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História H.F. A Different Friendship - É o certo.


Escrita por: AuntiEmotional

Capítulo 13 - É o certo.


Fanfic / Fanfiction H.F. A Different Friendship - É o certo.

[ Capitulo 12 – É o certo. ]

[ Natalie Imbruglia – Torn  ]

Era perfeito como seus lábios se conectavam perfeitamente, as mãos se encaixavam perfeitamente no corpo do bailarino, Pothos não conseguia raciocinar direito, seus olhos estavam fechados e seu corpo em uma temperatura incrível, mas com o tempo o ar foi faltando para os dois e eles se separaram. O loiro continuava com Luca em seu colo, o rosto do garoto estava extremamente corado e seus lábios vermelhos, seus olhos possuíam um brilho intenso mas logo os dois foram separados, Pothos havia notado o que tinha acabado de fazer e sabia que não era certo, pelo menos não era certo beijar alguém que gostava de outra pessoa ou até mesmo beijar Luca enquanto estava saindo com Halsey.

- Não podemos fazer isso... – Disse por fim ao Moreno, que agora estava em pé.

- Por que não? Você não gostou? – Luca mordeu o lábio inferior, estava sendo totalmente negado depois de um beijo maravilhoso.

- Me desculpa Luca, mas você gosta do Riven e eu estou saindo com a Halsey... E isso não é certo. – O loiro passou a mão nos cabelos e se levantou.

- Eu não gosto do Riven, Pothos! Eu gosto de você, jurei que você tinha entendido isso, eu te beijei aqui! – O coração do moreno estava acelerado e a tristeza começou a invadi-lo.

- Eu sinto muito... – E Pothos fez algo que ele sabia fazer de melhor, correr, mas não atrás de uma bola dessa vez, ele apenas correu sem rumo algum, deixando Luca para trás com suas lagrimas nos olhos e a vontade de gritar em sua garganta.

A chuva chegou e o garoto apenas corria sem parar até que parou no grande campo de árvores e adentrou o local, se escondendo da chuva embaixo da arvore de Fleur, ele olhava para as fitas e se lembrava do beijo de Luca, sabia que nesse exato momento o garoto devia estar chorando em sua cama e isso fazia seu coração se apertar ainda mais. Uma lagrima rolou do rosto de Pothos e o loiro se encolheu ali, deitando a cabeça sobre os joelhos e nem percebeu quando adormeceu.

Fleur acordou quando ouviu o som da chuva lá fora e se aninhou ainda mais em Catherine, nem pareciam que elas eram pessoas diferentes de tão juntas que estavam. A loira deu-lhe um selinho e em troca recebeu uma leve mordida em seu lábio inferior. As duas trocaram beijos e caricias mas logo Catherine estava de pé, procurando uma roupa que pudesse esquentar a loira, mas a mesma simplesmente se levantou indo atrás da morena e a abraçou, toda manhosa, enchendo sua nuca de beijos.

- Vamos voltar a dormir, eu quero ficar grudadinha com você. – Catherine se virou para a garota e lhe deu um selinho.

-Está frio, Fleur. Vista-se antes que fique doente- A morena sorriu, jogando um casaco para a loira.                        

- Sem graça! - Mostrou a lingua para a morena e colocou o casaco. - Minhas lindas pernas ainda estão de fora. - A loira passou os braços pelos ombros de Catherine. enchendo as bochechas da morena de beijos. - Tem certeza que não quer voltar?                        

- Não me tente, garota- Catherine riu a jogando na cama e a beijando na testa- Estou tentando me comportar.                        

- Ok, vou me comportar também mas eu preciso de uma roupa de baixo. - Fleur fez um biquinho com os lábios.

- Sabe isso?- Catherine apontou para o guarda roupa- É uma invenção mágica do homem, tem roupas ali. Escolha o que quiser. Vou preparar algo pra gente comer.

- Como você é sem graça, amor. - Mostrou a lingua para ela e saiu de baixo dela, indo até o guarda roupa. - Quero algo que não seja miojo! Pelo amor de Deus!

