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História Inexplicável - Onde há escuridão...


Escrita por: LuxeDragneel

Notas do Autor


Olá, pessoal! Boa noite e-e
Agradeço os comentários do último capítulo, vocês são incriveis demais! Beijinhos e boa leitura ♥

Capítulo 3 - Onde há escuridão...


Fanfic / Fanfiction Inexplicável - Onde há escuridão...

Hermione entrou sem saber o que esperar da casa de Draco Malfoy. No mínimo uma casa estilo Conde Drácula, com toco de velas e sangue de virgens, no entanto, por dentro a casa era tão bonita quanto por fora, a decoração era rica em detalhes, os papeis de parede seguiam designs interessantes de flores e espirais ao longo das paredes. No corredor que dava acesso a sala de convívio inúmeras pinturas minuciosas das gerações anteriores dos Malfoy se encontravam, cada um em quadros entalhados em madeira com uma cobertura de tinta dourada que emprestava delicadeza à peça. No final do corredor uma das fotos se encontrava coberta, com um tecido vermelho vinho um tanto empoeirado, Hermione não deixou de notar que o quadro coberto era da geração de Malfoy’s atuais, ela mordeu os lábios para não perguntar nada a Draco, mesmo morrendo de curiosidade.

Na sala de convívio a lareira estava acessa dando um ar de aconchego ao local, a mulher esfregou as mãos pelos seus braços aproveitando o calor e observando o local, o sofá gigantesco e as estantes de livros lhe ganhavam, a TV de plasma no centro do local parecia menos interessante que eles.

—Vou lhe mostrar o quarto— falou Draco sem encará-La.

Hermione o seguiu ainda calada, estava em uma situação que nunca poderia ter imaginado se antes. Certamente a Hermione de anos atrás não imaginava que um dia brigaria com Rony (que sempre lhe defendia) e a primeira pessoa que lhe estenderia a mão seria Draco (alguém que parecia lhe desprezar). O destino e o acaso eram mesmo inexplicáveis.

—Você pode ficar com o quarto da minha mãe, ela não vem em casa faz um bom tempo. As roupas dela estão todas no guarda roupa, deve ter alguma que lhe sirva. No quarto também tem um banheiro, acho que vai querer tomar um banho quente para espantar o frio, você sabe por ter corrido por ai apenas de vestido.

—Ah... Não tem mais ninguém aqui?—Ela perguntou tentando sem sucesso não demonstrar nervosismo.

O local era imenso e mesmo assim ela não vira mais nenhuma alma viva naquele ali. Draco vira para olhar Hermione, é a primeira vez que ele lhe encara desde que chegaram a casa dele, o loiro parece pensar, antes de abrir um sorriso irônico de canto.

—Somos apenas eu e você aqui, afinal é natal e os empregados da casa merecem uma folga de vez em quando. — Ele colocou as mãos nos bolsos de sua calça parecendo ainda mais bonito e estiloso fazendo isso, ela se repreendeu pelo pensamento— Estar sozinha comigo te incomoda?— Falou com sua voz arrastada, se um gato falasse o tom de voz seria parecido, quase um ronronar suave.

Hermione engole em seco e tenta ao máximo não parecer constrangida com aquilo.

—Ah, claro que não— Responde sorrindo minimamente para demonstrar confiança e conseguindo um resultado grotesco

Ele sorri acompanhando ela, provavelmente sem ter acreditado em uma palavra do que ela disse.

—Estarei no meu quarto, caso precise de alguma coisa.

—Obrigada... —Respondeu percebendo que ele não havia feito esforço algum para indicar onde era seu quarto.

Ele não respondeu e saiu andando em direção aos seus aposentos. E foi isso, a maior interação que ela havia tido com Draco Malfoy sem que nenhum deles se xingasse ou quisesse estapear mutuamente um ao outro, havia sido constrangedor, mas não ruim o que era bem surpreendente.

