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História Heroes - Capítulo 12


Escrita por: Dirgni_Gates

Notas do Autor


Olá amores e amoras! CapCap novo, ebaaa, espero que gostem!. Uma boa leitura!.

Capítulo 12 - Capítulo 12


Fanfic / Fanfiction Heroes - Capítulo 12

Cérebro vasculhado com sucesso


Transmissão de personagem

        Corey


2% de detalhes detectado por memória


100% de surrealismo



As coisas desandaram de um modo do qual eu mesmo sou o culpado. Bella, depois de uns segundos me contara que esse "Cameron" é o dono do cubo estranho, e agora ele está fora da escola.

Puta merda.

Não fracassarei com o trabalho do meu pai. Ele foi um ótimo caçador de anjos caídos. Todos os dias quando acordo e lembro nítidamente da cena... fico atordoado...

   - Pai! - gritava, até a garganta arranhar. Ele tinha costumes de se interrar naquele porão que encotrava-se sob nossos pés. Droga papai. Fui marchando com as fumaças a sair de meus ouvidos.

Ele me fez passar vergonha.

Meus punhos pareciam machados esmurrando a porta de aço exagerada.

   - Pai? - chamei e nada se movia lá dentro

Eu era apenas uma criança de 8 anos de idade que fora envergonhado por suas paranóias. Infelizmente, agora vejo que estava errado. 

     A porta de aço se abriu para mim na quarta batida que fez minhas pequenas mãos ficarem doloridas. 

Pai?.

Adentrei o espaço frio e bastante iluminado. O que é isso?. Os desenhos e escrituras na parte de cima eram de assustar. Naquela época não entendia, mas agora entendo. Símbolos de anjos. Até hoje mantive isso apenas para mim. Meu pai queria prender alguns de seus alvos no quarto do pânico. O apelidei assim. Aquele espaço tinha uma cama de aparência normal, porém,  as mordaças em suas laterais eram bastante explícidas, e até hoje o mantenho intacto. Esse quarto é a unica coisa que fora deixado do meu para mim, sem em excessão o diário.

        Pouso minha bolsa de couro sobre o sofá e dela retiro meu laptop. Vamos ás buscas. Minhas pesquisas eram sempre as mesmas de uns dias para cá "Tudo sobre anjos". Minhas pesquisas resultaram até mesmo em um tutorial, mas era apenas uma cilada e depois demorei uns minutos para remover o vírus do meu aparelho.

Odeio essa brincadeira de mal gosto.

    Fiquei com os olhos fixados na tela iluminada. Teclei e teclei e por um momento pensei que fosse perder minhas digitais.    Mais uma tentativa falhada, nada encontrei que abastecesse minhas buscas.

Estou virando um paranóico? Preciso provar a mim mesmo e espero ser o que estou esperando!.

   Tudo mudou quando tive minha única filha, Bella. Aquela noite aterroriza meu sono. Trish, minha mulher, a única que fui capaz de amar. Tive muitas paqueras e todas elas eram passageiras, mas Trish, Trish era a mulher para mim. Até que um dia ela partiu por faltar um homem a quem protegê-la. 

     Naquele fatídico dia, Bella, estava na casa de sua amiguinha de escola. Sorte. Fiquei em um bar junto a Mick e Joey, meus únicos irmãos de coração. Contudo, Trish estava em casa e com certeza o jantar estava pronto para ser retirado do fogo. No fundo de todo meu ser havia gritos profundos que dizia - Volte para casa.... isso é uma loucura, pensei, não é nada. 

     O copo rachou-se diante dos meus olhos, uma forte brisa atravessou minha nuca fazendo-me calafrios. 

Preciso voltar para casa!.

Ergui-me da mesa do bar e meus amigos me olharam sem entender.

      - Preciso ir - afirmei, virando de costas para eles e os impedindo de fazer perguntas.

    Percorro com passos largos, o bar fica praticamente ao lado da minha casa.

       Meu sangue gelou quando cheguei em frente a carnificina que havia sido meu doce lar horas atrás. Já tinha muita gente com os olhos adentrando meu simples espaço. Seus olhos grudados no teto da sala. O que é isso, perguntava-me, um buraco na sala?

Corri empurrando as pessoas e me anestesiando com a pior cena de toda minha vida. Minha mulher. Trish, estava morta totalmente inconsciente sobre nosso tapete de casado. 

O presente de casamento.

Minhas pernas pareciam duas linhas se chocando uma na outra, minha boca ficou seca e meus olhos... tentando acreditar nas suas próprias visões. Não. Caminhei até seu corpo sem vida e ergui os olhos para cima podendo ver o imenso buraco em meu teto.