- Não vai me ajudar e ainda quer exigir. Sanduíche de para de amendoim, serve?                        

- Eca! - A loira vestiu uma calcinha preta e seguiu Catherine para a cozinha. - Tem algo que não seja doce?                        

-Tenho você, é bem amarga quando acorda- Cat riu, tirando presunto da geladeira- Está bom para você, majestade?                        

- Está ótimo, e eu não sou amarga, só tenho preferencias. - Mostrou a lingua para a morena e foi para a sala, recolhendo as roupas que estavam jogadas pela sala.                        

- Okay, você é enjoada. Vou fazer umas omeletes. Ei, deixe isso aí. Eu arrumo.                        

- Só porque você não quer ver minha bunda perfeita não quer dizer que eu tenho que deixar a casa bagunçada.

-Não é que não queira ver, vi o suficiente na noite passada. E eu posso arrumar, você é visita.                        

- Um dia vamos morar na mesma casa, e vou ter que fazer isso. Já estou me acostumando.

-Espero que saiba cozinhar também, omelete é o máximo que sei. E miojo, claro                        

- A gente aprende juntas. - Fleur levou as roupas para o quarto e voltou para a cozinha, dando um beijo no rosto de sua amada. - Porque vamos estar juntas até o fim, certo?

-Eu pretendo que seja assim- Catherine a encarou e sorriu- Você é linda. Agora sente, vamos comer.

Pothos sabia que não podia ficar ali para sempre, se escondendo como um covarde, então se levantou e saiu do grande campo de arvores dando de frente com Stuart que segurava um guarda chuva em sua mão.

- Pior pessoa que eu poderia encontrar nesse momento... – Pothos sussurrou para si mas Stuart conseguiu ouvir, ajustou o guarda chuva e protegeu o loiro da chuva.

- De nada, você está com uma cara horrível. – Stuart apontou para os olhos de Pothos que estavam vermelhos.

- Eu devo estar mesmo...

- Vem, eu te levo pra casa. – Stuart passou o braço pelos ombros de Pothos.

- Eu não quero ir pra casa.

- Ok, então eu te levo pra minha casa, e eu não aceito não como resposta. – O loiro sorriu e Pothos não disse nada, sabia que se recusasse Stuart falaria varias coisas, teria que encarar Luca como se nada tivesse acontecido.

Ao chegarem na casa de Stuart, o moreno fez questão de anunciar para sua mãe que havia trazido um amigo consigo, e a mais velha foi ver quem era sendo acompanhada por Luca que fechou a cara na hora.

- Bem vindo a nossa casa, esse é o meu filho, Lucas. – A mãe de Stuart dizia com um grande sorriso.

- Eu sei... Já nos conhecemos... – Pothos falou olhando para o chão.

- Vamos estar no meu quarto qualquer coisa. – Stuart sorriu e empurrou Pothos para o quarto. – Você gosta dele né?

- Quem? – Pothos retirou a camiseta molhada.

- Do Luca, oras. – Stuart revirou os olhos e foi para o guarda roupa, procurando uma roupa para Pothos.

- Não, somos apenas... na verdade não sei o que somos... – Pothos mordeu o lábio inferior e logo estava nu no quarto de Stuart que fez questão de lhe entregar as roupas.

- Então eu já sei o que vou fazer. – Stuart pegou a chave da porta do quarto e saiu do mesmo, chamou Luca e antes que o moreno pudesse dizer algo o empurrou para dentro do quarto onde estava Pothos se trocando e o trancou do lado de fora, deixando-os sozinhos.

Quando Luca caiu dentro do quarto, Pothos estava apenas de cueca e não entendia o que estava acontecendo ali pois não tinha combinado nada com Stuart. Luca bateu na porta pedindo para o irmão retira-lo dali mas não teve resposta, se sentou na cama, emburrado.

- Isso é tudo culpa sua... – O moreno dizia com os braços cruzados na altura do peito.

- Eu não combinei isso... Estou tão surpreso quanto você. – Pothos colocou a bermuda de Stuart e se sentou na cama, ao lado de Luca.

