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História Hey, Capitão! - Nervosismo (final).


Escrita por: Seola______

Capítulo 26 - Nervosismo (final).


Algum tempo depois, narrado em terceira pessoa.

– Mãe, está apertando! – Helena disse entredentes enquanto a mãe apertava o espartilho em seu corpo.

– Você tem que estar linda! – ela disse.

– E preciso respirar – Helena segurou-se nas bordas de madeira do enorme espelho – ai!

– Fique quieta Helena – a mãe riu terminando de arrumar o espartilho no corpo da filha – terminei.

– Finalmente – ela disse puxando o ar para seus pulmões.

– E isso é só o começo, querida – ela riu – mas pelo menos já está com o vestido.

Helena então fitou-se para no espelho. Não estava com o cabelo arrumado, nem maquiada, as joias que usaria não estavam em seus braços, nem em seu pescoço, mas mesmo assim ela estava incrivelmente bonita só de estar naquele vestido branco com detalhes dourados no espartilho. O decote do vestido de noiva era comportado e ao mesmo tempo realçava bastante seus seios. Pepper Potts estava sentada ao lado de Jane, as duas observavam Helena se arrumar, faltava uma horas para o casamento, Steve provavelmente estaria nervoso em algum lugar na casa de Tony em Nova York, enquanto Helena se arrumava em sua própria casa.

Mary não estava presente, pois mesmo após seis meses do ocorrido em Malibu, das revelações e da enorme briga que tiveram, Mary nunca mais procurou a amiga. Helena tentou falar com Mary nos primeiros meses, mas quando Peter atendeu o telefonema de Helena falando que Mary estava furiosa e que não falaria com ela mais, Helena desistiu com um grande aperto no coração. Não entendia como a amizade de anos pode acabar por causa da incompreensão de Mary. Mas Helena evitava de pensar na amiga, e prometeu á si mesma que não pensaria em sua briga com Mary nem em coisas ruins no dia de seu casamento. Então balançou a cabeça mandando ás lembranças ruins para longe.

O cabelereiro e o maquiador contratados chegaram na casa de Helena e Steve ofegantes, estavam atrasados alguns minutos, mas não tinha problema porque a tradição é a noiva chegar atrasada e Helena provavelmente chegaria atrasada na Igreja. Tinham marcado o casamento em uma das Igrejas mais tradicionais de Nova York.

As mulheres da família de Helena estavam na Igreja já a espera dos convidados que chegariam, as madrinhas escolhidas de Helena foram: Pepper, Jane – apesar de não ter muito contato –, Natasha e uma de suas amigas do trabalho, Karina. Ela tinha guardado um lugar especial para Mary, enviou o convite a convidando para ser madrinha, e como não obteve resposta teve que colocar Karina em seu lugar, o que a deixou definitivamente abalada durante uma semana inteira.

Esperava que Mary fosse sua madrinha. Que fossem comprar as coisas do casamento juntas, o vestido, iam escolher o lugar juntas a decoração, mas ela simplesmente não apareceu e isso fez com que Helena se sentisse mal. Sonhavam com esse momento desde pequena, Helena queria que Mary fizesse com ela, o mesmo que Helena fez no casamento de Mary com Peter, mas não foi possível. Mary guardava uma grande mágoa da amiga.

Por fim, Pepper quem foi escolher o lugar com Helena e a decoração. Steve foi com Helena escolher os convites, as alianças, ajudou a fazer a lista de convidados e também a ajudou a escolher as coisas do casamento. No dia de experimentar o vestido de noiva, a mãe e a irmã mais nova de Helena voaram para Nova York para acompanharem-na até a loja junto com as outras madrinhas. E assim foram os preparativos do casamento de Helena e Steve, não demorou muito, mas estava tudo indo bem.

Steve passou a noite na casa de Tony porque Helena começaria a se arrumar pela manhã e é claro, ele não podia ver os preparativos, nem o vestido de noiva. A mãe de Helena estava há uma semana na casa da filha, desde quando ajudou-a a escolher o vestido. A irmã mais nova de Helena ainda estava dormindo e ninguém sabia como a garota não tinha acordado com toda aquela falação e barulheira. Pepper e Jane mudariam de roupa e se maquiariam ali mesmo, esse foi o combinado.

Steve estava extremamente nervoso. Mal conseguiu dormir na noite passada, enquanto Tony caiu no sono profundo e só acordou quando Steve esbarrou na bancada do bar e derrubou um de seus melhores drinques pela manhã. Ele tinha tentado tomar alguma bebida para se acalmar, mas não sabia qual e então quando pegou uma garrafa, sem querer, esbarrou na de Jack Daniels que caiu no chão espatifando-se. Tony apenas riu e resmungou um pouco, mas ficou apenas sendo sarcástico quando viu o nervosismo de Steve.

