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História Hi, Im Liv (Reescrevendo) - Biology class


Escrita por: mii-riggsdixon

Capítulo 6 - Biology class


Fanfic / Fanfiction Hi, Im Liv (Reescrevendo) - Biology class

7:30 da manhã.
Segunda-feira.
Madson School.

Eu estava sentada na mesa do refeitório estudando a matéria de biologia já que hoje teríamos uma aula sobre sapos hoje, e tínhamos que saber exatamente tudo sobre eles. Eu comecei a grifar algumas coisas no livro bem concentrada com as informações que eu lia e alguém se sentou de frente para mim me fazendo perder a minha atenção nos estudos. Eu levantei o olhar e vi Tyler sentado com um belo sorriso em seu rosto que até faria alguém o ar por alguns segundos.

-Bom dia. –ele disse animado com o novo dia na escola que começava.  -Linda amiga Barbie. –eu ri baixo por sempre andar se referindo a mim como sua “amiga” e revirei os olhos em sua direção. -Agora que somos amigos você pode me contar sobre você...

-O que quer saber? –eu perguntei o olhando pronta para responder todas as suas perguntas.

-Quantos irmãos você têm? –ele perguntou para começar.

-Apenas um. E você? –perguntei de volta.

-Nenhum. É só eu. –ele disse e eu assenti mostrando ter entendido. -O que gosta de fazer?

-Eu gosto de ir para as aulas de ginástica, de tocar piano e de estar com os meus amigos. –eu disse e ele franziu o cenho.

-Você toca piano? –ele perguntou e eu assenti. -Está aí algo que eu não sabia mesmo. –eu ri e assenti mantendo um sorriso no meu rosto.

-É. E você? O que gosta de fazer? –perguntei.

-Gosto das minhas aulas de MMA. E gosto de vídeo game. –ele disse.

-Você luta? –eu perguntei surpresa e ele assentiu com a cabeça. -Nossa, que legal... Os meus pais também lutavam quando eram mais novos, só que era Box, eles até participavam de campeonatos e esse tipo de coisa. Você não acha muito violento? –perguntei franzindo meu nariz.

-Essa á graça ué. –ele respondeu.

-E qual é das tatuagens? –eu perguntei e ele sorriu as olhando. Ele colocou os cotovelos em cima da mesa e se curvou na mesa para cochichar algo na minha direção.

-Meu pai disse que se eu fizesse isso eu iria irritá-lo muito porque ele acha que empresários não podem ter tatuagens... Então eu fui lá e fiz. Dylan até estava comigo no dia. –ele falou e eu sorri não acreditando.

-Filho legal. –eu disse brincando.

-E você tem tatuagens? –ele perguntou e eu comecei a rir. -Não é mesmo muito a sua cara...

-Não, eu acho que minha mãe me mataria. –eu falei e ele riu já desconfiando disso.

-É, você é certinha. –eu neguei e revirei os olhos.

-Não sou não. Eu já fugi de casa, eu sou muito fora da lei. –ele me olhou surpreso e eu ri. -Estou falando sério, quase chamaram a policia para mim.

-Isso é inacreditável... Ficou quanto tempo fora? –ele perguntou curioso.

-Hmm... 2 horas. –ele me olhou não acreditando e seu queixo caiu formando um belo “O”.

-Meu Deus... Foi muito mais do que eu pensava. –ele disse e eu taquei minha caneta nele. Nós começamos a rir das nossas brincadeiras, mas ele logo voltou a ficar totalmente sério. Ele olhou por cima do ombro com o maxilar tenso e eu franzi o cenho sem entender a sua mudança de temperamento repentina. O time de futebol nos olhava rindo e Tyler parecia estar incomodado demais com isso porque balançava suas pernas constantemente.

-Do que eles estão rindo hein? –eu perguntei sentindo o calor subir para o meu rosto por saber que estavam falando sobre nós.

-Eles são uns idiotas. –ele disse revirando seus olhos. Os garotos se levantaram e passaram por nós rindo, além de soltarem piadinhas sem a menor graça.

-O que é isso hein Zummach? Trocou a Megan pela loira patricinha? –eu os olhei séria tentando achar quem os chamou na conversa e Tyler se levantou de prontidão. Eles aceleraram o passo e os que estavam atrás empurraram os da frente antes que ele os alcançasse. O garoto se sentou novamente tremendo de raiva e eu ergui uma sobrancelha.

