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História Hey, Fica Mais Um Pouco - Jogadores na Frente


Escrita por: Doc_Jauregui

Notas do Autor


To feliz! 53 FAVORITOS! Valeu pessoal, vcs são fodas!
Me fita que eu gosto de me enxergar por dentro do teu olho, é tão bonito de lá, tem cor de marte e teletransporte pra galáxia que mora em você

Capítulo 37 - Jogadores na Frente


    Sem tempo pra nada, essa foi minha semana. Mesmo com a viagem na sexta meus professores me lotaram de trabalhos me tirando tempo de qualquer outra coisa que não seja me manter com a cara enfiada nos livros. Isso significa também que minha conversa com Camila ainda não tinha acontecido, é isso era uma das coisas que estava me deixando com o humor bem volátil, claro que todas as atividades me deixavam irritada e cansada, mas a falta dela perto de mim consegui me deixar ainda mais chata que o normal, devo admitir que meu humor piorou mesmo depois de que fui na casa dela pela segunda vezes nessa semana, está certo que minha missão era a caçula, ela ainda tinha medo da piscina de casa e nesses dois dias junto a irmã mais velha e a mãe da pequena fizemos ela entrar mesmo que por breves momentos na água, no entanto sempre que nossos olhares se encontravam havia algo ali, algo que me deixava desconfortável e me fazia fugir do seu olhar, eles pareciam não me querer mais por perto. Com Louis e os outros as coisas iam bem, eu não tinha dito nada sobre voltar à equipe pra eles com a exceção em Demi claro, mesmo que eu não ache certo ficar escondendo algo assim deles, prefiro por agora, até ter certeza que permanecerei com elas ou que eles já gostem de mim o bastante pra saber que eu não sou como os ridículos que costumam fazer mal a eles, eu gostava daquelas pessoas e não queria ter que me afastar deles por ter pessoas ridículas a minha volta, as lideres era sim importantes pra mim, com todos os seus defeitos, mas ainda assim são minha equipe, assim como eles são meus amigos, espero mesmo conseguir conciliar tudo isso e não ter de escolher entre duas coisas que me fazem bem. Durante o jantar de hoje, quinta feira, contaria aos meus pais sobre a equipe, adiei o quanto pude por medo deles me julgarem de algum jeito.

    --- Vamos até o torneio filha e estaremos pra o jogo também filho. – meu pai disse assim que nos sentamos todos a mesa – Sua mãe mesma desmarcou nossos compromissos para irmos.

    --- Isso é ótimo, sinto que esse vai ser meu melhor jogo. – Cris disse animado – Vão ter olheiros lá, de faculdades importante, quero imprecionar eles.

    --- Maravilhoso filho, dará tudo certo. – minha mãe disse após bebericar o suco – Irá com a gente filha? Ou vai naquela coisa que chama de carro? – se voltou pra mim.

    --- Na verdade não. - olhei pra Tay buscando algum apoio e ela sorriu de leve – Vou com a Tay e as meninas.

    --- Voltou pra equipe? – papa me olhou surpreso assim como minha mãe e eu apenas assenti – Fez isso por vc, ou por sua irmã?

    --- Por mim papa. – pensei um pouco antes de continuar – Mesmo que eu negue, eu adoro ser uma líder, toda a loucura, a competição. É o meu lugar.

    --- Sua perna não ta em forma filha, não pode simplesmente voltar assim. – o olhar preocupado de minha mãe caiu em cima de mim - Temos de ir no medico não vou deixar que - minha irmã a interrompeu.

    --- Ela só vai como assistente técnica da equipe mãe, a treinadora ta fazendo treinos separados com a Laur pra ela não sentir a perna e esta tudo bem né maninha?!

    Assenti e fui explicar detalhadamente a minha mãe como andava meus treinos, meu pai pareceu bem mais relaxado quando Tay disse que eu apenas estava ajudando a equipe sem competir ainda. Minha lesão na rodada da conferencia ano passado desestabilizou bastante meu pai, quando na época do colégio ele teve uma lesão feia na perna e depois disse não consegui voltar a jogar basquete, por isso quando me viu numa situação parecida se assustou que eu entrasse numa depressão semelhante com a que ele teve quando sofreu a sua. Na naquela noite antes de dormir recebi a visita de meus pais em meu quarto, conversamos bastante e eles até mesmo deitaram comigo na minha cama e ficamos lá falando de momentos da minha infância, eram sempre incríveis esses momentos com eles, mesmo sempre ocupados dava uma jeito de poder cuidar da vida dos filhos da melhor forma que podem. O dia amanheceu e com ele uma irmã mais nova bem animada e literalmente pulando em cima de mim, meu pai se ofereceu pra nos levar e minha mãe achou que seria legal ir também, nos levando por um caminho bem animado em meio a musicas cantadas de formas estranhas e uma família que eu tenho orgulho de fazer parte. Chegamos ao colégio e logo notamos os outros alunos que iriam viajar, a equipe de basquete e as lideres, Cris foi o primeiro a pegar sua bagagem e ir ate os amigos que pareciam eufóricos e ansiosos pra que tudo aquilo começasse logo, aquele era o primeiro jogo deles fora de casa, já as lideres estavam todos reunidas próximas ao carro que eu sabia ser o da treinadora, Tay pegou suas coisas e saiu quase pulando de alegria em direção a elas e ficando sozinha ali minha mente me sabotou, eu não tinha de estar ali ou tinha?

