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História Heroes - Capítulo 8


Escrita por: Dirgni_Gates

Notas do Autor


Olá amores! CapCap novo, ebaaa, bom, espero que gostem. Uma boa e estranha leitura!.

Capítulo 8 - Capítulo 8


Fanfic / Fanfiction Heroes - Capítulo 8


Cérebro vasculhado com sucesso

Transmissão de personagem
         Ben

100% de detalhes detectado por memória

50% de surrealismo

Os barulhos repentinos na rua fez-me acordar 3:54 da madrugada. Odeio despertar nessa hora, estalo minhas costas tirando o lençol de minhas pernas, meus passos estavam sonolentos. Desço as escadas e ligo o interruptor da luz, vejo materializar-se a quantidade exagerada de quadros com imagens de arcanjos e curubins na sala. Tio e suas manias. Marcho até a cozinha e estendo o braço para abrir a porta do armário para pegar um copo de cristal. Adiciono leite com chocolate e após umas mexidinhas estava pronto. No momento em que estava a degustar minha bebida predileta ouço o trinco da porta fazer um clique. Ninguém tem a chave a não ser a gente, todos estão dormindo.
  Fico em estado de alerta. Pode ser um fanático por filmes de ação. Mesmo sabendo que tenho poderes e com isso não devo me preocupar sinto os pelos da nuca erisçarem. Percebo que o estranho já adentrou a caminho do sofá, mas pouco posso ver, a sala estava pouco alumiada o interruptor nos permite escolher a potência que desejemos. Ofegante e nervoso com passos calmos posso ver o estranho jogado no sofá, que?, já mais perto o reconheci. Cameron?.
   Bato inteiramente com a palma da mão direita no sofá fazendo-o olhar-me em alerta.
      - O que cê tá fazendo? - perguntou ele em meio a sussurros.
       - Eu que pergunto. O que estava fazendo na rua? Pensei que estivesse dormindo. Ficou maluco? - sigo seu tom de voz.
       Ele aquisceu, tordoado.
          - Fui a festa da Bella - sua expressão ao falar tal nome era de total raiva.
       Pulei de espanto.
          - Hem? Cameron, o tio sabe?
     Ele faz que não com a cabeça
         - Pulei a janela do meu quarto, por favor, não fale nada - ele levantou-se apoiando uma de suas mãos no encosto do sofá. Cameron, bebeu?. Seus modos estavam extremamente estranhos. Fiquei pensando e eliminando etapas comigo mesmo até ouvir um barulho abafado, giro o corpo e pude ver Cameron gemendo de dor com a bunda no chão. O que houve com esse cara?.
     - Cameron, o que está acontecendo com você? - corro em sua direção e estendo a mão para o mesmo levantar-se.
     - Acho que nunca mais provarei do que eles chamam de cerveja. Ainda estou tonto, consegui chegar até aqui por ânsia de estar de volta em casa - seu hálito estava péssimo. Ele estava fora de si quando fugiu, pensei ao ajudá-lo ir para seu quarto. Nunca colocamos álcool na boca e Cameron quebrou esse preceito, o Sr. Serj ficará bravo, nosso tio odeia desobediência.
No dia 7 de setembro era uma sexta-feira e nosso tio estava a treinar-nos, ele berrava para James e Cameron pararem de se bater, e uma das coisas que ele odeia é a briga entre irmãos, bem, era o que ele sempre dizia. James estava a ritar Cam de uma forma que o mesmo esgotou-se e começara a ameaça-lo com seu olhar. Cameron tem olhos que dizem mais que a boca. Cam não aguentou as tais provocações, mas nosso tio já tinha ordenado que Cam se afasta-se de James e fosse para outro lado. Mas nada disso importou, a fúria o consumiu e apenas pude sentir a velocidade de seu chinelo fazerem meus fios de cabelos mover-se rápidamente. O grito de dor de James o fez ser castigado. Não é nada daqueles castigos obscuros, era apenas abraçar James, ah, no momento tive certeza que aquilo para Cameron era pior que uma bomba em seu quarto.
     - Ben, isso nunca ocorreu, você nunca me carregou até o quarto- seus olhos penetraram os meus.
  Fiz que sim com a cabeça.
     - Isso, espero e espero mais ainda que nunca mais ocorra. Fico ali até vê-lo deitar-se e logo depois volto para meu quarto. O sono apertou no momento em que  olhei para minha cama, apresso os passos e deito-me com o lençol a esquentar. Boa madrugada, disse para mim mesmo.
  
[...]

