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História Hi. - I need him.


Escrita por: AgurstDaddyy e iknowatson

Notas do Autor


Quase um mês desde o último capítulo e sim devemos muitas desculpas a todos vocês. Tivemos muitos problemas desde o lançamento do último, mas estamos de volta com tudo!

Porém, uma novidade triste: Hi está em sua reta final e não sabemos se terá uma segunda temporada (o que eu adoraria, mas a cada ano que passa a vida fica mais difícil).

Enfim, incertezas a parte, amamos vocês e espero que não desistam de nós.
Aproveitem esse capítulo demorado, mas que foi feito com MUITO amor! <3

Capítulo 34 - I need him.


Dois anos depois

 

Assim que abro meus olhos faço questão de checar se Castiel está ao meu lado, mas não está e suspiro frustrado. Hoje faz exatos 730 dias sem ele perto de mim, sem sua voz, sem seus belos olhos azuis, sem suas broncas, sem o casaco preferido em seu corpo. Hoje só me restam lembranças felizes e as tristes, os últimos terríveis momentos que passei ao seu lado que foram desperdiçados por causa de brigas desnecessárias que nunca deveriam ter acontecido.

- Dean, venha comer logo. Fiz o seu preferido.

Minha mãe abre a porta com um sorriso largo e cansado, exatamente por isso sigo-a apenas com a parte de baixo do pijama e sem ao menos passar no banheiro. Minha barba estava grande - quase abaixo do meu queixo – chovia lá fora e meu corpo se arrepia. Eu sinto falta dele. Respiro fundo e sento-me na mesa com minha família e rezamos. Nunca rezamos antes – na casa de Cas isso acontecia – mas não aqui. Isso e outras coisas mudaram drasticamente após essa fatalidade.

Agora eu curso direito para me tornar detetive ou delegado futuramente e trabalho como mecânico nas horas livres para manter o meu pequeno apartamento próximo à universidade e o mesmo fica em um bairro especialmente para estudantes. Meus amigos se mudaram, porém continuam nos Estados Unidos, exceto Lúcifer. Meu irmão estuda o mesmo curso que eu, Gabe está morando na Califórnia e estuda medicina – é o melhor aluno da universidade de lá – e bem, estou no fim das férias acadêmicas pronto para mais um período. Após a oração, todos comem o café da manhã silenciosamente apenas ouvindo as notícias locais daquela manhã cinzenta. Aquelas que Cas era o único que transformava em um dia com arco íris.

Após eu ter descoberto que Cas tinha morrido, muitas pessoas invadiram o quarto chorando, as enfermeiras e seguranças não conseguiam controlar o fluxo de pessoas – todos amavam o meu namorado e melhor amigo – os celulares não paravam de tocar. Liguei para os meus pais e os Novak e foram momentos que eu sempre tento esquecer, mas é impossível. Eu não saía de cima do corpo já ficando frio e alguém ficou me dizendo que não tinha problema sentir, não importa o quanto isso machucasse… Que nossas emoções nos tornam humanos, bons ou ruins, e para nunca perder a esperança.

Nos primeiros momentos eu não consegui chorar, mas minha pressão caía frequentemente e eu acreditava que era algum tipo de brincadeira. Implorei milhares de vezes para tentarem revivê-lo novamente e nunca o faziam. Quebrei vários móveis e máquinas do quarto – o que gerou problemas e dívidas para ambas as famílias – mas sempre foram compreensivos comigo. Cheguei a ser sentenciado por um juiz por danos e tive que ir ao psicólogo por seis meses. Acontece que as minhas palavras e minhas mentiras me faziam o principal culpado daquela morte, da morte do amor da minha vida. Não faça como eu, tome muito cuidado com o que você diz para outras pessoas. Certas palavras doem muito mais do que agressões físicas, principalmente quando vem de pessoas que amamos. As coisas acabam rápido demais. Eu nem pude aproveitar tudo como eu queria. Castiel Novak era aquela rotina que eu nunca me cansava.

Após um ano sem ele, eu me dizia todos os dias a mesma coisa. Eu não preciso dele, mas toda noite quando ele não aparecia, era como se eu precisasse mais ainda. Hoje, apesar de um tempo razoável ter passado, eu não superei sua morte, mas eu fiz todas as pessoas ao meu redor sofrerem por causa disso então resolvi sempre poder ter um sorriso estampado em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre… E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem comigo, mesmo sem ao menos senti-la de verdade.

