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História Heroes - Capítulo 7


Escrita por: Dirgni_Gates

Notas do Autor


Olá amores! CapCap novooo ebaaa, bom, espero que gostem. Uma boa e fofíssima leitura!.

Capítulo 7 - Capítulo 7


Fanfic / Fanfiction Heroes - Capítulo 7


Cérebro vasculhado com sucesso

Transmissão de personagem
           Corey
3% de detalhes detectado por memória

100% de surrealismo

O elevador Otis que subia a coluna sul da Torre Eiffel estava lotado de turistas. Em seu interior abarrotado, o austero executivo de terno bem passado baixou os olhos para mim que se encontrava ao seu lado.
- Você está pálido, filho. Devia ter ficado lá embaixo.
- Estou bem...- respondi, esforçando-me para controlar a minha própria ansiedade.- Vou descer no próximo andar.- Não consigo respirar.
O homem chegou mais perto.
- Pensei que a esta altura você já tivesse superado isso. - Ele acariciou com afeto a minha bochecha.
Eu estava com vergonha por desapontar meu pai, mas mal conseguia escutar qualquer coisa, tamanho o zumbido em meus ouvidos. Não consigo respirar. Preciso sair de dentro desta caixa!.
O ascensorista estava dizendo alguma coisa tranquilizadora sobre os pistons articulados e a estrutura de ferro forjado do elevador. Muito abaixo de nós, as ruas de Paris se estendiam em todas as direções.
Estamos quase chegando, disse para mim mesmo, esticando o pescoço e erguendo os olhos para a plataforma de desembarque. Aguente firme.
À medida que o elevador se aproximava num ângulo acentuado do deque de observação, o poço se estreitava, e seus enormes tirantes se contraíam formando um túnel apertado, vertical.
- Pai, eu acho que não...
De repente, um estalo abrupto ecoou dele. O elevador deu um tranco e pendeu para um dos lados, desequilibrado. Cabos esgarçados começaram a  chocotear em volta do compartimento, agitando-se feito cobras. Eu estendi a mão para meu pai.
- Pai!
Durante um segundo aterrorizante, nossos olhares se cruzaram.
Então o fundo do elevador se soltou.
Tive um sobressalto, despertando assustado daquele sonho diurno semiconsciente. Estava sentado sozinho em meu sofá macio em minha imensa sala.
Ao fundo, ouvia-se o zumbido constante dos carros.
      - Sr. Maxissuls? - O alto-falante do meu celular chiou ao meu lado. - Estamos com um problema.
  - Sério? Um apenas? - caçoei.
  - Isso é sério sim, Sr. Maxissuls - sua vóz era nervosa.
  - Diga, o que houve?.
- Um dos policias de ontem me reconheceu e me "prendeu".
    Endireitei-me no assento e tornei a guardar os sacos de dinheiro.
  - Você acha que eles aceitarão uma grana extra? - passo os olhos no saco de dinheiro que havia guardado.
  - Você vai mexer na grana que roubamos do banco ontem?
  - Não exatamente.
  - Não estou entendendo, e acho melhor me explicar rápido, não posso ficar muito tempo no telefone daqui - ele sussurrou.
  - Estou a caminho e veja se seja mais cuidadoso da próxima vez. - Encerro a ligação. Joey, não tem cérebro mesmo.
  Estava no meio de uma contagem de dinheiro quando eu havia cochilado. Desconfiei que o sonho sobre meu pai já falecido tivesse sido causado porque quando meu pai morreu nós tinhamos acabado de sair de um banco. Meu pai, quanta saudade.
Antes dele morrer, ele estava a procura de novas evidências de anjos caídos. Papai, aquilo era uma loucura?!.
  Do lado de fora da janela, o sol havia se posto, mas eu ainda podia distinguir a silhueta esguia do maior obelisco do mundo, erguendo-se acima do horizonte como a coluna de um antigo relógio de sol. O obelisco de quase 170 metros de altura revestido de mármore marcava o centro daquela nação. A partir dele, a meticulosa geometria de ruas e monumentos se espalhava por todas as direções.