-Uau. –eu disse. -Eles têm medo de você.

-É, eles sabem que eu posso quebrar a cara deles antes de conseguirem me acertar. –ele disse voltando ao normal quando eu coloquei minha mão por cima da dele para ver ele esquecia essa história. Ele olhou o meu gesto e quando me olhou eu sorri para ele.

-Acho melhor não duvidarem disso. –eu falei e ele sorriu exatamente quando o sinal bateu. Eu me levantei juntando minhas coisas e ele se levantou atrás de mim.

-Tem aula de que agora? –ele perguntou.

-Biologia. –eu falei. -Vai ser toda aquela história dos sapos e... O meu estomago já está revirando só de pensar. –ele riu e eu passei a minha mochila pelas costas.

-Nossa que coincidência. Eu também! –ele disse com surpresa.

-Você trocou de sala não trocou? –eu perguntei o olhando.

-É troquei, álgebra é um saco. –ele falou saindo andando na frente e eu ri sabendo que sim. Algumas garotas se levantaram correndo e foram atrás dele quando percebeu que o mesmo estava de saída. Ele abriu a porta para elas e elas passaram sorrindo e arrumando o cabelo freneticamente como modo de chamar a atenção delas. Ele sorriu e negou com a cabeça sem acreditar enquanto eu ria e fazia graça com a cara dele. Eu passei atrás dele e quando vi Riley no corredor eu corri ate ela a abraçando de imediato.

-Oi para a sista mais linda desse mundo! –eu disse a apertando e a sacudindo de um lado para o outro.

-Ai Olívia. –ela disse. -Está me sufocando. –ela falou e eu a soltei. -Não te entendo quando você tem gana comigo.

-Você é fofa. –eu falei e ela sorriu convencidamente.

-Eu sei. –ela disse e nós jogamos o cabelo para o lado no mesmo instante.

-Ah para. –nós falamos juntas e começamos a rir na mesma hora.

-Pronta para o teste de biologia? –ela perguntou e eu assenti com certeza.

-Sim, mais do que preparada. –eu falei e nós fomos para a sala.

**

Eu estava sentada no banco olhando o sapo morto de frente para mim. Eu usava um jaleco, uns óculos transparentes e segurava um bisturi delicamente. Meu cabelo estava preso em um rabo e meus olhos estavam arregalados enquanto eu encarava o anfíbio morto.

-Esse é o teste? –Alex perguntou sentado com Tyler na mesa da frente.

-Sim. –a professora respondeu. -Vocês irão dissecá-los e retirar os órgãos internos deles para obterem a nota... Peço que façam com muito cuidado pessoal, isso não é uma brincadeira.

-Yay! Vamos tirar umas tripas! –Riley falou ao meu lado enquanto rodava o seu bisturi.

-Vou deixar bem claro... Eu me recuso a torturar essa pobre criatura indefesa. –eu disse e quando eu olhei para Tyler ele enfiou a faca no sapo e o abriu. Eu me assustei com a sua atitude repentina e ele virou o sapo de cabeça para baixo fazendo cair algumas coisas com sangue. Eu dei vomito e fechei meus olhos para que eu não despejasse o meu café da manhã em cima do balcão.

-Oh sis, não é tortura se já esta morto... É exoneração de cadáver. –Riley falou e eu a olhei antes de focar na criatura verde de frente para mim.

-Mil desculpas, mas se eu não fizer isso com você, eu vou reprovar nessa matéria. E se eu reprovar é igual a ficar ouvindo minha mãe gritando comigo por uma semana então, espero que possa me perdoar um dia. –eu disse. -Fazer isso é tão difícil para mim quanto para você então...

-Está pedindo desculpas para o sapo que já morreu? –Zay perguntou da mesa de trás junto com Dylan que ria das coisas que estava ouvindo.

-Ele é um pobre coitado. –eu disse e eles riram do que eu disse. Eu olhei para Riley ao meu lado que já abria o seu sapo sem nenhum problema.

-Ai eu vou vomitar. –Alex disse colocando sua mão na barriga.

-Acho que está sem chance de eu fazer essa coisa. –eu disse me levantando da mesa e indo para o meio da sala.

-Qual o problema Srt. Riggs? –a professora perguntou me olhando assim como todos.