Faltando apenas uma hora para o casamento, Steve já estava pronto na casa de Tony, ele estava com o Homem de Ferro apenas esperando que Bruce, Thor e Clint chegassem. Thor foi o primeiro a chegar, chegou andando como um humano e quando Tony e Steve viram o deus com sua armadura e capa apenas riram, Tony sentou-se no sofá tentando recuperar o ar enquanto Steve se agachava tentando puxar ar para os seus pulmões.

– Não estou achando graça! – Thor disse com sua voz grossa.

Bateram na porta e Thor imediatamente abriu com sua cara irritada. Era Bruce e Clint quem estavam com seus smoking do jeito que tinha que ser.

– Por que estão rindo tanto? – Bruce perguntou com um sorriso tentando entender.

– Pare de rir, Tony – Steve disse rindo e tentando respirar.

– Ahn... Thor – Clint disse fechando a porta – você pretende ir ao casamento com essa... Roupa?

– Assim é como nos vestimos em Asgard para uma cerimonia! – ele disse olhando Clint.

– Assim é como você se veste todos os dias – Clint disse dando um fraco sorriso – aqui na Terra, nós nos vestimos assim – Clint abriu os braços.

– Vocês são muito estranhos – ele disse deixando seu martelo no chão da casa de Tony.

Tony então secou as lágrimas respirando fundo, ficou de pé novamente e então fitou Thor.

– Thor – Tony disse – relaxa, vamos arrumar um smoking para você.

– Não usarei isto! – ele respondeu.

Steve foi até Thor depois de se acalmar um pouco – Thor, eu o convidei para ser meu padrinho, porque você realmente significa muito para mim, assim como todos os outros. Se você, um Vingador aparecer no meu casamento com a mesma roupa que Nova York já te viu salvar a cidade várias vezes, o que irão pensar?

– Que ele é louco – Clint riu.

Steve deu uma fraca risada – Pensarão que eu tenho algum vínculo com Os Vingadores e ninguém sabe que sou o Capitão, Thor – ele então fitava o amigo – eu peço, por favor, que coloque um smoking. Por favor, Thor.

Thor então fitou Steve e como já era de se esperar acabou cedendo, Tony então de um smoking maior – que ele não sabia de quem era – para Thor quem o vestiu com dificuldade, mas pelo menos havia vestido o smoking certo. Ele não esperava que aquela gravata ficasse tão desconfortável apertando seu pescoço, e aquelas mangas estranhas lhe deixariam com calor. Ele então saiu de dentro do banheiro e todos aplaudiram, mas ele ordenou que parassem porque sabia que o aplauso não era sincero. Estavam sendo irônicos por ele ter conseguido e cedido para vestir o smoking.

– Satisfeito? – ele perguntou abrindo os braços.

– Quase – Tony respondeu por Steve e jogou um elástico para Thor.

– Para que serve isso, agora?

Steve então entortou a boca fazendo um movimento para Thor, levantou as mãos e as levou até o cabelo, fazendo um movimento como se estivesse prendendo seu cabelo imaginário, Thor então deu dois passos para trás fitando-o.

– Você quer que eu prenda meu cabelo?

Clint então riu olhando para Bruce quem estava segurando o riso ao lado do amigo. Thor então fitou Steve esperando sua resposta e ele apenas balançou a cabeça com medo de Thor ficar furioso e ir embora. Ele então fitou Steve e bufou prendendo seu cabelo para trás, nem parecia o mesmo Thor e eles torciam para que ninguém o reconhecesse. Se bem que, só iam assistir o casamento alguns agentes da S.H.I.E.L.D. e a família de Helena que não podia suspeitar de nada.

A irmã de Helena acordou faltando alguns minutos para o casamento, mas como ela iria junto com a mãe, a irmã e as madrinhas, não tinha problema algum. Quando acordou, a irmã ainda estava fazendo o cabelo, mas já estava com o vestido de noiva. Ela resolveu tirar uma foto, e acabou tirando várias, só parou quando o cabelereiro pediu para que ela esperasse porque ele estava ficando cego com tantos flashes, o que fez todo mundo rir.

No meio de toda a risada, Natasha chegou com seu vestido de madrinha. Deu um fraco sorriso e cumprimentou a todos sentando-se no sofá ao lado de Pepper quem arrumava o sapato. Natasha estava com um vestido vermelho e seu cabelo ruivo preso para cima, em um coque desarrumado, estava maquiada e com algumas joias. Estava bonita, como sempre. Helena se olhava no espelho com um sorriso, manteria os cabelos para o alto como um penteado, porém deixaria a franja solta. Havia cortado a franja há poucos dias e agora estava reta como usava quando era adolescente.

Seu coração palpitava acelerado e só não saía pela boca porque era impossível. Helena estava extremamente nervosa, mas não se sentia feliz assim desde seus seis anos, quando passou o Natal com seus pais na casa de uma tia no interior de Texas.

– Como se sente? – o cabelereiro perguntou sorridente quando todas saíram da sala para se arrumar e Natasha foi acompanha-las.

