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História Hi, Im Liv (Reescrevendo) - Riggs Family


Escrita por: mii-riggsdixon

Capítulo 1 - Riggs Family


Fanfic / Fanfiction Hi, Im Liv (Reescrevendo) - Riggs Family

Pov’s Olívia Riggs

Eu dormia toda torta no sofá da sala, quase caindo dele para falar à verdade o que já era de costume. Hoje, era exatamente o ultimo dia das férias de verão e amanhã, o primeiro dia de aula. Escola nova, ano novo, dia de recomeçar em todos os aspectos. Quer dizer, em partes, já que eu conheço a Riley e o Alex há muito tempo e não pretendia trocá-los por nada nessa vida. As fotos de bebês espalhadas pela casa comprovam o quanto somos grudados e o fato de nossos pais serem amigos desde a adolescência também ajudou no fato dessa amizade ter crescido e se tornado algo bem forte.

Em assunto de escola, ir para o terceiro ano deve ser a melhor época ever já que o segundo foi um saco e não foi como eu imaginava. Eu odiei aquele ano e ah, como aquela escola me dava arrepios. Mas finalmente aqui está a minha mãe torcendo para eu ter um bom professor de história igual ela e o papai tiveram, ela disse que vai ser bom para eu decidir quem eu quero ser na vida e esse tipo de coisa.

Senti alguma coisa no meu rosto e mexi o nariz. Alguma coisa passou na minha testa e quando eu abri os olhos havia um monstro na minha frente. Eu gritei escandalosamente e um flash foi disparado o que quase me deixou cega.

-Thomas! –eu gritei e ele começou a rir.

-Vou colocar essa foto sua na tela do meu celular. Meus amigos vão morrer de rir. –ele disse tirando a mascara e eu me levantei tomando o celular da mão dele. -Me devolve sua burra!

-Eu vou apagar a foto! Os dias de você me explorar na internet chegou ao fim, peste. –eu disse levantando o celular para cima. Ele começou a pular em mim tentando pegá-lo e nós caímos no sofá quando ele me derrubou.

-Me dá! –ele falou.

-Não! –eu disse tentando afastá-lo o máximo que eu conseguia de mim. Nós caímos no chão quando rolamos e ele subiu em cima de mim fazendo tudo que podia para pegar o aparelho que eu segurava como se a minha vida dependesse disso.

-Liv! –ele gritou.

- Pai, olha o Thomas de novo! –eu gritei e ele apareceu na sala nos olhando com a cara mais séria que conseguia fazer.

-Thomas eu já falei para você parar de tirar fotos da sua irmã e parar de assustá-la também. Depois ela fica com medo na hora de dormir, você sabe disso. –ele falou e Thomas riu da minha cara.

-Ahh medrosa. –ele disse. -Mas suas fotos são iradas. –ele pegou o celular da minha mão e me fez uma careta antes de se levantar. Eu devolvi a careta em sua direção e revirei os olhos sabendo que mais cedo ou mais tarde ele iria ganhar essa discussão.

-Você é um chato. –eu disse.

-Você que é chata. –ele retrucou. -Pai, olha a Olivia me enchendo.

-Pai, eu disse que não devíamos ter pegado ele do lixo. –falei e Thomas arregalou os olhos na minha direção.

-Eu não fui achado no lixo! –ele gritou.

-Ah é, como sabe? –perguntei rindo.

-Vamos parar com isso vocês dois? –minha mãe perguntou entrando na sala e nos olhando. -E Tommy meu amor, você não foi achado no lixo.

-Ele que começou. –eu falei a olhando.

-Eu sou inocente! Tenho 10 anos! –ele disse e minha mãe bagunçou o cabelo dele assentindo com a cabeça.

-Todos sabem que você não é tão inocente assim não é? –minha mãe falou e ele riu. -E você para de falar que seu irmão foi encontrado em uma lixeira. –revirei meus olhos e dei de ombros.

-Eu vou para o meu quarto. Tenho coisas para fazer... –ele disse me olhando com cara de que ia aprontar enquanto subia as escadas rindo maleficamente.

-Ele vai me assustar de novo. Estou sentindo. –falei semicerrando os olhos antes de soltar um suspiro.

-Não vai não. –minha mãe falou para tentar não me fazer preocupar com isso. -Vamos? Temos que resolver as coisas da sua escola... Segundo ano é muito diferente do primeiro e quero me certificar de que está tudo certo naquela escola.

-Segundo ano já? –meu pai perguntou e eu o olhei com uma cara de riso. -Não podemos esperar um ano ou dois?

-Não. –eu e ela falamos juntas enquanto eu pegava minha bolsa pendurada perto da porta.

-Devo me preocupar com algum namorado? –ele perguntou a mim e eu ri fraco antes de negar.

-Não pai, pode ficar tranqüilo. –eu disse.

