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História Here with me - Oneshot Sterek: Here With me


Escrita por: Stydia2608

Notas do Autor


Tava na bad e resolvi escrever, não sei se ficou bom.😄

Capítulo 1 - Oneshot Sterek: Here With me


Hoje é literalmente o dia mais triste da minha vida, estou olhando para o teto branco do meu quarto a horas, me sinto vazio por dentro, não sinto nada, nem dor, nem raiva, tristeza...apenas um grande nada.
Estou de pijama quando Scott entra com cautela em meu quarto e se senta ao pé de minha cama, o olho por um estante e ele já está arrumado, sem dizer nada, ele vai até o meu guarda roupa e pega o meu terno preto, estende na cadeira e me arrasta para o chuveiro e eu fico na mesma posição que ele me deixou.
Poucos minutos depois ele me ajuda a me vestir e mentalmente eu o agradeço por isso, queria fazê-lo em voz alta, mas no momento isso não é possível.
Coloco uma calça social preta e um terno da mesma cor, entramos em meu Jipe e seguimos caminho até o cemitério, era muito estranho eu não estar sentindo nada, afinal de contas, o meu pai está morto após um ataque súbito, em um caixão vagabundo, pois nem isso eu tive coragem de fazer.
Fomos andando até ficarmos de frente para a cova, todos ali presentes choravam a morte do tão querido xerife da cidade, menos eu, é claro.
Meus amigos vieram para me confortar, Malia, Lydia, Kira, Liam, Allison, Jackson, Isaac e Scott, mas ainda sim, meu coração sentia falta de um outra pessoa.
Meu pai estava vestido com um terno preto e uma gravata lilás, suas mãos estavam sobre o peito e ele estava pálido, mas ainda sim era o meu pai.
Alguns minutos depois o caixão desceu e todos jogaram terra, quando tudo isso acabou, Lydia veio em minha direção e me abraçou com força, mas eu não retribui.

-Eu sinto tanto, Sti.-falou aos prantos.
-Posso ir agora?-perguntei a Scott.
-Uhmm...Claro, eu te levo.-falou me acompanhando até o carro.

Mais uma vez o caminho de volta foi em completo silêncio, olhava pela janela e tudo parecia um borrão, após muito insistir, consegui fazer com que Scott fosse para casa e me deixasse sozinho, eu fiquei andando de um lado para o outro, um pouco confuso.
O que eu mais temia aconteceu, a dor foi aparecendo aos poucos mas com muita intensidade,  eu não conseguia respirar, só queria que a dor parasse, aquilo estava me sufocando e  eu estava entrando em desespero.
Em um impulso para fazer a dor cessar, eu soquei a parede com força, o que fez com que uma ferida muito feia se abrisse em minha mão direita e a parede rachada.
Apesar do machucado, a dor era muito mais real em minha mente do que de fato, a campainha tocou e sem nenhum entusiasmo eu me levantei do chão com a cara inchada e a mão sangrando, abri a porta e lá estava ele, usando uma jaqueta de couro, uma calça jeans clara, tênis e óculos escuros.
Ele retirou os óculos e guardou no bolso, sustentou meu olhar por um instante e depois olhou para a minha mão sangrando, o que  fez com que ele arregalasse os olhos.
Sem dizer nada, ele entrou em minha casa e me arrastou até a cozinha, pegou um kit de primeiros socorros e puxou uma cadeira para que eu me sentasse.
Pegou minha mão com uma delicadeza que eu não sabia que ele possuía e começou a limpar os ferimentos.

-O que houve com sua mão? -perguntou com a voz rouca.
-Soquei a parede.-respondi sem emoção.
-Ah.

Aquela famosa dor estava latejando em meu peito, e  assim que vi o curativo em minha mão, não aguentei e  comecei a chorar convulsivamente.
Derek veio até mim e passou os braços por minha cintura e me conduziu até meu quarto, eu queria morrer, essa é a verdade, como viveria sem ele agora? Eu me sentia sozinho, mesmo estando rodeado de pessoas o tempo todo.

-Vá tomar um banho, tome cuidado com o curativo.-falou.

Obediente, peguei uma cueca em minha gaveta e entrei no banheiro, a água quente em meus ombros, fez com que eu relaxasse e afundasse um pouco mais nesse sofrimento, me sequei com a toalha branca e vesti a cueca.
Me olhei no espelho e encontrei uma lâmina de barbear em cima da pia, a peguei por um instante e a observei, talvez tudo isso passe se eu me cortar, a precionei em meu pulso, e quando ia afundar o objeto em minha pele, Derek abriu a porta e me olhou espantado.

-Pelo amor de Deus, Stiles.

Derek correu até mim e retirou a mesma de minha mão, começo a chorar novamente e o abraço com força, surpreso, retribui o abraço com cautela e nós seguimos para a cama, eu me deitei e ele se sentou ao meu lado.

