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História Herois e Vilões - Lembranças


Escrita por: karollabele

Capítulo 9 - Lembranças


Savannah encarava Donn sem entender. Por que a identidade do patrulheiro era tão importante? O que era importante era o protótipo.  Ela sabia disso. Donn passou a mão no cabelo.
- Por que a identidade dele é tão importante?
- São as ordens. Você obedece.
- Não faz sentido nenhum.
- Não tem que fazer sentido. Eu mandei meus homens assaltarem aquele banco para te ajudar a se aproximar do patrulheiro. Você fará o que é mandado, mas ainda tem o grande final. - Sorriu ele
- Que grande final, Donn? - Perguntou ela desconfiada
- Você verá. Está na hora de voltar ao seu velho trabalho.
- Por que?
- Porque precisarão de você. Eu já deixei tudo arranjado, eu terei que sair.
- Para onde você vai?
- Vou para muito longe. Tenho que sair da cidade por uns dias, até lá você toma conta de tudo.
- Entendi.
- Savannah.
- O que é?
- Garanta que tudo saia como planejado.
Donn pegou uma mala azul escura com alças pretas, olhou seriamente para ela. Ele usava uma camisa preta de mangas cumpridas e calças jeans claras. Ele saiu do apartamento, e fechou a porta marrom. Savannah sentou no sofá, pensativa.
Na suíte de Tay. Ele estava na varanda do seu prédio. A varanda era muito luxuosa, com pisos com detalhes em preto, alguns vasos de plantas, cadeiras de descanso e uma repartição de vidro transparente. Dava para ver a cidade toda daquele ponto. Ted e Tay estavam deitados na cadeira, bebendo uma cerveja.
- Eu poderia me acostumar com isso.. - Comentou Ted
- Não se acostume.
- E então, hoje é um grande dia. Você impediu o assalto do banco. O que planeja fazer sobre o protótipo?
- Eu estou procurando. Eu rodei a floresta inteira, mas o protótipo sumiu. Estou começando a achar que aquele vilão blefou e está com o protótipo.
- E o que vai fazer? Vai atrás desse?
- É o plano. - Tay deu um gole na cerveja
- Pode contar comigo. E então, da onde mesmo que o antropólogo viu o protótipo?
- Com o homem de ferro.
- O seu mestre? - Perguntou Ted surpreso
- É o que parece.
- Cara.. É só eu que acho tudo isso muito obvio?
- Como assim?
- Por que você não liga para ele e tem todas as respostas?
- Eu não quero fazer isso. Não vou incomoda-lo. Vou resolver isso do meu jeito. - Disse Tay serio
Na parte sul da cidade, Savannah estava pensativa. Ela se levantou e se aproximou da mesinha e embaixo de uma pilha de papeis pegou uma foto da Hera venenosa e suspirou. Ela segurou a foto e fechou os olhos.
"Em uma cabana na floresta, em um local isolado, havia varias arvores em volta, a cabana era de madeira media e era noite. Uma garota corria entre as arvores, porem ela bateu os pés em uma pedra e fui impulsionada para frente. Ela apertou os olhos, mas não caiu no chão. Quando abriu os olhos, ela notou que estava suspensa no ar, sendo segurada por raízes. Uma mulher de longos cabelos vermelhos, e olhos verdes, usando um vestido de raiz se aproximou.
- Querida Savannah, cuidado ao correr na floresta. Você pode se machucar.
- Desculpe mãe..
- Venha aqui..
As raízes impulsionaram Savannah para frente dela e a mulher a abraçou. Savannah retribuiu.
- Tome cuidado, está bem? Não quero que se machuque.
- Eu vou tomar cuidado, não se preocupe. Mamãe conta de novo a historia de como nos conhecemos?
- Mas você já sabe, querida. Mas não ligo de contar de novo. Houve um lindo dia, que sua mamãe estava cuidando de todas as suas plantas, e sentiu algo caindo perto do lago. A mamãe foi olhar, quando viu, era um bebe lindo.. Ela era a planta mais bela e exótica de todo o meu jardim. - Sorriu a mulher, segurando o queixo de Savannah
