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História Hey ASTRO! - Who do you think you are -


Escrita por: aroha-

Notas do Autor


Olá a todos!
Eu fiquei tão apreensiva quando postei a fic, achando que ninguém ia aparecer ou gostar da ideia, e fico muito feliz de ver que tenho favoritos e comentários! Obrigada gente! Espero continuar agradando vocês.
Vou fazer o possível para postar pelo menos uma vez por semana, nunca menos que isso, portanto, me cobrem, caso eu demore!
Aproveitem o capitulo novo sz

Capítulo 2 - Who do you think you are -


Fanfic / Fanfiction Hey ASTRO! - Who do you think you are -

"Who do you think you are? Running around and leaving scars...
collecting your jar of hearts and tearing love apart {...}
" – (Christina Perri)

Aquilo com certeza doeu mais do que deveria, eu acho. Vê-lo na minha frente parecia a realização de um sonho, mas agora eu conseguia entender o que meu tio quis dizer mais cedo... aquele não era o meu Oppa! Aquele não era o Moon Bin com quem cresci, e isso era terrível. O que tinha deixado ele desse jeito?

– Está mentindo! – disse, olhando fixamente para ele, segurando as lágrimas.

– Porque eu mentiria? – ele cruzou os braços, me olhando com desdém.

– Porque está fazendo isso, Moon Bin?

– Olha, eu não te conheço e não sei porque você está agindo como se me conhecesse, por isso, vou embora e fingir que você não veio me encher o saco sem motivo, está bem? Ótimo!

Ele se virou de costas para mim e eu, num impulso, o abracei por trás, fazendo-o parar.

– Oppa, por favor! Não sei porque está fingindo que não me reconhece, mas por favor... Sou eu, sua melhor amiga, sou Na Doorim! Você me conhece, eu sei que conhece. Eu voltei por sua causa, então não faça isso comigo!

Moon Bin segurou meus braços e por um instante, achei que ele fosse finalmente admitir que me conhecia, mas na verdade ele só os apertou antes de retirá-los da sua cintura e me empurrar para trás, virando-se novamente para mim. Seus passos em minha direção eram firmes e eu, assustada com sua reação, andei para trás, até que meu corpo se encostasse na mesa do professor. Moon Bin encostou seu corpo no meu de forma ameaçadora, afinal, ele era mais alto que eu, bem mais alto!

– Q-Q-Que está fazendo? – perguntei, assustada.

– Eu não te conheço! A Na Doorim que eu conheci, morreu! – arregalei os olhos. Do que ele está falando? – Portanto, me deixe em paz! – ele gritou essa última parte, virou-se e com passos firmes, saiu da sala, deixando-me sozinha e assustada.

Como assim morreu? Peguei meu celular do bolso da mochila e disquei o número de meu tio. Sei que ele deveria estar trabalhando, mas era uma emergência!

Doorim? O que houve?

– Tio! Tio, por favor... Porque Moon Bin disse que eu morri, tio? O que está acontecendo?

Podemos conversar quando eu for te buscar, está bem? Estou ocupado agora, Doorim... Tudo o que posso te adiantar, é que ele não está falando de forma literal, então fique tranquila! Até mais tarde...

– M-Mas...

Ele desligou o telefone antes que eu dissesse alguma coisa e eu fiquei olhando para o celular, sem entender nada. Moon Bin estava sendo irônico? Porque?

Meu estômago roncou, tirando-me de meus pensamentos e eu decidi ir comer alguma coisa, antes que perdesse o horário. Quando estava chegando ao refeitório, alguém passou correndo e esbarrou em mim, derrubando-me no chão. Que ótimo!

– Desculpa! – vi uma mão se estender em minha direção e a segurei sem olhar quem era o dono. – Você está bem? Se machucou?

– Estou bem – suspirei e então soltei a mão do garoto, olhando-o finalmente. – Obrigada.

– Desculpa mesmo – ele sorriu sem graça e eu retribui. – Oi, sou Cha Eunwoo!

– Oi... eu sou Na Doorim – vi os olhos dele se arregalarem e ergui uma sobrancelha, sem entender. – Que houve?

– Você é Na Doorim?

– Hm, sim... Porque? Você me conhece?

– Não, não... mas tenho um amigo que te conhece! Vem comigo.

Antes que eu pudesse reagir, ele tinha pegado em minha mão e me levou para o refeitório correndo. Chegamos a uma mesa ocupada por cinco rapazes, dois estavam de costas para mim e três de frente e então pude entender melhor a situação. Moon Bin era um dos rapazes de frente para mim e sua cabeça estava baixa, enquanto ele brincava com o sanduíche em sua frente.

– Hey garotos! – Eunwoo disse, e todos ergueram suas cabeças, inclusive Moon Bin, que pareceu bravo ao me ver. – Adivinhem... essa é a Na Doorim!

Todos tinham em seus rostos a mesma expressão que Eunwoo teve quando ouviu meu nome há poucos minutos.

– Na Doorim? – um garoto de cabelos loiros platinados, com umas mechas azuis na franja e com as laterais castanhas foi quem perguntou. – A Na Doorim do Moon Bin?

Senti minhas bochechas queimarem ao ouvir isso e Moon Bin olhou para o garoto com raiva. Então quer dizer que meu Oppa andou falando de mim por aí?! Mas então porque ele parece tão irritado em me ver? Porque eu morri para ele? Eu estava confusa demais!

– E-Eu não entendi – murmurei sem graça, olhando para o loiro que sorriu.

– Desculpe, me expressei mal. Sou Jinjin! – fiz uma reverência a ele e sorri de canto – Você é a Na Doorim que conhece o Moon Bin? Ficou melhor assim...

– Oh, sim – assenti. – Sim, ficou melhor e sim, sou a Na Doorim que conhece o Moon Bin – mordi meu lábio inferior ao olhá-lo. – Pelo menos eu achei que conhecia...

– Ah, não liga para ele não – um outro garoto de cabelos castanhos e um corte de tigela foi quem disse dessa vez. – Moon Bin sentiu sua falta – o garoto, que estava ao lado de Moon Bin, levou uma cotovelada, o que me fez rir. – Ai! A propósito, sou MJ!

– Olá, MJ! Então quer dizer que sentiu minha falta? – perguntei, olhando diretamente para Moon Bin, que desviou o olhar e deu uma mordida grande em seu sanduíche.

Virei-me para os amigos dele, especificamente para Eunwoo e perguntei:

– Então me diga, se ele sentiu minha falta, então porque ele disse que eu estava morta?

– Ele disse isso? – Eunwoo perguntou e eu assenti. – Ele sentiu sua falta e estava irritado por você ter sumido por tanto tempo, eu acho.

Virei para Moon Bin e ergui uma sobrancelha.

– Isso é verdade? – ele não respondeu e eu me aproximei-, sentando-me na cadeira vazia de frente para ele na mesa. – Olha aqui, eu viajei contra minha vontade e você sabe disso! Além disso, eu te mandei cartas por seis meses e você não respondeu nenhuma sequer, e ainda vem ficar bravo comigo porque não mantive contato... eu é que devia estar brava com você por ter me ignorado, mas não, eu mantive a esperança e fiz o possível para voltar para cá e te rever! Egoísta!

Levantei-me e saí dali, sem descobrir o nome dos outros dois rapazes da mesa e sem me preocupar se pareceria rude.


Notas Finais


Deixem suas opiniões, são importantes para o andamento da história!
Volto logo com um capítulo novo!
Beijos sz


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