História Hey professor, me foda! - Capítulo I

Como toda manhã, os pássaros cantavam uma melodia romântica, as borboletas dançavam junto a melodia, e as abelhas faziam um rap impressionante. O sol era a luz que implicava com os meus olhos, parecia gritar sem parar “ACORDA” Sua luz fazia meus olhos arderem como chamas, mas também me trazia calor, era como se me aquecesse da fria noite que eu havia passado antes, mas ao mesmo tempo queimava meus olhos, obrigando-me abri-los.

E sem contar o irritante bip do despertador, isso sim era estressante, e me dava muito, mais muito sono. Nem se eu colocasse o travesseiro na cabeça, iria resolver tal problema, a solução, era parar com o barulho, e foi o que eu fiz. Eu levantei e joguei o despertador na parede, voltando a dormir em seguida.

Mas novamente um ser vem me perturbar, vem me tirar de tal conforto, vem me tirar da minha cama, de minha melhor amiga. Esse ser me balançava, dizendo algo como “Acorda, hoje você tem escola” A palavra “escola” já não me agradava, e eu estava com sono, é claro que eu não ia levantar, eu empurrei esse ser maligno que veio me retirar de tal conforto, e me cobri, voltando a dormir, mas esse ser grita, furioso.

-ACORDA SUA IDIOTA, VOCÊ VAI SE ATRASAR SUA ANTA, HOJE TEM ESCOLA ANIMAL! NÃO VAI PODER COMER BALEIA, SUA HIPOPOTAMO GORDA PREGUIÇOSA, LEVANTA OU EU VOU TE DAR PARA O ZOOLOGICO, GARANTO QUE ELES CUIDAM BEM DE BICHOS DESCONHECIDOS! – Eu levantei assustada, e vi o meu lindo irmãozinho parado na minha frente furioso, dizendo palavras tão carinhosas, e tantos elogios.

-Que palavras carinhosas irmãozinho! – Fui sarcástica, levantando de minha cama, logo me espreguiçando.

-Você me empurrou sua anta! – Ele me empurrou da cama, e foi embora dizendo – Ah, o café está pronto, vem logo, você está muito atrasada.

-Onii-chan baka! –Levantei do chão, e fui em direção ao banheiro me arrumar.

Em alguns minutos, eu sai correndo do banheiro arrumada, desci as escadas às pressas, eu quase cai feio, mas a fome é mais forte, e eu cai em pé, logo parando na cozinha. Olhei para todos os lados, procurando comida, mas só vi a chatice do meu irmãozinho sorrindo para mim.

- Cadê a comida? – Perguntei me aproximando da figura desfigurada que eu chamo de irmão.

- Não tem! Eu menti, agora vai para escola! – Ele simplesmente riu.

- OQUE? – Eu fingi um choro, entrei em desespero, eu estou sem comida!

-Calma capivara, tem biscoito, você pode comer enquanto corre! – Meus olhos brilharam, e eu corri até o meu amado e lindo irmãozinho.

-Obrigada, eu te amo demais Kook! -  Ele então pegou o pacote de biscoito e me entregou.

- Me ama é o caramba, só ama quando te dou comida! – Eu sorri, e olhei babando para o biscoito.

- E tem prova maior de amor, do que dar comida, quando a pessoa está anos sem comer?

-Anos? Você comeu ontem umas 4 da manhã!

-Para mim são anos! – Rimos juntos.

-Agora vá para escola, você já está muito atrasada, já devem ter até fechado o portão! – Eu olhei para o relógio, e arregalei os olhos, eu estava MUITO atrasada.

-Tchau irmãozinho! – Beijei sua bochecha e corri para fora de casa.

Quando sai, abri o biscoito, e comecei a comer enquanto corria, uns gatos começaram a me perserguir e eu não entendia porque, ai lembrei que o biscoito era de peixe, para gatos. Dei um pouco, e voltei a comer, ainda correndo, só que mais gatos se aproximaram me atacando pelos peixes, eu então escapei deles, mas tive que abandonar o delicioso alimento que me faria sobreviver neste deserto do Saara. Voltei a correr, e percebi que estava aranhada no pescoço.

