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História Hi, Im Liv (Reescrevendo) - First day at Madson School and I'm freaking


Escrita por: mii-riggsdixon

Capítulo 2 - First day at Madson School and I'm freaking


Fanfic / Fanfiction Hi, Im Liv (Reescrevendo) - First day at Madson School and I'm freaking

Eram 6 horas da manhã de acordo com o relógio oficial de Atlanta. Eu já estava acordada há algum tempo ansiosa demais para conseguir dormir mais um pouco antes de ter que começar a me arrumar. Eu afastei a coberta de mim e fiquei sentada por uns cinco minutos pensando e tentando fortemente fazer o meu cérebro despertar de vez. Eu geralmente não era muito fã dos momentos matinais, então não me culpem. Engoli em seco sentindo a minha garganta um pouco seca e respirei fundo piscando algumas vezes, criando finalmente a coragem que eu buscava para ir me arrumar. Eu me levantei e abri a cortina do quarto em um gesto rápido, o que me obrigou a tampar o meu rosto com um dos meus braços quando a luz do sol quase foi capaz de me cegar. Eu fui ate o banheiro e tomei um banho rápido para que eu não acabasse me atrasando como era de costume, eu até deixava a minha família aos nervos de vez em quando. Escovei meus dentes e coloquei uma calça de malha preta e uma blusa de frio de crochê. Fiz uma maquiagem simples e peguei minha bolsa em cima da mesa de estudos para me certificar de que algumas das minhas coisas já estavam aqui dentro. Coloquei meu celular, minha carteira e minhas chaves para finalizar e abri a porta na mesma hora que Thomas abriu a dele.

-Olá maninha. –ele disse arrumando o seu cabelo após passar a mochila vermelha que usava para as costas.

-Oi Tommy. –eu falei com um meio sorriso e dando um aceno para ele.

-Sabe Olívia, eu vou conquistar as gatinhas hoje... –ele disse animado e eu revirei os olhos não acreditando que uma frase como essa chegou aos meus ouvidos. -Não vejo a hora de conhecer a galera...

-Como você pode ser tão igual ao Alex e ao tio Grayson? –eu perguntei um pouco indignada ao fechar a porta do meu quarto.

-É o charme dos Riggs. –ele respondeu obviamente. -E do Alex, no caso.

-Ah é o charme? –perguntei com uma cara de riso. -Então Sr.Riggs/charmoso, eu tenho que te falar... Você está com pares de tênis diferentes, só mencionando. –ele olhou para os pés e arregalou os olhos ao se certificar. Eu ri um pouco alto e neguei com a cabeça descendo as escadas sem acreditar que se eu não o avisasse ele iria aparecer daquela maneira na escola. Caminhei até a cozinha que ficava exatamente em frente ao lance de escadas e me sentei nos bancos que tinham em volta de um balcão de mármore no centro. -Bom dia mãe. –eu falei ao vê-la terminando de arrumar o café da manhã.

-Bom dia, meu amor. –ela disse e beijou minha testa. -Ansiosa para o primeiro dia? –ela perguntou colocando uma tigela de frutas de frente para mim.

-Mais ou menos. –eu disse começando a beber um suco meio rosa. -É mais ou menos. –confirmei. -Mais pra mais do que pra menos, mas...  Mais ou menos. –eu dei de ombros tomei outro gole. Meu irmão entrou na cozinha com um pouco de pressa e se sentou ao meu lado com um sorrisinho no rosto.

-Bom dia mamãe. –ele falou.

-Bom dia. –ela entregou a tigela com cereal de chocolate para ele e ele começou a comer após receber um beijo caprichado em sua testa. -Já pegou sua bombinha Tommy?

-Esqueci no banheiro. –ele falou de boca cheia a olhando e eu fiz uma careta ao ver a pasta marrom que havia se formado dentro de sua boca.

-Então quando subir pegue e a coloque na sua mochila. Você não pode se esquecer...  –ela falou e ele assentiu com a cabeça mostrando ter entendido. Meu pai entrou na cozinha pela porta do jardim e nos olhou com um sorriso no rosto, animado como sempre.

