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História Heroin - Diacetilmorfina do amor


Escrita por: adeya

Notas do Autor


Oi, gente. Euzinha já postei uma parte dessa fic no grupo dos shippers e depois dei uma mudada e então continuei. Resolvi postar hoje porque se não postasse, não iria postar mais. Eu espero que gostem. Essa é a minha primeira vez (e ultima). Capinha temporária, já que a minha tá sendo feita!

Primeiramente: Fora Krystal.

E depois: Boa leitura! <3

Capítulo 1 - Diacetilmorfina do amor


Heroína

"Kyungsoo era um florista normal até sentir a língua de Jongin em sua boca. Ele era como droga; como heroína."

 

Eu tentava pensar da forma mais positiva sempre. Que sairia do trabalho as sete, chegaria em casa dez minutos depois e que conseguiria preparar a minha própria comida até as nove e meia. Dez e quarenta e cinco, eu já queria estar com Kim Jongin entre as pernas.

Nunca soube muito bem como era me sentir drogado, mas sempre me deixei pensar que era como eu me sentia quando beijava seus lábios. Eu via triângulos, caleidoscópios e sentia todo o meu corpo esfarelando de prazer. Era como se minhas coxas fossem perfeitas em sua cintura e a sua boca fosse perfeita para a minha.

Sua língua tinha o efeito de uma droga pesada; seu corpo tinha gosto de perdição.

h.n

Normalmente, ele era sempre pontual. Tocava a minha campainha dez e quarenta ― no máximo ― mas dessa vez, ele não parecia com tanta pressa assim.

Vou demorar um pouco. Tenho uma surpresa, me espere acordado.

Kim Jongin - 22:58PM

O que é tão importante? Disse que chegaria cedo hoje. Onde você está?

Eu - 23:00PM

Tenho que ir agora, até mais! Me espere.

Kim Jongin - 23:10PM

 

Senti necessidade de apoiar meus dedos nas têmporas afim de parar todos os pensamentos inapropriados que tinha para despejar em cima dele. Limitei-me apenas a responder que ele não precisava vir essa noite.

Eu era um cara satisfeito com a solidão até um ano atrás. Dormia sozinho, não dividia o controle da televisão e podia sair por aí com Baekhyun ― um amigo de infância. Mas nesse momento, eu não conseguia nem ficar espalhado em minha própria cama. Sentia falta dele. Sentia falta de seu corpo quentinho bagunçando o meu lençol e principalmente a minha cabeça. Alívio foi a palavra que senti quando a campanha tocou.

Por experiencia própria, digo a todos sempre: Não abram a porta sem olhar pelo olho mágico.

Kim Jongin enfeitava a minha porta de entrada. Todo bonito como era e sempre foi ― e com roupas totalmente bagunçadas. O motivo? Eu não sei. Ele não deveria chegar bagunçado depois de me trair seja lá com quem foi. Espero que não tenha sido aquele tal, o tal do melhor amigo dele.

― O que você quer, afinal? Não te quero aqui. Vai embora! ― gritei e tentei fechar a porta. Ele bagunçou os cabelos antes de me parar. ― Não quero te ver hoje. Olha o seu estado!

― Kyungsoo… ― Ele começou, com os olhos pesados. Parecia que ia chorar.

― Sai, Jongin. Não acredito que teve coragem de me encarar logo depois de fazer essas… essas coisas sujas que você faz por aí! ― gritei bem alto, fazendo-o piscar de susto. Me recompus e então voltei a falar: ― Olha o seu estado!

― Kyungsoo, quer calar a porra da boca? ― Ele gritou e eu o olhei chocado. ― Por favor… Me deixe entrar pelo menos. ― Neguei com a cabeça. ― Por favor.

― Olha Jongin, senta lá naquele sofá. Bem longe de mim e fala rápido. Eu ‘to com sono.

Estava mentindo descaradamente. Eu queria mesmo é me atracar com ele, não vou mentir.

― Me diz porque você disse aquilo, Soo? Eu saí correndo depois que li a sua mensagem. Quase bati meu carro e é assim que você me trata?

― Onde você estava, Jongin? ― tentei ser o mais firme de nós dois, mas foi um total fracasso. Eu quase ri de mim mesmo.

― Com Sehun. ― Me afastei por reflexo. ― Ele vai se casar, Kyungsoo. Eu sou o padrinho dele.

Mentiroso!

― Você está com cheiro de cerveja! Isso não parece como… ― parei por um minuto e ele se levantou caminhando lentamente até mim. Ele dava um passo, eu dava dois. ― E-Eu… ― ele parecia ler cada movimento meu.

Quando me dei conta, nossos corpos já estavam colados e ele acariciava meu rosto gentilmente ― seu olhar nadava em amor e carinho.

― Não sei o que tem na cabeça, mas esqueça. Eu não largaria tudo no mesmo instante se não fosse por você. ― Ele sorriu e eu pude dizer que naquele momento meu corpo tremeu todo em antecipação. ― Porque, Kyungsoo, ― ele aproximou a sua boca de minha orelha. ― Você é único que eu amo… Foder.