     - Foi um anjo - uma senhora de idade japônesa gritava aos prantos. Os olhares que ela recebia dos que a cercavam era de total loucura, "essa velha é louca!". 

     A coisa mais estranha foi... Trish morrer cega, seus olhos estavam brancos como se uma névoa tivesse mergulhado seus lindos olhos escuros em uma catarata aguda.

O que houve naquele dia?.

Para as pessoas aquela senhora poderia ser uma louca, mas para mim, ela estava mais em bom estado mental do que eu mesmo.

    Isso foi o centro de querer ser um caçador de anjos, como meu pai foi. Algo diz que esse Cameron, é um pouco anormal.

Ele básicamente estraçalhou a porta de aço de seu armário.

A cena de seus socos colidindo com a porta não sai das minhas memórias. Que droga foi aquela?. Adrenalina? Hormônios? Tudo isso comparado com aquela força é como dizer que Pitágoras é apaixonado por Geografia.

     Assustei-me com Mick me encarando sériamente.

  - Que foi? - volto meus olhos para pequena tela do laptop

  - Nada, o que faz aí? Não me diga que é suas paranóias de anjos, é?

   Faço que sim com a cabeça

    - Corey, já falei que isso tudo é loucura e estamos nos deixando levar por teorias. Ninguém nunca viu um anjo antes. Como saber de sua existência na terra? - ele me olha com aqueles olhos desacreditados

   - Não precisa já achei

Ele riu

- É? Cadê? - pude ver seu rosto endurecer feito pedra. Virei o laptop para o mesmo ver o vídeo que contém uma moçada gravando em uma câmera nortuna a noite que engolia-os. O local era a estrada e a câmera posicionada na janela. 

     Todos riam, até o susto ser maior que suas cargas corporais. Um deles gritava periódicamente:- Um anjo, um anjo, eu o vi, é mesmo um anjo. 

      Mick nada mais falou, ficou estalando os dedos. Ele faz isso quando o nervosismo o prende.

       - Acredita em mim, agora? - senti o leve sorriso sarcástico em meus lábios

       - Só acredito vendo - ele arqueia as sobrancelhas

       - Isso já não é o bastante? - aponto para o vídeo congelado no laptop

      Ele faz que não com a cabeça

       - Só acredito vendo - ele repetiu

Mick, não muda seu jeito durão de ser

       - Estamos parecendo duas mariquinhas acreditando em contos de fadas - Mick, mastiga seu chicle de um jeito irritante. Isso é proposital?.

      - Eu, você e Joey, seremos caçadores de anjos. O que acha desse novo nome para nosso grupo? Bem melhor que o trio doador, não acha? - continuo teclando a procura de algo a mais sobre o cubo que passou a deixar minha pulsação disparada.

     Mick por algum motivo pigarreia e depois ri, daquele jeito que só ele sabe fazer, como por exemplo: me tirando do sério.

          - Corey? - ele abre outro chicle

          - Você gosta mesmo desses chicletes que grudam no dente - volto os olhos para ele e percebo sua bochecha com um volume. 

Haja dente.

    - Olha, Corey, primeiro que eu não quero entrar nessa e segundo, não temos equipamentos de rastreação, muito menos para anjos - sua expressão de incredulidade dava-me angústia

    - Mick, você jurou ficar comigo e Joey. Somos uma equipe está lembrado? - continuo com as pesquisas. Preciso encontrar o que estou procurando.

     Ele riu

    - Você não sabe se Joey irá querer entrar nessa

Com a energia pulsando dentro de mim volto a encarar Mick, que parece ter esquecido das coisas que Joey fez provando ficar conosco o resto da vida.

    - Mick, Joey com certeza estará comigo. Lembra-se dele se arriscando ao entrar no banco? E ele foi preso e nem por isso Joey quis sair dessa nossa "caminhada". Agora, você, você está querendo dá o fora.

     - O quê? Corey, você acha que eu não sei? Você está querendo se vingar pela sua esposa e quer provar a si mesmo que seu pai não era um doido varrido. Mas isso não inclui arriscar nossas vidas. Você nos disse que o cara dono desse cubo tem uma força incalculável, e se ele nos matar só com a mão? Para ele somos moscas - as palavras de Mick fez-me rir até a barriga doer.

     - Qual a graça, Corey?