-Bom dia família! –ele falou beijando minha mãe e vindo nos beijar em seguida.

-Oi pai. –eu disse dando um aceno e peguei um dos cookies que estavam perto do iogurte branco, que eu detestava.

-Oi, aqui... Eu tenho uma coisa para você. –ele disse se aproximando e me entregando uma lata de spray. Franzi o cenho me perguntando o que era aquilo e me entreolhei com meu irmão rapidamente que deu de ombros também não fazendo idéia. Minha mãe soltou a jarra e o olhou brava colocando suas mãos na cintura como sempre fazia.

-Eu não acredito que vai dar um spray de pimenta para a nossa filha. –ela disse e ele a olhou. -Ainda mais para levar para a escola, Chandler. Você tem problemas?

-Eu teria se eu não desse a ela um spray desses. –ele falou obviamente. -Trabalharei melhor sabendo que ela anda com isso por aí... Esse mundo anda muito perigoso, com fãs malucos e todo esse tipo de paranóia.  –ele falou e olhou para mim. -Se qualquer garoto tarado se aproximar de você, você joga isso nos olhos dele e aplica os golpes que eu te ensinei nas férias... Garganta, estômago e...

-Eu já entendi! –falei rapidamente antes que ele continuasse e guardei a lata na minha bolsa ainda me sentindo um pouco constrangida.

-Você já exagerou Chandler...  –minha mãe falou o olhando ainda indignada.

-Não exagerou não... Esses meninos são muito idiotas e não são para o bico da minha irmã. Ela merece alguém que seja bom... E alguém que eu e o papai aceite.  –Thomas falou e eu o abracei de lado sorrindo para ele.

-Ahww... –eu e minha mãe falamos juntas e ele revirou seus olhos voltando a comer quando eu o soltei de repente.

-É, mas você continua sendo bem chata. –ele continuou e eu fiz uma careta para ele ao saltar do meu banco.

-Vamos? Hoje é o meu primeiro dia e tem toda aquela recepção e tals, eu não posso perder. Além do mais, prometi ao Alex e a Riley que eu não me atrasaria. –eu disse.

-Eu vou no banco da frente! –Thomas falou primeiro que eu.

-Você sonha bem alto... –eu disse e ele saiu correndo na frente para chegar lá primeiro que eu.

-Thomas eu disse para você pegar sua bombinha! –minha mãe gritou para que ele ouvisse e eu ri fraco sabendo que isso seria o suficiente para atrasá-lo.

-Beijo mãe, amo você, faça roupas legais hoje e traga modelos para mim. –eu disse rapidamente e peguei minha bolsa já saindo correndo para o carro antes que o garoto descesse as escadas e chegasse primeiro. Eu entrei na frente e fechei a porta sabendo que agora ninguém me tirava daqui.

-Droga. –meu irmão falou saindo de casa com meu pai atrás de si que ria por sempre competirmos um com o outro. Eles entraram no carro prata e meu pai ligou o som enquanto já dava a ré para nos levar.

Música: Let me Love you –Justin Bieber

-I used to believe, We were burnin' on the edge of somethin' beautiful, Somethin' beautiful... –eu cantei balançando minha cabeça no ritmo da música que estava tocando. - Sellin' a dream, Smoke and mirrors, Keep us waitin' on a miracle... On a miracle... –eu aumentei o volume da música e fiz uma dancinha assim que coloquei o cinto de segurança. - Say, go through the darkest of days, Heaven's a heartbreak away, Never let you go, never let me down... Oh, it's been a hell of a ride, Driving the edge of a knife, Never let you go, never let me down! Don't you give up, nah-nah-nah, I won't give up, nah-nah-nah, Let me love you, Let me love you, Don't you give up, nah-nah-nah, I won't give up, nah-nah-nah, Let me love you, Let me love you –eu cantei enquanto eu passava um gloss de morango usando o espelho do retrovisor.

