito apertar e o ar me faltou. Cai de joelhos apertando o meu diafragma com meu braço e tapando os meus olhos, para distanciar as luzes do veiculo. Minha última recordação é um policial questionando se eu era Rose.

Despertei no hospital local. Uma agulha estava conectada em meu braço, transferindo o que suspeitei ser soro. Estava me sentindo cansada e dolorida, a luz do quarto do hospital me impediu de ver com clareza por alguns segundos. Me encontrava em uma enfermaria. Sem sineta, tirei o soro do braço. Sentei na cama, calçando as minhas sandálias. Peguei minha bolsa e conferindo os meus pertences. Segui para a saída, pegaria informações na recepção, mas antes de alcançar a central de atendimento, um policial chamou por mim, questionando o porque de ter deixado o quarto sem a permissão do médico. Fiquei atônita, mas preferi não enumerar os motivos para o senhor mãos na cintura. Questionei se ele tinha alguma informação de Laura e ele tinha. Ela estava morta. E Antonio também. Ele me questionou se eu sabia como acontecera o ferimento do rapaz, pois diferia do ferimento da jovem. Neguei com a cabeça, apática. Ele me ajudou a sentar, e pediu para me manter ali, ele chamaria por um médico. Não fiz nada, além de abaixar minha cabeça com as mãos cobrindo meu rosto. Grace perdera a única pessoa que poderia ter fortificado sua história e dado a ela a liberdade. E eu matei uma pessoa — e eu não me sentia nem um pouco mal por isso.

No dia seguinte ao retornamos para a corte, sem testemunha, o juiz deu o caso como anulado. A advogada da vitima foi encontrada na cena de um crime com a testemunha e um dos acusados mortos. O caso perdera o seu fundamento e o júri poderia ter considerações errôneas por conta dos acontecimentos da noite anterior, pesando em favoritismo da vitima. Lutei contra, mas o juiz estava cego em sua decisão. Consegui que ele, ao menos, aceitasse colocar Michael e Lucas na lista de criminosos sexuais, por conta do vestígio de sêmen encontrado no corpo de Grace e ainda válido como prova da violência sofrida por ela. De qualquer modo, quando deixamos a corte e nos deparamos com o frio do fim de tarde californiano nos cercando, a escultura da Senhora Justiça com os olhos vendados empunhando sua espada e a balança me fez questionar: quando a justiça se tornou cega ao ponto de pender deliberadamente para uma ponta? Quando o certo foi desconstruído para o errado ser favorecido? Como eu explicava a Grace que tudo aquilo não adiantou de absolutamente de nada e a sua vida não valia de absolutamente nada para quem tinha o poder da lei em suas mãos?

Em sua casa, eu expliquei para ela como a justiça funcionava e em casos assim, qualquer deslize seria utilizado contra ela por conta de sua história. Óbvio, ela não reagiu bem a isso. Deixei que ela expurgasse os seus sentimentos, a sua frustração e temores. Para então, tirar da minha bolsa um envelope contendo 5 mil dólares, um cartão de banco, a chave para um carro, um passaporte e documentação falsa com uma passagem de ida para São Paulo. Os documentos foram cortesia de Jeryn, ela estava com candura em seu coração e conversou com um dos seus informantes, conseguindo os documentos pedido por mim. 

 — Você sempre me disse que queria conhecer São Paulo. Acho que essa é uma boa oportunidade de você conhecer e recomeçar... — disse para ela, assistindo observar aquele dinheiro atônita. — Tem 15 mil nessa conta. Eu fiz uma poupança em seu nome, mas você só poderá mexer nela depois de ficar completamente limpa e para isso... – entreguei a ela uma pastinha com alguns panfletos informativos e documentos. — Eu te internei nessa clinica no Novo México, me indicaram ela, por ser conhecida por admitir pessoas na lista de proteção a testemunhas.

— Isso é... — ela passou a mão no rosto, secando uma lagrima e abaixei meu olhar, sentida. — Você não precisava fazer isso por mim.    

— Precisava — assenti, colocando uma mecha atrás da minha orelha. — Você é minha amiga, Grace. Nós perdemos nesses últimos anos e eu sinto muito por isso, sinto muito por tudo isso que você viveu e eu queria ter estado aqui antes para te ajudar, mas eu estou aqui agora e não pude fazer muito, mas posso fazer isso.
— Obrigada — ela segurou as minhas mãos, unindo elas as suas e beijando, sorri. — Eu prometo ficar limpa. É só nisso que penso, em colocar tudo isso para trás.