Entrou dentro do quarto ligou a luz e trancou a porta. O quarto era simplesmente lindo. O chão de madeira escura estava encerado até brilhar, a cama era imensa e com lençóis que desciam até o chão, um dossel de rendas dava o ar de “cama de princesa”, em baixo da cama um tapete branco e macio que tomava boa parte do quarto e atrás da parede da cama uma janela que tomava boa parte da extensão da parede, com as persianas escuras fechadas. De cada lado da cama um criado mudo com uma luminária delicada se encontravam e em um dos criados mudos um pequeno despertador pequeno azul e prata. Na esquerda do quarto um guarda roupa de madeira com detalhes pintados de branco e flores entalhadas, em seu puxador um roupão rosa e fofo estava pendurado por um cabide branco, na direita degraus largos levavam para uma porta que ela imaginou ser o banheiro e no teto um enorme lustre em prata e branco fornecia luz e beleza para o quarto.

Ela tirou os sapatos e os colocou em um canto massageando levemente os tornozelos, correr com saltos não era uma boa idéia, andar rapidamente com saltos quebrados também não. Ela caminhou na direção da cama e logo sentiu o tecido macio do tapete de baixo dos pés, tirou o sobretudo de Draco e o colocou dobrado no baú que ficava em frente à cama, começou a tirar as pulseiras de ambos os pulsos e os brincos. Abriu o zíper de seu vestido e saiu de dentro da peça. Depois ela caminha em direção ao guarda roupa e pega um roupão branco que estava guardado, preferindo não tocar naquele que já estava pendurado ali. Após colocar a peça foi em direção ao banheiro cantarolando uma música de natal baixinho.

 O local era pequeno em comparação aos outros ambientes da casa, mas quase tão bonito quanto o quarto, com cerâmicas brancas e pretas em relevo, degraus com um piso anti derrapante levavam para a banheira que tomava grande parte do local, na esquerda a pia era de mármore com entalhes de madeira que davam um toque delicado a peça.

O espelho que ficava em cima da pia parecia lhe encarar, Hermione foi atraída para ele, tirou o roupão pendurando em um dos ganchos do banheiro e ficou se encarando. Seus cabelos já haviam se soltado parcialmente da trança, então ela os libertou de vez, deixando os fios rebeldes caírem por suas costas. Ela nunca se sentira muito bonita: Tinha a pele pálida, os cabelos castanhos claros e incontroláveis, os olhos eram castanhos como seus cabelos e quase tão sem graça quanto. Tinha seios medianos e poucas curvas, coxas pequenas e quase nada de bunda e mesmo assim havia melhorado muito com o passar dos anos.

Colocou as mãos em cocha sobre a barriga e fechou os olhos lembrando-se da gravidez mais recente que tivera. Há um ano e meio atrás havia engravidado e Rony havia ficado muito feliz com isso, na verdade, os dois estavam em êxtase com a noticia, porém na outra semana Hermione havia se sentido mal e foi parar direto no medico. O resultado: Um aborto espontâneo*, o seu segundo. Rony havia ficado muito mal e sem falar com ela por alguns dias, ela pensou que aquilo fosse apenas o choque até ele jogar na cara dela isso. Jogar na cara que lhe achava infértil e completamente inútil para seus objetivos de constituir uma família grande e feliz, com todas as condições que ele não teve na infância.

Algumas lágrimas desceram pelo seu rosto, tomou uma decisão ali, uma decisão que já deveria ter tomado há tempos: ela iria pedir o divórcio. As brigas por todo e qualquer motivo já tinham durado tempo de mais.

 Hermione não sentia mais nada por Rony, não ficava nervosa com sua presença ou preocupada se estava apresentável ou não, tinha deixado até se preocupar se ele lhe beijava ou não. Aliais, os beijos eram secos e sem sabor e nem mesmo o sexo tinham aquele fogo que já tinha existido entre os dois. Era um casamento de fachada, pelo bem da empresa de Rony e pela estabilidade que ambos desejavam, mas ela já estava cansada. Cansada de tudo aquilo, cansada de nunca se sentir bonita o suficiente para ele, cansada de ter que ouvir desaforos sempre que ele se decepcionava e acima de tudo, cansada de viver a vida dele.