-Ahh o problema é que isso é maltrato de animais... De sapos. –eu falei e Alex concordou com a cabeça.

-É sem chance. Eu estou com a Liv. –ele falou se levantando e ficando ao meu lado para mostrar que não faria.

-Voltem para o lugar seus molengas. –Megan disse e eu a olhei cerrando meus olhos.

-Você de novo enchendo o nosso saco? –Alex perguntou olhando para ela e Tyler e Dylan riram. -É impressionante. Sério mesmo, vai cuidar da sua vida. –ela fez uma careta para o Alex e bateu a mão na sua tábua de propósito. Os pedaços do sapo voaram na nossa cara e eu fechei os olhos sentindo os pedaços nojentos e molhados descerem pelo meu rosto e caindo sobre o meu pescoço.

-Uuuu... Que nojo! –ouvi Riley dizendo.

-Whoa. –Tyler, Dylan e Zay falaram juntos enquanto nos olhavam em choque. Eu abri meus olhos lentamente e vi meu jaleco todo manchado com os restos mortais do réptil. Eu e Alex nos entreolhamos e fizemos uma careta de nojo.

-Eu estou passando mal. –Alex disse e eu assenti por estar sentindo o meu estomago doer.

-Meu deus, vão se lavar antes que vomitem... –a professora disse e Alex caiu desmaiado ao meu lado o que me fez arregalar aos olhos ao ver o corpo estirado no chão.

-Ai meu Deus, ele desmaiou! –Riley gritou. -Liv, eu acho que vai acontecer de novo. –ela falou e eu fiquei ao seu lado sabendo que seu corpo tombaria na minha direção. Riley desmaiou e eu a segurei antes de olhar para os outros sem saber o que fazer agora.

**

Eu estava sentada na cadeira da enfermaria esperando por Riley acordar enquanto Alex estava na maca ao lado com uma bolsa de gelo na cabeça. Ouvi a risadinha de Zay, Dylan e Tyler mais ao canto e ajeitei minha postura ao ver Riley abrindo os olhos lentamente.

-Ai deus... –ela disse se sentando e colocando a mão na cabeça.

-É. A gente desmaiou junto de novo. –Alex falou a olhando. -Em todos os anos isso acontece, o que é bem estranho, mas dessa vez a culpa foi da Megan/vaca. –eu ri fraco e me levantei me sentindo muito melhor por estar limpa.

-Ela jogou entranhas em vocês. Ela é porca e muito esquisita. –Riley disse se levantando e pegando a bolsa de gelo que eu estendia a ela para colocar em sua cabeça que devia estar tão dolorida como a de Alex, que apenas faltava ter um galo por ele ter ido de cara ao chão.

-Vocês caíram feito um saco de batatas. –Dylan disse cruzando os braços. -E eu filmei porque foi muito engraçado. Na verdade eu só iria colocar a foto da Liv e do Alex todos sujos no snap, mas aí a coisa toda aconteceu.

-Filmou mesmo? –Riley perguntou confusa.

-Filmei. –ele disse se aproximando dela para mostrar o vídeo que havia me feito assistir quinhentas vezes enquanto ele tinha uma crise de riso.

-Chamaram nossos pais, por acaso? –Alex perguntou e nós negamos com a cabeça. -Ah graças a deus, a minha mãe iria achar que eu briguei novamente. –ele disse mais aliviado.

-O que a gente perdeu da aula? –Riley perguntou arrumando sua maquiagem um pouco borrada de frente para o espelho em uma bancada cheio de ataduras e esse tipo de coisa.

-Hmm nada. –Tyler disse cruzando os seus braços. -Ela deu ponto para todos por causa do “ocorrido”. Mas eu tenho que dizer, foi irado... Deixaram a professora super assustada e eu rachei da cara dela quando ela olhou para vocês estirados lá na sala. Foi a melhor aula do dia, certeza.

-O meu desmaio é genética. –Riley disse e eu ri fraco. -Eu peguei o problema do meu pai, ele sempre desmaiava. O Alex desmaia porque ele é doido mesmo.

“Olívia Riggs comparecer na sala do diretor imediatamente.”

O auto-falante soou e eu arregalei meus olhos me perguntando o que eu havia feito para me chamarem até lá. Franzi o cenho me entreolhando com os outros e me curei para pegar a minha bolsa jogada em cima do sofazinho de espera que a enfermaria possuía.