    --- Quer ajuda ai filha? – me pai veio ate a mala do carro e pegou a minha mala pondo ela no chão – Não pensa no que houve antes, viva esse momento mais uma vez.

    --- Eu devo mesmo estar aqui papa? – eu só consegui encarar o chão não queria uma resposta e se queria nao sabia qual – E se esse não for mais meu lugar?

    --- Pelo que minha filha disse vc é a melhor delas. – olhei e vi Sinu se aproximando – Sem medo de ser vc, Lauren, apenas seja essa garota incrível que minhas filhas adoram.

    --- Devia ser mais fácil. – abracei ela de lado – Obrigada pelas palavras, papa lembra da...  – ele me cortou.

    --- Senhora Cabello. – meu pai a cumprimentou  - Como esta sua pequena? Clara me disse ontem que ela teria de retornar ao hospital.

    --- Esta bem, apenas por rotina esse retorno. – ela me deu um novo abraço -  Se cuide e cuide de Camila ok, nunca deixei ela viajar sem mim, então confio em vc.

    --- Ok. - ela se afastou após se despedir de meu pai – Nos vemos em dois dias. – meu pai beijou minha testa e entrou no carro.

    O carro saiu e eu me vi ilhada, sem saber se caminhava até o ônibus evitando de uma vez por todas os olhares que caíram em mim assim que desci do carro ou ir até a equipe e conversar um pouco quem sabe com elas e a treinadora. Minha duvida teve de ficar em segundo plano quando notei o técnico dos meninos, Brunos Mars, indo até a treinadora, eles pareciam discutir, achei que seria melhor me aproximar, já que tinha voltado as lideres era bom que voltasse a agir com a capitã que um dia já fui. Perto deles ouvi sobre o problema no ônibus que levaria os meninos, o treinador deles parecia estabelecer um acordo com a Jlo para que eles fossem com a gente, enquanto eles resolviam isso, Brad me chamou e começamos uma conversa sobre esse fim de semana, logo fomos chamados pelos treinadores, sabíamos que nos passaríamos as regras da viagem aos outros, senti o olhar de Dinah sobre mim, mesmo quando as coisas estavam bem entre nos, era eu quem ficava com essa parte chata de ter de ir em reuniões e tratar assuntos com a treinadora, então quando olhei pra ela, recebi como resposta uma dar de ombros dela. As meninas ficariam do meio pro fundo, o meio com os treinadores e mais o casal de pais que estavam como nossos guardiões entre nos e os garotos que se sentariam na frente. Enquanto resolvíamos isso os alunos foram entrando no único ônibus que ali estava, a dedução de que iríamos todos em apenas um era bem fácil. Após ajudar a treinadora a verificar as malas e nossos equipamentos entramos no ônibus com Brad e o técnico logo atrás de nos duas.

    --- Jogadores na frente. – Brad gritou logo atrás de mim – Passem todos aqui pra frente e finjam ser educados com as meninas, sem elas não chegaríamos a tempo do jogo.

    --- Qual é Brad, bem melhor aqui. – Austin estava abraçando Camila pelo ombro que parecia sem qualquer reação que eu pudesse identificar– Geral sempre muda de lugar deixando o treinador irritado, agora eu ficando aqui, prometo não sair. – ele piscou pro Brad, eu quero bater nele, tipo muito.

    --- Faça isso e eu mando seu time todo descer da porra do meu ônibus. – disse com toda a raiva que aquela cena conseguiu fazer surgir em mim – Não queremos ninguém voltando pra casa grávida ou com braços quebrados porque eu não tive a paciência de esperar o ônibus parar pra um atleta babaca descer. – algumas risadas baixas foram ouvidas – Agora se não quiser ficar fora do jogo por lesão, vai se sentar onde o seu adorável capitão disse que vc e esses cabeças de repolho deve se sentar. – ele caminhou na minha direção e parou na minha frente.

    --- Siope vc devia melhor o tratamento com... – seja qual a idiotices que ele fosse falar, Brad entrou em minha frente e tomou a palavra.

    --- Treinador, eu acho que o Mahone não esta se sentindo bem, parece palido e deve ficar fora do jogo, ele me parece confuso, fora de suas faculdades mentais.

    --- Acho até que consigo jogar melhor sem ter que carregar o Mahone. – ouvi meu irmão – Agora se a princesa não se importa acho que temos uma viagem a seguir.

