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História Hero, or nearly so - Sim... ou não?


Escrita por: MrsMalfoySnape

Notas do Autor


Olha quem voltou!!!!!! Estou tentando recompensar quase todos os atrasos shauhsua (mas sinto dizer que não terá sempre atualização dois dias seguidos, ainda mais que a fic está mais para o final </3 )
Enfim, hoje saiu algo que presta, eu acho ne kkkkkk
Boa leitura!!

Capítulo 18 - Sim... ou não?


Fanfic / Fanfiction Hero, or nearly so - Sim... ou não?

Lauren POV

---Você não vai me contar, não é? – Lucy pergunta ainda de dentro do banheiro com a escova de dentes na boca cheia de pasta, enquanto eu estava deitada em sua cama e naquele instante o pedaço do teto descascando parecia a coisa mais interessante do mundo. Depois de meu silêncio apenas suspirou e assentiu decepcionada --- tudo bem, não precisa me contar sobre seu passado misterioso, aposto que era a mesma piranha de sempre.

Tomei um impulso para levantar da cama, e antes mesmo de chegar à porta vejo Lucy saltar e a fechar rapidamente, rindo de minha frustração. Bufei irritada e voltei a deitar, uma hora ela teria de sair.

Não estava contente em ocultar essa parte da história para ela, mas não queria remoer um assunto já encerrado. Ou era o que eu acreditava. Não queria que isso nos afastasse de alguma maneira, e depois da noite de ontem percebi que, como Camila, posso recomeçar minha vida de verdade, tentar de qualquer jeito buscar a felicidade com outra pessoa.

E esta nova fase teria início hoje.

Depois do que pareceram horas tomando banho dentro daquele banheiro, ela saiu enrolada na toalha e passou direito para o guarda roupas com um sorriso sapeca no rosto. Assim que parou em frente ao móvel deixou a toalha escorregar lentamente de seu corpo e deu um sorriso cínico, porque já sabia a situação que me deixaria com um simples ato.

Levantei num impulso e em segundos estava posicionada por trás dela e acariciando cada parte de seu corpo, lentamente sugando o lóbulo de sua orelha senti o arrepio que percorreu sua pele, o que me instigou ainda mais. Nos próximos minutos nenhuma das duas estava com suas peças de roupas no corpo, o que já nem importava mais. (N.A: a aqueles que queriam a descrição do que aconteceu nos próximos minutos, me desculpem, mas desde o início disse que não sei escrever esse tipo de cena. Além do mais não sou fã dessas partes, gosto das estórias shauh Sorry)

---Vamos precisar de algumas roupas para o resto do dia – disse depois de alguns minutos apenas abraçada à Lucy na cama

---Sabia que não precisamos sair daqui? – respondeu de um jeito manhoso e já arranhando mais que superficialmente minha barriga e incentivando a realmente aceitar sua ideia.

---Não, não, não senhorita Lucia Vives, você vai comigo e sem reclamações. – já me levantando e quase correndo pro banheiro, porque se continuasse ali não teria mais controle, o que a fez formar um bico, mas logo soltou uma gargalhada rindo do efeito que tinha sobre mim.

Depois de vestir alguma coisa mais leve para passar o dia, fui preparar algo comermos agora e uma cesta com aquele típico pano xadrez. Assim que Lucy entrou no cômodo e viu a cesta enorme nem precisou dizer nada, o sorriso que nasceu em seu rosto me fez respirar aliviada por saber que tinha acertado na escolha de como aproveitar o dia.

Havia um parque a algumas quadras dali, seria exagero ir voando, então decidimos andar e aproveitar a caminhada observando o movimento das ruas. Felizmente o parque não estava tão cheio, talvez porque o horário de movimentação ali não fosse tão tarde, mas ainda tinha algumas crianças no playground e outras correndo com seus cachorros atrás de discos e bolinhas de arremesso.

Por não está cheio conseguimos um lugar embaixo de uma árvore que tinha uma sombra enorme. Cobrimos a grama com a toalha e nos sentamos aproveitando o clima agradável daquele dia.

Lucy levara um livro para ajudar mais em seu curso de fotografias: At Work – No trabalho com Annie Leibovitz, um livro que fornece a descrição de como algumas de suas fotografias mais famosas foram feitas e informações sobre câmeras.

Quando começamos a nos envolver descobri muitas coisas sobre fotografia e vez ou outra lia seus livros, mas hoje levei um que precisava terminar e discutir com Max, Harry Potter e o Enigma do Príncipe.

---O que foi? – sem tirar os olhos do livro Lucy pergunta, quando percebe que eu a observava há algum tempo.