-Mas, você pode namorar se quiser. –minha mãe disse pegando sua bolsa e abrindo a porta da sala. -Eu não vejo problemas, eu comecei a namorar com o seu pai quando eu tinha a sua idade. –fiz uma careta discretamente e assenti um pouco relutante. Eu odiava quando eles nos contavam as historias de suas adolescências porque eles não pareciam ser nenhum pouco o que era agora.

-Sua mãe esta brincando. Ela não pensa antes de falar. –meu pai falou vindo atrás da gente enquanto caminhávamos ate o carro estacionado na entrada de casa. -Vão com cuidado. Eu vou estar aqui esperando que esse ano passe depressa. –ele disse e nós rimos. Eu entrei no carro me sentando ao lado dela e coloquei o óculos de sol no instante em que terminei de colocar o cinto de segurança.

-Quer um conselho? –ela perguntou a mim quando ligou o carro. -Amanhã, quando ele te deixar na porta da escola é: “Te amo pai, tenha um bom dia”, depois você sai correndo ou ele vai te segurar lá para o resto da sua vida. –ela falou e eu assenti sabendo que isso era bem provável.

**

Pegamos Riley e tia Brooke na casa delas no caminho e fomos para a escola todas juntas. Minha mãe e ela foram à frente enquanto eu e Riley admirávamos a escola de boca aberta caminhado por um corredor cheio de arvores. Nós entramos no enorme colégio e sorrimos enquanto andávamos pelo corredor indo atrás das nossas mães até a secretaria.

-Isso aqui é incrível. –eu mencionei um pouco surpresa. Aliás, isso aqui era bem diferente da minha outra escola que parecia mais um convento. Nós sempre metíamos em confusão por causa do Alex e o único motivo para a gente estudar lá, era que o tio Sam achava que faria o filho melhorar o comportamento.

-É, que louco. –ela falou sorrindo empolgada de mais com o novo ano. -Imagina os caras do terceiro ano? Devem ser gatos. –Riley falou e nós rimos tendo a certeza que sim. Nós montamos os nossos horários com a conselheira escolar e compramos os moletons da escola que eram obrigatórios por causa da educação física e etc. Minha mãe me entregou a sacola e a moça me olhou.

-O seu armário é o 202 e os seus livros já estão lá. O seu armário do vestiário é o numero 15. –ela me entregou duas chaves  gentilmente e eu as peguei checando os números. -Alguma atividade extra?

-Ginástica artística. –eu falei e ela escreveu em um papel após assentir. Um dos motivos de eu ter escolhido essa escola, é que eles tinham um ótimo programa de ginástica que eu tenho certeza que eu iria amar.

-Como sempre. –Riley falou ao meu lado quando se apoiou no galpão.

-Certo, agora você, Riley. –a moça disse a olhando. -Armário 206 e armário do vestiário é 19. Atividade extra também?

-Lacrosse. Vou massacrar o Atlanta High School nos campeonatos. –ela disse animada e a moça entregou o papel a ela.

-Tudo pronto. Bem-vindas a escola. –eu e Riley saímos andando na frente enquanto comparávamos nossos horários no caminho de volta ao carro. Teríamos apenas historia e inglês juntas já que a nossa educação física não faríamos as mesmas atividades. Ouvi minha mãe e tia Brooke conversando sobre algo e quando o alarme do carro foi destravado, eu entrei.

**

Na volta, nós fomos ate a casa da tia Hana ver como as coisas estavam por lá já que não tínhamos nos encontrado hoje. Nós entramos e minha mãe já começou a contar um monte de coisa em disparada enquanto o tio Sam ficava as olhando como se fossem doidas por algumas risadas escandalosas terem invadido a casa. Eu e Riley subimos as escadas apressadas para encontrar o garoto e ouvimos o som da guitarra do Alex vindo de seu quarto. Paramos em frente à porta fechada com varias placas como: “Não entre” “Perigo de morte” “Eu tenho uma guitarra e posso te matar com ela” e eu bati na porta o esperando abrir.

-Alex. –eu o chamei e não obtive resposta.

-ALEX! –Riley o chamou batendo na porta novamente. Ele continuou a tocar guitarra na maior altura e eu e ela nos entreolhamos. Riley revirou os olhos se controlando, mas chutou a porta. -ALEX! –ela o gritou mais firme dessa vez.

-Caramba, o que foi? –ele perguntou abrindo a porta e nos encarando com sua cara de susto que era muito engraçada. Nós passamos por ele e entramos no seu quarto de imediato me fazendo perceber a bagunça que aquilo estava. Eu me sentei na cama dele enquanto ele soltava a guitarra e puxava a cadeira de rodinhas que por algum motivo estava perto da porta do banheiro.

-Vai acabar ficando surdo se continuar assim. –Riley falou.