-Impressionante como ainda consegue cantar melhor do que a mamãe. –Thomas falou desviando o olhar do PSP que estava em suas mãos. -É muito impressionante.

-Hey. –meu pai disse em tom de reprovação enquanto o olhava pelo retrovisor. -E coloque o cinto Thomas, eu já o avisei. –eu ri e ele o colocou de imediato. -Certo. Agora eu vou contar a vocês a historia de como eu e sua mãe nos conhecemos... –eu fiz uma cara estranha e revirei meus olhos.

-Já ouvi 300 vezes... –falei e ele me empurrou fracamente o que me fez rir.

-Foi na escola, segundo ano. –ele disse prestando atenção no transito. -Eu estava andando de skate e trombei com ela bem na entrada. Na verdade, eu já tinha a visto, eu me joguei de propósito porque a achei muito bonita. –ele falou e eu ri negando com a cabeça sem acreditar que ele foi tão descarado dessa maneira. Ele riu e piscou para mim antes de colocar os seus óculos de sol. -Não contem isso para ela, ela não deve saber dessa parte. –eu assenti para ele e sorri ao ver meu irmão se aproximando de nós com uma cara pensativa.

-Então se eu me jogar em cima de uma garota, ela vai casar comigo? –Thomas perguntou curioso.

-Claro que não. Isso não acontece toda vez. –eu disse obviamente.

-Eu posso tentar. –o garoto disse dando de ombros. -Mas pai, você era bem irado hein? Andava de skate e fazia a melhor serie de zumbis? Que da hora! Queria ter sido seu amigo essa época.

-É. E cara olha pelo lado bom, você é meu filho. –meu pai falou animado e nós rimos.

-E o que a mamãe falou quando vocês caíram? –Thomas perguntou.

-Primeiro eu disse: “você é linda” e ela respondeu com a aquela cara de brava que ela tem até hoje: “saia de cima de mim seu idiota”. –ele falou e eu ri junto com o meu irmão por estar imaginando as cenas. - Sua mãe era a garota mais insuportável que eu conhecia, ela brigava comigo todos os dias, mas agora ela tem Riggs no nome... Eu sou muito sensacional.

-Sim, e vocês tem eu e a Liv agora. –meu irmão falou e ele assentiu com a cabeça. Meu pai estacionou o carro em frente a escola e eu olhei para o ambiente enquanto ele e Thomas faziam um toquinho que sempre tinham. -Tenha um bom dia pai... Amo você. –ele falou e saiu correndo do carro arrastando a pasta de rodinhas tão desgovernadamente assim.

-Meu Deus... –falei olhando a cena e rindo fraco por ele ter ido em zigue-zague. A minha memória funcionou me fazendo lembrar o que minha mãe havia me dito ontem, e eu logo me apressei para sair também.  -Tchau pai, te amo. –eu falei abrindo a porta.

-Liv. –ele me chamou e eu me virei para olhá-lo enquanto notava algumas pessoas nos encarando e comentando sobre nós. -Não se esqueça. Garganta, estômago e...

-Não vou me esquecer. –eu disse de imediato. Eu saí e bati a porta passando a alça da minha bolsa pelo ombro enquanto eu soltava um suspiro. Respirei fundo caminhando ate a entrada e assim que vi Riley e Alex eu fui ate eles com um sorriso empolgado no rosto.

-Ah você chegou! Quase cheguei a pensar que não vinha bitch. –Riley falou me abraçando de lado enquanto eu fazia um toquinho com Alex que estava de frente para nós.

-Isso se passou pela minha cabeça entre as seis e sete da manhã, mas eu vim. –falei e sorri. -Eu não podia perder isso por nada.

-Olívia Riggs? Eu mereço... –uma garota falou ficando de frente para mim e Riley a olhou com uma cara de tédio enquanto ela me analisava de cima em baixo. -Eu sabia que ia ter gente metida nessa escola de merda... Só não imagina que seria a riquinha das revistas de moda.

