A noite havia se passado, o tempo estava nublado, o sol aparecia fracamente. Deveriam ser umas 9 da manha, mais ou menos. Era um longo dia pela frente, o patrulheiro pulou da cama e sorriu olhando a janela. A cidade movimentada parecia mais quieta que o comum. Ele vestiu um robe preto e saiu do quarto na sua suíte. Sua casa era luxuosa, também, ele morava em um dos prédios mais caros da cidade, devido ao seu grande esforço e empenho profissional. Ele desceu as escadas, com suas paredes elegantes cor marfim, e pisos detalhados, com esculturas pela sala. Manley o esperava com uma bandeja de café da manhã.
- Bom dia senhor. - Cumprimentou ele
- Bom dia, Manley. - Ele pegou um pedaço de pão e comeu
- O senhor não está atrasado para o trabalho?
- Eu já estou indo.
- Seu carro está pronto.
- E a minha moto? - Questionou Tay
- Ela está sendo lavada senhor. E se me permite dizer, acho que não fica bem o senhor ir para o trabalho de moto.
- Por que? É tão pratico.
Tay trabalhava em uma universidade. Ele era um cientista engenheiro que analisava e criava protótipos tecnológicos. Para ele, a tecnologia era muito importante. Não, era mais que isso, era a sua própria vida. Tay sorriu amigavelmente para o mordomo que cuidava da sua casa e entrou dentro de um carro preto, de vidros escuros e se dirigiu até a universidade.
Enquanto isso, em outro local da cidade, a mulher misteriosa estava parada na frente de um prédio marrom desbotado. O chão tinha poças de agua e havia uma lixeira perto da porta do prédio. Uma velha senhora com um terninho claro entregou uma chave para a mulher.
- Aqui está, senhorita.
- Muito obrigada. Adorei o apartamento. Vou ficar com ele. - Sorriu a mulher
- Que bom. Que mal pergunte, mas qual o seu nome? Preciso colocar no papel.
- Savannah.
- Bem vinda, senhorita Savannah.
- Obrigada.
Enquanto ela se virou para entrar no apartamento, concidentemente o carro preto passou perto do prédio. Ele freou rapidamente ao ver a mulher do outro dia. Ele olhou para o prédio. Ela o incomodava, mas não sabia porque. Ele balançou a cabeça e dirigiu até o trabalho.
Horas depois, já era noite, e Tay estava voltando para casa, mas não conseguia deixar de sentir incomodado. Dirigiu até o bairro onde tinha visto a mulher. Ele estacionou o carro estrategicamente e desligou. Ele olhava atento para o prédio. Talvez fosse cisma, ele pensou. Mas não, ele não poderia estar enganado quanto a isso. Ele estava com as mãos no volante, enquanto viu a mulher sair do prédio vestindo um sobretudo preto. Ele esperou a mulher se distanciar, e saiu do carro, a seguindo. Ela caminhou até uma rua deserta. Haviam dos homens esperando por ela. Um homem estava com blusa de frio vermelha, e o outro com uma camisa bege. Ela se aproximou um pouco. Tay se escondeu.
- Vocês fizeram o combinado? - Perguntou ela
- Ainda não conseguimos. O lugar é cheio de seguranças. - Respondeu o homem de blusa de frio
- É incrível. Eu contratei só incompetente? Não quero saber quantos seguranças tem, eu quero o serviço feito.
- Sabe moça, você quer demais. - O mesmo homem apertou a arma e Tay arregalou os olhos
- Você não vai querer fazer isso. - Sorriu ela
- Ah, eu quero. Já pegamos o dinheiro mesmo.
- Então será uma pena. - Disse ela calmamente
- Uma pena por que? - Perguntou o homem
Ela sorriu e arma começou a tremer na mão do homem e se virou para ele.
- Você não quer mesmo ir embora?
Os homens assustados saíram correndo. E a mulher apenas sorriu.
- Não acho que precisava fazer isso.
Ela se virou e um homem com uma armadura azul escura e preta tecnológica estava encarando ela. Não podia ver seu rosto. Ele estava de mascara.
- Quem é você?
- Não ouviu falar de mim? Sou o patrulheiro. Eu cuido de Tecnocity.
- Ah.. O justiceiro. O que faz aqui? Veio me dar as boas vindas?
- Não. Você não deveria estar na minha cidade.
- Acho que você e a sua cidade deveriam se cuidar.
- Qual sua relação com aqueles homens?
- Não é da sua conta.
- Ah é? Entao eu terei que te levar para a delegacia.
- Não. Mas.. Por que você não conversa mais?
Ela sorriu e logo tentáculos negros os agarraram e prenderam em um poste.
- Isso não vai ficar assim.
- Por enquanto vai. - Sorriu ela se afastando.
O patrulheiro apertou as mãos, e o poste explodiu, cortando os tentáculos. Ele saltou.
- Eu vou te encontrar. - Avisou ele
- É. Mas não hoje. Hahaha.
Ela se afastou, indo para uma parte mais escura. O patrulheiro correu na direção de onde ela tinha ido, mas ela não estava mais lá. Ele apertou um botão na armadura, e automaticamente uma moto do mesmo jeito que da sua armadura apareceu. Ele montou na moto e dirigiu até uma casa. Ele subiu as escadas e entrou na casa. A sala era bagunçada. Ted estava sentado vendo tv e comendo salgadinhos. Ele se assustou ao ver o patrulheiro.
- Cara, você quer me matar?
- Hoje não. - Respondeu irônico
- Beleza. O que faz aqui?
- Temos uma ameaça na cidade. Aquela mulher..
- Aquela mulher de novo? Por que não diz que está interessado nela logo? - Interrompeu Ted
O patrulheiro lançou um raio de calor no sofá, queimando um pouco. Ted pulou.
- Ei, não precisava fazer isso.
- Eu decido isso. Então, vai me ajudar?
- Mais do que eu ajudo? Eu só te encoberto. Você é meu melhor amigo, precisa do seu braço direito.
- Ótimo. Eu sei onde ela mora. Vamos lá.
- Agora? Não pode esperar? Estou vendo algo.
O patrulheiro apertou o punho.
- Eu já entendi. Vamos lá então.
Em outro lugar da cidade, em um campo gelado, os ventos balançavam o cabelo de Savannah, e um homem com uma camisa preta apareceu.
- Isso foi arriscado, Savannah.
- Eu sei.
- E se o patrulheiro descobrir onde você está?
- Não se preocupe, eu já sai de lá, ele não vai me achar.
- Ótimo. Não podemos falhar.
- E não vamos.
Savannah abaixou a cabeça e colocou a mão no bolso, com seus cabelos balançando com o vento, olhando uma foto de Hera venenosa.
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