Assim que terminamos, minha mãe se encarrega de ir trabalhar com meu pai, mas não sem antes beijar o topo da minha cabeça e me desejar um dia bom. Tem sido assim desde que ele foi embora. Suspiro cansado, mas sigo com meu propósito até porque ele deve estar orgulhoso de mim. Eu estou ao menos tentando.

Antes de ir trabalhar, tomo uma ducha e resolvo lavar o carro imundo que está a céu aberto no calor de trinta e oito graus de Kansas City. Enquanto faço isso, algumas pessoas me cumprimentam – todos passaram a conhecer minha história e, principalmente, de Cas. No memorial do ano passado havia cerca de 150 pessoas cantando e rezando por sua alma. Nos jornais locais a notícia de um acidente que chocou tanto a Europa quanto e América por causa de mais um caso não resolvido.

Assim que termino, guardo as coisas e vou rumo ao trabalho. Ao chegar, vejo que muitas pessoas estão reunidas dentro do local – mecânicos e clientes – e que ao me verem prestam atenção somente em mim. Na TV vejo que a notícia é sobre um possível suspeito no caso ‘’Floresta Negra’’ – nome dado ao caso de Cas e até hoje eu acho ridículo – pego um café, desejo bom dia para todos em alto e bom som esperando o toque no celular do consultor criminal que eu contratei e seu parceiro: Sherlock e Dr. John Watson.  Sherlock Holmes recorre nos casos mais complicados para os quais o surpreendem por não conseguir encontrar solução de primeira. É conhecido como excêntrico por todos os que o conhecem uma vez que consegue descobrir todos os aspectos das vidas das pessoas apenas por observá-las e fazer deduções, além disso, poucos toleram a sua personalidade. Inclusive eu não gostei dele no começo, mas era o melhor a se fazer quando a polícia já não entende o caso e tira suas próprias conclusões. Dr. Watson mora no mesmo local que o amigo – o que achei estranho e questionei -, os dois trabalham juntos na resolução de homicídios.

- Bom dia, Winchester. Acho que já esperava esta ligação.

- Como sempre. Alguma novidade sobre o suspeito que a polícia encontrou dessa vez? -Pergunto enquanto começo a trabalhar na manutenção do carro logo a minha frente.

- Sherlock não disse muito, mas estamos a caminho da delegacia local para verificar. Quando tivermos qualquer informação te comunicaremos em breve.

- Obrigado.

Desligo o celular e jogo em um canto qualquer,  respiro fundo e coloco toda a minha atenção no serviço.

 

    ~

 

Eram cinco da tarde quando percebeu que já era o fim do seu espediente e que seu dia ia ser um pouco diferente. Dean estava dedicado a lembrar do namorado, apesar de isso lhe causar algumas sensações melancólicas, prometeu a si mesmo que não seria nada mais que nostalgia, pois ele gostava de lembrar do sorriso de Cas, de seus olhos que brilhavam mais que qualquer estrela e do cheiro que ele costuvama ter. Então resolveu ir até ao McCoy's - que costumava ir com o moreno e seus amigos -, o loiro aproveitaria e comeria alguma coisa já que não havia almoçado ainda. Assim que Dean entrara em seu carro e seguia caminho até o pub, a estrada estava tranquila, fazia calor e alguns raios de sol atravessavam o vidro do Impala, mas nada que o atrapalhasse. Ele via muitas pessoas na rua com roupas de verão apesar da chuva que houvera mais cedo não tinha sido o suficiente para que o clima da cidade mudasse.

 Após chegar no pub Dean se senta em frente ao bar e pede ao barman um copo de whisky e rapidamente uma garçonete aparece para anotar seu pedido de porção de batata frita.