-Calma... –Alex falou pensativo e sorriu de lado com deboche. -Quem é você para começo de conversa? –ele perguntou a garota e eu segurei o riso ao ver a cara que ela havia feito. Ela revirou os olhos e saiu andando apressadamente enquanto nós a acompanhávamos com o olhar já criando certos sentimentos de ódio.

-Nossa...  E eu sabia que haveria as piores bitches por aqui. –Riley disse mencionando.

-É... Deus me livre.  –eu falei e fiz uma careta. Uma garota loira que usava uma saia curta passou ao lado de Alex e ele sorriu a seguindo com os olhos e quase virando aquela menina do exorcista ao torcer seu pescoço.

-Eaí gatinha? –ele perguntou sorrindo de lado e eu e Riley nos entreolhamos estranhamente.

-Céus, você é tão idiota. –eu falei rindo e ele riu.

-Me explica como vamos te aturar? –Riley perguntou e ele ficou entre nós passando seus braços em volta dos nossos ombros.

-Eu prometi, debaixo daquela árvore idiota da casa da Riles, que amaria as duas para sempre e igualmente. Então acho que deviam retribuir isso me aturando tipo... Pelos próximos 100 anos. –ele piscou para gente e eu e Riley começamos a rir. Nós caminhamos para dentro abraçados um no outro e eu empurrei a porta de vidro parando para analisar o lugar no qual iríamos estudar.

-Segundo ano... Lá vamos nós. –Riley falou e o sinal bateu fazendo ecoar um barulho bem chato. Uma multidão invadiu o corredor em segundos e começou a empurrar todo mundo para passarem enquanto a procura pelas salas começava de maneira desorganizada e assustadora. Eu fui separada de Alex e de Riley e minhas costas bateram em um armário quando eu levei um encontrão de um garoto que aparentava ser um gigante. As pessoas começaram a entrar para as suas salas e o corredor foi se esvaziando aos poucos enquanto eu me mantinha encolhida bem perto da parede.

-Caramba. –eu falei vendo Riley do outro lado do corredor e Alex parado perto da porta de entrada.

-Que manada. Credo! –Riley falou ajeitando sua roupa agora amarrotada.

-Droga! Bagunçaram meu cabelo. –Alex disse começando a arrumá-lo em desespero.

“Bem-vindos alunos da Madson High School, convidamos a todos os alunos do segundo ano a participarem de uma palestra no ginásio. Tenham um bom ano letivo...”

-Saco, eu odeio palestras... Eu não entendo nada. –Riley falou se aproximando de mim.

-Você não entende porque não presta atenção. –Alex disse e nós começamos a seguir alguns outros grupos que provavelmente deviam estar indo para lá. Nós entramos no ginásio e vimos os alunos se sentando nas arquibancadas que havia em volta de uma quadra de basquete. Nós subimos as escadas com cuidado e eu me sentei ao lado de Riley.

-Bom dia a todos. –o homem meio careca falou em u microfone que estava no centro. -Eu sou o Sr. Giles, o diretor da escola... Vocês estão começando o segundo colegial e é o primeiro ano de vocês aqui então quero dizer que se precisar de qualquer coisa podem me procurar. –ele continuou. -Como em todas as escolas, aqui também há regras...

-Ah não. –falei fechando os olhos já sabendo que ele iria citar todas elas.

-Regra número 1: Está expressamente proibido o uso de celulares durante as aulas. Regra número 2: Não é permitido a entrada de alunos na escola depois das 8:40 então cheguem no horário. Regra número 3: Em horário de aula, não é permitido alunos nos corredores, por isso temos monitores, que são alunos do terceiro ano. Regra número 4: Beijos na escola é proibido, aqui é um local de aprendizagem.

-Estragou meus esquemas. –Riley sussurrou e eu ri ao ouvir isso.