  Mesmo vista de cima, Washington exalava um poder quase místico. Eu adoro essa cidade.
  Quando toquei o solo ao sair de meu carro, senti uma animação misturada com angústia. Joey, preso?.
Emergi do meu carro até a delegacia de Washington. Respire, Corey, pensei, tremendo ao encarar o rosto do delegado. Ele é alto, calvo e tem um bigode vintage, seu olhar para mim suava furioso. Porque não tira esse bigode? Odeio bigodes.
  Tive a sensação de estar pisando em um local onde todos quisessem me matar.
    - Então, o senhor está me dizendo que simplesmente me enganei? - seu tom foi rispído.
    - Bom...É.
     - Hum...estou achando que você que se enganou. Esse cara que você tenta provar o contrário sobre o que as câmeras do banco revelaram...- ele abre a gaveta de suas papeladas e saca um papel impresso - esse - o barulho na mesa após ele bater no papel com o dedo indicador para mostrar Joey, foi de assustar. Como ele conseguiu essas imagens?. Nós vimos a câmera quebrar-se.
   Havia falado para Joey não ir comigo e Mick, mas ele insistiu. Como assim não vou? Fazemos tudo juntos, as palavras de Joey impusou-me a deixa-lo seguir conosco. E agora ele está preso.
   - Mas, como você deve ter visto - continuou o delegado - essas imagens mostra que ele foi o último a sair do banco. Mesmo sabendo que nas imagens mostra apenas um, sei que ele não fez isso sozinho. Você que diz ser irmão dele devia saber sobre os trabalhos sujos, não acha? -  os modos do delegado e o olhar era de me prender sem motivos.
     - Eu sabia.
     O delegado aquiesceu
     - Como?
     - Meu pobre irmão sofre do que chamam ser a doença do cachorro- inventei, acreditando que ele cairia.
     - Nunca ouvi falar. Qual seria os sintomas?
     - náuseas... ilusão de ótica e mudanças no cérebro danificando a memória.
     - Mudanças no cérebro que danificam memórias? Explica-me direito.
    - Bem - franzi a testa - essa doença - pigarreei - ela causa uma mudança no cérebro capaz de fazer você acreditar que sua vida é de outro modo, ou seja se for um trabalhador honesto se transformará em um desonesto que rouba porque acha que é mais fácil do que trabalhar. Entendeu? - uma gota de suor brotou em minha testa. Joey, depois você terá que lavar minhas roupas.
     - Hum - resmungou ele.
     - Olha, você tem que ajudar meu irmão.
     - Como farei isso? - ele sorriu debochado
     - Antes da doença atacar de novo, nós estávamos á caminho de uma internação. Ajuntei muito dinheiro para este dia, ele não pode ficar preso tem que se tratar - finjo estar chorando - ele é meu irmãozinho é tudo que eu tenho, se ele não se tratar agora, será tarde demais - acho que sou um bom ator. O delegado solta aquela marra toda com o ar de seus pulmões.
      - Olha, espero não vê-lo mais, muito menos você - o cara com bigode vintage gesticulou para um de seus homens que logo assentiu.
     - Muito obrigado, você salvou uma vida - tento segurar a risada. Pensei que não veria mais Joey, oh alívio!.
      O delegado levantou-se de sua cadeira e voltou a me encarar.
     -Pode espera-lo lá fora.
Sigo em passos largos e abro a porta podendo ver o corredor. Acomodo-me em um banco que tinha ao lado de uma outra porta e espero para ver a cara de maracujá do Joey. Ele sempre esteve comigo decidindo ir ao meu lado para qualquer lugar sem questionar. Lembro-me como se fosse hoje...
   