 

Flashback

 

Chegamos ao pub e ao passar pela porta logo ouvi o mesmo barulho dos sinos tocarem, mas o que me fez sorrir foi sentir o cheiro de bisteca assada. Lar doce lar. Na mesma mesa de sempre se encontrava meus fiéis amigos: Charlie, Adam, Lucy, Meg, Balth, Crowley, Miguel, meu irmão e Gabe. Todos sorrindo e comentando sobre algo. Ao nos aproximarmos, Castiel abraçou cada um e observei Charlie apertar sua bunda e ele corar. Não sei se sinto inveja, ciúme ou orgulho porque eu fiz mais do que apertar a bunda dele. Não preciso abraçar ninguém, apenas falo oi, mas todos estão focados no chupão no pescoço de Castiel. Não posso rir porque vão achar que eu tive a ver com isso. Ah, foda-se.

- Fiz um bom trabalho dando boas vindas pro nosso amigo.

Todo mundo se calou e vi bocas abertas – ou queixos caídos?

- O que?

- Não brinca!

- Puta merda, vocês...?

Castiel ficou tão branco que achei que ele ia desmaiar. Então brinquei:

- Qual é, só foi uma mordida porque ele mordeu meu sanduíche sem pedir permissão. Tive que dar um troco. Só isso.

Ele continuou boquiaberto, mas logo mudaram de assunto parecendo que realmente tinham acreditado naquilo. Ou não. Eu realmente não ligo.

 

~

 

Após se lembrar daquilo, o loiro acaba sorrindo involuntariamente porque se lembrar de Cas era como desenterrar os sentimentos, mas para Dean era como se tudo aquilo nunca tivesse sido deixado de lado. E então resolve pensar mais um pouco nele – não parecia estar fazendo tanto mal. Pensa e adormece. Pensa e acorda de repente. Pensa e levanta. Ficou um pouco mais feliz, mas seria possível ficar feliz e triste ao mesmo tempo? Estava tudo muito confuso ainda. Queria dividir cada vitória, cada conquista, cada passo, cada derrota, cada erro, cada tudo com o namorado. Isso é amor? Digo, ele se foi e ainda querer ele como se ainda fosse possível. É amor, luto ou os dois? Não sabia, mas continuava achando que era. De qualquer forma, fica ciente: nunca sentiu por ninguém essa imensidão que sentia por ele. É o que o faz seguir em frente, o que faz viver, o que faz morrer, o que faz pensar em dias mais promissores.

Depois de comer, Dean pagou seu lanche e saiu para caminhar em um pequeno parque que havia perto do pub. Cas e ele adoravam passar o tempo lá. O parque não estava muito cheio,  havia ali algumas mulheres fazendo caminhada, um casal de idosos jogando comida para alguns passarinhos, um senhor com um carrinho de sorvete e algumas crianças correndo, então ele apenas se sentou em um banco mais afastado perto de um lago.

O homem loiro – já não era mais um menino qualquer da escola -, encosta a cabeça respirando fundo e se permite relembrar do dia em que resolveram ir neste mesmo lugar, porém estava fazendo um frio insuportável – o inverno se aproximava naquela época. Se lembra então de como andavam esbarrando as mãos e sorrindo o tempo todo.

Em um certo momento, enquanto arrumava a blusa de frio para dar para o namorado, cruzava os braços ao sentir o vento mais forte, mas apesar de sofrer com aquilo, nada era melhor do que saber que o outro estava bem e feliz. Sentaram em um banco que estava escondido entre as árvores. Conversavam sobre tudo e Cas ria toda vez que se beijavam e então se beijavam novamente tentando parar de rir mais uma vez. Nada tem um sabor melhor do que alguém sorrindo próximo a sua boca. Ele não conseguia se soltar muito com pessoas por perto, e o Winchester entendia, mas nas poucas vezes que ele se sentia livre, eram os momentos que guardava dentro de si sabendo que se um dia o perdesse – mesmo que não fosse nada planejado –enalteceria até o fim de sua vida. Não ligava e nunca se importou para o que os outros achavam, mas tinha que respeitar o limite que ele conseguia suportar. Por fim, conclui que poderia ficar olhando aqueles olhos por toda sua vida e nunca se cansaria.

Ficaram em silêncio por algum tempo.

- Dean, me promete uma coisa?

- O que? - Perguntei confuso.

- Promete não me deixar, fazer isso dar certo? - Perguntou tropeçando nas palavras e eu não sabia dizer se era receio, vergonha ou causado pelo frio que envolvia a cidade.

- Prometo. – Sorri e encarei o chão.

