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História Herois e Vilões - O Incendio


Escrita por: karollabele

Notas do Autor


Savannah e Melina. Credito da imagem: Renan

Capítulo 37 - O Incendio


Fanfic / Fanfiction Herois e Vilões - O Incendio

Lotus sorriu observando Donn, que estava em silencio.

- É um bom trabalho o seu, pena que é pouco reconhecido.

- Aqueles idiotas tinham uma mente muito inferior para entender a importância dos meus experimentos científicos. Eu sou a revolução!

- Nisso é algo que temos em comum, doutor... Agora sobre o seu pagamento, você o terá, assim que eu testar minha nova pele e me divertir um pouco. Até lá espere. Talvez crie mais braços para completar o que sua mãe não conseguiu! Ah ah ah!

Lotus apertou a pedra do bracelete, voltando na forma acinzentada, e pulou para fora do laboratório como uma massa de lodo.

- Isso que dá fazer acordos com uma meleca. - Donn saiu do laboratório com as mãos no bolso sobretudo

No bar, Tay tinha pegado uma garrafa de cerveja enquanto West o observava.

- Você é Tay Stark, não é? Você tem ligação com o Tony Stark? As industrias dele são bem famosas.

- Ele é o meu pai. - Tay olhou para o lado desconsertado

- Fascinante! Além da confiança de todos, você é podre de rico. Não tem nem o que reclamar, não?

- Por que não diga o por que me chamou, detetive West?

- Pois bem. Eu tenho um plano pra por as coisas em ordem. Meu plano inclui que o Patrulheiro trabalhando com uma integração maior com a policia, possa deter todos os vilões que assolam  Tecnocity.

- O Patrulheiro já está fazendo isso, Detetive West.

- Mas o que eu tenho em mente, Tay. Ele vai gostar. Afinal, junto com a policia, além da melhoria nas armas dele, vamos detê-los de uma vez por todas.

- Eu irei falar com ele.

Enquanto isso, na suíte, Snow olhou para o lado, com tedio. Depois ele olhou para Melina que via TV.

- Ei. Que tal irmos espionar o Tay?

- Você está maluco?

- Não. Só quero me divertir. Aqui está um tedio. Além do mais, vamos estar em um bar.

- Eu não dispensaria uma bebida. Vamos nessa.

- Você é das minhas. - Snow sorriu

Alguns minutos depois, Snow e Melina chegaram no bar. Ele sorriu para Tay se aproximando dele e acenando para ouvir a conversa, mas Melina o puxou e sentou em uma mesa. Snow bufou e sentou na mesa também. Tay olhou para Snow sem entender e voltou para ele.

- Mas você poderia me adiantar em como pretende detê-los?

- Criando uma penetenciaria de segurança máxima contra vilões especiais.

Tay o olhou surpreso e ficou com uma expressão seria.

- Da onde o senhor veio, detetive West?

- Não é obvio? Eu vim de Ghotam. - West sorriu para ele

- Sua ideia é.. Interessante. Mas eu não sei se o Patrulheiro estaria disposto a fazer isso, se ele está dando conta do trabalho. Mas falarei com ele.

Na mesa, Melina mexia o copo freneticamente, e mordeu levimente o lábio de cabeça baixa.

- Eu ando tão preocupada com o Tay.. Eu queria tanto ajudar seu amigo. Mas eu não sei muita coisa sobre ele.. Ou sobre o material usado.. Se eu ao menos soubesse quem fez isso...

- Ah, isso é fácil, gatinha. Quem fez foi a gótica louca da Savannah.

- Savannah? É isso! Eu vou confronta-la! Sabe onde eu a encontro?

- Mas é claro! Nós somos amigos a longa data! O que você acha?!

- Também não precisa ser irônico! - Melina fez uma luz na mão sem querer fazendo o copo explodir

- Wow, garota, você é uma loira explosiva! - Snow sorriu

- Foi sem querer...

- Mas sabe? Acho que eu já vi no arquivo do Tay que ela trabalha no departamento de biologia da faculdade. Talvez devesse ir lá.

- Obrigada Snow.. Vou ir até lá.

O Captain Shadow observava a conversa dos dois, na janela em forma de sombra.

- Uma garota com habilidade de controle da luz. Isso vai ser um problema para os meus planos. Preciso dar um jeito nisso.

O Captain Shadow se afastou, enquanto Melina saia do bar, pegando um taxi para a faculdade de Tecnocity.

Savannah estava em um departamento abandonado da faculdade que não era mais utilizado. Ela estava pensativa olhando as tabuas velhas. Savannah lembrava da infância com sua mãe e no que podia fazer para presenteia-la, já que fazia tempo que não a via. Savannah ouviu passos de salto alto no local e ouviu uma voz suave e doce dizendo: "Olá?" Ela se virou de costas e viu uma loira de casaco branco e botas de salto alto preta olhando para ela. Mas não era uma loira qualquer. Era aquela loira. Savannah franziu o cenho olhando para ela.