-Uau sis, o que você fez? –Riley perguntou.

-Eu não fiz nada! Juro... –eu disse sem entender, mas parei estaticamente assim que o meu cérebro raciocinou. -Ai meu Deus. Se eu não fiz...

O Thomas fez. –eu, Riley e Alex falamos juntos e então eu passei pela porta correndo para chegar até lá o mais rápido que eu conseguisse.

**

Eu bati na porta duas vezes e entrei na sala do diretor vendo Thomas sentado de frente para ele de braços cruzados e uma cara de emburrado que me fez duvidar que ele tenha sido culpado de algo.

-Ah o que você fez? –eu perguntei.

-Nada! Eu não fiz absolutamente nada e esse que é o problema. –ele começou. -Eu acho um absurdo como eles podem jogar um garoto de 10 anos com a minha inteligência em uma lixeira que parece não ser limpa há anos... E acho absurdo ainda maior saber que demoraram 20 minutos para me tirar lá quando alguém foi capaz de ouvir os meus gritos de socorro. Eu poderia ter pego uma infecção, uma doença, ou ter dado um ataque lá dentro com os ruídos que eu ouvia. Eu poderia ser mordido por ratos radioativos! Aqueles projetos de demônios me trancaram e eu  que sou mandado para a diretoria?! Absurdo! E aqui está a minha advogada, ela tratará os assuntos com você. Não sou capaz de discutir algo há mais devido a esse assunto.  –ele disse apontando para mim e eu cruzei os meus braços no instante que travei o maxilar.

-Eles te jogaram na lixeira? –eu perguntei.

-É, um professor que o encontrou. –o diretor disse e eu me virei para ele nervosamente que o fez chegar a sua cadeira de rodinhas um pouco para trás.

-O meu irmão tem asma e você sabe sobre a condição dele porque é avisado quando um aluno com esse tipo de problema é matriculado na escola... –eu disse. - Se alguma coisa acontecesse com ele seria culpa da escola e a sua culpa por não ter impedido. –continuei e voltei a olhar para o meu irmão. –Quantos garotos foram, Thomas?

-Quatro. –ele disse descruzando os braços e revirando os seus olhos claros.

-Que absurdo! Quatro contra um?! –eu disse ao diretor. -Que tipo de criança você aceita em sua escola hein? Eu espero do fundo do meu coração que você tome uma atitude agora mesmo porque se não eu farei um escândalo. –comentei. -Não é bem o meu tipo, mas será isso que eu irei fazer se voltarem a encostar no meu irmão... Além do mais, agradeça por eu estar de bom humor.

-Pelo amor de deus fique calma!  –o diretor falou. -Eu irei resolver tudo, os pais vão ser chamados aqui.

-Desde quando estão fazendo isso com você? –eu perguntei ao meu irmão.

-Na verdade, já é a quinta vez que ele vem parar aqui. –o diretor explicou e eu cerrei meus olhos para me controlar.

-Esse bando de mamute está fazendo “bullying” comigo desde o primeiro dia de aula. E olha que agora é a segunda semana. –Thomas falou. -Ah e eu preciso de uma bombinha nova. Eles pegaram a minha e agora possuem o seu porte.

-O que você irá fazer para impedir de que não aconteça novamente? –eu perguntei olhando para o diretor. -Isso é serio! Muito sério! E ninguém bate no meu irmão a não ser eu e meus pais.

-Apoio. –Thomas disse. -Espera aí você também não. –ele disse depois de raciocinar o que eu havia dito.

-Eu quero meus pais aqui. Agora... –eu disse. -E se você não ligar, eu ligo e é bem capaz de eu exagerar na história.

-Calma calma. Eu ligo, não se apresse. –ele disse pegando o telefone. -Espera aí, o sobrenome de você é “Riggs Hale”? –ele perguntou e nós assentimos com a cabeça não entendendo porque ele perguntou isso. -Por acaso são filhos do Chandler Riggs e da Maya Hale?

-Somos. –eu falei.

-Ah não. –ele disse se abanando e limpando o suor da testa com um lenço azul. -Ah não... Mais problemas para o meu lado. Não é possível.