- Se você não tivesse me seguido nada disso precisaria acontecer... – Luca não olhava para Pothos, seus olhos ficaram presos no teto.

- Se eu não te seguisse... Você estaria feliz? – Pothos olhou para o moreno e notou que este não fazia questão de lhe olhar, então segurou o rosto do garoto e o virou para si. – Me responde, olhando em meus olhos.

- Não... – O olhar de Luca estava perdido entre os olhos e os lábios do loiro, sentiu as caricias de Pothos em seu rosto e quando o viu se aproximando fez questão de se afastar. – Não vou passar pelo o que eu passei hoje mais cedo... – Mesmo dizendo isso Luca não demorou a se jogar nos braços de Pothos, beijando-lhe os lábios de forma doce, eles possuíam um imã, as mãos de Luca tocavam o abdômen do loiro querendo ter a certeza que este estava ali.

Os lábios se separaram e selinhos foram trocados, Pothos derrubou Luca na cama e ficou deitado sobre seu peito, ouvindo seu coração batendo rapidamente enquanto os dedos finos acariciavam seus cabelos.

- Tem certeza que isso é o certo...? – Pothos passou o dedo pela camiseta de Luca, deixando a mão entrar ali, iniciando um carinho.

- Me diga você, Deus da paixão, do anseio e do desejo. – Luca beijou a testa do loiro e eles ficaram nessa de curtos carinhos, beijos e selinhos, até que adormeceram e nem viram quando Stuart abriu a porta do quarto com um grande sorriso no rosto.

- Acho que vem a parte principal da felicidade de vocês... – O moreno fechou a porta e pegou o celular, discando um numero conhecido. – Precisamos conversar, passa aqui, vai ser divertido. – Ele desligou e se sentou no sofá, esperando sua visita.

Ouviu alguém batendo na porta e foi abri-la, seu sorriso era incrível, de orelha a orelha.

- Bem vinda, vamos direto ao assunto. Sei que não somos mais namorados, mas eu queria que você parasse de interromper a felicidade do meu irmão. – Stuart se jogou no sofá enquanto olhava para Halsey que estava com a sobrancelha arqueada.

- O que seu irmão tem a ver comigo? – A morena cruzou os braços sem mudar sua postura perfeita.

- Muito, primeiramente o fato de ele amar o Pothos e você só estar saindo com ele para me atingir. – Stuart bocejou e apoiou a cabeça em uma das mãos.

- Ótima brincadeira, Stuart mas o que a gente tinha já acabou a muito tempo. – O moreno se levantou e chamou Halsey para a frente do quarto, abriu lentamente a porta e mostrou Pothos e Luca dormindo juntos. Não deixou a morena dizer nada enquanto a porta estava aberta.

- Será que é brincadeira mesmo? Ou é normal o Pothos dormir com garotos desse jeito? – O rosto de Halsey estava vermelho de raiva e Stuart possuía um belo sorriso, não estava mais com uma postura de ser arrogante e vitorioso. Passou os dedos pelo rosto de Halsey e beijou-lhe o rosto. – Quando você quiser, eu vou estar aqui, pronto para tentar novamente... Mas enquanto isso, fique longe da felicidade do meu irmão.

Stuart lhe mostrou a porta e a deixou sair, fechando-a em seguida. Foi para a cozinha e se sentou ao lado de sua mãe, esperando o carinho que veio rapidamente.

- Finalmente você ajudou seu irmão em alguma coisa. – Ela beijou os cabelos do moreno e sorriu.

- Preciso mudar mãe, preciso ser quem eu realmente sou e não manter uma postura que atraia gente falsa para mim.

- Espero que você seja feliz, pois eu sei que você tem um bom coração. Coma alguma coisa e vá dormir. – Ela se levantou e se espreguiçou.

- Posso dormir com você? – Stuart a olhou com uma cara de cachorro que caiu da mudança e a mais velha riu.

- Pode, mas só dessa vez porque sua cama está ocupada. 



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