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História Herois e Vilões - A Volta


Escrita por: karollabele

Capítulo 31 - A Volta


Tay olhava para a foto que tinha encontrado de Savannah com Hera venenosa. Então quer dizer que elas se conheciam todo esse tempo? Ele apertou o colar entre seus dedos, olhando para frente. Cada vez mais ele descobria algo sobre Savannah e menos ele gostava. Melina se aproximou do ombro de Tay, olhando o colar.

- O que é isso, Tay?

- Essa é minha mãe... Quero dizer, é uma vilã. - Tay fechou o colar, com uma expressão seria

- Você está bem? - Melina o examinou, preocupada

- Eu estou. É só muita coisa na minha cabeça. Mas eu vou ficar bem. Não precisa se preocupar.

- Eu vou para Tecnocity. Eu irei te ajudar o máximo que eu puder, além do mais eu acho que seu amigo voltará para lá. Ele não vai se afastar da cidade onde morou, nem que parte do cérebro dele esteja alterada pela química do cérebro.

- Obrigado, Melina. Você não faz ideia o quanto eu agradeço.

- Só me agradeça depois que eu conseguir salvar seu amigo. Eu terei umas coisas para resolver em Nova York ainda, mas assim que acabar eu vou para Tecnocity, ok?

- Ok. Obrigado.

- Tchau Tay. Até breve.

Melina se virou de costas para pegar um taxi e quase se desequilibrou na calçada. Ela sorriu sem jeito para Tay dizendo "Estou bem" e entrou no taxi.

Pouco tempo depois, Tay chegou até o apartamento luxuoso do Homem de ferro. Ele entrou na casa, e Stark estava bebendo um copo de whisky. Ele olhou para Tay.

- Como foi seu encontro com a Melina?

- Eu sei bem o que você quer dizer, e não é nada disso.

- Hummm.. Você me conhece bem filhão. - Sorriu Stark de lado

- Quer parar de me chamar assim? Tudo isso ainda é muito estranho.

- Mas é algo que você terá que se acostumar, Tay. Também não é fácil para mim, sabe? Estou tentando conciliar a minha imagem de solteirão sexy, para um pai. E quer saber? Prefiro o solteirão sexy.

- Tanto faz. Eu preciso perguntar a você. O que sabe de Hera venenosa? Por que acha que ela poderia estar interessada no protótipo?

- Humm.. Eu não sabia quem ela era.. e tivemos você. O ajudante do Batman veio aqui me informar sobre ela. Tentei impedi-la. Ela disse que vingaria de mim, e da minha geração. O ajudante do Batman conseguiu captura-la e ela foi levada para Gotham. Mas deve ser por isso. Você sabe como eu deixo as mulheres loucas, não é?

- É eu sei. - Tay revirou os olhos

- Mas saiba que eu tenho muito orgulho que você seja meu filho. Um dia você herdará as industrias Stark. - Ele colocou a mão no ombro de Tay

- Me desculpa, mas não estou com saco para avaliar essa coisa de pai e filho, saca? Eu já vou voltar para Tecnocity. - Tay se virou de costas caminhando até a porta

- Pode deixar, eu levo o Manley para você. - Stark sorriu de lado

Tay acenou para ele e saiu do apartamento.

Um dia depois, em Tecnocity, Donn estava mexendo no seu laptop prateado, analisando algo. Ele estava concentrado. Até que a porta se abriu violentamente. Savannah estava com uma expressão um pouco surpresa e triste. Donn olhou para trás.

- Savannah, querida. Você já voltou da sua pequena viagem?

- É. Já voltei. Não está me vendo aqui? - Perguntou ela irônica

- Humor acido. Eu gosto. O que foi?

- Nada Donn, eu não quero falar nisso.

- Deixa eu ver.. O Patrulheiro de novo, não foi? Como você gosta de desperdiçar o seu tempo. Mas eu aproveitei muito bem o meu, traçando um plano perfeito para a tomada de Tecnocity. Enquanto ele não é executado, quer vir ao roubo comigo?

- Não. Divirta-se sozinho.

- É o que eu estou acostumado a fazer.

Donn pegou uma mala prateada e saiu da casa. Ele caminhava pensativo pela rua. O Patrulheiro o atrapalhava mais do que ele gostaria. Esse não era o plano. O plano era conseguir o protótipo e depois cair fora daquela cidade. Mas, de repente, tudo mudou. Ele sentia uma necessidade de ter aquela cidade nas suas mãos. Ele não conseguia se afastar disso. Por mais que ele não quisesse admitir, aquele era seu lar agora.

Donn se aproximou de um banco pequeno no centro da cidade. Já que Tecnocity era também uma cidade com muito fluxo de dinheiro. Ele entrou no banco com seu sobretudo preto. Ele esticou seus tentáculos brilhando com um raio de calor, segurando uma arma preta.

- Muito bem. Passem o dinheiro. Agora! - Donn jogou a mala no chão para um atendente pegar

Todos estavam muito assustados. Donn sorriu observando os dois até ouvir um barulho no ar. O Patrulheiro estava atrás dele.

- Pare agora mesmo!

- Ah, você de novo? Eu não tenho sossego?

- Terá se parar de assaltar bancos.

- Nada disso. Passe a grana meu bem. - Donn esticou o braço para a atendente que colocava dinheiro na mala

- Acho que você não me ouviu.

- Eu ouvi muito bem. Não sou surdo. Só preferi ignorar você.

- Parados ai!

Donn e o Patrulheiro olharam para trás e viram o detetive West apontando uma arma para eles. Seus olhos azuis eram muito sérios. Donn revirou os olhos, com um ar entediado e o Patrulheiro olhou sem entender.

- Quem é você?

- Ah, o detetive pulha de novo. Você não sabe onde está se metendo não é?  Quer sentir a força dos meus tentáculos de novo?

- Não preciso sentir nada. Parados os dois! Eu já falei! E Patrulheiro precisamos conversar!

- Pode ser depois? Estou fazendo meu trabalho.

- Sinto muito. Mas o trabalho de proteger a população é do serviço publico, e não para um cara vestindo uma armadura.

Donn aproveitou a conversa dos dois e pegou a mala de dinheiro e aproximando de uma porta.

- Senhores, a conversa está agradável, mas eu tenho que ir. O roubo foi bem sucedido. Há há há!

O Detetive West rapidamente atirou na direção de Donn que defendeu das balas com o tentáculo, saindo rapidamente do local. O Patrulheiro colocou uma mao no rosto, e a outra estava na cintura.

- Você deixou ele escapar..

- Não! Nós precisamos conversar com você.

- Sobre o que se trata?

- Sobre você fazendo esse seu "trabalho".

- Eu não posso conversar agora. Mas passarei no departamento de policia amanha.

O Patrulheiro rapidamente saiu do banco a procura de Donn. Ele olhou em volta.

- Droga! Ele fugiu!

- Procurando por mim?

O Patrulheiro olhou para o lado, e Donn estava de braços cruzados, com um pé na parede sorrindo sarcástico para ele.

- Não fugiu dessa vez?

- Eu não precisaria. Até porque eu vim aqui por outro motivo.

- E o que seria?

- Eu quero algo que você tem.

Os tentáculos metalizados se levantaram, prontos para o combate. O Patrulheiro o olhou serio.

 

 



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