    O semblante de Joey, era de um profundo desespero mas pude vê sua determinação.
     - Joey, ficou maluco? O que estava fazendo na sala do diretor? - perguntei preocupado por pensar que alguém podia ter visto.
     - Fui ver as provas - ele sorria.
      - Hem? Porque foi vê-las? Sabe que é proibido entrar sem ser chamado.
      - Eu sei, e sei também que nunca ficaremos separados.
      - Joey - puxo ele para sentar ao meu lado - sabe que irei para Califórnia, finalmente consegui uma bolsa lá. Esse é meu sonho.
     - Eu sei meu amigo, por isso entrei lá.
     - Não estou entendendo...
     - Corey, irei com você - ele aquiesceu, animado.
     - Como vai comigo? Você não fez a prova... Joey?
     -  Coloquei meu nome em uma das provas que estava em cima da mesa do diretor. Agora é só esperar para partimos...
  
    As pegadas forte no corredor fez-me sair do passado e voltar para o presente. Viro a cabeça rápidamente para meu lado direito e abro um sorriso.
    - Corey, você conseguiu me tirar daqui, ainda bem! - nunca nos abraçamos até agora, não somos de demonstrar afeto por beijos na testa ou abraços, mas sim por palavras.
    - Você é como um irmão para mim, não iria deixar você aqui.
    - Eu sei, eu sei - mais uma vez nos abraçamos.
    - Tá bom, chega.
    - O que falou para o delegado? Ele ficou me olhando sei lá... com pena.
    - Nada demais, tive que inventar algumas coisas, mas não tem importância.
    - Ok - ele me olha desconfiado.
  Marchamos até o carro em frente a delegacia e seguimos destino até onde Mick está.
    - Joey, nunca mais cometa o erro que cometeu - meus olhos ficam vidrados na rua.
     - Desculpa por ter feito você ter ido a delegacia, sei que odeia isso por conta do seu pai...
     - Chega Joey, não faça mais e pronto - aumentei a voz.
     - Ok, sem problemas, desculpa - ele fica sério.
        Passo os olhos de relance nele e volto a olhar para pista. Odeio quando me lembram sobre os erros de meu pai. A delegacia era praticamente a casa dele onde eu ia visitá-lo. Tinha apenas 8 anos quando ele morreu em Paris e desse país quero distância. Minha mãe, sempre alimentara-me de palavras boas sobre meu pai. Ele tem defeitos mas também tem qualidades, suas mensagens ainda são ditas em minha memória. Aquele homem de olhos azuis era bastante estranho, ele sempre lutava com minha mãe para ficar comigo por pelo menos uns 3 dias, não podia passar disso. Quando ficávamos juntos ele orava e fazia-me orar também admito que gostava disso. Ele nunca deixou de dizer que Deus ia perdoa-lo de algum modo, nunca perguntei a razão.
  Avisto Mick acenando para que parássemos o carro.
     - Corey, tem alguém querendo falar com você - Mick olha-nos  da janela.
     - Quem? - desligo o carro e o encaro.
     - Sua filha - ele arqueou a sobrancelha - diz ter algo para mostrar.
Espero ser o que penso.
Destravo a porta e logo depois a fecho. Com as mãos enterradas no bolso sigo com os passos apressados tentando alcança-los. Mick abre a porta de sua casa e logo avisto minha filha, ela estava com seu antigo medalhão que fora dado para ela em seus 3 aninhos.
- Filha, o que houve? Espero que não tenha nada avê com delegados, policia ou até mesmo a CIA - passo os olhos em Joey.
Ela fez que não com a cabeça.
   - Peguei uma coisa.
Mick e Joey se aproximam do objeto cintilante que ela retirou de sua bolsa. Um sorriso débil atravessou os lábios de Joey.
   - Que coisa mais linda... deve valer uns... 10 milhões - suas mãos foram em direção ao cubo brilhante.
   - Não, Joey, não sabemos se é perigoso - ela guarda-o novamente em sua bolsa.
Joey recuou parecendo intrigado.
    - Como assim? Não é apenas um diamante? - ele franzi a sobrancelha.
   - Meu querido amigo - minha voz suou sarcastamente - diamantes não tem uma luz forte e azul como a que estava faiscando naquele troço.
Eles se calam tentando decifrar o que seria aquele objeto brilhante, já que uma vez não é diamante. Gesticulo para bolsa de minha filha para que ela retirasse novamente o que fora guardado.
   Com muita cautela vejo-a mergulhar a mão na bolsa e sacar o tal objeto. Todos na sala grudaram os olhos no brilho constante do pequeno cubo. Mick arriscou-se a pega-lo em suas mãos.
   - Minha nossa - ele gira-o diante de seus olhos - é gélido e parece... cristal? - joey puxa de sua mão o tal objeto e começa a encará-lo como se estivesse em pautas de julgamento.
   - Isso parece coisa de doido. Quem escreve "ser divino" em um diamante? - após suas palavras rápidamente certifiquei-me e estava mesmo escrito "ser divino" em letras maiúsculas. Isso seria mágia? Ou algo sem importância? Mas o que estava diante dos nossos olhos era algo que nunca vimos antes. Respiro fundo, e com as mãos nos quadris tento pensar.
    - Vamos guarda-lo, isso com certeza é algo importante. Agora, Bella, onde foi que roubou-o? - sento-me no sofá e estico os braços para pegar o laptop que estava a minha frente em uma mesinha de vidro.
   - Não roubei, peguei imprestado - aperto os olhos ao olhá-la, em fração de segundos ela diz a verdade, conheço minha filha ainda mais quando está mentindo.
    - Peguei de um cara que embebedei após ver um "facho" de luz atravessar seu peito por debaixo da blusa e jacketa. Pensei que poderia ser algo precioso, mas vejo que me enganei - sua expressão era de decepção total.
   Abro o laptop ligando-o e vejo se materializar uma imagem de bloqueio. Slayer, Mick nunca escondeu seu amor por esta banda, o que me faz lembrar do tempo que éramos jovens sonhando com a vida lá fora.
    - Senha, meu querido Mick - sorrio erguendo os olhos para ele.
    - 0804 - ele da de ombros.
Digito a senha e agora era esperar carregar. Após o carregamento corro para o Google. Meu pai tinha razão, digito minha pesquisa e logo aparece vários artigos relacionado á Teorias sobre anjos.
   Meu Deus!.
O que estava escrito naquele obsite era totalmente o que estava procurando. Anjos tem poderes...