– Nervosa – ela respondeu e riu.

– Está feliz? – ele perguntou dando o toque final no cabelo de Helena.

– Mais que nunca.

Ele então se ajoelhou na frente da garota – Você é minha cliente desde que se mudou para Nova York. Obrigado por ter me convidado.

Ela sorriu – Eu jamais te deixaria para trás!

– E em todos esses anos eu nunca te vi tão feliz, querida – ele sorriu colocando as mãos nos bolsos – seus olhos brilham e seu sorriso irradia felicidade. Steve é muito sortudo por tê-la.

– Ah, pare! – Helena riu ficando de pé – se não vou chorar.

– Ainda não foi maquiada – ele riu.

– Venha cá – ela pediu abrindo os braços.

Seu cabelereiro a abraçou e logo em seguida sua mãe saiu do quarto da filha com um vestido lilás longo e com um decote razoável que deixava-a cada vez mais bonita. Ela sentou-se na cadeira do cabelereiro porque agora era a sua vez, mas ele teria que ser rápido que a mãe da noiva tinha que estar lá para receber os convidados. Helena se sentou em uma outra cadeira para fazer a maquiagem, Joshua – o maquiador – sorriu para ela e começou a fazer seu trabalho. Helena se lembrou de quando fora pedida em casamento pela primeira vez e recusou. E é claro que não foi o pedido de Steve.

Seu terceiro namorado Marcus Nom era um respeitável garoto de família em Nova York, seu pai trabalhava na empresa Apple e a família tinha uma excelente condição financeira. Helena gostava do garoto, mas não era amor. Ela não sentia necessidade de tê-lo por perto o tempo todo e não ligava se ele iria ligar para ela á noite, ou se a chamaria para sair. Ela não sentia necessidade de Marcus. Mas ele não conseguia viver sem ela, não via futuro sem Helena, sem seu sorriso, sua voz, suas manias e seu jeito de ser, o que ele não sabia é que ele tinha se apaixonado pela Helena errada, que aquela quando estava com ele era uma Helena superficial, uma Helena forçada, mas ela não conseguia dar um fora no rapaz, não conseguia ficar sozinha.

Marcus a chamou para jantar em uma agradável noite de verão, em um sábado. Ela estranhou porque ele nunca havia chamado para jantar, mas é claro que não negou o convite, apesar de preferir ficar em casa vendo um filme qualquer comendo pipocas e tomando uma boa cerveja. Assim que terminou a janta e a sobremesa chegou havia uma caixa bem no meio da bandeja do garçom que os serviam. Ela preferia que nada daquilo estivesse acontecendo, se ela dissesse sim para Marcus estaria iludindo-o mais do que já estava, e foi quando ela teve que dizer não. Um sonoro não quando Marcus se ajoelhou sorridente e por mais que ela não sentisse nada por ele naquele momento ela sentiu pena. Desejou que jamais estivessem em um restaurante com centenas de pessoas olhando para ela. Ela não poderia se sentir presa e muito menos, não poderia iludir Marcus mais. Ela nunca mais ouviu falar dele depois daquele dia.

Helena sorriu sentada na cadeira do maquiador enquanto ele passava a base em seu rosto.

– Não sorria – ele pediu dando uma fraca risada.

– Desculpe – ela pediu.

Aquela lembrança a fez sorrir, e não era uma lembrança boa. Mas a fez sorrir porque a fez perceber o quanto amava Steve. Fez Helena perceber que o que sentia por Marcus era totalmente diferente pelo que sente por Steve. Passou por sua cabeça várias vezes se estava tomando a decisão certa, e naquele momento, faltando 30 minutos para o casamento ela sabia que sim, tinha tomado a decisão certa. Sentia vontade de ficar com Steve, de escutá-lo falar do trabalho, de acordar e ver seu rosto de frente para o seu. Ela não conseguia desejar nada a mais.

– Está pronto garanhão? – Tony perguntou abrindo a porta.

Steve ajeitou seu blazer – Mais que nunca.

– Então vamos, porque a noiva é quem chega atrasada – Tony riu segurando a porta para que todos passassem.

– Vocês me pagarão por isso – Thor resmungou enquanto entrava no carro de Tony.

– Quanto? – Tony debochou ainda do lado de fora – sou rico, pago por Steve.

Todos riram e entraram no carro. Tony deu a partida á caminho da Igreja. Steve estava nervoso, de minuto em minuto respirava fundo evitando que percebessem que ele estava nervoso, mas pelo modo como estava quieto e rígido todos perceberam, mas ninguém disse nada. Nem Tony quem estava segurando-se para fazer alguma piadinha sobre seu nervosismo.