Ele devolveu o sorriso e me beijou, mas não foi um beijo normal foi um beijo apaixonado. Pelo menos era o que eu sentia. Eu estava amando você, Castiel Novak.

O sorriso que o loiro tinha foi se desfazendo as poucos quando ele se deu conta de que estava sozinho, estava sem o Castiel. Como é pesado quando um coração sozinho tem que sofrer por dois.

Dean foi até o impala e abriu o porta-luvas pegando um sobretudo bege – o sobretudo de Castiel. Dean coloca seu rosto entre o sobretudo e sentindo assim o cheiro que ali havia lembrou que era a única coisa que o loiro tinha que já foi de Cas, involutariamente algumas lágrimas começam a sair de seus olhos.

- Eu já deveria ter te superado, p-por que eu não consigo te esquecer?

Dean então coloca o sobretudo em cima do banco e começa dirigir sem rumo, ele pegou a estrada mais próxima e entrou.

- Deve haver algum bar por aqui.

 

~

 

Dirigindo até algum lugar que tivesse um bom conhaque, resolvi que não ligaria o rádio porque nas últimas tentativas nada tinha dado muito certo.

Fiquei pensando que seria melhor esquecer todas as coisas ruins que eu já passei. Mas, sabe, foram essas coisas que me fizeram crescer. Sou quem eu sou por influência desses acontecimentos. As situações boas e ruins que estamos sujeitos a passar moldam a nossa personalidade, nos faz amadurecer.

Ao chegar a um bar – mal frequentado – sento-me distante das pessoas que estão ali enquanto me servem o primeiro copo. Bebo um, dois, cinco, dez de uma só vez e de repente a programação especial foca nas notícias locais e mais uma vez repetem o caso Novak. Aperto o copo com uma força brutal e ele chega a trincar. Algumas pessoas me reconhecem e jogo uma nota de cinquenta dólares na bancada apesar de ser mais do que custava antes de sair, mas durante a minha ida até a porta principal, sinto uma mão firme me puxar novamente. Você só pode estar brincando.

 

Flashback

 

- Se você tocar no Cas ou em mais alguém do grupo, você está ferrado. Me entendeu?

No primeiro momento, ele só ficou surpreso. 

 - Me entendeu, porra?

Gordon assentiu com a cabeça e Dean o soltou fazendo com que ele corresse em direção a porta. Dean virou para os outros dois que estavam junto a Gordon e disse:

- Isso serve pra vocês também.

Olhei para Dean com cara de assustado, mas saímos juntos sem dizer uma palavra sequer. 

Paramos em uma parede branca que havia perto dos armários. Nos encostamos-nos nela e ficamos nos olhando por algum tempo. Aquele silêncio me incomodava, mas o que me causava mais desconforto era o olhar de preocupação que Dean lançava para mim. Eu queria acabar com aquele silêncio, mas o que eu poderia dizer? Meu rosto latejava de dor. Vi que estava demorando demais pra pensar então disse a primeira coisa que me veio na cabeça.

- Oi.

- Oi. - Respondeu.

O silêncio havia tomado conta do ambiente novamente. Dean voltou a me olhar com aquele olhar de preocupação de novo.

O abracei por impulso e disse em seu ouvido.

- Apesar disso, eu ainda não sou gay.

- Você disse ainda?

~

 

- Dean Winchester.

- Gordon.

Encaramo-nos por alguns instantes e ele começou a rir. Idiota.

- Não tenho tempo pra essa palhaçada. Vou embora. – Respondi e dei de costas.

- Está tendo seus minutos de fama, não é mesmo Gaychester?

As pessoas notaram o clima pesado no ambiente e permaneceram quietas.

- Você vai pro inferno hoje fazer companhia pro teu ‘’namorado’’.

Alguns o puxavam e pediam para parar de tentar arranjar confusão, mas eu já estava cheio de gracinhas. Preparei-me e dei um soco em seu rosto e ele retribuiu rapidamente.

- Gays não passarão amigo! – Ele cospe sangue no chão e começa a se aproximar, eu já estava um pouco tonto pelo soco. – Você não é nada mais do que um saco de merda.