— E você colocará, Grace — abracei ela, dando um beijo em sua testa.

Dei as instruções para ela. Consegui contratar um policial gente boa da delegacia do bairro para fazer a segurança de Grace nos próximos dias. Ele também se encarregaria de levá—la de carro até o hospital de reabilitação e manteria contato, para buscá—la assim que fosse liberada e levaria ela para o aeroporto, para então, viajar e desaparecer do mapa com a sua nova identidade.

E eu poderia dormir com paz em meu coração e tranquilidade em minha consciência. A justiça pode não ter sido feita em corte, mas eu dei um jeitinho para Grace não ser parte da estatística do homem. Sorri para mim mesma, ao entrar em meu carro, lançando um último olhar para a casa de Grace. Ela acenou para mim e retribui o gesto, comprimindo um sorriso pesaroso.

Mais sorte dessa vez, Grace.

Segui pela rodovia principal. Pediria uma pizza quando chegasse em casa. Tinha uma garrafa de vinho com meu nome me esperando. No dia seguinte, eu teria uma mesa abarrotada de papelada para arquivar, relatórios para fazer e uma Jeryn Hogarth bem furiosa para responder em uma chamada de skype entre estados. Seria um dia longo e eu só queria sobreviver a hoje. Parecia um desafio...

A van preta bateu contra o meu SVU vermelho com força e violência. O meu carro girou uma, duas, três vezes contra o asfalto e senti a lataria amassar em meu em torno, me comprimindo dentro do veiculo. Fechei meus olhos e não sabia dizer por quanto tempo. Tossi, sentindo o cheiro de gasolina me sufocar. Havia também cheiro de fumaça, o que me forçou a abrir os olhos buscando por sinal de fogo. O airbag estava aberto e a buzina soava incessante.  Eu não tinha ultrapassado nenhum sinal. Eu era uma excelente motorista e era bem orgulhosa disso.  Soltei o cinto de segurança e meu corpo pendeu. Meu ouvido zunia e conseguia escutar uma gritaria ou era uma conversa? Me arrastei pelo asfalto e sai pela janela partida, encontrando o foco de fogo no capo. Me coloquei agachada de mal jeito. Senti um liquido viscoso descer por minha testa e meu pé esquerdo perdera o sapato e latejava. De toda a zona em minha audição, um clique estalou e abruptamente me virei, encontrando quatro homens com pistolas e um fuzil, mirados em mim.

— Agora! – Michael gritou e uma raja de tiros vieram em minha direção. Fui cercada por três sombras humanoides, corpulentas e solidas. Me arrastei pelo chão, sendo protegida pelas sombras em cada centímetro do meu corpo. Até que sentir a lateral do meu corpo latejar e a sombra da minha esquerda se liquefez. Pensei rápido, olhando para uma arvore próxima e encontrando uma sombra pendendo por conta da iluminação da tarde se perdendo para noite. Suguei a sombra com a minha mão e mirei contra um dos rapazes, tirando a arma de sua mão. A sombra humanoide da minha direita esticou o braço e derrubou o rapaz contra o chão e o estapeou. Me arrastei no chão e me levantei de mal jeito. Liquefiz uma das sombras e consumi aquela energia. Precisava de apoio para me equilibrar. A sombra humanoide restante se alargou para me proteger por completo, mas eu percebia sua pele liquefazer rapidamente. Um envolto negro segurou o meu tornozelo esquerdo e senti firmeza para ficar de pé. Essas sombras estavam mostrando ser mais auto suficientes do que eu poderia esperar.