Tony estava feliz pelo amigo se casar. Ele sabia como Steve amava ele, porque ele nunca parava de falar na garota, mesmo que não tivesse nada para falar ele perguntava “será que ela está bem?” e Tony sempre respondia a mesma coisa “Ela está sendo abduzida por um extraterrestre agora mesmo”. Steve se preocupava de verdade com Helena e quando contou que iria pedi-la em casamento todos o parabenizaram e mesmo com o sarcasmo de Stark ele pediu a ajuda dele – e de Bruce – para irem á joalheria escolher um anel para Helena. Ele não acreditava na cara de bobo que Steve ficava toda vez que via um anel enorme de brilhantes.

– Seus votos de casamento já estão prontos? – Bruce perguntou.

– Votos? – Steve perguntou no bando do carona olhando para trás.

– É – ele balançou a cabeça – todos os noivos escrevem seus votos de casamento e leem lá na frente.

– Por que não me disse isso? – Steve fitou Tony.

– Porque eu nunca casei! – Tony respondeu.

– Achei que tinha escrito – Bruce fitou Steve segurando a risada.

– Eu não sabia disso, nunca casei também.

– Nenhum de nós – Bruce prosseguiu – mas pelo menos na nossa... Época... Ah, esquece.

Steve fitou Bruce quem estava rindo, mas educadamente.

– Espera ai – Clint então quebrou o silêncio e a tensão no carro – você foi pedir conselhos de casamento para Tony?

– Foi o primeiro que pensei – Steve respondeu.

– Ei, eu fiz uma pesquisa no Google e falei com ele, tá legal? – Tony respondeu sério.

– Você fez uma pesquisa no Google? – Bruce perguntou sério – mesmo?

– O que é Google? – Thor e Steve perguntaram juntos e se entreolharam em seguida.

– Meu Deus – Tony revirou os olhos parando em um sinal vermelho – vocês tem que ficar mais atualizados, ok?

– Estamos tentando – Steve respondeu – o que é Google?

Clint então respondeu – É um site de buscas, onde você pesquisa o que quer saber.

– Ah – Thor disse – esqueci o quanto os humanos são inferiores em questão de inteligência.

Tony respondeu em voz alta – Eu só construí uma armadura super poderosa e posso construir quantas quiser por causa do meu dinheiro.

– Meu reino é de ouro – Thor rebateu.

Tony parou em mais um sinal vermelho e tentou pensar em uma resposta. Mas sua casa não era de ouro.

– Justo – ele então disse em voz baixa.

Steve começou a rir e Clint o acompanhou se ajeitando no banco de trás.

– Ele acha que é o mais inteligente – Bruce provocou.

– Mais que você – Thor disse ao seu lado o fitando.

– Parem com isso! – Steve gritou – Thor, você tem sua inteligência e Bruce, você também – ele começou a falar rápido tamanho o nervosismo – estamos a caminho do meu casamento, não quero que você fique verde e descontrolado – ele fitava Bruce e rapidamente virou seu olhar para Thor – e nem que você tire o terno para colocar aquela armadura e pegar o martelo – ele olhava para os dois – não quero que causem confusão no dia do meu casamento, então Thor – ele tornou a fitar o deus – ninguém é melhor do que ninguém e Bruce – ele fitou o cientista – fique calmo. Estou morrendo de calor neste terno, não sabia que tinha que escrever os votos do meu casamento, e agora estou com medo de chegar na Igreja e ter um monte de stripers, porque Tony Stark procurou no Golgle como faz um casamento e eu aposto que ele foi na seção de stripers! Então por favor, cavalheiros. Apenas hoje, fiquem calmos e parem de brigar.

Bruce, Thor e Clint fitavam o Capitão que agora respirava fundo devido á sua fala rápida, virou-se para frente arrumando seu blazer e então ficou fitando a estrada com as mãos trêmulas e o coração palpitando. Bruce e Thor se entreolharam e ficaram quietos, Clint fitou Tony pelo retrovisor quem sorria do modo como Steve estava agindo.

– É Google Ca...

– E você fica quieto! – Steve disse em voz alta para Tony – preste atenção na rua e acelera este carro!

Foi quando Tony se assustou e fez o que foi ordenado: acelerou o carro. Estavam todos em silêncio enquanto escutavam a respiração ofegante de Steve que estava se normalizando. Bruce e Thor ficaram quietos e controlados em respeito á Steve porque não havia duvidas de que esses dois não combinavam muito bem exatamente pelo fato de Thor querer ser melhor que qualquer um, e ultimamente o que ele mais falava era que Bruce não sabia fazer certas coisas por falta de inteligência, mas o deus do trovão só fazia isso para irritá-lo.

Clint estava quieto no seu canto olhando o carro passar pelas pessoas no vidro do banco de trás, segurava a gargalhada que queria dar á horas desde que Thor resmungou sobre o prendedor de cabelo, mas depois do sermão de Steve o que ele menos faria era alguma piadinha, também em respeito do Capitão.

E Tony Stark por sua vez apenas sorria, estava orgulhoso pela atitude de Capitão de Steve.