As pessoas me puxavam pra trás para nos afastar, mas consigo me soltar e bato com toda a força que consigo fazendo-o cair no chão. O carro da polícia se aproxima do local e após alguns puxões para me tirar de cima de Gordon, saio voluntariamente cuspindo na cara dele. Os policiais entram, mas saio fugindo e entro no Impala antes que tomem conhecimento.

A alguns metros, paro o carro e vomito toda a bebida após abrir a porta. A adrenalina no sangue faz-me cair no chão e acabo me sujando ainda mais com sangue e terra molhada. Cas me odiaria por isso. Ele era tão bom. Bom demais para mim.

Respiro fundo e entro novamente no carro. Dessa vez, o celular toca e quando vejo que é o Mr. Holmes apenas ignoro. Dirijo voltando para casa e olho as horas no relógio de pulso: 23h45min p.m.

Com a intenção de não ser preso por dirigir sob efeito de álcool e sangrando – o que me renderia mais problemas com a lei – pego um caminho de terra próximo aos arbustos, mas me surpreendo com uma pessoa saindo da floresta e mais algum barulho vindo atrás dele. Talvez fosse algum animal. Preocupado, saio do carro e lentamente tento me aproximar, mas o que eu vejo ao sair das árvores é Castiel. Castiel? Eu estou alucinando? É efeito da bebida. Eu bati a cabeça.

- C-Cas?

A princípio foi esse olhar um simples encontro; mas dentro de alguns instantes era alguma coisa mais. Era a primeira revelação tácita, mas consciente, do sentimento que nos ligava. Nenhum de nós procurara esse contato de almas, mas nenhum fugiu. O que dissemos um ao outro, com os simples olhos, não se escreve no papel, não se pode repetir ao ouvido; confissão misteriosa e secreta, feita de um a outro coração, que só ao céu cabia ouvir, porque não eram vozes da terra, nem para a terra as diziam eles.

- Me responda, fale comigo, eu preciso saber se é verdade ou...

- Dean, é você mesmo? – A voz parecia rouca, mas nunca seria de outra pessoa.

O barulho assustador na mata nos assusta. Saiu correndo sem saber o que é real e o que não é e o puxou pela mão. As mãos, de impulso próprio, uniram-se como os olhares; nenhuma vergonha, nenhum receio, nenhuma consideração deteve essa fusão de duas criaturas nascidas para formar uma existência única.  A mente manda ir embora e os corpos pedem um abraço. Era real. Era ele. Tocou suas mãos, impossível não ser real. O abraçou tão forte que provavelmente seus ossos quebraram.

- Eu não me importo se estou delirando ou for um sonho. Então tudo o que aconteceu ou não, não importa, ok? Por favor, eu preciso de você aqui e preciso que seja real.

- Precisamos fugir, eu estava em cárcere privado, precisamos ir. Eu te conto tudo depois. Estão atrás de mim, eles estão...

O moreno estava coberto de sujeira e não parecia como antes, tinha envelhecido, mas não importava.

- Dean, olha pra mim!

- É real?

- Sou eu, Dean. Sou eu.

Castiel reage e entra no Impala fazendo com que se concretize e beija na boca do namorado após dois anos separados. Muito tinha acontecido. As coisas estavam difíceis, mas parecia que o momento finalmente tinha chegado. Aqueles com os quais sonhou todos os dias em uma cabana no meio do nada, sempre com pessoas armadas e ferimentos por suas rebeldias e tentativas de fugir. Cortando o momento, dois homens saem atirando no carro e Dean dirige em alta velocidade.

No carro, trocam olhares o tempo todo e Cas sorri exausto. Não se alimentava há dias e nem sabia o que era água.

- Olhe para frente, eu enganei a morte uma vez, não acontecerá novamente.

Dean abre a boca, mas nada é capaz de sair.

- Eu não ia deixar você viver sem mim.

- Não me faça te perder de novo.

- Você e eu...

- Eu preciso de você e eu mal consigo assimilar tudo o que está acontecendo agora.

- Ok, deixe-me dizer algumas coisas. Há duas coisas que eu tenho certeza. Primeiro, Bert e Ernie são gays. Segundo, você não vai morrer sem casar comigo, Dean Winchester.


Notas Finais


Desculpem por qualquer erro de digitação. Esperam que tenham boas teorias para nós e que tenham gostado <3
Para puxões de orelha e contato no twitter: @iknowatson e @ikingcrowley


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