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História Hey ASTRO! - I wish I could save you -


Escrita por: aroha-

Notas do Autor


Olá a todos! Como estão?

Obrigada pelos favoritos e pelos comentários nos capítulos anteriores sz Vocês são os melhores! Bem vindos leitores novos! Obrigada por acompanharem a história e gostarem dela, que é feita sempre com muito carinho!

Leiam as Notas Finais.

PS: Capítulo narrado por Na Doorim (a capa do capítulo vai ser adicionada a noite, não consegui fazê-la ainda)

Capítulo 4 - I wish I could save you -


Fanfic / Fanfiction Hey ASTRO! - I wish I could save you -

Sometimes I wish I could save you and there's so many things
That I want you to know {…}
” – (Simple Plan)

– Oi Doorim.

– Oi tio – dei um sorriso fraco enquanto ainda segurava meu celular nas mãos. O número de Eunwoo estava visível, assim como o nome do contato recém salvo.

– Como foi a aula?

– Porque não me contou que o Bin não queria mais saber de mim? – perguntei de uma vez.

Era óbvio que meu tio já sabia disso, ou ele não teria me dito aquilo de manhã: Não se sinta magoada, caso Moon Bin não esteja como você estava esperando. Claro que meu tio já sabia sobre o “novo” Moon  Bin!

– Doorim...

– Sério tio! Você sabe que voltei para a Coréia por causa dele. Sabe que eu estava com saudades dele e não me contou sobre ele não querer mais saber de mim! Passei a manhã pensando sobre o que você disse, tio. Estou na mesma sala que ele, sabia? Me sento exatamente atrás dele, em todas as aulas e ele parece me odiar!

– Ele se mudou há três anos, não mora mais na casa ao lado de onde você costumava morar e desde então, ele está diferente. Distante. Nos esbarramos algumas vezes na rua, e ele parecia realmente irritado por me ver, apesar de nos cumprimentar. Não sei porque ele está assim, mas sabemos que é por causa de você.

– Mas o que eu posso fazer, tio? Não é como se eu tivesse me mudado por vontade própria, e nem como se eu tivesse adiado minha volta de propósito – suspirei, frustrada. – E ainda por cima, foi ele quem não respondeu minhas cartas!

– Eu não sei o que aconteceu, mas tenho a impressão de que ele não deve ter recebido suas cartas.

– Porque não?

Meu tio suspirou e estacionou o carro em frente a casa de vovó. Tirou o cinto calmamente e então virou-se para mim, me olhando com ternura nos olhos.

– Ninguém pode saber que te contei isso, está bem? Nem mesmo sua avó! – arregalei os olhos, assustada. Esconder algo da minha avó? Tinha que ser realmente muito sério. Assenti em concordância e ele respirou fundo antes de continuar: – Eu e sua avó descobrimos recentemente, graças a um amigo em comum, que Moon Bin e a mãe apanhavam do pai dele. Parece que, desde que vocês se mudaram, o pai dele perdeu o emprego e começou a beber muito, descontando as frustrações nos dois de forma bem agressiva.

Levei as mãos até minha boca, chocada com o que meu tio estava me contando. Eu conhecia o pai de Bin, e ele parecia um homem tão bom... não podia acreditar que Bin e a mãe dele tivessem passado por algo tão ruim assim.

– Bom, resumindo a história, o pai de Moon Bin morreu há três anos, e é por isso que ele e a mãe se mudaram.

– Como ele morreu? – perguntei com a voz embargada.

– Foi atropelado quando voltava do bar tarde da noite. O motorista fugiu e quando encontraram o corpo dele no chão, já estava sem vida.

– Ele deve ter sofrido tanto – murmurei, mais comigo do que com meu tio. – Ele deve ter sofrido e eu não estava por perto para ajudá-lo! Ele teve que enfrentar tudo isso sozinho...

Comecei a chorar e meu tio me abraçou. Agora eu era capaz de entender porque meu Bin tinha se tornado tão frio, e porque ele estava me ignorando. Eu o abandonei... não de propósito, claro! Mas ainda assim... Oh Deus!

Não sei por quanto tempo eu e meu tio ficamos no carro, até que meu celular começou a tocar, indicando uma nova chamada. Funguei uma última vez e peguei o aparelho, atendendo-o sem olhar quem era.

– Alô? – só então notei que minha voz estava embargada.

Doorim? É o Eunwoo. Está tudo bem? Está chorando?

– Ah, olá Eunwoo – sorri fraco e respirei fundo. – Está tudo bem, não se preocupe.

Mesmo?

– Uhum – tentei fazer com que minha voz se animasse. – A que devo a honra?

Liguei pra saber que horas posso ir te buscar. O ensaio começa em duas horas.

– Oh! Certo. Eu vou me trocar e comer alguma coisa então... trinta minutos?

Trinta minutos – ele riu. – Me passa seu endereço por mensagem, está bem?

– Ok! Obrigada Eunwoo.

Desligamos o telefone e eu suspirei. Tinha tomado uma decisão importante: Faria Moon Bin voltar ao que era antes, ou eu não me chamava Na Doorim!