-Logo no pescoço! – Eu escondi com meu cabelo, apesar de arder pra caramba.

Quando cheguei na escola, o portão estava fechado, então eu pulei o portão sorrateiramente, e corri para minha sala. Ouvi vozes, provavelmente a aula já deveria ter começado, então abri a porta, e corri para meu lugar, mas eu esbarrei em alguém, que me segurou pelas mãos, tecnicamente eu bati de frente com alguém, esse alguém segurou minhas duas mãos, me parando.

-Ah, desculpa! – Olhei para cima e vi um anjo.

Ele usava uma camisa branca, gravata preta, calça preta e óculos. Ele era lindo, seus cabelos eram castanhos, olhos castanhos também, mas a única coisa que me chamou realmente atenção foi aquela boca.

-Desculpe! – Ele disse sorrindo, e ele ainda me segurava.

-Ah, tudo bem, eu estou atrasada, então vim correndo! A culpa foi minha, desculpe! – Ele riu.

- Tudo bem, eu também estou atrasado! – Ele me soltou, e aproximou os lábios do meu ouvido sussurrando.

-Já vi que você é uma das minhas alunas que chegam atrasadas, princesa atrasada! – Eu fiquei toda arrepiada, parecia que ele estava me provocando, e ele estava, mesmo não sendo de propósito.

-Você é o professor? – Me desaproximei dele, ainda perto de seu rosto, e olhando para ele.

-Sim! – Ele sorriu, e meu deus que sorriso.

-Melhor eu ir sentar professor, ou você vai levar bronca! – Ele sorriu, e me soltou.

-Tem razão! – Eu fui então em direção ao meu lugar, mas antes chamei pelo professor de novo.

- Professor! – Ele me olhou e foi em minha direção, ficando em minha frente.

-Sim Princesa! – Corei na hora, ele riu.

-Sabia que você tem um sorriso muito bonito? – Ele sorriu e então se aproximou mais ainda. Colando nosso corpos, e colocando os lábios delicadamente em meus ouvidos, ele sussurrou.

-Sabia que você é muito mais linda? – Eu quase morri, fiquei toda vermelha.

-Melhor você ir sentar princesa, eu preciso dar aula agora! – Eu fiz sim com a cabeça e fui sentar.

Quando sentei olhei para o professor, que também olhava só para mim.

-Bom dia alunos, eu sou o professor de história, e antes de começarmos a aula, quero que todos venham aqui na frente se apresentar! – O professor pegou um papel, e foi chamando nome por nome.

Durante as apresentações, eu olhava para ele, e ele as vezes me olhava também, nas apresentações, os alunos faziam perguntas. Quando foi minha vez, e eu fui a última, ele olhou para mim sorrindo quando me chamou, parecia ansioso.

-Bem, olá, eu sou Isabella, fiz recentemente 16 anos, moro com o meu irmão, o Kook, ele é mais velho, e bem eu sou daquelas alunas que chegam atrasadas, comem muito, mas não engordam, sempre esbarra em algo, dorme durante as aulas de inglês e no final de tudo é muito inteligente! – Quando eu acabei, milhares de garotos levantaram as mãos.

- Você tem algum namorado?

-Não, e para falar a verdade eu nunca namorei ninguém ou beijei! Eu sou dessas pessoas que gostam de esperar pelo amor certo! – Os meninos gritaram de felicidade quando eu disse não, mas o professor sorriu, parecia estar feliz.

-Okay, pode se sentar Isa! – o professor disse me empurrando de leve para que eu sentasse.

Quando eu sentei o professor começou a falar.

-Bom, eu ainda não me apresentei …. – “Isso diga-me seu nome meu anjo” – Eu me chamo Park Jimin, tenho 23 anos, e sou o cara que vai fazer de tudo para vocês aprenderem história esse ano.

Quando o professor acabou de falar, todas as garotas levantaram as mãos, menos eu, sério, sem nenhuma exceção. O professor olhou para mim primeiramente, ao ver que eu não tinha levantado a mão, ele apontou para qualquer uma.