Michael se distanciou da sombra, conseguindo uma boa mira minha. Ele atirou e fiz um escudo de sombra. Serpentei um chicote solido de sombra e sacudi contra ele, conseguindo acertar seu ombro, o que o desequilibrou, mas não tive a mesma sorte na segunda tentativa, despedaçando ela ao bater contra a van. A sombra humanoide caminhou até meu lado e se liquefez. Eles tinham armas. Eu também. Ergui minhas mãos com duas metralhadoras feitas de sombras. Essas balas seriam interessantes. O trio me olhou incerto e mirei as armas neles, atirando balas feitas de sombra. Ricochetou em suas peles como bala de borracha. Derrubando um deles no primeiro acerto e antes do outro rapaz conseguir se proteger acertei a canela dele e a bala ricochetou na porta, acertando o peito dele. Ele capotou no chão e as sombras sumiram em minhas mãos. Michael conseguiu proteção atrás do veiculo e me protegi na outra ponta, mantendo meus pés escondidos atrás da roda. Senti uma movimentação e corri para outra ponta, olhando rapidamente por uma brecha e vi uma sombra movimentando. Havia alguém na rua, o que significava que a polícia poderia ter sido chamada e chegaria a qualquer momento. Mirei minha mão na sombra, buscando pegá—la para mim, mas uma mão agarrou no meu braço, prendendo ele atrás de mim, prensando o meu corpo contra o seu, Michael prendeu um fio preto em minha garganta e puxou, me sufocando. Prendi minha perna contra a lataria da van, buscando impulso para me soltar, mas apenas nos distanciei dali. Acertei ele com meu braço livre e consegui soltar a mão dobrada contra as costas. Sentindo o ar queimando em meu peito, eu não conseguia pegar as sombras remanescentes. Busquei fazer uma forma humanoide e ela liquefazia em milésimos, mal se sustentando, com menos de meio metro de altura. Era inútil. Meus joelhos enfraqueceram, por conta do envolto no meu tornozelo ter desfeito. Soltei um gemido de dor, meus olhos inundando de lágrimas e o gosto de sangue dominando os meus lábios.

— Saiba que Los Bravos sempre conquistam e vencem, branquela — ele sussurrou em meu ouvido, depositando um beijo ali. — Tenha uma boa estadia no inferno.

Não, não hoje.
Fiz força contra o fio e consegui conjurar uma pequena lasca de sombra e enfiei com tudo contra o estomago dele. Foi o bastante para ele gritar de dor, afastando de mim o bastante para que eu me libertasse da corda. Busquei ar com dor em minha garganta, sentindo o sangue dominar os meus lábios e uma sensação de quente queimar meu tórax. Me arrastei para me distanciar de Michael, se recuperando ligeiramente por conta da lasca ter evaporado. Ele agarrou minha perna e me puxou, me fazendo sentir a pele da minha mão abrir em contato com o asfalto. Choraminguei, respirando fundo e ele me virou abruptamente, envolvendo suas mãos em meu pescoço. Só que alguém se aproximara das costas dele e por um segundo, pensei que era uma das minhas sombras auto suficientes, mas não... era muito melhor. Era o tal Ghost Rider. E as descrições a ele não fazia jus. A caveira no lugar do rosto era bem impressionante, mas as chamas emanando de si como uma aureola endiabrada era um efeito e tanto. Ele tinha uma corrente repousada sobre o ombro e ele enroscou a sua ponta no pescoço de Michael. Ele arregalou os olhos, não sabendo de onde aquilo viera. A corrente pegou fogo e com uma força sobrenatural, o Ghost Rider ergueu Michael no ar com apenas uma mão, assistindo—o enforcar. A caveira olhou ele e havia um profundo escárnio em suas palavras:

— O seu fim chegou — ele apertou a corrente e o crack do osso em seu pescoço ecoou e o seu corpo ficou mole sob a mão do motoqueiro. Ele apenas o largou ao chão,batendo a ponta da corrente ao chão.

Repousei minha cabeça no concreto, respirando com calma. Tinha acabado...

Senti uma mão quente envolver o meu pescoço e abri os olhos, assombrada.

Não, não tinha acabado.

O Ghost Rider me levantou no ar e senti minhas pernas sacudirem, novamente, o ar sendo reprimido de minhas vias áreas.

— Garota e-errada! — cuspi as palavras sentido dor em minha traqueia. Impossível saber o que o Ghost Rider pensara ou sentira quanto a isso, era impossível exprimir um sentimento de uma caveira. Perto das chamas, o ar que antes estava reprimido, agora parecia evaporar do pouco que conseguia pegar.

— Eu não vim por ele. Eu vim por você, Rose — ele proferiu com sua voz assombrosa. Semicerrei os meus olhos não compreendendo o que ele dizia. Podia ser a falta de oxigênio em meu cérebro ou a merda do fato que eu não era uma assassina maníaca? — Você matou um inocente e eu estou aqui para vingá-lo.