     - Mick, você bebeu? Olha, não fugimos nem de um fuzil, não iremos fugir de um adolescente raivoso, isso não é do nosso feitio - meu sorriso sem vontade o fez concordar.

Mick, ás vezes precisa de um empurrão.

As minhas buscas ansiosas estavam um pouco fracas. Mas encontrei algo que já era o que precisávamos. 

    - No site está escrito sobre um cubo igual ao que temos - apontei para imagem na tela e Mick permitiu um sorriso que soava-me - Corey não está pirando.

      - O que está escrito aí? - quis saber ele

   Ponho-me a ler, deixei minha voz calma e exasperada:

     -  Segundo a lenda, esse cubo é dado a quem tem compromissos com as trevas - sinto os pelos da nuca erisçarem

     - Que tipo de compromissos? Diz no site? - Mick tenta ler por cima do meu ombro

      - Pior que diz. Esse cubo é consagrado a o indivíduo que tenta vender a alma e se ele é dado então com certeza a alma foi vendida - passo o dedo no pequeno botão do mouse e desço os olhos para as últimas frases:

     "Ao ser entregue o Cube tenebrarum, o ser interessado terá fama e sucesso, mas para esses tipos de acordo será necessário uma alma pura".

     - Que tipo de alma pura? - Mick estava incrédulo, assim como eu.

     - Acho que ele quer dizer - continuei - alma pura deve significar um indivíduo inocente ou seja...

     - A alma de uma criança - Mick completou minha frase.

Meu Deus!.

     - Que tipo de pessoa faz esses tipos de acordo? 

     - Meu querido Mick - arquejei amedrontado - o dono desse cubo pode ser uma dessas pessoas

   Mick cobre a boca e fica encarando a imagem e as frases congeladas na tela do laptop

     - Agora que pegaremos esse rapaz e faremos ele desembuchar quem foi sacrificado. Filho da mãe - minhas palavras foram jorradas para fora com uma fúria só pelo simples fato de pensar que esse Cameron machucou uma criança.

Não o pouparei.

    Fiquei mergulhando minha fúria para dentro e tentando afogá-la. Tenho que pensar onde o acharei.

      - JA SEI! - berrei fazendo Mick me olhar com os olhos arregalados

     - O quê? Diga! - ele pula do sofá

     - Na escola eles tem os endereços dos alunos. Isso - levo as mãos para os quadris - pronto!.

     - Mas, Corey, não era para esse rapaz aí ter fama e sucesso?

     - Sim, mas vai lá saber qual foi o acordo - fecho meu laptop e o coloco sobre minha pequena escrivaninha ao lado de minha sala de bilhar.

      - Mas no site diz "fama e sucesso" - Mick pensa apenas no óbvio

      - Sim, diz isso. Porque fama e sucesso é o que as pessoas mais pedem - permito um sorriso irônico em meus lábios - pense Mick.

      - Verdade, vamos ligar para o Joey e contar a novidade. Acho melhor termos distância desse Cube tenhebrum sejá lá qual for o nome - Seus olhos medrosos cruzam com a bolsa que habita o troféu do pacto - melhor irmos comer alguma coisa - seguimos para cozinha e Mick começa a fazer seus lanches esquesitos. Ele diz que isso o ajuda a expulsar o nervosismo misturado com angústia.

Pelo menos ele tem um meio para isso, pensei, vendo os reflexos de suas mãos no preparo de algo que terá... pimenta.

       - Mick, pimenta? Você é mexicano e eu não sei?

   Ele riu

     - Você é engraçado - ele joga mais pimenta no taco. Isso ficará quente!.

      - Espera, de onde tirou isso? Essas comidas? - só agora percebi. Odeio pimentas.

       - Está ficando velho e se esquece do que compra para sua casa? - ele ri - encontrei isso aqui em seu armário.

       - Que? Com certeza foi Bella, ela gosta de pimenta - franzo a testa ao olhar tamanha quantidade de pimenta no taco.

Meu Deus do céu, o que é isso...?

   Fico zanzando perto da mesa e cruzando os braços tentando pensar em como arranjarei um rastreador de anjos. Eu mesmo acho que estou pirando.

       - Prove - dois tacos perfeitos se materializou sobre meus olhos.

Tomo o taco na mão e o levo até a boca, no mesmo momento sinto minha lingua pegar fogo. Fiquei paralisado e depois de uns segundos pulei de pavor por achar que minha lingua não existira mais, pois não sentia mais nada dentro da minha boca, era apenas uma ardência incalculável.

     - O que foi Corey? - Mick parece ter visto um macaco dançante, porque pelas suas risadas altas isso parecia proposital.