    Um cara de 1,90m com cabelos escuros estava passando por aquela rua que até hoje é a única que não conseguir esquecer o nome, Gran Via de Madrid. Eu estava com destino a cafeteria, e nem todos lá são surpreendido por ladrões, isso é raro. Com as mãos trêmulas no bolso da calça giro o corpo lentamente para ver o que era aquilo que estava sentindo no meio da cabeça e meus olhos viram se materializar diante deles um cano de uma arma.
    - Não tenho o que precisa - tento disfarçar o tremilique constante. Um sorriso débil atravessou seu rosto pálido.
    - Você tem sim o que estou precisando, grana.
         Aquele homem não estava consciente do que estava fazendo, sua mão tremia segurando a arma. Fiquei intacto e minha pulsação ficou pior, em fração de segundos um barulho fora feito fazendo-me tornar a abrir os olhos e perceber a arma no chão com o homem pálido junto. O que foi isso?.
     - Ainda não é a hora - o homem de cabelos escuros abaixa a mão que estava vazia que com certeza fora usada  para deixar o pálido no chão junto com sua ameaçadora arma.
     - Te conheço? - meu tom foi arrogânte.
      - Não, mas eu sim...

          Volto ao laptop do Mick e continuo a pesquisa.
    - O que está procurando, pai? - Bella, se aproxima curiosa.
    - Anjos.
    - Que? - ela ri - anjos? Tipo, anjos?.
    - Sim, anjos - continuo com os olhos no brilho tênue da tela - estou lendo as teorias de seu avô sobre a certeza que ele tinha sobre anjos andando com humanos.
   Joey e mick trocam olhares pasmos.
- Corey, você sempre disse que isso é loucura, anjos não existem.
   - Eu sei o que disse Joey, mas depois que li o diário do meu pai pude ver tudo encachar-se. Anjos tem poderes e acho que já vi um deles e eles parecem humanos normais, entende? Eles são normais.
Mick parece ter ficado intrigado.
   - Como assim, Corey? Essas suas loucuras toda, anjos, já viu um. Você bebeu? Se tivesse visto com certeza teria nos dito.
    - Nem tudo eu digo para vocês.
    - É, percebi..
    - Esperem aí, pai, explica - Bella faz cara de quem quer saber.
         Viro o laptop em suas direções e tento explicar:
           - Todos sabem da existência das histórias da Bíblia, todos que acreditam em Deus e já leram a ‘Sua Palavra’ sabem sobre o fato de que alguns anjos começaram a sentir ciúme do relacionamento do homem com Deus, e por isso se rebelaram no céu, dando início a sentimentos que não existiam antes, como a inveja - faço uma pausa e procuro outra teoria em minha pesquisa.
           - Mas pai, tudo o que sei é sobre anjos que cuidam um do outro, estou errada?.
          - Minha querida Bella, não disse que foram todos.
          - E porque esse seu interesse? Não somos dessa laia.
          - Mick, posso ter falado e julgado meu pai dizendo que isso tudo não passava de uma loucura. Desculpa, mas ninguém sabe mais disso do que eu - retorno os olhos para tela do laptop. Todos se calam tentando digerir essas palavras "malucas" que tenho dito.
         - Você está achando que esses anjos estão entre nós?- Joey parece impressionado.
          - Sim, e posso garantir que antes de nascermos eles andavam - continuo com os olhos na tela.
    Isso tudo será possível?
- Quem liderou esses anjos rebeldes foi Lúcifer, o Anjo da Luz que enfrentou Jesus e que tem o objetivo de provar a Deus que os homens não são dignos do seu amor, isso foi apenas o começo. Depois, ele resolveu tomar o lugar de Cristo, já que este não quis lhe ouvir sobre os seres humanos.
A história do ex-arcanjo de Deus todos conhecem, já se sabe que é o rei do inferno, e do sofrimento e que foi o anjo que desafiou o Jesus e ainda trouxe o pecado para a vida dos seus filhos, mas e os outros anjos? Afinal, Lúcifer juntou um exército contra Javé, todos foram expulsos do céu e foram para o inferno, mas quem são os outros anjos caídos? Isso também     está escrito no diário do meu pai, ele está certo, agora sei - sorrio após ler. Os olhares na sala eram aguçados ouviram o que li.
        - Então você viu Lúcifer? - Joey arriscou-se a perguntar.
Joey, como sempre exagerado em seus "entendimentos".
       - Não - abro um leve sorriso - mas eu sinto que aquele cara era um deles - aponto para imagem de um ser com asas enormes no laptop do Mick.
       - Não sei se saio gritando ou se compro uma bike - Mick ironiza.
   - Quando foi isso? - Bella, mais uma vez curiosa, puxou o pai.