– Chegamos – Tony disse parando o carro em frente á Igreja.

O coração de Steve saltou pela boca e ele fechou os olhos, assim que chegasse á Igreja rezaria para que tudo desse certo. Tony, Bruce e Thor saíram do carro, mas Clint permaneceu vendo que Steve também não tinha saído.

– Cara, você está bem?

– Estou nervoso.

– Não precisa.

– Não precisa?! – Steve olhou para trás com e falava em desespero – eu vou me...

– Não precisa dar outro chilique – Clint o cortou antes que prosseguisse – eu sei que vai se casar, estamos parados em frente á Igreja, o que eu quis dizer foi... Não precisa ficar nervoso, vocês se amam e ela não vai te deixar porque não sabia sobre o discurso ou porque você está suando com esse smoking. Isso aqui é só uma oficialização do que sentem um pelo outro – Clint abriu a porta e finalizou – ela te ama de qualquer jeito.

Steve então ficou fitando o banco de trás enquanto Clint saía do carro, ele bateu no vidro lembrando que o noivo tinha que sair para receber os convidados e Steve sorriu compreendendo tudo o que Clint havia lhe dito. E ele sabia que o amigo tinha razão, abriu a porta saindo do carro.

Helena por sua vez estava terminando a maquiagem e não sabia como estava desde que colocou o vestido não se olhou no espelho, queria que fosse surpreendente, mas prometeu para sua mãe que não iria chorar.

– Helena, querida – sua mãe a chamou fazendo a filha abrir os olhos e o maquiador parar de passar a sombra – estou indo para a Igreja com sua irmã, mas suas amigas ficarão com você e te acompanharão, tudo bem?

– Claro, mãe – sorri lhe dando um beijo na bochecha – obrigada por tudo.

– Por nada – ela sorria segurando as lágrimas – ah, minha garotinha vai se casar.

– Não chore – Helena pediu – por favor.

– Não irei – ela sorriu respirando fundo – seu pai está lá na Igreja nos esperando e te esperando. Não atrase muito, no máximo uns 30 minutos.

– Certo, mãe – Helena sorriu – eu te amo.

– Também te amo, querida.

Ela então abriu a porta e saiu com a filha mais nova. Helena fechou os olhos respirando fundo e Pepper sentou com Jane ao seu lado. Ela pediu um tempo ao maquiador, porque estava ficando sem ar, mas que ele daqui a pouco poderia voltar. Ele saiu para a parte externa da casa, onde tinha o jardim dos fundos e a piscina. Pepper segurou a mão de Helena e a garota virou o rosto para encarar a amiga, Helena estava puxando o ar para seus pulmões.

– Está tudo bem? – Pepper perguntou.

– Sim – ela respondeu – eu acho.

– Vou pegar um pouco de água – Jane sorriu ficando de pé e indo até a cozinha.

– Está em dúvida? – Pepper perguntou.

– Não – Helena respondeu na hora exata – eu... Nunca quis me casar e agora... Estou a caminho da Igreja, sabe? É loucura, mas... Uma loucura boa, eu não tenho dúvidas de que é isso que eu quero, só preciso de um pouco de água.

Jane saiu da cozinha – Aqui está.

– Obrigada – ela agradeceu bebendo todo o copo.

– Você nunca quis se casar? – Pepper perguntou.

– Quando era pequena, claro – Helena respondeu dando um fraco sorriso – mas depois que muitos idiotas quebraram meu coração, não.

– Isso é normal – Jane deu uma fraca risada sentada no sofá – somos todas assim.

– Tudo bem, Helena? – Natasha entrou na sala voltando de onde o maquiador e o cabelereiro estavam.

– Sim – dei um fraco sorriso.

– Eu sou a única quem sempre quis casar? Mesmo com as decepções da vida? – Pepper riu.

– Provavelmente – Jane respondeu.

– Pelo menos nesta sala – olhei para Natasha.

– Nunca pretendi – Natasha disse.

– Ahn... Não ainda, até você achar o cara certo.

– Não acredito nessas coisas – ela deu uma fraca risada.

– Budapeste? – Helena perguntou fitando-a com um sorriso.

– Como...? – ela olhou para Helena – esqueci que irá se casar com o fofoqueiro do Capitão.

Ela riu – Desculpe.

– Tudo bem – Natasha deu de ombros – nada aconteceu em Budapeste.

– Nós sabemos, Nat – Pepper sorriu com o tom de ironia de Tony Stark – nós sabemos.

– Fiquem quietas – ela deu um fraco sorriso – posso chamar seu maquiador, Helena?

– Por favor – ela pediu.

– Vai dar tudo certo – Pepper a tranquilizou – Steve está lá esperando por você.

– Mas já?

– Faltam quinze minutos para o casamento, querida – Pepper sorriu.

– Ok – Helena sorriu respirando fundo.