---Nada. Ok. Lucy, temos que conversar. – falei séria, e me sentei de frente a ela, que no mesmo instante percebeu que o assunto era sério e fechou o livro o deixando de lado. ---Não sei como dizer isso... por Merlin, achei que seria mais fácil, mas você é muito especial – não sei quem estava mais ansiosa. Ela nem respirava direito, e eu estava ficando cada vez mais nervosa ---Ta bem. Sei que não sou a pessoa ideal para você, e que merece alguém melhor, mas sou muito egoísta para te deixar ir e perder a única pessoa que me faz feliz até no momento mais difícil que passei nos últimos tempos. – me ajoelhei e segurei suas mãos, respirei fundo ---Lucia Vives, aceita namorar comigo?

Não houve resposta de imediato, ela estava surpresa ou pensando se eu estaria falando sério. Meu sorriso foi morrendo aos poucos, com receio de receber uma resposta negativa.

---Você está brincando? – perguntou confirmando o que imaginei, apenas maneei a cabeça negativamente e ofereci um sorriso simples e sincero, levei minha mão à seu rosto fazendo um carinho ali para confirmar que era tudo verdade. ---Oh meu Deus, Lauren! Você quer me matar, sua idiota! Achei que fosse me dispensar, que tivesse cansado de mim, eu não sei. Caralho, mulher.

Disse tudo de uma vez o que me fez rir, mas logo recebi um tapa no braço e fiquei quieta novamente.

---Então? Sim... ou não?

---Claro que sim!!! – respondeu no mesmo instante em que saltou em meu pescoço.

~~

Algumas semanas se passaram, meu relacionamento com Lucy, agora oficial, estava em uma ótima fase, não que muita coisa tenha mudado entre nós, mas parecia que ficou ainda mais leve quando eu finalmente a apresentava como minha namorada. Correram até alguns boatos pela televisão, mas não dei espaço para interrogatórios sobre minha vida privada, o que não foi muito difícil de conseguir porque quem seria o idiota a mexer comigo?!

E acho que posso dizer que praticamente me mudei para seu apartamento, não definitivo, mas vivia com ela quando não estava estudando ou fazendo algum trabalho. Antes do curso ela já era uma incrível fotógrafa e com as aulas apenas aprimorou suas técnicas, o que lhe rendeu vários trabalhos bem remunerados.

Posso dizer com toda certeza que a notícia desse namoro alegrou completamente ao Joseph, sempre que nos encontrávamos fazia questão de perguntar como estavam indo as coisas. E claro que o entendo, nem consigo imaginar como seria se descobrisse que a mulher que eu amo é ligada à outra pessoa, e mesmo ela afirmando que escolhe o que fazer da vida é inevitável não pensar na ideia de recaídas.

E por falar na esposa de Joseph, a qual procuro nem lembrar, não sei como foi sua reação ao ficar sabendo. Depois daquele jantar não conversamos diretamente, apenas quando Max dizia em nossos encontros que a mãe havia mandado seus cumprimentos. Sim, agora Camila sabia que Max e eu sempre nos víamos durante as semanas, o que nos permitiu ter alguns minutos a mais nesses encontros.

---E como está sua mãe?

---Ela ta bem. Só anda tendo uns sonhos ruins, muitas vezes – respondeu tranquilo ainda concentrado em seu sorvete duplo de chocolate.

Isso me deixou surpresa, porque venho tendo meu sono interrompido por pesadelos há um bom tempo, e saber que Camila também não dormia bem me deixou intrigada. Ainda mais que esses meus pesadelos eram quase sempre com ela, onde estávamos juntas, felizes em nosso próprio mundo e de repente tudo começa a desabar, eu voo para longe e a deixo chorando para trás.

Ousei imaginar se os delas também seriam comigo, ou seria viagem demais. Claro que não perguntei ao garoto se sabia de alguma coisa, porque mesmo que fosse comigo Camila nunca admitiria.

---Tchau, Lauren. Até depois de amanha! – se despediu com um abraço e rumou casa a dentro correndo.

Depois de deixá-lo em casa vou voando para casa de Lucy, resolvi fazer algo diferente do normal, ou seja deixar de pedir pizzas e fazer alguma coisa para um jantar para nós duas.

Quase sete e meia, horário que provavelmente estaria saindo do prédio do curso. Teria meia hora para terminar tudo se o trânsito não ajudasse. Faltava apenas o molho branco para colocar no frango, e não é querendo me gabar, mas para quem nunca cozinha o cheiro estava maravilhoso.

Lucy POV

Sete e vinte e três, apenas mais exatos sete minutos e estaria livre. Não que não gostasse do meu trabalho, mas estou louca para chegar em casa porque tenho certeza que minha namorada estará lá me esperando.