       - Foi quando estava em  Madrid. Seguia para uma cafeteria e um cara apontou a arma para mim... eu fiquei em estado de choque mas logo depois passou. Bem, ele derrubou o cara sem se quer toca-lo, me entenderam agora? - olhei fixamente para eles.
      - Nossa, que loucura Corey - Mick ficou indignado com tudo que ouviu. Também fiquei, mas tudo se acostuma quando convive com aquilo.
      - Você acha que aquele pequeno cubo tem algo avê com anjos?.
      - Não sei ao certo, Joey, no diário do meu pai diz que os anjos usavam correntes com certos objetos presos e que ali estavam toda a sua graça.
  Bella, anda de um lado para o outro encomodada com algo.
      - Que foi, filha? - fecho o laptop e a encaro.
      - O cubo brilhante não pode ser de um anjo, isso tudo é loucura - a preocupação em seu modo era nítido.
      -Porque não?.
      - Porque pertence ao meu parceiro de química. Foi ele quem embebedei - ela pousa os cotovelos nas coxas após sentar-se.
   Que doidera!
      - Quê? - rápidamente levantei do sofá - quem é esse tal parceiro?
       - É um cara que convidei para minha festa na...
        - Festa? - interrompi sua frase - como assim?
        - Para, não é nada disso, ele é um colega apenas. E a festa foi na casa de uma amiga, mas quando convidei todos da escola disse que era em casa sem ser, entendeu? Ainda bem que ninguém sabe que você é meu pai.
       - Não foi isso que perguntei - insisto - quero saber quem é esse cara dono desse troço - pego na mão o pequeno objeto.
   Ela coloca as mãos no quadris parecendo impaciênte.
        - Pai, ele não tem poderes então não pode ser um...- sua voz trava no meio da frase - ele rachou o chão do ginásio ao jogar a bola de basquete na rede - seu sussurro foi intenso e não foi possível ouvi-la direito
      - Como? Bella, quem é esse cara?
      - Agrr... pai, olha, não é nada. O senhor está exagerando.
       - Vamos para sua escola - viro as costas para todos na sala
       - Corey? - Joey chama correndo em meu encalço.
    Tenho que descobrir sobre isso e provar para mim mesmo que errei sobre minhas últimas palavras ao meu pai "anjos não existem, seu velho e louco!". Ele sempre vinha com esse papo de anjo quando levava amigos para casa e com isso eu era zoado por eles. Minha mãe fez-me acreditar sobre as teorias ditas nas folhas velhas do diário daquele homem de olhos azuis.
     - Pai, o que vai fazer? A escola está fechada a essa hora, sabe disso! - Odeio quando Bella me contrária.
      - Eu sei, mas quem disse que irei hoje? Dar-me aquele troço brilhante - estendo a mão - aquilo tem que ficar comigo.
   Ela faz que não.
         - Irei devolver ao dono - vejo-a segurar firme a bolsa.
         - Ficou maluca?
         - Corey, precisamos ir - Mick coloca a mão firme sobre meu ombro.
         - Isabella Maxissuls, faça o que estou mandando. Quero o cubo agora - continuo com a mão estendida.
        - Pai, eu não devia ter rouba...
        - Olha aqui - interrompo sua frase - você não pode simplesmente chegar até ele e dizer, oi desculpa, peguei imprestado para ver melhor. Será pior e preciso disso.
        - Você quer arruinar tudo com essa sua doidera de anjos.
Paciência, Corey
- Bella, papai precisa disso, sabe que não devolvemos o que pegamos.
   - Mas você não quer isso para doar igual fará com aquela dinherama toda lá dentro. Isso não tem valor.
    - Eu sinto que tem. Por favor, Bella, entregue-me - já estava sem paciência.
   - Não.
    - Teimosa como sempre - respiro fundo, impaciênte.
    - Já sei quem ela puxou - Mick, não sabe a hora de dizer as coisas.
    - Fica queto Mick - volto os olhos para Bella.
    - Precisa disso mesmo?
    - Sim
    - Estará correndo em um carro sem gasolina...
     - Bella - engrocei a voz.
Ela joga a bolsa no meio da estrada. Está testando minha febre.
      - BELLA! - aumentei a voz.
      - Vá pegar sua preciosa bolsa, só não esqueça de doar como você sempre faz - vejo seus olhos faiscarem. Joey corre para pegar a bolsa que fora jogada com tamanha ignorância.
     - Faça bom proveito - ela da de ombros.
     - Onde vai?
     - Para casa, onde mais seria? - o tom de sua voz estava arrogânte.
    Joey, volta ofegante.
      - Qual é o próxima passo?.
Viro para olhá-lo, aperto os olhos, já sei onde iremos.
      - Gosta de jóias?
      - Sim, porque? Quer me dar uma? - ele ri
      - Não, mas veremos o que essa coisa é - pego a bolsa e  a coloco no banco de trás do carro. Uma joalheria será perfeito, ainda bem que fecham só depois das 22:00.