Suspirando e com a cabeça cheia de pensamentos ela limpou as lagrimas do rosto e apoiou as duas mãos sobre a pia ralhando consigo mesma.

—Eu sou bonita e inteligente sim! Eu não vou mais ficar me culpando pelos defeitos que Rony vê em mim. Sou perfeitamente capaz de ter minha própria vida e não preciso de homem nenhum em minha vida me dizendo o contrário!

 Com essas palavras ela terminou de se despir e foi em direção a banheira, ligou a água quente e mergulhou, deixando a água levar a sua tensão e sua tristeza.

Ela terminou de tomar banho e escolheu o pijama mais quente que pode achar no guarda roupa, colocou sua lingerie usada e vestiu o pijama que tinha cheiro de algo que foi guardado por muito tempo. Depois disso, cansada se jogou na cama e ficou encarando o teto pensativamente, aquele dia tinha sido muito longo e cansativo para a castanha. Aos poucos seus músculos foram relaxando com a cama macia, porém sua mente não. Estava pensando no divorcio e o tanto que isso poderia demorar judicialmente e na sua demissão, ela tinha suas economias de seus anos trabalhando na empresa, não era muito mais o suficiente para se sustentar por algum tempo e entrar com o processo judicial de separação, ela ainda teria que resolver o “X” da questão de onde morar, o que tinha era suficiente para se sustentar por um tempo, mas não o suficiente para comprar uma casa ou alugar um bom apartamento, ou seja, ela teria que voltar a morar com seus pais, tentou não se sentir pior por isso.

Quanto mais problemas surgiam na mente da mulher menos ela conseguia relaxar o suficiente para dormir, esfregou a mão na testa tentando afastar os pensamentos e fechou os olhos se concentrando no som de sua respiração, ficou nessa posição um bom tempo até desistir percebendo que realmente não conseguiria dormir, ela virou e encarou o pequeno despertador, ele marcava 4 horas da manhã, isso significava que a vida dela tinha mudado drasticamente apenas três horas atrás, ela se sentou pensando no que fazer já que não conseguiria dormir. Ficou olhando para a porta dupla de madeira pensando se seria indelicado de sua parte explorar a casa enquanto seu anfitrião dormia, depois de mais ou menos meia hora ela deu de ombros e se levantou saindo no corredor escuro.

A casa estava tão silenciosa que ela podia jurar que podia ouvir os próprios passos ecoando, Hermione decidiu descer as escadas e ficar na sala onde a lareira se encontrava, mas depois de andar um pouquinho no segundo andar uma luz vinda de um das portas chamou sua atenção. Ela caminhou o mais devagar e fazendo o mínimo barulho possível. A porta desse quarto estava semi aberta revelando um quarto de casal muito bem decorado e com diversas fotos dos pais de Draco, no centro do quarto o próprio Draco estava sentado no chão, de costas para a porta e alheio a presença da Castanha, ele segurava um porta retrato pequeno e chorava baixinho. Sim, Draco Malfoy estava chorando e parecia totalmente vulnerável naquele momento. Hermione colocou a mão sobre a sua própria boca para não dizer nada, totalmente perplexa com a situação. Ele parecia tão solitário ali, ela teve que se controlar para não dar um passo a frente e abraçá-lo, outra coisa que ela jamais imaginaria que teria vontade de fazer um dia.

Saiu dali e voltou o mais rapidamente possível para o quarto que lhe fora emprestado sem fazer barulho, aquela imagem que ela vira do loiro era algo que nunca imaginava, desde sempre ela teve uma imagem fixa de Draco Malfoy em sua mente, alguém mesquinho e que se achava melhor que todos, porém essa imagem começou a se desfazer quando ele lhe oferecera ajuda, e vê-lo chorando parecendo tão profundamente triste realmente era algo impensável para a antiga imagem que ela tinha dele. Hermione adormeceu pensando nos motivos que levaram o loiro a chorar.

—Bom dia, minha senhora!—Falou uma voz de mulher.