-Regra número 5: as garotas são proibidas de virem usando roupas que mostrem a barriga e shorts de tamanho anormal. Regra número 6: Sem brigas, ou serão suspensos. Regra número 7: os alunos do colegial não podem se misturar com os alunos do primário e do Middle School. São más influencias para eles. –segurei o riso e neguei com a cabeça. -Regra número 8: os alunos que forem pegos matando aula serão encaminhados para a minha sala e eu chamarei os pais.

-Ah qual é, matar uma aula de literatura não vai deixar você burro. –Alex sussurrou na minha direção.

-Estou começando a achar que devíamos ter ficado no John Quincy. Nossa antiga escola era ótima... –Riley falou.

-Sim, mas não tem segundo ano. –eu disse mencionando e peguei minha garrafinha de água na bolsa.

-Regra número 11...

-Acabamos de perder duas regras. –Alex disse.

-Vocês perderam 3 regras. –um garoto de óculos falou se virando para nós. -Relaxe, ele só disse “sem guerras de comida”. –o garoto franziu o cenho ao mever e arregalou os olhos na minha direção. -Hey espera, você é filha do Chandler Riggs não é? –eu revirei os olhos e assenti com a cabeça. Isso era um saco e eu não era muito fã dessa historia toda de fama e etc.

-Regra número 18...

Meu Deus... Acho que dormi ou boiei olhando para o nada porque perdi mais sete regras e talvez isso me ferre depois.

-Cara, esse cara não vai calar a boca não? –Alex perguntou olhando para o teto.

-Regra número 21...

-Estão entendendo alguma coisa? –Riley perguntou nos olhando.

-Eu parei de ouvir na regra oito. –eu disse a olhando. -O meu cérebro começou a pensar em outra coisa depois dessa regra.

-É e minha bunda já doeu de ficar sentada. –ela disse.

-Mas, estamos aqui há 17 minutos. –Alex falou a olhando.

-Eu sei. –ela disse e riu. -Minha bunda dói quando ela quer.

-Agora vamos ás regras dos esportes... –eu fechei meus olhos e me escorei nas pernas de Alex já que ele estava um andar para cima.

-Ahhh... –os alunos fizeram e o diretor arregalou os olhos.

-Muito engraçados vocês... –ele disse. -Regra número 1...

**

O sinal bateu após a recepção e eu caminhava procurando pela minha sala junto com Alex e Riley já que tínhamos aula de historia juntos e nesse período. Nós entramos na sala 22 do terceiro andar e eu e Riley nos sentamos nas primeiras carteiras das fileiras do meio enquanto o garoto de óculos se sentava atrás de mim. A sala foi se enchendo aos poucos e nós esperávamos o professor entrar ansiosamente para eu não começar a ser o centro das atenções dos curiosos que por aqui estavam.

-Bom dia meu mais novo clã. –ele disse entrando e largando sua pasta em cima da mesa. -Primeiro dia de aula, primeira aula do ano e não podemos perder tempo... Eu sou o Sr.Matthews, o professor de história de vocês. –ele escreveu seu nome no quadro e voltou a nos olhar. -Primeira pergunta. Quem aqui odeia história? –ele perguntou e eu, Riley e Alex levantamos nossas mãos igual a alguns outros alunos. -E por que odeiam?

-Tivemos professores ruins? –eu falei sem ter muita certeza e ele me olhou com um sorriso no rosto.

-Então, sem querer me gabar, mas história será a mais nova matéria preferida de vocês.

**

O sinal para o almoço foi mais violento do que a do inicio das aulas. As pessoas realmente são desesperadas para comer e Riley é uma delas já ela saiu correndo e empurrando todo mundo para pegar um bom lugar na extensa fila. Nós compramos os nossos lanches e nos sentamos em uma mesa do lado de fora da escola onde estava mais fresco e certamente mais calmo.

-Esse é o melhor suco da vida. –Riley falou e eu assenti com a cabeça enquanto abria o meu fichário e olhava as equações da minha tarefa de casa que a professora de matemática passou no terceiro período.

-Aí eu to ferrada. –eu disse me dando conta disso. -Eu não sei nem por onde eu começo, odeio essa matéria.