[...]

- Está me dizendo que isso não vale nada? - olhei fixamente para o jovem a minha frente. Ele parecia um idiota com aqueles óculos "maior" que a cara.
- Sim, isso não vale nada. É apenas um cubo que não consigo reconhecer o enfolheamento.
  - Então você não sabe dizer se é de plástico ou de vidro, etc? - pouso os cotovelos em seu balcão e o encaro percebendo sua incopetencia
Ele faz que não com a cabeça.
  - Ok, vejo que é um bunda mole sem noção - bato a palma da mão no balcão e recoloco o cubinho na bolsa - muito obrigado por nada. Me retiro fuzilando-o com os olhos em chamas. Calma, Corey, faço sinal para sairmos daquele local.
  - Pensei que você fosse bater nele, estava torcendo por isso - Mick parecia uma hiena rindo.
   - Como sempre agitando brigas - sorrio de canto e destravo a porta do carro.
   - Ainda não entendi o que você quer no colégio da Bella - Joey se acomoda no banco de trás.
   - Precisamos ficar de olho no dono desse negócio desconhecido.
    - Não sabemos quem é - o olhar que Mick lançou para eu é o que odeio ter dos outros.
    - Bella nos dirá, e já sei como conseguiremos ficar na escola. Deixa comigo.


Notas Finais


Ebaaaa, chegou até aqui, vejo-te no próximo capítulo.

Beijinhosss da Gates


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