Hermione abriu os olhos assustada, uma claridade estranha vindo de algum ponto atrás de si. Colocou o braço no rosto e resmungou algo inaudível até mesmo para ela. Não se lembrava de ter contratado ninguém para acordá-la em plena manhã de natal...Ela tirou o braço da frente do rosto e se sentou assustada, a lembrança da madrugada e do dia anterior voltando para sua mente, a demissão, a gravidez de sua melhor amiga, a briga com Rony e Draco chorando. Olhou para o despertador, ele marcava dez horas da manhã, isso significava que ela dormirá apenas seis horas, seu corpo implorava por mais... Além de tudo a cama estava tão quentinha...

—Minha senhora, o Sr. Malfoy está lhe esperando para o café, estou tão feliz! Ele raramente tem companhia para a refeição e cozinhar para mais de uma pessoa é tão gratificante!

O olhar da Castanha se voltou para a mulher de pé na sua frente. Era uma mulher gordinha que aparentava ter no máximo uns quarenta anos e tantos anos, alguns fios de cabelo branco misturados aos negros, tinha olhos pequenos e azuis e parecia irradiar de felicidade ao ver Hermione ali.

—Sou Hollie, a governanta da casa. — Apresentou-se.

—Bom dia... — Responde Hermione bocejando.

—Eu trouxe essas roupas para você, pode se trocar e descer. Eu vou colocar mais um prato a mesa.

Com essas palavras a mulher se retira do quarto, Hermione se pergunta como ela conseguiu entrar se a porta estava trancada, mas depois lembra que deixou aberta quando saiu do quarto e de qualquer forma duvidava que ela não possuísse uma chave extra ou algo assim, quando voltou estava com a cabeça tão carregada que se esqueceu fechar.

Olhou para roupa que a mulher havia deixado, consistia em um blusão de marrom com uma calça de moletom cinza e um casaco fino. Seu vestido e o sobretudo de Draco haviam sumido de cima da cama. Sem pensar muito a mulher, joga uma água no rosto e se troca deixando o pijama que usou em dobrado na cama e amarra o cabelo em um rabo de cavalo, para que ele ficasse em um estado mais controlado, ela guarda suas jóias no bolso da calça e quando termina de se arrumar sai do quarto e desce as escadas, lembrando que se esqueceu de perguntar onde era a cozinha.

Quando chega ao primeiro andar começa a sentir o cheiro de comida o segue. Draco está sentado na cabeceira de uma imensa mesa que tinha uma variedade incrível de comida, ele olha para Hermione e levanta as sobrancelhas em saudação. Ela se pergunta se o tamanho exagerado das coisas era comum por ali.

—Bom dia, Granger.

—Bom dia, Malfoy— Responde.

—Vamos, sente-se eu não consegui controlar a euforia da Hollie ao saber que teria mais alguém para comer, acho que ela acabou fazendo comida demais. — ele deu de ombros se desculpando.

Ela se senta na cadeira que ele havia lhe indicado e imita o exemplo do loiro, servindo uma xícara de chá e escolhendo aleatoriamente algo da mesa para começar a comer em silêncio.

—Então, vai me dizer o por que estar correndo e chorando ontem à noite?— Ele pergunta depois um tempo.

Normalmente ela responderia “Não é da sua conta, Malfoy” acompanhada de uma careta de desprezo mutuo, mas ele estava sendo gentil com ela, então ela não agiria com má educação.

—Eu tive uma briga feia com meu marido ontem— Responde sem se prender aos detalhes.

—Você se casou?— Ele realmente parece surpreso.

Hermione bebe um gole do chá antes de levantar o olhar para Draco, que lhe encarava com certa curiosidade.

—Sim, com Rony.

—Ooou, você realmente casou-se com o pobretão do Weasley?

Hermione suspira, devia estar acostumada a forma com que Draco se referia aos outros.

—É, mas hoje em dia ele não é mais um “pobretão” e você não me disse que havia mudado?

—Desculpe, velhos hábitos custam a morrer— ele não parece arrependido quando torna a falar—mas então, porque vocês brigaram?— Ele mordisca uma torrada, a curiosidade praticamente estampada em sua face.