Os barulhos e falatórios fez-me despertar. Viro o rosto e de relance vejo as horas, 6:00AM. A voz era de Serj, algo aconteceu. Sento-me na cama com os olhos entreabertos por conta da forte luz do sol brotando da janela para dentro. Chega de janela de vidro, levanto e fecho as cortinas. Ouço meus passos agressivos contra o piso folhado a madeira. Aperto a gélida maçaneta de metal podendo adentrar o banheiro. Despido-me e entro no jato de água quente esfregando meus cabelos e logo em seguida todo meu corpo.
    após todo o trajeto pego roupas no armário. Vestia-me com uma calça rasgada nos joelhos e minha típica blusa do Led Zeppelin de cor branca acompanhada por um casaco preto. Depois arrumo minha cama e sigo para porta abrindo-a e logo em seguida a fechando, com as mãos mergulhadas no bolso da calça fui descendo a escada e cantarolando uma músiquinha que inventei e que não sai da minha cabeça "Shake i out, Shake i out, Shake i out, Shake i out, Oh whoa".
  Linda!
Avisto todos perplexo olhando Cameron. Nosso tio descobriu. Encontrei-me correndo até o "jardim" que costumo chamar de meu. Lá estavam eles, Serj mexia sua boca para falar de uma forma que mesmo sem eu ter ouvido o som de suas palavras pude saber que era uma bronca. Cam, continuava com olhos apertados, a lateral de seu rosto brilhava por conta da luz do sol e sua atenção era incalculável.
     Cheguei mais perto e logo fui recebido por uma olhada faiscante de Cameron. Ele deve está pensando que o dedurei. Serj, finalmente se retira com suas mãos entrelaçadas sobre a barriga.
    - Porque contou? Agora, não posso nem ir ao mercado. Seu fofoqueiro - pude sentir sua respiração aguçada atropelar-me como se fosse caminhão. Calma deveria ser bem vinda.
    - Cam, eu...
     - Olha, não adianta, foi você. Estou decepicionado irmão - ele sai chutando minhas plantas, sua expressão era violentamente ruim.
   - Não precisa descontar sua raiva sem motivo nas minhas plantas, ok? - ajoelhei-me na terra batida e pego-as na mão totalmente destruídas. Não, logo as mais dificeis de ter.
     Os meus poderes parecem faceis como coisa de criança, mas isso é de total ilusão. Nos concursos que participo são de extrema paciência, é fato que preciso de paz para concentrar-me melhor para fazer sair de minhas veias um turbilhão de vegetabilia. Minha energia toda vai embora logo após meus esforços e agora tenho que refazer minhas plantas. Será que Cameron tem a capacidade de transmitir raiva? Porque estou sentido-a ferver em meu sangue.
    Volto para dentro de casa e vejo as horas no relógio branco da sala... Caramba já são 6:45AM preciso ir, hoje teremos de comparecer em um lugar chamado... capitólio de Washington, nosso querido professor de história de tempos anteriores o Sr. Langdon, está ansioso para nos mostrar pinturas de seu pintor, escultor, poeta e arquiteto italiano favorito Michelangelo.
   Nosso tio diz saber quem esse pintor foi, que loucura!. Estendo o braço para pegar minha mochila e dessa vez eu e Sam iremos sozinhos, também insisti para que ele ajudasse-me usando seu poder para que eu chegasse mais rápido em meu destino.
  Sam, nunca nega uma ajuda.
   Em uma piscada estava no centro da escola. Sam, se afasta e vejo-o sumir no corredor esquerdo que da diretamente na sala de química. Uma voz grave ecoou sobre as paredes, giro o corpo para trás e vejo o Sr. Langdon gesticulando para que eu o seguisse, corro em sua direção com minha mochila que de duas alças deixei apenas uma sobre meu ombro direito.