    Dei espaço pra ele passar por mim e me fuzilando ele passou indo se sentar num dos primeiros acentos com um dos garotos que eu não me lembrava bem o nome. Foi então que eu olhei as meninas, elas tinham ocupado seus lugares, mas o meu estava lá, sempre que viajávamos me sentava na ultima fileira da extrema esquerda com Ally, Dinah, Mani e Ari nos outros ao meu lado, dessa vez Taylor estaria ao meu lado, com Camila no do meio, a Mani e a Ally na nossa antiga formação. Com meus head fone comunicação comigo era quase impossível, só se tocasse em meu braço o que aconteceu quando a primeira parada na saída da cidade era feita, compra dos itens que talvez alguém tivesse esquecido, Dinah quis descer e eu não me importei, estava numa posição confortável e não queria sair. Com algumas garrafas de água e uns chocolates ela voltou entregando as lideres, acho que por lembrar que não gosto de chocolate, me entregou algumas barrinhas de cereal, agradeci com o olhar e um leve sorriso voltando ao mundo mágico que as musicas de seafret podem te levar. Saímos de Miami as exatas 13h25min da tarde, teríamos 3 horas de viagem pela frente até Melbourne, chegando lá faríamos algum aquecimento apenas pra não ficarmos doloridas da viagem e indo às 20 horas até o ginásio animar nosso time de basquete que jogaria contra o time da casa, apos o jogo irmos ao hotel e descansarmos o máximo possível para amanha pouco mais tarde do que agora as meninas estarem prontas pra levar o divisional sul do estado da Florida. Estava perdida em meus pensamentos e acho ate que em algum momento dormi por breves instantes, mas ao notar uma movimentação ate meio grande ao meu lado retirei meu fone e vi minha irmã trocando de lugar com a Camila.

    --- Porque estamos assim? – ela jogou de uma vez assim que notou que tinha minha atenção – Eu sei que temos que conversar, mas vc me ignorou a semana toda, eu fiz algo?

    --- Não fez nada, e estamos assim porque não conseguimos conversar essa semana e não porque to fugindo de vc. – segurei sua mão e lhe se fiz um breve carinho ali – Senti falta de nos duas.

    --- Vc é uma idiota por dizer isso aqui, me faz querer beijar vc. – falávamos bem baixo assim mesmo que se alguém estivesse acordado não iria no escutar – Ta chateada por não ter concordado com vc sobre aquela briga com a Tay ainda? Porque se for, vc vai continuar, eu ainda acho que vc tava exagerando por brigar com ela sem antes tentar uma conversa. – fiz um carinho em seu rosto.

    --- Sei que tem razão, mas isso agora, no dia eu só queria que me desse colo e não que me desse alternativas de tentar entender minha irmã. – encostei meu nariz na bochecha dela e dei um beijo ali – E eu também quero beijar vc, mas sabe estou numa missão especial. – ela me olhou confusa com sorriso sapeca entendendo ser um jogo – Dona Sinuhe me incumbiu de proteger a indefesa filha durante a primeira viagem da filhota sem as assas dos papais protegendo. – fiz uma voz seria e minha melhor interpretação de um guerreiro que tem que proteger uma donzela indefesa, claro que foi horrível.

    --- Idiota. – ela me deu um tapa e eu me segurei pra não ri alto – Quer saber, já que tem que me proteger, faça isso direito. – primeiro eu não entendi, mas logo senti ela se sentando de lado e rescostando em meu peito.

    Com seu ato fui obrigada a recostar meu corpo na janela do veiculo e aconchegar ela ali melhor, era inconsequente ficar assim? Claro que era, mas eu tava com saudade daquele perfume e do toque daquela pele na minha, exatamente como ela estava fazendo ao ficar passando levemente a ponta dos dedos nos meus braços, do mesmo jeito que faz quando quer me acordar em seu quarto. Ficamos conversando um pouco e quando ela começou a querer dormir lhe fiz um cafuné ate que pegasse de vez no sono, quando por fim a vi dormi, a ajeitei melhor em seu banco o descendo pra que ela pudesse ficar mais confortável e também evitasse que qualquer mané falasse algo de nos duas. Quando entramos na cidade de Melbourne alguns alunos foram acordando, outros se levantando e fazendo bagunça, eu odiava ter de dividir o ônibus com os jogadores, eles sempre fazem barulho demais e são em sua maioria nojentos em vários aspectos. O caminho dentro da cidade durou cerca de 20 minutos até o hotel pago pela organizaçao que cuida da competição, onde ficavam todas as equipes que estavam participando do divisional e mais o nosso time de basquete, já que era apenas um jogo do campeonato e não um grande evento como era para as lideres. A divisão dos quartos era feita pela sua turma e sem a possibilidade de troca, quase beijei minha treinadora quando vi que Ally seria minha colega quarto pelo fim de semana, nos organizamos e fomos levando nossas coisas até os quartos, marcando de nos encontrar em no máximo vinte minutos saguão do hotel, onde nos reuniríamos e iríamos ate o ginásio da competição nos alongar e reconhecer o local da competição, e nesse momento eu me agradeci mentalmente por ter tido coragem de voltar as lideres, eu realmente amava estar ali.


Notas Finais


Me prova, me enxerga, me sinta, me cheira e se deixa em mim, me escuta no pé do ouvido, todos teus sentidos que afetam os meus que querem te ter, que tu me escreveu e mais uma vez!


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