-Chuta. Marca o D de “Deus”. –Alex falou mordendo um sanduíche e começando a mastigar.

-O que vão fazer hoje à tarde? –Riley perguntou e eu a olhei.

-Eu tenho aula de piano ás duas... E depois acho que vou ao shopping com a minha mãe. –eu disse.

-Eu tenho aula de guitarra as três e depois estou á toa. E sou todo seu se quiser. –Alex falou olhando para Riley e arqueando as sobrancelhas repetidas vezes.

-Você não existe mesmo. –eu falei e ri fraco.

-Eaí? –um garoto falou se aproximando da mesa e se apoiando bem ao meu lado. Nós erguemos a cabeça em sua direção um pouco confusos com sua chegada repentina e esperamos ele terminar de falar o que queria. -Qual de vocês duas tem namorado e qual não tem? –ele perguntou e eu fiz uma cara esquisita por ele ter sido tão direto.

-Qual é cara... Elas são as minhas namoradas. –Alex disse o olhando para que ele se mandasse daqui e eu e Riley assentimos de imediato para confirmar.

-Ah, vocês possuem uma relação a três? –o garoto perguntou.

 -É... E não pode ter mais um integrante, porque se não estraga. –eu disse e o olhei.

-Verdade, sinto muito. Não sou muito bom em dividir... –Alex falou acenando para ele se mandar de vez.

-Ok. Eu não queria insultar...  –o garoto deu de ombros e saiu andando. Eu e Riley acenamos e começamos a rir em disparada não acreditando no que havia acabado de acontecer.

-Palhaço... –Alex falou revirando os olhos.

Depois de uma tediosa aula de inglês, eu me encontrei com Riley no corredor para irmos embora já que esse havia sido o ultimo período do dia. Nós descemos uma escada enquanto algumas pessoas caminhavam em direção à saída e viramos no primeiro corredor a direita.

-Vamos, temos que achar o Alex. –eu falei e nós começamos a ir ate lá assim que ela assentiu. Nós o esperamos na porta e quando a escola foi se esvaziando nós olhamos dentro da sala não encontrando mais ninguém por lá.

-Ué, onde aquele trouxa se meteu? –Riley perguntou confusa.

-Ele já deve ter saído provavelmente... Deve estar esperando por nós.  –eu disse e nós começamos a caminhar ate lá fora para procurá-lo.

Pov’s Alexander Elicad

O sinal para a saída bateu e eu juntei minhas coisas em questão de segundos para que eu me mandasse antes da manada surgir. Peguei minha mochila saindo da escola às pressas e caminhei ate uma mesa para esperar por Liv e por Riley que iriam demorar a eternidade. O garoto de óculos que estava na quadra hoje mais cedo sentou-se à mesa ao lado e abriu seu livro de Física Quântica para ler enquanto esperava por alguém provavelmente.

-Hey otário. –um garoto do futebol falou se aproximando da mesa com outros dois gigantes. -Eu não estou a fim de gastar o meu dinheiro com o lanche a manhã. O que acha de me dar o seu huh? –eu revirei os olhos e peguei meu celular. -Está me devendo não está?

-Eu estou sem dinheiro. Eu não trouxe. –o garoto de óculos respondeu os olhando com um pouco de medo.

-Para de mentir CDF. –o garoto disse e eu voltei a olhá-los.

-Eu não estou mentindo. Eu juro, pode me revistar. –o garoto do futebol agarrou a camiseta dele e o levantou com facilidade.

-Vamos jogá-lo na lixeira logo. –o outro disse e eu me levantei de prontidão  para impedir.

-Uou, uou, uou. Vamos todos manter a paz aqui. –eu disse indo até eles. -Os nerds são legais, vamos deixá-los em paz então.

-E quem é você? –ele perguntou ficando de frente para mim. -A babá dele?

-Não, eu sou garoto que não vai deixar você bater nele. –eu disse e caí no chão por causa de um soco.