    - Chegou cedo Sr. Solomon - um sorriso atravessou seus lábios escuros por conta de seu fascínio por cigarros. Sempre o pego fumando no banheiro do ginásio, mas prometi manter segredo mesmo sem ver motivo, pois cada um com seus vícios.
  Sejam eles qual forem.
- Melhor cedo do que atrasado - retribui o sorriso.
Ele assentiu me puxando pelo braço, que pressa!. Marchamos por alguns minutos e estava dificil seguir em seu encalço. Um senhor que anda mais que eu?.
     - Pensei que não viria, Ben - o sorriso no rosto de Ingrid, foi como uma flecha em meu peito.
     - Acha mesmo que perderia isso? - cheguei mais perto de onde todos estavam.
     - Não - respondeu - conheço meu amigo, Ben, é um cara que gosta de antiguidades - assumiu um tom de brincadeira.
     - Desde pequeno - ambos rimos.
     - Então? - ela arqueou sua perfeita sobrancelha.
     - Então o que? - finjo não saber.
         Ela ri.
     - Ben, você disse que iria me contar como fez minhas pequenas plantas crescerem em apenas tocá-las. Você não me enganou com aquela desculpa de "era apenas um frasquinho com um liquido que comprei semana passada" - seus olhos castanhos escuros estavam a fitar-me firmemente.
  Não, esses olhos curiosos não.
    - Ben? - ela insistia.
Não posso revelar minha "fórmula secreta". Meu coração entristeceu ao ver aquela planta gritando por ajuda sua dificuldade em crescer era imensa e agora estou sendo espremido pelas insistências de Ingrid.
   - Olá, meus queridos alunos - uma moça jovem e elegante com seus cabelos grossos e escuros até os ombros caminhou até nós. Ingrid, destraiu-se com as palavras da professora, sorte.
   - Vai demorar muito? - alguém de voz masculina perguntou ao fundo.
   - Não - ela respondeu com gentileza - nosso ônibus está á caminho - garantiu.
Droga!.
- Ah, Emily - lamentou Langdon - que chato teremos que esperar mais - seus olhos cravaram-se no pequeno decote da professora.
Ela percebeu e o tampou com seu jaléco.
- Sim, teremos - ela sorri com educação.
A pior coisa é a espera.
Ficamos plantados por 15 minutos em ponto. Até que fim chegou, sussurrei para eu mesmo. Ingrid, estava a perguntar sem parar sobre o que ela já estava chamando de mágica.
Mal sabe ela.
  Subimos no ônibus e já estávamos a caminho do Capitólio. No fundo ouvia-se murmurios sobre a nova professora Emily, perguntava-se periódicamente sobre os aspectos físicos dela. Esses idiotas não tem jeito, pensei auto entre risadas.
    - Que foi? - Ingrid, como sempre arqueia sua sobrancelha.
    - Nada, apenas estou rindo.
    - Gosto de suas risadas - ela ri também.
    - Sério? - pude sentir o coração bater mais rápido que o normal - minhas risadas parecem de hienas.
    - Por isso mesmo, meu animal preferido é a hiena - seus olhos piscam.
Que ironia.
Volto a olhar para a paisagem vinda da janela do ônibus e espero calmamente chegar logo. Estou soando frio com Ingrid sorrindo todo o tempo para mim.
   - Ben, você está soando muito, está tudo bem? - ela aperta minhas mãos.
   - Estou, estou - desgrudo minhas mãos das dela - acho melhor eu sentar em outro lugar. Aqui está muito abafado - levanto para sair do banco.
   - Mas...
Retiro-me antes que ela tente me impedir. Que droga está acontecendo comigo?.