Eu quase fiquei irritado. O calor que fugiu de seu corpo me atingiu como uma onda fria em corpo quente. Em algum segundo, ele decidiu que seria hora de unir nossos lábios e eu deixei que o fizesse, enquanto entrelaçava meus dedos em seus fios negros. Todos os momentos que a sua atenção era direcionada apenas para mim, eu sentia cem por cento de intensidade a mais. Era como se meu corpo todo se apertasse em apreensão. Era como se fagulhas queimassem dos meus dedos mindinhos até o cabelo cortado perto da orelha. Amá-lo, beijá-lo e senti-lo, era como entrar em contato direto com fios elétricos. Era medonho e encantador; me dava prazer. Ainda assim, ele era só ele mesmo entre minhas pernas ou dentro dos ternos caros de trabalho. Na rua, no sofá, no carro, eu ainda continuava amando-o. Amando a forma que é e não é romântico; a forma que é imprevisível. Era anormal. Ele era. Nós éramos.

Suas mãos apertaram o lado do meu corpo, chocando nossas cinturas com força. Eu sabia o que aconteceria.

― Soo, você não acha que é uma boa hora para um sexo de reconciliação? ― ele questionou. Seu sorriso profundo, bem apoiado na perversão e por um momento, eu tive medo. ― Eu prometo que vou fazer ser bem gostoso pra você, principalmente. ― Ele assoprou meu pescoço e se apertou mais em mim. ― Tanto que vai ser complicado trabalhar pela manhã.

De início, pensei que me encolher na parede foi uma boa escolha. Depois, tentei afastá-lo em vão, olhando o chocado. Na minha terceira reação, ele me me virou de costas para ele, descendo suas mãos para a minha bunda totalmente aquecida pelo pano de moletom. Quando voltou a subi-las, depois de me apalpar até estar satisfeito, levou com elas meus braços e blusa para cima. Respirei fundo, me permitindo fechar os olhos pela segunda vez naquela noite.

Eu estava sendo amarrado.

h.n

Nunca pensei que uma blusa de mangas serviria como algemas. Mas serviu até demais, já que Jongin parecia completamente feliz com a amarração que havia feito.

Duas horas além do planejado, eu ainda não tinha o moreno entre minhas pernas, mas contava com seus lábios quentes descendo por onde estivesse livre de pano, mapeando o quanto podia. Quando ele chupou a minha nuca, eu bambeei. Quase me esbabaquei todo no piso gelado quando ele me segurou a tempo, com uma mão só enquanto me empurrava na parede com a mão livre.

― Segura suas mãos no alto, Soo. Se soltar, eu vou parar. ― Disse sério e me soltou. Fiz força para não agarrar os seus cabelos.

Ele desceu de uma vez só ao chão, levando consigo a minha calça e a pouca dignidade que eu guardava. Suas mãos eram como algodão e eu tão sensível como seda. Ele tocou minha bunda enquanto eu olhava por cima dos ombros. Calmamente, ele esfregou seu rosto na parte interna de minhas coxas, cheirando enquanto me tocava novamente ― como fazia todas as noites ― cada ponto fraco que pudesse encostar com as pontas dos dedos.

Ele me empurrou ainda mais, apertando meu rosto sobre a parede fria da sala. Eu sentia cheiro de cimento e tinta seca quando fui beijado do alto da coluna até o alto de minha minha. Me sentia amado. Cada pedacinho do meu corpo ansiava cada vez mais loucamente por seus carinhos ― Era como se eu não fosse realmente o dono dos meus sentidos.

― Jongin, o que você ‘tá fazendo aí? ― perguntei curioso.

― Eu quero fazer uma coisa. Empina ‘pra mim, amor. ― Naquela altura, eu não era ninguém para ir contra os seus desejos. E não me arrependi em nada, devo dizer; até flutuei para o céu, dei um sorriso culpado pra Deus e desci para a terra de pernas trêmulas. ― Você é gostoso, Hyung. ― O peso da voz do Kim, me fez forçar os olhos para olhá-lo. E foi a melhor coisa que pude fazer naquele momento. Ali, naquela posição, eu me sentia o cara mais sortudo de todo o mundo. Mexi um pouco o meu quadril quando ele finalmente pôs a sua boca em mim. ― O melhor de todos.

Quando ele decidiu que era hora de parar de brincar, eu não me arrependi de ter nascido passivo. Ele me chupou tão deliciosamente bem, que eu via o mundo todo o mundo girar, voltar para o lugar e tremer novamente. Minhas pernas se moviam sozinhas e eu praticamente dançava no rosto de meu parceiro, que parecia adorar. Ele separou mais minhas bandas, se enfiando ali. Arrancando um grito meu, que poderia ser ouvido lá do apartamento de Sehun - No ultimo andar.