-E por que não? –eu e Thomas perguntamos juntos. Ele se levantou e abriu um armário pegando um porta-retratos com uma foto dele mais novo. Ele estava desenhado com chifres e um rabo e eu fiz uma cara de riso quando vi o nome Maya e Chandler escrito ao canto. Eu e Thomas começamos a rir, mas paramos rapidamente quando nos lembramos que estávamos de frente para o diretor da nossa escola.

-Uau... Eles eram ira... –eu comecei. -Eles eram intensos. –concertei e limpei minha garganta.

-É. Esse foi o trote do ultimo ano deles aqui. Sua mãe nunca esteve sentada tanto nessa cadeira, espero que não seja igual a ela, Olívia. –ele disse e se ajeitou. -Será que é alguma maldição? –ele perguntou sussurrando, mas mesmo assim eu fui capaz de ouvir.

-Escuta... Vai ligar ou não? –perguntei e ele começou a discar os números exatamente quando eu e Thomas fizemos um toquinho.

-Eles estão vindo. –ele disse alguns minutos depois e soltei um suspiro.

-Legal. Então você espera por eles e eu vou recuperar a sua bombinha. –eu disse olhando para Thomas que assentiu mostrando que estava tudo bem. Eu saí da sala do diretor e dei de cara com Riley e Alex. -Eu preciso de ajuda. Vamos ao fundamental...

-Ah não. –Riley disse fechando seus olhos.

-As pestes pegaram a bombinha do Thomas. Ele não pode ficar sem ela. –eu disse saindo andando enquanto eles vinham atrás de mim seguindo os meus passos. Nós passamos pela porta principal e fomos para os fundos descendo as escadas para as salas do fundamental. Ao nos aproximamos do playground e eu vi quatro garotos juntos e imaginei que seriam eles o que já me fez respirar fundo para não me descontrolar. -Por acaso foram vocês que pegaram a bombinha do meu irmão? –eu perguntei educamente.

-Não. Fomos nós. –ouvi uma voz atrás de mim e me virei dando de cara com quatro garotos do meu tamanho o que me fez dar alguns passos para trás.

-Caralho Liv, são do seu tamanho. –Alex disse sussurrando.

-Então devolve. –eu falei estendendo a minha mão e eles riram da minha cara.

-Que pirralhos. –Riley disse franzindo o cenho.

-Olha aqui pessoal, isso aqui é sério. –Alex falou se pronunciando. -Devolvem a bombinha que caímos fora... Só queremos isso.

-Quer a bombinha little pônei, vem pegar. –o menino falou me fazendo abrir uma careta quando ele a me mostrou em sua mão.

-Ah e você é o líder da rebelião hein mini-ogro? –eu perguntei e arranquei a bombinha da mão dele. -Crianção você.

-Ahhhh o ThomasFaltaAr mandou a babá dele. –o outro disse e eu semicerrei os olhos querendo dar um soco nele, mas eu me ferraria porque ele é uma criança.

-Fiquem longe dele. –Alex disse.

-Peguem ele! –o garoto falou e o montinho se juntou derrubando Alex no chão. Ele começou a gritar e Riley arregalou os olhos do mesmo modo que eu. Eu bati a minha bolsa nele para ele soltar a cabeça do Alex e o acertei novamente quando ele parecia ter vindo com algum tipo de “cola”.

-Sai daqui! Solta ele! –eu disse batendo no menino. Ele me mordeu no braço e eu gritei batendo nele novamente.

-Olívia? –minha mãe perguntou aparecendo atrás de mim. Os garotos saíram correndo e meu pai os acompanhou com o olhar enquanto eu me virava e arrumava o meu cabelo.

-Oi mãe. –eu disse e Alex se levantou do chão parecendo estar acabado.

-Oi tios. –ele disse dando um aceno.

-O que aconteceu? –ela perguntou sem entender.

-Eu vim, recuperar a bombinha do Thomas. –eu disse a mostrando. -Agora que eu recuperei estou saindo desse lugar amaldiçoado porque eu tenho aula...

-Você está bem? Foi atacado. –meu pai disse se certificando que ele não se machucou.

-Eu estou bem. –Alex disse. -Só com uma dor terrível nas costas, mas vou ficar bem.

-Ainda bem... E eu espero que a mordida dele não seja contagiosa. –eu falei limpando meu braço na minha roupa e vendo a marca dos dentes e do aparelho. Nós entramos de volta na escola e meus pais entraram na sala do diretor enquanto Thomas estava sentado balançando as pernas no ar.