[...]

Demoramos mais ou menos 3 horas para adentrarmos no capitólio, tinhamos precisado assinar alguns papéis é obrigatório naquele local saber quem entra e sai. Ingrid, ficou acompanhando-me por todos os cantos e riamos com as pinturas e esculturas, elas eram muito engraçadas.
   Fui entrando em alguns corredores e um deles estava em construção, tinha balde, escada em algumas salas. Depois de uns minutos que pude perceber que estava totalmente sozinho.
   - Ingrid? - chamei sem obter respostas. Onde ela se meteu?. Fui entrando em mais corredores, eles pareciam não ter fim.
  Segui direto até um par de elegantes portas duplas no centro da parede do final do corredor leste. Nela dizia-se "Silêncio, por favor". Quando adentrei e acendi a luz, uma das grandes obras-primas arquitetônicas dos Estados Unidos pareceu se materializar do nada.
     A sala de leitura era um banquete para os sentidos. Um volumoso octógono com quase 50 metros de altura no ponto central, tinha os oito lados revestidos de mármore do Tennessee cor de chocolate, mármore de Siena creme e mármore argelino vermelho. Como o ambiente era iluminado de oito ângulos diferentes, nenhuma sombra caía em lugar nenhum, dando a impressão de que a sala reluzia.
      - Há quem diga que esta é a sala mais bonita de Washington - disse uma voz feminina.
  Talvez do mundo inteiro, pensei ao cruzar o limiar. Como sempre, meu olhar foi primeiro atraído para cima, até a altíssima claraboia central, da  qual altos-relevos em gesso se irradiavam, formando arabescos sinuosos cúpula abaixo até uma galeria superior. Ao redor da sala, 16 estátuas de bronze de personagens ilustres espiavam da balaustrada. Abaixo delas, uma impressionante arcada formava uma galeria inferior. No nível do chão, três círculos concêntricos de escrivaninhas de madeira polida se estendiam a partir do imenso balcão de empréstimos octogonal.
   Olho para trás e levo um susto, pensei que fosse Ingrid.
Um forte cheiro invadiu minhas narinas. Meu espanto e medo ficou maior após ver os olhos verdes daquela moça se transformarem totalmente em piche, parecia um oceano escuro.
Que droga é essa?
Suas mãos agarraram meu pulso e sua força era imensa. O que que ela está fazendo?, pensei com os olhos cheios de medo. Antes que eu sequer conseguisse processar o que estava acontecendo, um punho duro feito pedra colidiu com meu zigomático . Desabei no chão... grunhindo de dor foi como fiquei enquanto o vulto dela se aproximava me olhando com aqueles olhos totalmente escuros. Que diabos é você?.
     - Até que fim encontrei vocês, olha, são dificeis de serem achados - seu sorriso soou-me diabólico.
O que que ela está dizendo?,  era só o que conseguia pensar.
   - Sabe, eu estava louca para conhecer os filhos daquele homem idiota. Papai vai amar saber que eu os encontrei. Meu pai tem grandes planos, querido Ben.
Ela sabe meu nome.
   - Que ser é você? - levantei-me do chão.
Ela ri descompassadamente.
    - Nem queira saber. 
Um estrondo fora feito na parte de fora da sala de leitura e com isso a mulher desapareceu do mesmo jeito que Sam costuma fazer. Ela tem poderes igual os do Sam?.
    Fiquei totalmente petrificado. Uma mulher fazer seus olhos ficarem daquele jeito... é como pedir para ter pesadelos o ano inteiro.
Meu Deus!
- Ben, até que fim te achei - desta vez era Ingrid.
Sorrio ao vê-la entrar na sala. Nem vou pensar em falar para ela, não quero ser motivo de piada. Voltei para onde todos se encontravam e em nenhum momento aquela cena ocorrida lá em cima saiu de minha cabeça. Quem era aquela mulher? O que ela sabe sobre meu pai e nós?.
   Saio de meus devaneios após ouvir um grito. O que houve?. Corro em direção ao pequeno salão que tinha sobre o centro do capitólio. O professor Langdon tentava correr rápidamente atrás de outro homem que continha o mesmo passo, mas parou no caminho deixando-o fugir.
   - Ladrão - berrou uma senhora - ele me agrediu e roubou minha bolsa - seu dedo trêmulo apontava para o corredor da saída.
   Roubar e agredir? Ah, passou dos limites. Percorro contornando todo o vasto corredor e pude ver ao longe a silhueta materializar-se as pressas.
Perdeu seu tempo
Havia vasos em frente a porta de saída, essa é minha chance. Concentro-me olhando-as firmemente.
    Em fração de segundos as lindas plantas estavam a sufocar o fugitivo.  Papai está orgulhoso, pensei com um leve sorriso nos lábios. Os passos no corredor ficaram mais nítidos e logo todos já estavam boquiabertos com a situação confusa do homem.
    - De onde veio essas plantas gigantes que o agarrou impedindo sair o ar de seus pulmões? - ouço alguém perguntar.
Mal sabem eles
   - Poderei viajar para ver meu filho - a senhora recupera sua bolsa que por seus modos percebi que era de extrema importância.
    Os policiais chegam logo em seguida. Não sei quem ficou mais espantado se foi as pessoas ou os policiais.
     - Conseguimos - diz os dois - este cara estava sendo procurado por meses e agora foi finalmente encontrado - ambos os semblantes eram de total ironia e alívio.
  Esses acontecimentos estavam fora da minha cardeneta.
Tivemos que responder algumas coisas para os policiais e logo depois voltamos para o ônibus. Todos comentavam sobre a fascinante história explicativa do professor:
   - Professor? - chamou o nerd atrás de mim. Meus irmãos assevera que também sou um, mas não concordo esse cara hackeiou o sistema da escola em busca de notas para os "malandrões" do basquete.
     - Sim? - respondeu ele sem tirar os olhos de mim, por um momento fiquei sem jeito.
      - O senhor acha que anjos e demônios existem? - com essa tal pergunta do nerd o professor posse a demorar para responder.
    - Olha - ele ri - responder isso é como falar que a teoria de big bang é verdade - ele franzi o cenho - o que você me diz? Acredita?.
Marco o nerd fez que não com a cabeça.
     - Mas acredito na teoria de big bang - ele ajeita o óculos a frente de seus olhos.
O professor ri
- Não sou muito chegado em acreditar em teorias, acredito mais em verdades e provas. Pense que você é um juíz.
O rapaz assentiu
- E você está prestes a cuidar de um caso muito complicado porém simples. Aquele homem que está a ser julgado está ali por teorias. Pois acham e afirmam que foi ele o agressor e ladrão. Não se encontra provas mas sim testemunhas e uma delas é a que fez as teorias. As outras estão ali porque a que denunciou afirma isso e diz que se isso não acabar quem será os próximos podem ser nossos filhos e aquelas outras acreditam nisso. Eaí? Você prenderia o homem por apenas teorias e "testemunhas"? - o professor o encara como se fosse apenas ele que tivesse a resposta.
Acho que Marco deve pensar que ter poderes é uma teoria ainda não comprovada
   - Bem - ele faz uma pausa - essas testemunhas pode estarem certas.
   - Sim, também como podem simplesmente estarem erradas. Por isso as autoridades agem através de provas, teorias são apenas incertezas disfarçadas de certeza e olha que as palavras são iguais muda apenas o "in" em uma delas - um sorriso atravessou o rosto do professor.
O nerd permaneceu calado.
  Os olhos do professor grudam em mim e seu semblante ficou estranho. Estou com o rosto sujo e não sei?
     - Sr. Solomon - ele gesticula para eu ir até ele.
Todos me olham como nunca olharam. Devem está fazendo teorias em suas cabeças.
    - Sim?
    - O que é isso? - uma dor fina estarou-se em minha bochecha no momento em que sua mão cutucou-a. Que droga de dor é essa?
     - Não sei - respondi lembrando do soco forte daquela mulher estranha de olhos banhados em piche.
     - Sério? Isso parece feio - seus olhos diziam tudo "brigas no capitólio e não percebi".
    O silêncio desembarca naquele ônibus fazendo ouvir o cri cri do grilo.
    -Pode sentar-se e espero que continue sendo uma teoria o que pensei sobre isso - seu semblante estava carregado de dúvidas simples.
Assenti fazendo o que ele pedira. O que farei se meu tio ver?
   Fui o último a descer do ônibus. Ingrid, ficou a viagem inteira em off. O professor ainda estava a olhar-me estranho enquanto seguia caminho para casa rezando para que meu tio não exploda de raiva.
    A maçaneta estava totalmente gelada um reflexo de mim no momento. Quando entrei todos estavam a jantar, meu tio tem costumes de jantar ás 19:00PM.
    - o que houve? - o olhar de todos na cozinha junto com o do Serj, eram de total espanto. É só um hematoma sem importância.
   - O que? Nada aconteceu - disfarço em vão.
Seus olhos fixaram-se nos meus de uma tal forma que acabei desembuchando.
    - Quem era a moça? Você a conhecia? - o clima ficou pesado.
Fiz que não com a cabeça, pois nunca a vi antes.
     Porque todos já limparam o prato e o tio não?
    - Ben, suba para seu quarto - ele aponta para escada que subindo chega na porta de meus aposentos.
    - Quê? Isso não é um castigo ou algo parecido, é?
    - Sim, acertou. Suba, Ben - sua voz estava "áspera".
Subo com Denis em meu encalço. Ele entra junto comigo no quarto.
    - O que houve, Denis? - vou até o armário após jogar a mochila na poltrona ao lado da janela.
    - Porque não disse para o tio que essa moça tinha olhos fora do normal? Como por exemplo totalmente pretos.
    - Quê? Co... esquece, você leu minha mente. Não tem como controlar isso não? - cruzo os braços ao olhá-lo.
    - Pois saiba, eu queria saber como. Agora, porque não disse nada sobre isso? E ela agredi-lo assim de uma hora para outra é meio estranho e ainda comentar sobre nós e nosso pai - Denis já disse tudo.
   - Meu irmão, ela parecia um demônio em pessoa. Seus olhos eram de assustar e não contei nada para o nosso tio Serj, porque ele pode não acreditar e achar que estou escondendo algo.
    - Também, Ben, nosso tio acredita em criaturas que se chamam Maxissuls, isso é fichinha para ele.
    -  Eu sei, mas senti de não contar - sento-me na cama com a visão apenas em minhas mãos.
     Denis faz o mesmo e ri
    - Que foi? - olhei para ele.
    - Salvou uma velhinha hoje?
  É, nada escapa dele. Desde pequeno é assim, sofri tentando zoa-lo igual ele fazia comigo como por exemplo "colocando sal em minha coca-cola", que nojo, até hoje sinto o gosto. Quando fui tentar fazer "justiça", ele "cagüetou" para mim o que eu estava pensando em fazer com ele. Ter um irmão leitor de mentes é a pior coisa que podia existir.


Notas Finais


Ebaaa chegou até aqui, vejo-te no próximo capítulo.

Beijinhosss da Gates


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