Caralho, ele me bateu. Eu levei um soco de um ogro de dois metros de altura.

Eu me levantei vendo meu nariz sangrando enquanto meu rosto latejava pelo golpe muito bem dado.

-Acho que você quebrou meu nariz babaca. E tem sangue. –eu disse olhando minha mão e eles riram enquanto o nerd me olhava assustado. -Não deviam ter feito isso. Sabem... A minha mãe sempre diz para eu não brigar na escola. Ela não gosta desse tipo de coisa, e meu pai é muito controlado. Mas fazer o que? Eu sou a ovelha negra da família. –eu devolvi o soco com força e ele caiu no chão o que acabou atraindo olhares curiosos.

-Alexander Elicad Hayes! –ouvi Liv gritando e ela e Riley vieram ate mim.

-Shhh cala a boca. –eu disse enquanto algumas pessoas nos olhavam. -Quer estragar a reputação que eu ainda não tenho? –sussurrei. -Meu nome é Alex.

-O que pensa que está fazendo? –Riley perguntou sem entender.

-Na história, eu fui agredido primeiro. –eu disse e o garoto se levantou bem ao meu lado.

-Eu vou acabar com você. –ele disse raivoso por ter apanhado e Liv entrou na minha frente erguendo a cabeça para olhar para ele.

-Olha aqui brutamontes, ninguém mais vai bater em ninguém aqui não viu? –ela falou. -A época dos duelos já passou.

-Eu irei bater em você se não sumir daqui. –ele falou e Riley riu com deboche.

-Faça isso que essa minha linda mão, voará na sua cara, em forma de um soco coisa feia. –Riley falou ficando ao meu lado e cruzando seus braços.

-Segurem as magrelas. –ele disse e os garotos as seguraram o que me fez arregalar os olhos enquanto o garoto vinha na minha direção.

-Ah ferrou. –eu falei.

Pov’s Olívia Riggs

-Me solta seu idiota! –eu gritei enquanto minhas pernas balançavam no ar por eu estar presa no meio dos braços do garoto. Riley deu um grito tentando se soltar enquanto Alex brigava com o garoto bem na nossa frente. -Se eu tivesse puxado a minha mãe, você estaria morto! –eu gritei tentando me soltar dele. -E você esta com um cheiro horrível de suor... Que nojo!

-As solte! –Alex gritou e o garoto partiu para cima dele novamente.

-Que vergonha. –um garoto falou entrando no meio da roda e todos pararam para olhá-lo. -Desde quando vocês seguram garotas, seus otários? –eu olhei para o garoto e vi um menino atrás dele que segurando o riso. -Vão acabar machucando elas. Soltem elas então antes que eu afunde o seu nariz. –ele disse e o garoto me largou de imediato. O outro soltou Riley e ela se abaixou pegando seu bastão de lacross caído no chão.

-Olha aqui Shrek, não queira esse meu bastão na sua cara esta ouvindo? –ela perguntou e o garoto de trás riu junto com o que se intrometeu.

-Deixe eles em paz... São novatos e inofensivos. –o garoto disse e eu o olhei novamente enquanto eu cruzava os meus braços tentando raciocinar como vim parar nessa roda. Ele me olhou com um sorrisinho no rosto e eu olhei para Riley rapidamente para desviar logo o olhar. -Ouviram? –os garotos assentiram e eu voltei a olhar para ele. O garoto tinha cabelos castanhos claros, olhos meio esverdeados e ele usava uma camiseta branca que marcava muito bem os braços musculosos com algumas tatuagens no anti-braço.

-Agora vamos Tyler. Temos que ir. –o amigo disse e ele assentiu ainda com um sorriso no rosto. Ele me olhou mais uma vez e piscou para mim.

-Você tem uma voz bem afinada... Deu para ouvi-la desde a entrada. –ele disse pegando sua mochila largada no chão. -Até mais Barbie. –ele continuou e saiu andando com o outro enquanto eu apenas o acompanhava com o olhar.


Notas Finais


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