– Está pronta queridinha? – o maquiador sorriu voltando para dentro da casa de Helena.

Ela apenas assentiu em silêncio e tornou a fechar seus olhos deixando que o maquiador terminasse sua maquiagem. Ele demorou os quinze minutos restantes para terminar a maquiagem de Helena enquanto o cabelereiro cuidava de Pepper e Jane. Assim que Helena terminou, todos pararam para encará-la, ela estava incrivelmente bonita, mas ela não tinha se visto no espero ainda. Faltava apenas uma coisa, a tiara de cabelo com as pedras nas cores azul, vermelho e branco, ou seja, a cor dos Estados Unidos, uma homenagem á seu Capitão. Mas quem via de longe era apenas uma tiara comum de noiva que brilhava quando o Sol batia.

Iriam se casar pela manhã, porque era o único horário que encontraram na Igreja na data que queriam. E estavam satisfeitos, Helena queria mesmo se casar á luz do dia e estava satisfeita com o horário. Foi para seu quarto se olhar no enorme espelho do closet, foi com os olhos fechados e se segurando nas paredes, Natasha a ajudou a chegar na frente do espelho e disse que ela já podia abrir os olhos e foi o que fez.

Ela abriu um enorme sorriso e Natasha também assim que viu o sorriso de Helena. Helena estava parada em frente ao espelho com seu cabelo em um penteado para o alto, mas não tanto. A tiara estava bem ao meio do penteado e brilhava mais que seu sorriso, ela então se viu no espelho toda maquiada, sua maquiagem era leve, mas ela estava incrivelmente bonita com um batom rosado e brilhante de modo que destacasse mais ainda seus lábios. E seu vestido. Ah, seu vestido! Ela estava completamente apaixonada por seu vestido de noiva, não esperava que fosse ficar tão bonita como estava, ou melhor, nunca pensou que podia ficar bonita daquela maneira.

Ela então suspirou e seus olhos encheram de lágrimas, ela olhou para o alto de modo que elas secassem para que ela não chorasse e não borrasse a maquiagem, Natasha deu uma fraca risada e entregou um lenço para Helena, mas ela apenas estendeu a mão negando.

Tornou a fitar-se no espelho e voltou-se para seu closet, ela tinha que pegar seu sapato de noiva porque o cabelereiro já estava terminando de arrumar o cabelo de Pepper e Jane já estava arrumada apenas esperando-a. O horário combinado com o motorista foi ás 09:15 horas e tinham que estar prontas neste horário porque até chegarem na Igreja demoraria cerca de dez minutos, o que seria o suficiente.

Steve já estava na Igreja parado ao altar, o relógio da Igreja marcava 09:15hrs. O horário marcado do casamento, ele mantinha suas mãos na frente do corpo e segurava-as com tanta força que a ponta dos dedos começou a ficar vermelhas. Os padrinhos já estavam postos ao seu lado e a mãe de Helena estava sentada no banco da frente ao lado do marido que esperava a filha para acompanha-la até o altar. Já tinha conversado com o sogro e ele disse a famosa e clichê frase “cuide dela, hein rapaz?” e Steve prometia que iria cuidar e mal sabia o sogro que Steve sempre esteve protegendo-a e continuaria até o fim de suas vidas.

– Está nervoso? – Tony sussurrou olhando para frente e sorrindo.

– Claro que estou – Steve respondeu também olhando para frente e sorrindo.

– Peça algumas dicas para Bruce.

– Cala a boca, Tony – Steve riu da piada do amigo.

Tony então deu uma fraca risada e pediu licença indo ligar para Pepper.

– Alô? – ela atendeu dentro do carro.

– Estão chegando?

– Mais ou menos – Pepper respondeu colocando no viva-voz.

– Steve vai desmaiar daqui a pouco de tanto que soa de nervoso.

– Diga para ele ficar calmo! – Helena gritou rindo.

– Acha que já não tentei Sra. Rogers?

– Claro que já! – ela gritou novamente rindo.

– Pelo menos já estão á caminho?

– Mas é claro que estamos – Pepper disse – vá acalmando Steve que estaremos ai em cinco minutos.

– Andem.

– Estamos de carro, Tony, sinto muito – Natasha riu.

– Olá Romanoff.

– Tchau querido – Pepper desligou o telefone.

Tony voltou para o seu lugar no altar e sorriu para os pais de Helena. Preferiu não falar nada com Steve para ele não ficar mais nervoso, quando o Capitão perguntou onde ele tinha ido ele apenas respondeu que foi beber água. Steve olhava a família de Helena e alguns agentes da S.H.I.E.L.D. e apenas sorria, Nick Fury estava sentado ao lado de Maria Hill no último banco da Igreja. O Padre estava de pé atrás dele no altar, também, apenas esperando a noiva.