-Obrigado. –ele disse quando eu joguei a bombinha para o mesmo.

-De nada. –eu respondi e sorri.

**

-Hey... –Britt perguntou quando eu cheguei ao sidewalk junto com Riley. -Como foi a aula de ginástica ontem? –ela perguntou misturando o seu milkshake de chocolate com cauda enquanto nos aproximávamos da mesa em que todos estavam reunidos.

 -Vai ter uma competição daqui um tempo...  A treinadora Samuels vai escolher apenas duas e ela já está surtando. –Riley respondeu na minha frente.

-É. E por causa disso o meu treino passou de duas vezes na semana para todos os dias. –eu falei. -É um saco, mas eu tenho que melhorar em algumas coisas então... Tudo bem. –eu falei me sentando de frente para ela e cumprimentando o resto do pessoal. Eu dei um sorrisinho para o Tyler que estava escorado na janela prestando atenção no assunto, e ele retribuiu do jeito que sempre costumava sorrir para mim.

-Então não irá poder ir ao ensaio sexta? –Alex perguntou e eu neguei com a cabeça. –Poxa, estávamos contando com você para reunir geral novamente.

-Eu sei que eu vou fazer muita falta... Não precisa chorar. –eu disse sorrindo e ele tacou uma batata-frita em mim o que me fez rir.

-Rá otária. –ele disse e eu ri pegando a batata-frita e a comendo.

-Rá! –Thomas gritou no meu ouvido e eu me assustei dando um pulo no banco. Ele riu e saiu andando em direção ao vídeo game enquanto eu apenas o acompanhava com o olhar.

-Que pirralho. –eu disse revirando os meus olhos.

-Seu irmão é muito fofo. –Britt comentou e eu a olhei com uma cara de riso.

-É o disfarce dele na verdade. –eu disse e nós duas rimos.

-Hey, eu estava pensando... –Dylan começou ao chegar com Zay que estava com o seu notebook em mãos.

-Lá vem merda... –Tyler disse e Dylan o acertou com um soco no braço que para nós pareceu ter sido bem doloroso.

-Ai. –Riley disse pegando o sanduíche do Alex e mordendo um pedaço.

-Eu nem senti. –Tyler falou sem olhar para ela ocupado demais mexendo em seu celular. Ela me estendeu o sanduíche e eu o peguei para morder antes de devolver para o dono que nos encarava com uma cara de tédio por estarmos nos alimentando com sua comida.

-Nós ainda não temos um nome para a banda. –Dylan continuou me fazendo notar que isso era verdade.

-Uou é mesmo. –Zay disse nos olhando e se sentando ao lado de Alex. -Qual vai ser? Alguém tem uma idéia aí? Não consigo pensar em um nome maneiro o bastante para vocês gostarem. –eu ri fraco e peguei o sanduíche do Alex novamente já que ele acabou o me estendendo.

-The nightmare. –Riley disse sorrindo animada e Tyler a olhou quando eu franzi o cenho por não ter gostado.

-Sério isso? O pesadelo? –ele perguntou e ela deu de ombros. -É horrível.

-Bom, aceitamos sugestões de todos. –Dylan disse se sentando ao lado da namorada e a beijando brevemente.

-Hey Thommy vem cá. –eu disse chamando o meu irmão e ele se levantou vindo na nossa direção se perguntando o que eu estava querendo com ele. -Que nome você acha que a banda do Alex e do Dylan deve ter? –perguntei.

-Hmm... Deixa eu pensar... –ele disse e nós nos entreolhamos esperando a idéia dele vir. -Ela podia se chamar Eclipse, eu gosto desse nome e as garotas também por causa daquele filme...  –nós sorrimos e assentimos com a cabeça. Era mesmo um bom nome. -Vocês podem até fazer camisetas descoladas, eu conheço uma ótima gráfica onde eu faço as minhas camisetas com as fotos zuadas que eu tiro da minha irmã.

-É... Ninguém precisa saber disso né Thomas? –eu falei cobrindo a boca dele.

-Cara, você é 10. –Dylan falou e riu. -Sente-se aqui. Temos coisas para conversar... Continue compartilhando suas idéias com a gente.


Notas Finais


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