-Você é solteiro professor? – A garota simplesmente foi direto ao assunto, e pelo que parecia era o que todas as outras iriam perguntar.

-Sim! Hahaha – Todas as garotas pularam de alegria, e o professor riu.

-Bom, vamos começar a aula!

Depois disso, a aula foi normal. As garotas davam em cima do professor, o professor brincava com a turma, os meninos faziam tretas, enquanto eu me afundava cada vez mais em meus pensamentos de gente maluca.

Quando a aula acabou todos se despediram e foram ao recreio, eu fui a última a sair, digo tentar sair, afinal fui barrada pelo próprio professor que me prendeu com seu corpo contra a porta.

-P-professor??? – Ele sorriu, e se aproximou de meu ouvido, o que me fez fechar os olhos.

-Isa........ – Eu me arrepiava com sua respiração tão próxima de meu pescoço.

-Você pode pegar com a diretora os horários das minhas aulas? – Perguntou o professor.

-Claro! – Sorri envergonhada, ele riu e agradeceu se desprendendo do meu corpo.

Como ele consegue ser assim? Tão provocante... O professor Park, realmente é bonito, mas tem uma coisa nele, não sei... Ele é realmente bonito... Muito mesmo... Até demais... Será que a mãe dele é modelo? Ou talvez o Pai? Ele deve ser modelo.... Ou será que.... Não, impossível... Ele não é um…. NÃO, ME RECUSO A AGREDITAR QUE ELE É UM....... Ele não deve ser.. Ele é direito demais.

Sai da sala, e fui direto a diretoria. Ao chegar lá, bati na porta e pedi licença.

Uma voz feminina, eu acho, pediu que eu entrasse e eu entrei.

A diretora, tinha olhos claros, cabelos escuros, sorriso brilhante. Era alta e bem bonita. Com toda certeza, os professores são caidinhos por ela. Espero que o Professor Park não seja.

-Com licença o Professor Park está pedindo os horários das aulas dele! – A diretora era bem bonita.

-Ah sim! – A diretora se virou e pegou alguns papeis, se virou para mim e me entregou dois – Aqui, os horários e o meu telefone, diga para ele me ligar qualquer dia, Okay? - Fiz sim com a cabeça e sai da sala.

Obvio que eu pensei em jogar fora o telefone dela, mas pensei que seria melhor dar para ele, a final ele não é desses caras que ficam com qualquer uma.

Ao chegar na sala, pensei em bater, mas antes olhei pela janela e vi o professor com a professora Tiffany, de todas as professoras (Só tinha ela) aquela professora não.

Eles estavam conversando, ele sentado na cadeira, e ela na mesa, sempre dando um jeito de tocar nele, e ele só sorria “AQUELE FILHO DE UMA MODELO”.

Resolvi então bater na porta, e bati com força, quase que quebrei a coitada. Eu estava furiosa, ouço a professora dizer “Deixa pra lá, vamos ficar juntos amor” aquela foi a gota d’água, eu fiquei muito nervosa, até que o professor Park abre a porta, e dá um sorriso que some com a minha raiva em segundos e transforma em tristeza.

-Isa! – Disse ele entusiasmado – Que bom que veio! Trouxe os horários?

Sim, eu trouxe professor, também trouxe o telefone da diretora, outra mulher para VOCÊ DAR EM CIMA SEU FILHO DE UMA DEUSA.

-Sim professor! – Sorri meio triste – Aqui está, a diretora pediu que você ligasse qualquer dia para ela, e deixou seu número aqui! – Dei os papeis.

-Ah, sim! – ele me olhou confuso – O que foi? Está tudo bem com você?

-Nada professor, eu estou bem! – Olhei para baixo.

-Jimin, deixa ela, vamos continuar a nos divertir! – A vadia veio perturbar, ai que vontade de bater nela.