E ela havia chegado estava ao lado de fora fitando a Igreja e esperando suas madrinhas entrarem, ficarem ao seu lado no altar e chamarem o pai da garota quem estava lá dentro. Ficou por alguns segundos parada fitando a Igreja pintada de branco enquanto algumas pessoas passavam na rua á sua frente e lhe fitavam com sorrisos nos rostos, ela estava incrivelmente bonita.

Aquele seria o momento em que sua vida mudaria. Sua vida começou a mudar á duas semanas quando descobriu algo que compartilharia com Steve ainda hoje, mas no momento era hora de focar em seu casamento. Respirava fundo olhando para cima e rezando mentalmente para que tudo desse certo e que ela – ou Steve – não desmaiassem de nervosismo. Deu uma gargalhada sozinha parada ao lado do carro e foi quando viu a silhueta de seu pai saindo apressado de dentro da Igreja. Mas assim que olhou a filha ele parou, abriu um enorme sorriso e Helena fez o mesmo fitando o pai.

– Minha filha! – ele foi até ela – minha pequeninha, minha Hel.

– Pai, não me faça chorar – ela pediu rindo.

– Não agora – ele riu a abraçando – você está tão linda.

– Obrigada, pai! E tão nervosa.

Ele riu a soltando – Vai ficar tudo bem.

– Queria Mary aqui – ela se lamentou.

– Por que brigaram mesmo?

– Porque não quis contar que comprei uma nova casa – Helena entortou a boca – e ela ficou com raiva.

– Ah, querida – o pai deu um fraco sorriso – ela irá entender. Provavelmente ela ficou com medo de te perder para Steve, e mais ainda: com medo de esquecê-la por causa dele.

– O que? – Helena perguntou.

– Olha – o pai segurou a mão da filha – provavelmente foi isso. Medo de perder a melhor amiga para um cara. Eu tenho medo de te perder para ele, tive medo de te perder para Nova York, tenho medo de te perder para meus futuros netos... Medo de perder quem gostamos é uma coisa tão normal. E provavelmente foi o que Mary teve quando se deu conta que não compartilhou com ela uma coisa que só você e Steve sabiam... E a corretora, claro – ele riu, Helena apenas sorria – ela só ficou com medo. Mas vai acabar percebendo que fez burrada e vai ficar tudo bem.

– É... – Helena sorria um pouco triste.

– Agora é hora de pensar só em você e no seu futuro marido! – ele riu estendendo a mão – que irá te roubar de mim.

Helena riu – Nunca! Sempre serei sua pequena Hel.

– Sempre – ele sorriu olhando para a filha e respirou fundo – está pronta?

– Sim.

– Então, vamos andando.

Eles então foram caminhando até a porta – fechada – da Igreja. Estavam todos á sua espera, estavam todos lá dentro ansiosos para verem como a noite estava. Sua família, os agentes da S.H.I.E.L.D. Os Vingadores. Todos esperavam-na e principalmente quem realmente importava para Helena: Steve. O pai fitou a filha e ela respirou fundo balançando a cabeça positivamente, ele olhou para um dos homens que trabalhavam na Igreja e ele entrou pela porta lateral indo avisar que a noiva ia entrar. O mesmo homem de cabelos grisalhos e sorriso simpático abriu a porta de modo que todos na Igreja vissem a noiva de braço dado com o pai. Ambos sorriam e Steve pode perceber que os olhos verdes de Helena eram iguais aos do pai, e ele sorriu.

Sorriu ao vê-la de branco, incrivelmente linda com toda aquela mudança. Nunca a vira tão bonita, mas ela não precisava estar vestida de noiva para ser linda para o Capitão. Seu coração palpitou dentro de seu smoking e ele apenas sorria com os olhos fixados na futura esposa e Helena fazia o mesmo, tentava não chorar e se acalmar enquanto seu coração quase saltava do seu peito, a marcha nupcial começou a tocar e ela então deu o primeiro passo ao lado do pai, o primeiro passo para sua nova vida. A vida que sempre quis, a vida que teria ao lado do homem que mais amava em sua vida, ao lado de Steve.

Helena sorria olhando para os convidados, mas sem virar muito rosto pois queria ver quando estivesse próxima ao altar, os convidados estavam todos sorridentes e fitavam-na deslumbrados com tanta beleza. O vestido, a maquiagem, os sapatos, o cabelo, a maquiagem, a tiara, estava tudo excepcionalmente bonito, e ainda mais em Helena.

Chegaram ao altar mais rápido que o previsto, o pai de Helena soltou o braço da filha a entregando para Steve quem estava sorrindo igual á um bobo. Helena deu uma fraca risadinha e o pai de Helena olhou para Steve dizendo o que queria ter dito desde o principio:

– Faça-a feliz, rapaz.

– Eu farei – Steve respondeu confiante e olhou para Helena em seguida – eu prometo.

Helena sorriu subindo ao altar e ficando ao lado de Steve, a marcha nupcial parou e o Padre deu bom dia aos convidados e sua benção.