Sim, minha namorada! Ainda não acredito que Lauren me pediu em namoro, é surreal ter uma mulher linda que todos queriam por perto, mas só eu tinha do lado. Desde que nos conhecemos em Miami me permiti cair em seus encantos, foi inevitável, ela não é mais aquela mulher que destruía a cidade e só queria saber de bebidas. Lauren amadureceu, se tornou uma pessoa mais forte do que nunca e a cada dia me cativa ainda mais.

Claro que tinha aquela parte de sua vida que talvez eu nunca conhecesse de verdade, e tenho certeza que Camila Cowell estava envolvida nessa história. Na verdade ainda sinto que há algo entre as duas, nas poucas vezes que se encontraram qualquer um  de fora poderia dizer que sentiu a conexão entre elas.

Tinha um certo receio de que isso afetaria nossa relação, mesmo que não fossemos nada ainda. Mas quando recebi o pedido de namoro de Lauren, soube que ela estava realmente disposta a tentar algo sério. E é o que está acontecendo.

É incrível tê-la como parceira, sempre se esforçando ao máximo para me agradar, comprando flores. Bem clichê, mas para mim não existe coisa melhor que ser mimada e saber que é importante para alguém.

--- Lucy! Heey, Lucy acorda – desperto de meus pensamentos com Verônica me cutucando e mostrando o relógio de pulso. Já eram sete e trinta e dois, e me perdi em quanto tempo havia ficado com cara de trouxa pensando em Lauren.

--- Já acordei, Vero. Vai querer uma carona?

--- Claro que sim, não perderia nenhuma chance de ficar perto de você sem seu guarda-costas, não é mesmo?! – riu debochando de Lauren enquanto pegava seus equipamentos e me acompanhava até o carro.

Conheci Verônica Iglesias aqui no curso, já de início nos demos super bem. Uma mulher divertida e com o passar do tempo se tornou uma das pessoas mais importantes em minha vida. E apesar das brincadeiras sobre Lauren as duas se tornaram praticamente melhores amigas, e sempre que tinha oportunidade saíamos para aproveitar a cidade.

Sei que Vero sempre teve uma queda por mim, mas nunca passou dos limites ou forçou a barra, o que agradeci muito, não que eu não me sentisse atraída por ela, mas existe uma Lauren Jauregui entre nós então nunca dei oportunidade para tentar algo a mais com ela.

--- O que vai fazer amanhã a noite, Vives? – perguntou enquanto entrava no lado do passageiro e sentava ao meu lado.

--- Eu não sei, tem algum plano? – respondi já ligando o carro e dirigindo em direção ao seu apartamento que ficava a uns dez minutos do meu.

--- É claro que tenho, amanhã é sexta-feira dia de... isso mesmo – disse tamborilar no painel do carro – sair com as amigas esquecidas quando as outras amigas começam a namorar.

--- Hey! Ninguém esqueceu ninguém, okay! – A olhei incrédula pelo que disse, mas comecei a rir quando a olhei e vi com aquela cara de “Fala sério”.

Voltei a atenção a rua bem a tempo de frear bruscamente depois que uma van entra de repente na frente do carro. Não vi o que aconteceu, em questão de minutos mulheres, ao que parecia ser pela voz enquanto gritavam “Vamos, rápido, rápido”, já estavam me arrastando para fora do carro, enquanto ouvia os gritos de Vero e ouço o som do que parece um tapa no rosto dela. No próximo segundo estava encapuzada e sendo jogada dentro da van.

Normani POV

--- Como estamos indo, Ally? – perguntei observando as imagens no computador no colo da loira

--- Tudo certo, conseguiram pegar a garota, e sem sinal de Jauregui. – respondeu ainda olhando para a tela e agora conversando com alguém pelo rádio.

--- Chegaram. Ela está no quartinho inconsciente – Dinah anuncia ao entrar no local em que toda parte de comando do plano funcionava, ou seja, onde eu ficava e dirigia ordens.

--- Ótimo, finalmente. – disse mais para mim mesma, observando o gancho no final do meu braço, há tempos planejo minha vingança, e finalmente poderei colocá-lo em prática. – Jauregui você não sabe com quem se meteu.


Notas Finais


Então ne...
E para quem ficou curioso, ou não, sobre eu questionar quem imaginavam como Joseph: bem, podem continuar como quiser, pq amo imaginar os personagens!! Mas em meu mundo Joseph Cowell é como meu segundo marido vulgo Gregg Sulkin (siiim, eu amo muito!! Aquelas covinhas ;-;<3 podem julgar sahusahs)
Enfim, só achei interessante perguntar kkk


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