- O que você quer aqui? É uma área privada, vá embora.

- Eu só vim conversar.

- Que pena, eu não quero conversar com você. - Savannah virou de costas

- Eu não estou te dando escolha, Savannah. - Savannah arregalou os olhos, ainda de costas

- Como você sabe meu nome?! - Perguntou Savannah, se virando para encara-la, irritada

- Isso não importa. O que importa é: O que você usou para transformar o lodo no Ted? Eu sei que o que você fez causou uma alteração química no cérebro dele, mas se eu souber seus componentes, talvez eu possa...

- Eu usei um "não te interessa", está bom pra você? Acha mesmo que vou te dar dados da minha pesquisa do lodo? Por que eu faria isso? O que eu fiz foi um presente. Ted agora é o que ele sempre quis.

- Um presente? Ele não é, ele mesmo, Savannah. Como pode ser um presente, se você causou um dano cerebral químico?

- Tem razão. Eu causei um dano cerebral. E quer saber? Vou criar outro agora!

Savannah fez tentáculos irem na direção de Melina que fez um escudo de luz. Savannah arregalou os olhos.

- Você tem habilidades?

- Eu não ligo para isso de identidade secreta, embora use por conveniência. E eu não vou aturar ameaças de você.

- Não é ameaça quando se está morto!

Savannah mandou uma rajada de escuridão na direção de Melina, que defendeu com um mini escudo de luz na sua mão, jogando uma bola de luz na direção dela, e o calor fez uma pequena chama no chão atrás de Savannah.

- Tudo bem se você não quer ajudar. Eu acharei a resposta sozinha. Mas saiba que estragou uma vida.

Melina se virou de costas e saiu elegantemente do departamento. Savannah estava furiosa, com os punhos fechados, tentando se acalmar. Porém a chama, subitamente cresceu se formando um incêndio de forma muito rápida. O calor excessivo fez Savannah ficar tonta. Ela tentou ir até a saída, mas as madeiras caíram, a impedindo de sair. O calor só aumentava, e Savannah ficava cada vez mais sem ar.

Enquanto isso no bar, Tay que já estava saindo dele, viu a fumaça de longe. Tay rapidamente acionou a armadura voando até lá. Quando o Patrulheiro se aproximou, o incêndio estava muito alto, mas sua armadura era resistente ao fogo. Ele voou entre as chamas e avistou Savannah caída no chão, com a pele toda suja de fumaça negra, e alguns machucados por causa da proximidade com o fogo.

- Savannah!

Ele voou até ela e a pegou no colo. Savannah estava fraca, mal conseguindo respirar. Seus lábios estavam arroxeados. Ela olhou pra ele.

- Ela.. Tentou me matar... A garota de casaco branco.. Loira.. Que estava com você..

O Patrulheiro a observava. Savannah lentamente se aproximou dos lábios dele e encostou os lábios no dele, antes de desmaiar. O Patrulheiro atravessou a porta do departamento rapidamente.

Enquanto isso, Donn estava em um show de rock, roubando de pessoas distraídas e curtindo o som da musica.

"Gotta get my hands on it

My hands on it

Gotta get my hands on a little bit more

Won't stop till I get it

Till I get it

Won't stop till I get a little bit more

Cause everybody wants

Everybody needs

Everybody wants

A little bit more

Everybody wants

Everybody needs

Everybody wants

A little bit more"

Donn balançava a cabeça, com o ritmo da musica, e levantava as mãos para cima. Até sua câmera especial ver o incêndio na universidade. Ele arregalou os olhos vendo Savannah ser carregada no colo do Patrulheiro. Ele se virou de costas e saiu correndo, saindo do Show.

Perto da faculdade, em um beco, Captain Shadow com um galão de gasolina na mão sorriu de lado.

- Agora tenho tudo o que eu preciso. Savannah odiará a loira para sempre, e ainda virá para o meu lado. Os melhores incêndios são aqueles que são provocados. Ah ah ah! - Ele se virou de costas caminhando

O Patrulheiro caminhava com Savannah no colo, enquanto Donn correu rapidamente na direção deles. Donn caiu de joelhos no chão, tirando os óculos, mostrando seus olhos cor mel amarelados arregalados e abalados ao ver Savannah desmaiada.

- O que você fez, seu idiota?!!

- Eu não fiz nada. Eu a salvei.

- Isso não é o suficiente. Savannah é fraca contra calor excessivo. Ela vai morrer. É como se o calor tirasse todos os nutrientes do corpo dela.

- E o que você sugere?

- Ela precisa de ir a um hospital. Precisa de uma transfusão de sangue. Eu darei meu sangue a ela. Vamos logo!

O Patrulheiro olhava Donn seriamente. 

 

 

 

 

 

 

 



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