Espero que tenha sido tão alto assim mesmo, ele precisava ouvir. E eu precisava marcar meu território.

Quando pensei que ele tinha se cansado, um dedo escorregou para dentro de mim. Soquei a parede em frustração. Kim Jongin era um fodido. Embora o fodido ali não fosse ninguém mais do que eu. Então eu vi aquele famoso caleidoscópio se formando, descolorindo, ganhando outras cores e então formando outros.

Nos livros que eu lia, os super-heróis sempre diziam que a melhor coisa do mundo, era voar. Sentir o ar se deslocando em nossa volta, o gostinho da nuvem. Mas me arrisco em dizer que se fosse pra escolher a melhor coisa do mundo, eu não escolheria voar. Eu escolheria ter a boca e o corpo todo dele comigo, no mesmo ambiente. Na sala, no quarto, na cozinha, no banheiro… não importa. Ele era inteiramente bom, seja no sexo, seja no amor, seja na cozinha.

― Você nunca muda… Tão apertado ― Ele sussurrou.

No sexo, era como se ele fosse outra pessoa; outro homem. Não aquele que chegava vez outra com margaridas, mas sim, o cara que fodia com força. E eu o amava.

― Depois você… Você vai embora, Jongin… Hm ― disse o mais firme o quanto fui capaz.

― Mas é claro. Pode deixar, Soo. Agora cala a boca.

Sua mão livre deslizou pelo meu tronco levemente gélido, fazendo uma trilha de sensibilidade crescer como ondas de som. Seus dedos eram como fios sem proteção e por onde passavam, cargas elétricas eram deixadas ― mas ainda assim, ele não parou por aí. Seus dedos deslizavam no sentido contrário, indo ao meu rosto, me colando mais em seu corpo.

Como sempre, eu estava à mercê dos dedos e lábios de Kim Jongin.

Em um baque, me vi ser arrastado e jogado no ― meu ― nosso sofá. Jongin ondulava seu corpo, roçando rudemente as nossas ereções ao mesmo tempo que mordia os próprios lábios, já vermelhos. Eu via tudo aquilo de baixo. Cada vez mais excitado.

Eu poderia escutar os meus próprios gemidos  cada vez que ele se empurrava falsamente em mim e arrancava um ou dois fios de cabelo de minha cabeça. Suas roupas foram rasgadas na pressa e em um movimento só, eu fui preenchido.

Doía.

Doía muito.

E eu amava.

― Me agarra. ― Ele rosnou. E eu o fiz, o unindo mais a mim.

Sentia amor cada vez que ele me beijava entre uma estocada e outra, enquanto envolvia minha pernas trêmulas em seu corpo com o máximo de força que conseguia juntar. Quando suas mãos desgrudaram do meu corpo e se juntaram no braço do sofá, eu fui lá na china e voltei. Ele se empurrava com uma brutalidade assustadora. Meu corpo começava a arder. Era como se ele estivesse descontando toda a frustração do ano em meu corpo.

E o pior é que estava gostando.

Sem sair de mim, ele mudou a posição, levando-me consigo. Era a minha vez de fazer os movimentos - eu entendi isso. Quase sem forças, eu me empurrei pra baixo enquanto apertava meus braços atados ao redor de seu pescoço. Ele segurou em minha cintura e golpeou mais forte.

Ali.

Senti vergonha de mim mesmo por gritar como uma garotinha, mas isso pareceu animar o moreno, já que ele voltou a ditar os movimentos só para me acertar naquele local.

Ele era o meu veneno, minha droga de pernas e braços.

O orgasmo chegou arrebatador, fazendo-me esquecer o sentido da vida e até mesmo meu nome. Senti todas as minhas carnes e ossos tremendo quando me derramei entre os nossos abdomens. Apoiei minha cabeça em seus ombros enquanto era preenchido por ele. E então fechei meus olhos novamente.

h.n

Comparar o Kim com Heroína não era tão errado quanto parecia. Na verdade, parecia até meio certo. Era confortável e relaxante como morfina. Eu era dependente e queria tudo dele; amor, carinho, sexo e sensações. E ele as dava com maestria.

Amar Kim Jongin era acordar com as pernas marcadas e inchadas

Era ter fios de cabelo arrancado

Era fazer sexo até estar totalmente destruído

Era gostar de ser invadido

Amar Kim Jongin era amar viver em contante perigo.

Heroína era um termo usado para por alguém notável positivamente por seus atos e/ou capacidades ― bem como nome cientifico da famosa diacetilmorfina. Ele era a minha anestesia noturna, minha morfina. Minha heroína e somente ele era capaz de acalmar minha dor com outras e com amor.

Do jeito dele.


Notas Finais


Bem, é isso asuhausha espero realmente que gostem.
Pretendo postar um epílogo bem cheio de açúcar porque eu realmente não sei falar depois de fazer algo do tipo. Quero que conheçam mais os personagens. Enfim, é isso. Um beijo! <3


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