-Você não estava aqui.-falei soluçando.
-Eu sei, me desculpe Stiles, eu queria mas...
-Sempre se justificando pelos seus atos, foi atrás da Loba do Deserto e ela veio até nós, essa é a verdade.
-Eu sinto muito, não queria que ninguém sofresse por minha causa.-falou.
-Sofremos por sua ausência, bom, pelo menos eu senti. Nós éramos amigos e você simplesmente se foi.-falei chorando novamente.
-Stiles, eu...

Derek desistiu de falar, ao invés disso, levantou meu queixo com o polegar, de forma que eu olhasse naqueles oceanos esverdeados e ele se inclinou para me beijar.
Minha respiração estava acelerada, sua boca pressionava a minha com força, ele ficou assim por um tempo e  depois se afastou, eu sabia que ele estava tentando me confortar e  eu agradecia por isso.

-Derek.
-Não, durma um pouco, depois conversamos.
-Você vai...
-Não, vou ficar aqui até que me mande embora, agora durma. -ordenou.

Deitei a cabeça em seu peito e agarrei sua camisa com força, me certificando de que ele ainda estaria aqui quando eu acordasse.
***
Mais tarde, acordo assustado, sonhei com meu pai, mas de certa forma foi reconfortante,  ele me dizia que iria ficar tudo bem, que ele estaria cuidando de mim de qualquer lugar.
Tentei me lembrar como vim parar aqui e me lembrei de Derek, olhei para o lado e  ele não estava, o pânico toma conta do meu ser e eu me desespero, desço as escadas de cueca e vou até a porta, minha respiração está acelerada e eu quero chorar novamente.

-Eu estou aqui.-falou vindo da cozinha com uma bandeja.

Me acalmei um pouco e corei, meu desespero deixou claro que eu gostei do beijo, o que poderia fazer com que ele realmente me deixasse.
Sentei no sofá e ele fez o mesmo, olhei para a bandeja e fiquei grato, pois só agora percebi como estou faminto, após comermos um pouco, o silêncio se instala e eu não me contenho.

-Podemos conversar agora?
-Hmm, tudo bem, eu acho.
-Por que me beijou?
-Você tentou se matar.
-Você me beijou porque eu tentei me matar?
-Não, eu gosto de você, mas...opa.

Derek, percebendo o que acabara de dizer, olhou para o outro lado e ruborizou,  eu nunca o vi fazer algo assim, na vida, o que me deixou contente de certa forma.

-Por que demorou para voltar?
-Eu não queria atrapalhar sua vida e achava que se fosse embora, tudo isso passaria, aí quando fiquei sabendo...sabia que não poderia te deixar sozinho.
-Entendi.-falei um pouco pra

A presença de Derek diminuía muito o que eu estava sentindo, mas não era suficiente, percebendo isso, ele me puxou para seu colo e me aninhou, ficamos em silêncio por um bom tempo, eu sabia que aquilo era real porque a dor que eu sentia também era.

-É recíproco, Der. -falei e ele beijou o topo de minha cabeça.
***
Semanas se passaram e eu estava um pouco melhor, como Derek morava aqui, resolvemos assumir nosso relacionamento na semana seguinte, como imaginávamos, não tivemos problemas com ninguém, o que todos queriam era me ver feliz e Derek estava fazendo isso.
Me sentei ao seu lado e  ele entrelaçou nossas mãos, o calor irradiava de sua pele e minha pulsação estava acelerada.
Ele me olhou por um instante e eu apenas assenti antes que ele atacasse minha boca ferozmente, me pegou no colo e subiu às escadas sem dificuldade alguma, me colocou no chão e retirou minha roupa lentamente, quando já estávamos totalmente nús, ele me olhou de cima a baixo e eu corei.
Derek sorriu e voltou a me beijar enquanto suas mãos passeavam por meus ombros até a ponta dos meus dedos, eu estava um pouco nervoso, afinal ele era Derek Hale, me deixou na cama e passou a beijar meu abdome, a boca dele em contato com minha pele, me fazia enlouquecer, desceu a trilha até meu pau, onde depositou um beijo antes de enfia-lo  parcialmente na boca e chupar com força, eu gemi baixinho e ele por fim cobriu todo meu membro com sua boca, em um vai  e vem delicioso eu acabei me desmanchando em sua boca.
O mesmo engoliu tudo sem hesitar antes de eu jogá-lo na cama e subir em cima dele, rebolei em cima de seu membro, o que fez com que ele soltasse um gemido arrastado, passei minhas unhas por seu abdome completamente definido e logo estava com ele em minha boca, hora passava a língua por toda a extensão dele, hora beijava sua glande, Derek sentia tudo de olhos fechados e a boca aberta, senti seu pré gozo e criei coragem na hora que ele veio em minha boca com um jato quente, o gosto era horrível mas não reclamei.
Estava prestes a avançar mais um passo quando ele me puxou e me deitou ao seu lado, depositou um beijo em meus cabelos e disse me abraçando por trás :

-Hoje foi incrível, mas temos todo o tempo do mundo.
-Eu me sinto perdido, não sei o que fazer, ou onde estou, se é que me entende.-confessei.
-Eu sei onde você está. Aqui comigo, esse é o seu lugar.
-Te amo, grandão.
-Eu também.



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