   Corro até a pia cuspindo tudo que havia restado e encho as bochechas de água. Isso foi capaz de fazer meus olhos lacrimejarem.

Droga de pimenta!.

      - Porque eu provei isso? - viro o rosto para Mick e no mesmo instante fiquei surpreso. Ele estava digerindo aqueles tacos queimativos de uma forma da qual não fui capaz.

       - Você é o que? Um extraterrestre? - encarei sua forma de comer, como ele pôde sorrir?

       - Isso está uma delícia. Mas fala aí? Como iremos rastrear aqueles anjos?

       - Bem, primeiro vamos começar pelo rapaz Cameron, e depois veremos isso - encho a boca de água, novamente.

       Já no quarto pego meu casaco e desço fazendo sinal para que Mick me seguisse.

       - Onde vamos?

       - Iremos a um lugar do qual nunca pensei que fosse ir - faço mistério.

       - Vai começar?

       - Não estou entendendo, como assim? - encaro-o sem entender

      - Se você está pensando em ir a um bar de strippers, estou fora. Não quero ser esfaqueado na perna... novamente. Sempre que está com a cabeça cheia decide ir lá e sempre...

      - Calma meu amigo - interrompo sua frase - não é isso, não iremos a um bar de strippers, não agora - sorrio de canto - e você nem sentiu a facada só viu o ferimento porque eu falei

      - Claro, o sangue estava quente... eu acho

      - O sangue estava quente? Mick, não sabia que você curtia falas de filmes dramaticos - abro a porta e sigo para meu carro. Entramos no veículo e partimos rumo a um lugar que semanas atrás fora um ringue.



[...]


- Corey - o dono da voz se aproximou com seu jeito irônico

O que estou fazendo aqui?.

   - Pensei que você tinha dito para não me ver nunca mais, não foi isso? - ele continuou

    - Calaboca, vim aqui para um assunto sério - fiquei me contorcendo de raiva, nunca pensei em voltar aqui. Esse cara anos atrás estragou meu sistema e só em ver a cara dele faz-me lembrar...

    

      Fiquei a noite inteira trabalhando em um negócio sério, bem, eu era um analista de sistema. Apenas depois me formei um caçador e tenho que dizer, estou bem melhor agora, mas continuei em meu trabalho e ainda bem que roubo disfarçado e Mick dizendo que somos reconhecidos, besteira, se assim fosse eles do meu trabalho já tinham posto-me atrás das grades. E sou conhecido na cidade como o "Bom doador".

     Um analista de sistemas é o profissional que oferece a solução para um problema através do uso de sistemas de informação. Para isso, precisa entender as necessidades do cliente (conhecer bem seu tipo de negócio) e planejar, desenvolver ou até mesmo customizar sistemas computacionais capazes de executar as tarefas adequadamente. E foi ai que esse idiota de bandana entrou. 

       Eu estava com uma senhora que dizia ter uns 71 anos de idade, enquanto eu digitava e fazia meu trabalho, bem, aconteceu a pior coisa. A tela ficou preta e depois reacendeu com umas letras que dizia "operação encerrada. O cancelamento e sua exclusão foram bem sucedidas".

       Fiquei sem jeito e a senhora me encarava com uma expressão brava. Chamei o superior dali e ele disse que todos os dados foram excluídos e com toda a certeza eu já sabia quem poderia ter feito isso, claro, depois que descobri que foi um "hacker". 

       William Axl Rose, esse cara tem ódio de mim depois que atirei em seu ombro, além de ele ser um hacker filho da mãe, ele também é um "ladrão" como eu, mas tem uma grande diferença eu roubo e dou á hospitas, orfanatos, creches, etc. Axl estava no mesmo lugar que eu, um "banco" da cidade e ele começou apontando a arma para mim e é claro fiz o mesmo só que foi ao contrário eu acabei atirando, como eu já estava com os sacos de dinheiro era só correr. Dias depois seu amigo veio atrás de nós e nos ameaçou, ele tinha um longo cabelo cacheado e era moreno, bem, depois todos da empresa foram hackeados. Chamamos outro hacker, hacker que hackea hacker? Doidera.

     Descobrimos de onde veio o hackeamento e na mesma hora fui atrás... ele estava com a mesma bandana acompanhada por um boné escuro.

    

      Mick pousa sua mão pesada em meu ombro e pude ver o presente. Axl estava rindo ao me encarar.

        - A princesa teve uma hipnose? 