Sua mão aqueceu mais em meu pescoço e senti minha traqueia apertar. Eu não conseguia criar nada. Me sacudia em sua posse e tentava soltar sua mão, mas ele era muito mais forte do que eu. Tentei usar meus cotovelos para distância-lo, socando e empurrando, mas a quentura dificultava. Eu precisava aumentar minhas horas de treinamento. No caso no inferno, já que claramente eu não me salvaria dali.

Fechei meus olhos, deixando lágrimas de dor, desespero e medo escaparem dos meus olhos.

— Eu não m-matei um inocente — consegui proferir com muita dificuldade e sua mão vacilou.

— Mas matou alguém...—

— Era um estuprador — Cortei suas palavras rapidamente. Senti sua mão soltou um pouquinho mais e meu corpo pendeu mais no ar. — Um criminoso que feriu m-minha amiga e assistiu ela m-morrer. 

Ele voltou atrás e retomou sua força. Bati em sua mão, contra a jaqueta com o símbolo retangular branco e senti a quentura das chamas queimar superficialmente minha pele. Era em vão. Eu não escaparia. Eu ia morrer, por matar um criminoso. Ou... ele não era? O Ghost Rider olhou em meus olhos e eu senti que aquele simples gesto perdurou pelo que poderia ser uma eternidade. Fechei os meus olhos. Se fosse morrer que ao menos, eu encontrasse paz. Pedi perdão a Deus. Respirei o que me restava de oxigênio...

E encontrei... o asfalto. Meu corpo caiu pesadamente contra o chão. Não estava gostando desse vai e vem com a morte. A noite chegara nos últimos segundos ou minha visão estava turva. O ar retornou pouco a pouco em meu peito e sentia minha cabeça girar, mas forcei abrir os olhos e buscar pelo motoqueiro... ele ainda estava aos meus pés, mas o fogo dissipara e a caveira era substituída lentamente por músculo, pele, um rosto. Era um homem, latino, pele parda e olhos castanhos. Tinha um bigode ralo para fazer e o seu corte de cabelo era ralo. Ninguém nunca descreveu o Ghost Rider em sua forma humana, eu achava que era medo dele aparecer na casa da pessoa no meio da noite com corrente e tudo, mas era respeito. Ele tinha uma vida, ele não era o Ghost Rider. Ele era uma pessoa. E quando ele olhou para mim, me dei conta de que não era apenas uma pessoa, mas com consciência e humanidade em seu semblante. Ele deu um passo e me arrastei bruscamente do asfalto. Ele parou, distanciando a sua mão com um olhar pesaroso. Ele fechou os olhos bruscamente, resmungando algo, repousando a mão na cabeça. Continuei a me arrastar, olhando de lado a outro, pensando, matutando o que poderia fazer, o que conseguiria fazer. Ele gritou e assisti o seu rosto levantar uma labareda, queimando a sua pele vagarosamente e seus olhos me encontraram e havia chamas neles. O pesar e humanidade desapareceram e lá estava a caveira com chamas e as correntes em chamas sendo puxadas, certamente para me amarrarem e não seria no estilo 50 Tons.

E foi aí que pensei que daquela noite, eu não escapava do cemitério e lentamente, as sombras da noite me serpentearam meus pés, minhas pernas, minha barriga e as sombras em forma de mãos taparam meu rosto, me puxando para debaixo do asfalto e a última coisa que vi foi o Ghost Rider batendo a sua corrente contra o meu rosto, agora submerso nas sombras. 


Notas Finais


CHEGUEEEEEI!
Nova fanfiction na área!
Se você acompanha Agents of S.H.I.E.L.D vai curtir por demais essa história.
Nessa última temporada tivemos a chegada de Robbie Reyes, o nosso Ghost Rider e aqui ele é o protagonista dessa história, acompanhado de Rose. Mal posso esperar para saber o que vocês acharão da minha personagem ♥

Para quem acompanha Born to Die e leu a one shot "Long & Lost" ficará muito contente com esse pequeno spoiler: A protagonista dessa história, Rose fez uma pequena aparição naquela One e despertou a curiosidade de muitos leitores por estar acompanhada de um certo demônio de Nova Iorque ♥

Espero que gostem do capítulo :)

Um beijão!

P.s: Essa semana ainda tem capítulo de Exile ♥


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