—Eu preferia não entrar em detalhes— Responde, mas logo muda de idéia— Basicamente ele foi um idiota comigo, me disse coisas muito desnecessárias... Tão desnecessárias que estou pensando em divórcio, não aguento mais um casamento de fachada— Hermione surpreendeu a si mesma ao revelar mais do que devia para o loiro, mas a informação sairá com imensa facilidade.

—Sei que vocês estão juntos desde os tempos do colégio, mas sempre te achei inteligente Granger, não achei que fosse realmente se casar com ele. Só você não via que a relação de vocês dois nunca daria certo.

Granger, ela achou engraçado que ele ainda a tratasse pelo nome de solteira mesmo sabendo da verdade. Eles se encararam por um tempo, uma tensão pairando no ar.

—Quem quer mais bacon?—Perguntou uma sorridente Hollie aparecendo aparentemente do nada carregando consigo uma bandeja com torradas recheadas com bacon.

—Eu quero — Responde Draco sem encarar Hollie. — e depois do café você pode ir para sua casa Hollie, é feriado, não era nem para você estar aqui.

A mulher revira os olhos para o patrão enchendo o prato dele e depois dando a volta na mesa e enchendo o de Hermione também.

—Eu não podia deixar meu patrão e sua companheira sem comida!—Reclama ela— além do mais eu sei que o natal é uma ocasião especial para você

Draco se encolhe com essas palavras, Hermione levanta a sobrancelha, mas fica quieta. Depois que a mulher saiu Hermione estava constrangida de mais para encarar Draco.

—Desculpa se eu fui intrometido de mais— Falou ele mordiscando uma torrada recém adquirida.

—Você tem razão, nossa relação nunca foi muito boa no colégio. Se eu tivesse percebido isso antes talvez não tivesse perdido alguns anos na minha vida insistindo em algo que nunca daria certo. — admite ela.

Ele dá um sorriso mínimo.

—Eu sempre estou certo.

Incrivelmente ela também sorriu, era o primeiro sorriso de verdade que ela dava desde a noite anterior, estranho, ela realmente estava começando a se sentir confortável na presença dele.

Voltou a comer e seus olhos vagaram pela sala de jantar, era tudo muito bonito, porém ela não deixou de perceber que a casa era muito “fechada” a maioria das persianas estava cerrada deixando a casa com uma atmosfera um tanto sombria, como a casa de um vampiro e a maioria das cores presentes eram escuras, havendo pouquíssimas cores claras aqui e ali, porém nem elas deixavam o ambiente menos escuro, talvez seguindo a moda vitoriana, mas ele desconfiava que ia além disso. Ela encarou o dono da casa, ele também se vestia com roupas escuras e apesar de parecer se esforçar para exibir uma cara de satisfeito as linhas em baixo de seus olhos demonstravam outra coisa, seu senso de jornalista começou a apitar. Não era da sua conta, claro que não era, mas Draco estava sendo gentil com ela até o momento. Ela queria retribuir o favor mesmo que minimamente. Ele parecia cansado e triste, só agora que Hermione reparara realmente nele sem todo o peso da raiva do passado que percebeu isso.

Respirando fundo ela olhou para o loiro na sua frente. Ele havia acabado de pegar um pedaço de bolo e a colher de prata estava a caminho da boca.

—Por que você estava chorando ontem à noite?—Ela perguntou.

A colher caiu de sua mão e ele lhe fitou com os olhos arregalados.

 


Notas Finais


Bom foi isso! Espero que tenham gostado um beijo e até semana que vem ♥ ♥
*Aborto espontâneo pra quem não sabe é quando a mulher perde o bebê, geralmente é causado por uma falha nos cromossomos e etc, mas também pode ser causado por um ovulo ou espermatozóide "defeituoso"
P.S:Se vocês conhecerem alguma música que lembre Dramione poderiam me passar? Ficaria imensamente agradecida. Amo escrever ao som de músicas. Elas me enchem de determinação e-e


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