- Obrigada mamãe.
- Essa minha plantinha é muito interessante... É como uma planta negra.
- Por isso não é? - Savannah fez uma bola de escuridão
- É. Manipular a matéria negra... É incrível. Eu irei te ensinar a botânica. Você vai ser incrível.
- Eu vou gostar de aprender.
- É claro que vai. Agora entre. Está na hora do seu chá- Sorriu a mulher
- Já vou mãe. "
Savannah abriu os olhos. Hera venenosa tinha a achado quando ela era um bebe perto de um lago. Hera venenosa a pegou para cuidar. Savannah a via como mãe. Pensar em desaponta-la, machucava. Afinal Hera venenosa que cuidou dela por 20 anos. Ela se levantou e guardou a foto de Hera venenosa. Seu celular começou a tocar.
- Alo? Quem é? Ah.. Eu já estou indo.
Savannah guardou o celular e entrou dentro do quarto para se arrumar.
Na suíte, Tay e Ted ainda bebiam suas cervejas descontraídos, embora Tay estivesse preocupado com o desaparecimento do protótipo. Ele não queria falhar. Ele suspirou e se levantou.
- Fica frio cara. Nós vamos dar um jeito.
- Estou mais preocupado com o que os vilões querem o protótipo.
- Bem, para algo bom não é.
- Eu sei, e é justamente isso que me preocupa.
- Eu já disse o que fazer. - Ted deu outro gole na cerveja
- E eu já falei não.
O celular de Tay começou a tocar. Ele pegou o celular do bolso e atendeu.
- Alo? Claro. Já estou indo para ai. - Tay desligou o telefone
- Quem era?
- O antropólogo. Ele pediu que fosse vê-lo na universidade.
- Eu vou com você.
- Vamos nessa.
Tay saiu da varanda e correu até a garagem da suíte. Um local espaçoso, com espaço para vários carros. Tay se aproximou da moto vermelha que estava encostada. Ted o observou.
- Nós vamos nisso ai?
- Qual o problema? - Tay olhou para ele
- Nada. Só pensei que iriamos em um local mais confortável. - Ted gesticulou para o carro preto
- Não. - Disse Tay serio
- Ah, vai. Ele está chamando pelo Tedizinho aqui.
- Ele pode até gritar que não vou entrar nesse carro agora. Para de frescura e suba na moto.
- Ok...
Tay subiu na moto, e Ted subiu também. Ambos colocaram o capacete. Tay deu a partida na moto e correu em grande velocidade. Ted segurou no capacete com os pulos que a moto dava. O carro preto parecia mais confortável a cada minuto...
Não demorando muito tempo, eles chegaram até o estacionamento da universidade e Tay estacionou a moto descendendo logo em seguida. Ted saiu também, um pouco tonto, girando o corpo,  ele se encostou na parede.
- O que foi isso? - Perguntou Tay
- Fale comigo quando o mundo parar de rodar...
- Pare de frescura, vamos logo. - Tay deu um tapinha no ombro de Ted ele quase caiu.
Tay entrou na universidade junto com Ted, e eles caminharam rapidamente para o departamento de antropologia. Tay se aproximou da sala e bateu na porta. O antropólogo atendeu  e olhou um pouco surpreso.
- Olá.
- Oi senhor. Esse é meu amigo Ted. Espero que não se importe.
- De forma nenhuma. Entrem.
- Obrigado, fiquei curioso com a historia. Eu vou me sentar ali um pouquinho... - Disse Ted ainda rodando
- Ele está bem? - Perguntou  o antropólogo, olhando para Tay
- Está. Ele é só fresco. Mas e então, por que o senhor me chamou?
- Eu achei algo interessante pesquisando sobre esse protótipo.. Parece que uma mulher conhecida como Hera venenosa estava atrás dele.
Tay ficou surpreso, e apertou os punhos.



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