-Com os seus gritos, provavelmente vou. –ele falou e ela o olhou seria antes de abrir uma careta repentina que me fez rir. Ele se sentou na cama e jogou a franja de lado. Eu não o culpava, ele tinha a mesma mania que o tio Sam. -Nossa que mau humor hein? Ate parece que vai me matar. –ele falou encarando Riley para que ela se irritasse.

-Eu vou te matar se não ficar quieto. –ela falou.

-Qual é, me deixa aproveitar o meu segundo ano. –ele disse se levantando e eu me sentei de frente para o teclado começando a tocar a musica que eu tinha mais facilidade.

-Vamos nos encontrar na porta não vamos? –eu perguntei os olhando. -Eu não quero entrar sozinha. –mencionei.

-Eu que não quero entrar sozinho. –Alex disse corrigindo. -Deus me livre, eu sempre me perco e odeio perguntar coisas para pessoas desconhecidas que me olham estranhamente.

-Vai ser tão incrível esse ano... Não vejo a hora de ter educação física. –Riley falou soltando uma risada e batendo algumas palminhas empolgada de mais.

-Deixaaaa eu adivinhar, ela se inscreveu para o Lacrosse? –Alex perguntou me olhando e eu assenti com a cabeça confirmando isso. -Jesus, eles vão lidar com uma doida psicopata. Boa sorte a eles...

-Esta mesmo querendo morrer hoje não é? –eu perguntei o olhando e ele riu passando a mão em seu cabelo loiro.

-Eu acho que ele esta. –Riley falou tacando uma almofada nele e eu ri. -Ele adora me provocar até os limites.

-Se inscreveu em qual esporte Alex? –eu perguntei e toquei uma musica de suspense que os fez rir.

-Nah, em nenhum. –ele falou. -Eu não consigo correr daqui ate a cozinha da minha própria casa. E vocês sabem que o meu foco é entrar em uma banda e virar o astro do rock. –ele disse pegando a guitarra e a levantando. -Te amo Axel! –ele gritou fazendo uma pose e eu não acreditei no que vi.

-Depois fala que nós que temos problemas. –Riley falou e eu assenti.

-Já perceberam que o meu nome é quase igual ao dele não é? Só troca as letras. –ele falou se sentando na cadeira de rodinhas.

-É, com toda certeza Alexander. –eu falei ironicamente e nós rimos quando ele fez uma cara de tédio.

-Não zoa não ta? Me procura quando eu for um astro da musica baby. –ele disse e piscou para mim o que me fez revirar os olhos e sorrir de lado. -Tudo para dar certo, entrar na banda, ser popular, e pegar gatinhas.

-Que nojo Alex. –Riley falou fazendo uma careta.

-Qual o problema? –ele perguntou.

-O problema é que você só esta se esquecendo que somos calouros... E todos odeiam calouros. –eu disse e ele soltou um suspiro.

-Não estrague o meu sonho Liv. –ele pediu.

-É sis, deixa ele sonhar mais um pouco. Amanhã o pesadelo começa... –Riley falou e eu ri assentindo.

-Saia do meu quarto com essa energia negativa menina. –ele falou para Riley que arqueou as sobrancelhas o desafiando.

-Me tire. –ele se levantou, mas se sentou novamente após pensar melhor e perceber que isso não era uma boa idéia.

-Não, porque se não a Liv entra no meio e vocês duas quando se juntam... –ele respirou fundo. –Dá muita bosta para mim. Agora... Digam-me...  Acham que eu penteio minha franja para que lado amanhã? –eu e Riley soltamos uma risada escandalosa e eu me levantei rindo indo ate a cama. -Eu só perguntei suas doidas... Preciso arranjar um jeito de chamar a atenção das meninas...

-Seja você mesmo que a escola toda vai te conhecer, Alex. –Riley disse.

-Hmm e você que cai toda hora, hein sua enxerida? –ele perguntou a olhando e fazendo uma careta.

-Isso não vem ao caso. –ela respondeu.

-E você. –ele disse apontando para mim e eu arregalei meus olhos já me preparando para a acusação que viria para cima de mim. -Ri em hora que não pode. Aposto que isso vai trazer problemas... Sempre nos trouxe problemas.

-Fica quieto. –eu falei e ele fingiu um sorrisinho para mim.

 -Liv vamos! –minha mãe falou do andar debaixo. -Precisamos ir agora, querida!

-Até amanhã everybody, primeiro dia de aula... –eu disse me levantando e eu os olhei. -Segundo ano, Riley vai arranjar um namorado, eu vou entrar para a competição de ginástica e o Alex vai ter uma banda. –eu falei fazendo uma dancinha enquanto eu dizia essas palavras no ritmo de uma musica de rap. -Nos encontramos na porta né? –perguntei normalmente dessa vez e peguei minha bolsa.

-Com certeza. Madson High School nos espera... –Alex falou e nós fizemos um toquinho antes de nos despedirmos.


Notas Finais


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