– Eu te amo – Steve sussurrou quando o Padre falou algo sobre amor.

– Eu te amo – Helena sussurrou de volta.

Enquanto o Padre falava coisas sobre o amor, os dois se entreolhavam com sorrisos e ainda nervosos, queriam logo falar o sonoro “sim” e serem felizes para sempre. As alianças já foram trocadas e faltava a parte que eles mais esperaram.

– Helena Hope, você aceita Steve Rogers como seu legítimo esposo? Para amá-lo e respeitá-lo, na saúde e na doença, na pobreza e na riqueza, até que a morte os separe?

Ela olhou para Steve – Sim. Eu aceito.

– Steve Rogers, você aceita Helena Hope como sua legítima esposa, para amá-la e respeitá-la, na saúde e na doença, na pobreza e na riqueza, até que a morte os separe?

– Sim – ele fitou Helena nos olhos – eu aceito.

O Padre então sorriu – Então. Eu vos declaro, marido e mulher! E, antes do beijo, vamos ao discurso de vocês. Quem quer começar?

– Eu – Steve disse o Padre apenas assentiu, ele virou-se para Helena – eu não preparei um porque não sabia que tinha que preparar um – ele sorriu – desculpe por isso, parece até que sou da época dos seus avós, que cabeça! – todos riram, mas somente quem o conhecia entendeu – enfim, não preciso de escrever em um papel, vou falar o que sair do meu coração – ele deu uma fraca risada, Helena sorria olhando-o – você saber as coisas que aconteceram comigo, você me conhece e eu me senti bem contando as coisas para você, não te conhecia nem um dia direito e já saí falando tudo para você, porque desde aquele momento em que você mancava ao meu lado com o pé engessado, eu soube que você era a mulher perfeita pra mim. Aquela que procurei por anos e fui achar aqui, em Nova York depois de tanto tempo. E eu tive medo de te perder como perdi minha ex-namorada, de algo ruim acontecer porque sou um pé frio – ele deu uma fraca risada – mas a cada segundo que eu passo com você, a cada beijo que recebo, a cada hora em que você sorri, ou me conta algo eu sei, eu passo a ter cada vez mais certeza de que você é a garota certa para mim e, além disso, eu tenho certeza absoluta que será para sempre, porque o que sinto por você, só vai aumentar assim como aumenta dia após dia – ele sorriu e disse de modo que todos escutassem – Helena Hope, eu te amo!

Ela então deu um selinho demorado em Steve e ele secou as lágrimas da garota em seguida. Ela então puxou seu papel de discurso, mas logo em seguida o jogou no chão.

– Também não preciso de um papel – ela riu, ele a acompanhou – você me fez chorar, isso não é justo! – ela tornou a rir todos a acompanharam – eu não queria casar. Antes de te conhecer eu não pensava que seria possível ser feliz ao lado de alguém, não pensava que ia casar, que ia conseguir um bom namorado, e agora marido. Não pensei que fosse possível encontrar a minha felicidade em um outro alguém, mas você chegou naquela tarde me provando o contrário, você apareceu no momento certo e sempre aparece quando estou precisando, sempre me protege do necessário e até do desnecessário. Eu te amo como nunca amei ninguém e você me deixa sem ar. Você faz com que eu me sinta uma adolescente boba de quinze anos, faz com que eu fique ansiosa, fique estupidamente feliz, me faz rir como ninguém, faz com que eu me sinta feliz, alegre e estupidamente divertida. Você fez com que a antiga Helena voltasse, aquela Helena que eu tanto sentia falta, aquela que ama, que fala com amor, que é feliz. E essa Helena perdida, a verdadeira Helena estava dentro de você o tempo todo, e eu só encontrei quando me apaixonei por você. E eu também tenho certeza que, nosso amor é eterno. Amo cada detalhe em você, e vou amar para sempre – ela também disse em voz alta – Steve Rogers, eu te amo!

O Padre então sorriu – Pode beijar a noiva!

Steve a puxou pela cintura e a beijou na frente de todos que aplaudiam de pé o casal e eles não cabiam em si de felicidade, novamente os músicos tornaram a tocar uma musica animada e os noivos se soltaram, Helena estava toda sorridente e olhava para todos na Igreja, mas alguém especial lhe chamou atenção. Alguém que estava de vestido azul marinho e sapato de salto, segurava um bebê no colo que parecia estar dormindo em seus braços aconchegantes, a mulher tinha um sorriso no rosto e parecia estar orgulhosa. Mas na verdade, Mary estava feliz por Helena. E por menos que esperasse que a amiga viesse, lá estava ela. Lá estava Mary nos fundos da Igreja completamente feliz pela felicidade da amiga. E é isso que amigas fazem: ficam felizes uma pelas outras, por mais que tenham medo de perde-las.

Helena sorriu de volta para Mary e voltou a olhar Steve, o abraçou com força e apenas sussurrou:

– Estou grávida.



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