-Professora Tiffany ... é de minha responsabilidade cuidar de meus alunos, até mesmo se não estivermos em aula, pois eu os amo muito, e sou um professor de verdade e não um professor que só quer namorar. – Disse friamente (AIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII, DEPOIS DESSA EU IA ATÉ PARA O HOSPITAL, TOMA VADIA, SUA PROSTITUA, DA UM PASSEIO NO FORA QUE O MEU AMADO E LINDO PROFESSOR TE DEU)

-Jimin, amor.... – Ela disse manhosa se aproximando, mas o Professor cortou a mesma friamente.

-Professora Tiffany, não somos tão próximos assim para me chamar pelo meu primeiro nome, Jimin, e muito menos de “amor”, para a senhorita é Professor Park! – E então olhou para mim – E se me der licença, preciso saber o que a minha amada aluna tem!

O professor Park agarrou em meu braço e me puxou para fora da sala antes dela responder.

Ele então começou a andar para algum lugar, e isso estava me deixando curiosa. Ele olhou para mim e percebeu que eu estava olhando para ele intensamente e sorriu muito fofo. Ele é muito fofo.

Depois de minutos sendo puxada pelo professor, não que isso me incomodasse, mas eu comecei a ficar mais ainda, curiosa e cansada de ser puxada para lá e para cá.

Pensei em chama-lo e perguntar para onde estávamos indo, mas antes que eu pudesse perguntar qualquer coisa. O professor me puxou para dentro de uma sala de aula vazia.

Me prendeu contra a parede, e ficou olhando um tempo nos meus olhos. Nesse tempo, eu fiquei olhando para ele também. Seus olhos eram muito bonitos e penetrantes.

-Pro-fessor? – Corei profundamente.

-O que houve? – Ele disse sério.

-Na-da.

-Diga! – Disse autoritário, se apertando contra mim.

-Ah, n-a-da... – Gemi baixo, fazendo o sorrir de leve.

-Diga, ou então... – Ele me apertou mais contra a parede, fazendo com que escapasse um gemido.

-Ah! – Ele sorriu satisfeito. – É que ... Você e a professora...

Ele logo sorri e da uma risada fofa.

-Está com ciúmes princesa?

-NÃO! Eu não preciso ter ciúmes de um professor.

Ele ri.

-Hum, me desculpe princesa por te deixar sem graça perto dela. Eu não me interesso por mulheres como ela. Não se preocupe. Eu gosto de pessoas ... – Ele me olha. – Mais jovens.

-Co-como assim?

-Xiu, princesa está na hora do recreio. Não está com fome?

Ele me puxa até a mesa dele e me faz sentar. Abre minhas pernas e se encaixa no meio delas, em pé, segurando minha cintura.

-P-professor... – Ele sorri sacana para mim fazendo me arrepiar automaticamente.

-Sabe Isa, eu gostei de você. E sei que você também gosta de mim. – Ele sussurra em meu ouvido. – E você tem sorte disso, as outras garotas da sala sentiriam inveja disso.

Ah não, eu já sei o que é isto. Ele é daqueles professores que gostam de pegar uma aluna jovem e gostosa. Não que eu seja gostosa, mas eu sou jovem.

Esse filho da mãe me enganou. Eu entrei no jogo de flertes dele sem querer. Ele me seduziu até agora, me flertou, me provocou, me enganou. Ele mentiu para mim por nada menos que sexo.

IMBECIL.

Eu não vou te dar isso.

-Idiota. – Digo fria, fazendo o  me olhar confuso..

 Empurro ele, me levantando e logo ajeitando minhas roupas. Ele ainda me olhava confuso, então me senti obrigada a respostar o imbecil.

-Olha professor Park. – Digo fria e séria. – Eu não sou uma garotinha louca para transar com você, ou muito menos me sinto lisonjeada em ser sua primeira isca. Muito obrigada professor, mas eu não to afim de ser usada por você.

Saio da sala antes que ele diga algo, e começo a ter vontade de chorar. Vou para o banheiro feminino, me tranco lá e começo a chorar. Não que eu gostasse dele, talvez um pouco, mas a questão aqui é que eu quase fui usada.