        - Não, apenas lembrei de um hacker nada bom no que faz. Olha, foi facinho te hackear e te achar, não foi mesmo? - acompanho suas risadinhas idiotas. O mesmo ficou sério. O barulho de porta abrindo com um clique se materializou naquele buraco que ele se esconde.

Ele rouba, tem grana e mora em hotel abandonado?.

Logo uma silhueta se formou e pude reconhecer. Era o mesmo cara que nos ameaçou. E eles também não muda o visual.

       - Esse é seu amigo? - encarei o rapaz de cabelos longos e cacheados aproximar-se do outro

         - Sim, o tenho como irmão

         - Ele também é um hacker? - Mick quis saber

Ele faz que não com a cabeça

         - Não, ele me ajuda a cuidar de gentinhas que se metem em nosso ponto de roubo. Sabe, não gostei nada de vê-los correrem com nossos sacos de dinheiro e sem contar com seu hackeamento barato, tanto é que, eu me mostrei. Vocês foram ao endereço antigo sabe porque? - ele nos circunda

        - Você descobriu e deu o fora? - tento completar sua frase

Ele faz que sim

      - Parabéns, ganhará um chocolate de...

Interrompi sua frase ao colocá-lo contra a parede com o punho ameaçando a lateral do seu rosto. O indivíduo por algum motivo engraçado começa suas risadas altas.

      - Corey! - Mick, grita, chamando minha atenção para ele. Após olhar para trás posso ver o motivo do tamanho desespero em seu tom de voz. 

       - Bom, Slash - Axl franziu as sobrancelhas como quem diz "Melhor me soltar".

        - Então esse é seu nome? - encaro o cabeludo que está segurando uma pistola, que cuja mira está direcionada bem no centro do meu peito.

Quero vê-lo atirar, pensei, não solto esse magrelo loiro até ele parar de gracinha.

        - Acho melhor sair da mira da pistola - Alertou Axl

        - E porque? Conheço essa arma, suas balas são pequenas demais para ferir alguém. Elas são chamas até de... pistola de brinquedo - permito um sorriso irônico em meus lábios rachados por conta do frio.

         - Sério? Se você não sabe, eu crio armas e te garanto que fui capaz de carrega-la com balas de rifle - o cabeludo diz, sem tirar sua mira de mim

   Assenti decidindo por hora soltar o inseto que por alguns minutos atrás iria ser esmagado.

         - Fez bem, então vamos ser mais adultos. O que vieram fazer aqui? - Axl leva suas mãos branquelas ao local do qual eu estava apertando com meu antebraço.

        - Viemos pedir um... um favor - minha voz estava falhando

  Ele riu

   - Um favor? - ele faz sinal para seu amigo aproximar-se - e qual seria esse favor? Também depende se por algum motivo eu irei querer ajudá-lo. Afinal, tivemos que sair do nosso lugar para acabar aqui nesse espaço abandonado e sem falar que tivemos de convencer os policiais a ver as câmeras do banco, que é claro, eu mesmo as consertei. Ai, Corey, ainda bem que apontei àquela arma para você, passei a ser um herói tentando barrar o ladrão - sua expressão era calma e ameaçadora

     - Seu idiota! - tento pegá-lo para encher sua cara de bolacha mas Mick me impediu - o que você está fazendo? - volto a encará-lo - foi por causa dele que Joey foi preso - tento manter a respiração

     - Precisamos dele, não é? Você sabe que tem algo maior para fazermos - suas palavras saíram me esmurrando.

     - Eu falei para sermos adultos, mas parece que seu amigo não entende

     - Podemos entrar e conversar? Ou você tem algo a mais para confessar? - Mick diferente de mim estava agindo como um agente importante e bem eficiente.

Quem é você e o que fez com Mick?. 

    - Bem, podemos. Nos acompanhe - ele faz gestos para que nós o seguissemos.

    O espaço era enorme e escuro. Provavelmente aquele hotel era 5 estrelas. Subimos uma escada, cujo local haviam 2. 

       Teias de aranha cubria as curvas das paredes. Seguimos por um longo corredor e logo entramos em uma pequena sala cheia de computadores e outras coisas.

       - O que querem? - Axl se acomoda na cadeira a frente da tela do computador.

        - Precisamos que consiga uns dados do computador do colégio onde "trabalho" - tento manter a calma

        - Que? Pensei que era um analista de sistemas

        - E sou, o trabalho no colégio é temporário. Então... vai me ajudar?


Notas Finais


Ebaaa chegou até aqui, espero vê-los nos próximos capítulos.

Beijinhosss da Gates.


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