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Depois de tirar meu uniforme, coloquei um short jeans de cintura alta, uma camiseta branca com a barra pra dentro do short e escrita Fighting! na estampa, escolhi também uma sapatilha preta e deixei o cabelo solto. Peguei minha bolsa e guardei minha chave, carteira e celular lá dentro, depois de mandar meu endereço por mensagem para Eunwoo, eu desci, deixei minhas sapatilhas na pequena área reservada para sapatos na sala e fui para a cozinha, onde minha avó estava sentada conversando com meu tio.

– Olá.

– Aonde vai, filha? – minha avó perguntou e eu sorri.

– Vou assistir ao ensaio do grupo musical de uns colegas do colégio.

– Já fez amigos? Isso é ótimo, querida!

– Sim, é realmente ótimo.

Sentei-me com eles e comemos juntos. Assim que acabei de escovar os dentes, a campainha tocou e foi meu tio quem abriu a porta, convidando Eunwoo para entrar. Ele estava muito bonito e simples com uma calça jeans rasgada nos joelhos, uma regata preta com uma blusa xadrez vermelha e preta por cima. Depois de calçar os chinelos destinados a visita, Eunwoo foi levado até a cozinha, onde minha avó terminava de guardar a louça que eu e meu tio lavamos.

– Olá senhora. Sou Cha Eunwoo, colega da Na Doorim – ele cumprimentou minha avó, fazendo uma reverência.

– Olá – ela sorriu para ele e segurou sua mão com um carinho que só minha avó sabia ter.

Cheguei à cozinha e sorri para Eunwoo, que retribuiu.

– Vovó, nós temos que ir, se não Eunwoo vai se atrasar.

– Tudo bem. Divirtam-se, crianças. Tomem cuidado – ela acenou e voltou a guardar as coisas.

Meu tio nos acompanhou até a entrada e sorriu para mim.

– Se precisar que te busque quando acabar, é só me ligar, está bem?

– Obrigada, tio. Até logo – fiz uma reverência e tirei os chinelos no pé, calçando minhas sapatilhas em seguida.

– Até logo, senhor – Eunwoo reverenciou meu tio e então também tirou os chinelos e colocou seu tênis.

Saímos andando em direção ao local do ensaio, e eu estava doida para perguntar a ele se sabia algo sobre o que aconteceu com Moon Bin, mas não tinha certeza se podia... Suspirei.

– Eunwoo...

– Sim?

– Quantos anos você tem? – ele sorriu com a minha pergunta.

– Dezoito.

– E o resto de vocês?

– Hm... Bin você sabe que tem dezessete... Jinjin e MJ tem dezoito, Rocky tem dezesseis e Sanha tem quinze.

– Rocky e Sanha são os dois outros garotos que estavam na mesa? O de cabelo laranja e o que tinha uns reflexos mais claros?

– Sim, eles mesmos. O laranja é o Sanha... Yoo Sanha, e o outro é o Rocky.

– Entendi – sorri de canto. – Vocês se conhecem há bastante tempo?

– Vejamos... conheço o Jinjin desde os dez anos e ele me apresentou o MJ e ao longo dos anos fomos conhecendo os outros. Sanha começou a andar conosco ano passado.

Sorri em concordância. Eu ia perguntar sobre o Moon Bin quando ele parou de andar, em frente a um galpão que parecia abandonado. Dei um passo para trás.

– É aqui que vocês ensaiam?

– Sim – ele sorriu, mas o sorriso morreu ao me olhar.

– V-você pode acaso me trouxe até aqui, para me matar?

– Que? – ele pareceu espantado.

– Me trouxe a um lugar abandonado, para poder largar meu corpo aqui? – dei outro passo para trás.

– Doorim! Do que está falando? Nós... nós ensaiamos aqui!

Balancei a cabeça, assustada. No mesmo instante, a porta do galpão foi aberta e MJ apareceu, sorrindo.

– Oi gente! Estão atrasados. Moon Bin está te esperando, Eunwoo.

– Viu... o MJ está aqui e o resto do grupo também.

Respirei aliviada. O lugar era realmente feio, e eu não conhecia Eunwoo há tanto tempo para saber do que ele era capaz, não é?

– Desculpa, Eunwoo – pedi, envergonhada. Minhas bochechas estavam queimando e ele riu.

– Tudo bem... vamos entrar.

Ele andou em direção ao MJ e eu o segui. Senti o ambiente pesar assim que pisei no galpão, os olhares todos direcionados a mim, me deixando sem graça. Eu realmente não deveria estar ali.

– O-olá a todos! – cumprimentei com uma reverência exagerada.

– Bem vinda, Doorim – Jinjin abriu os braços, sorrindo e aparentemente, tentando amenizar o ambiente.

– O que ela está fazendo aqui? – Moon Bin perguntou e eu o olhei fixamente, tendo meu olhar retribuído.


Notas Finais


– A idade dos garotos foi alterada, para melhor se encaixarem na história, logo, aqui o Jinjin e o MJ tem a mesma idade, apesar de na vida real, o MJ ser três anos mais velho que o Jinjin. Espero que não se importem!
– A forma como eles se conheceram, assim como a história de vida do Moon Bin foram criadas exclusivamente para a história e não condizem em nada com a vida real.

Deixem suas opiniões, são importantes para o andamento da história!
Volto logo com um capítulo novo!
Beijos sz


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