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História My Soundtrack - 2 Temporada - Sorria


Escrita por: justineirajdb

Notas do Autor


Olá.
Vocês devem está morrendo de raiva de mim, por demorado tanto pra posta o segundo capitulo. Mas eu tenho uma coisa pra dizer...
Boa leitura <3

Capítulo 2 - Sorria


Fanfic / Fanfiction My Soundtrack - 2 Temporada - Sorria

Um barulho preenchia meu ouvido. Cada vez mais alto. Tampei meus ouvidos e fechei bem meus olhos e tentei pensa em cada momento bom que vivi.

Enfim, as batidas da porta pararam. Levantei e lavei meu rosto. Olhei pro espelho e me encontrava com o rosto inchado. Bufei em frustração. Há muito tempo eu não tinha noticias do dele, ninguém me dizia nada, ninguém ao menos soltavam algo sem querer. Eu sonhava, sonhava que o via, que saia daqui, que corria sem ter um monstro como o Matt pra me vigiar. Mas eram apenas sonhos, sonhos do qual um dia eu vivi, e agora, infelizmente, eu vivo um pesadelo chamado de vida.

Abri a porta do banheiro e imediatamente dois braços fortes me empurraram de volta, fazendo com que minhas costas chocassem na parede. Soltei um gemido de dor.

- Que merda deu em você? – Matt gritava com as mãos no meu pescoço.

Olhava pra ele sem ter o que falar, por que eu sei que se falar as coisas iriam fica piores. Fechei meus olhos e tentei ignorar seus xingamentos e ofensas.

- Olha pra mim sua vagabunda... O que deu em você? Me responde porra – abri meus olhos e encontrei seus olhos azuis. A cor estava meio apagada, ele havia fumando. Seu bafo denunciava que ele havia bebido, e sua expressão dizia se encontrava furioso. O cabelo bagunçado, a camisa amassada, maxilar travado... Eu estava ferrada.

- Eu... – tentei me explicar, mas nada saia. Não havia explicação para o surto. Estava tomando os remédios, me distraindo de tudo que me lembrasse ele, mas isso não adiantava, nunca vai adiantar.

- Chefe, ela passou a noite no quarto, triste, pois amanhã é o aniversário de seu irmão – olhei por cima dos ombros de Matt e encontrei Henry na porta. Ele estava mentindo, inventando uma desculpa para me proteger. Sua roupa estava amassada...Matt havia feito algo.

- Ah, claro. Seu irmãozinho vai fazer aniversário amanhã. Havia me esquecido... – ele disse me soltando. Limpei o restante das lagrimas que insistiam em cair e levantei a cabeça. Matt se mantinha encostado-se à parede, seu olhar estava direcionado a mim. De repente, por algum motivo aparente, ele começou a rir. O que me fez olhar pra ele confusa, não entendendo o motivo da graça.

- Você está com saudades do seu irmãzinho, essa é a causa do seu chororô? – perguntou. Abaixei a cabeça e olhei pros meus pés descalços a procura de coragem, coragem pra não fazer e muito menos falar nenhuma merda.

- Olha pra mim? – ele se exaltou

- Estou com saudades dele – sussurrei baixinho

- Do seu irmão ou do seu ex? – olhei pra ele incrédula.

- Dos dois – revelei

Antes mesmo que eu pudesse entender o que sua expressão facial dizia, fui atingida por um tapa violento. Meu rosto queimava, e eu tinha certeza que a mão dele também. O silêncio preencheu a sala, e eu estava ali, com a mão no rosto e incapaz de olhá-lo

- Hoje meu amor, eu vou te ensinar a não fala o que não deve – Matt me puxou pelo braço e me arrastou para fora do banheiro. Eu, nervosa e com muito medo, apenas fiquei calada. Aprendi que nessas situações de ira, o melhor a se fazer é não provocar, embora ás vezes a boca fala primeiro que a consciência

- Você nunca vai substitui ele, nunca. E EU JAMAIS VOU PERDOA VOCÊ – gritei. Ele me fitou com raiva e eu cuspi em eu rosto. Ele então soltou uma risada e limpou meu cuspi de seu rosto e lançou seu olhar matador pra mim. Seu olhar me arrepiou inteira. Engoli em seco minhas palavras e junto dela, minha coragem. Matt me arrastou até o dormitório.

- Saia daqui – falou para Henry. Que assentiu saindo do quarto. Eu, sem entender nada e morrendo de medo apenas fiquei calada.

Ele se sentou na cama e me chamou, sem entender, sentei em seu colo. Matt pegou meu braço com força me fez ajoelhar no chão. Então pegou meus braços com força e me colocou em cima de seu colo, de costas. Ao me encontrar naquela posição eu já imaginava o que estava por vir, e sem perceber, comecei a chorar.

- Cala a boca, porra – gritou abaixando meu short. Ele passou a mão ali e depositou um beijo no meu traseiro. Tentei me virar pra vê o que ele estava fazendo, mas suas mãos foram mais rápidas, impedindo que eu virasse.

Repentinamente sinto algo forte, duro e rápido bater na minha bunda. Cinto. No mesmo instante berro em resposta, e mais uma vez sinto a pancada em meu traseiro.

- Quanto mais gritar, mais apanhará – avisou Matt. Fechei minha boca subitamente, e fechei os olhos tentando ao máximo me controlar para não gritar. Uma, duas, três vezes novamente, e todas elas eu permaneci em silêncio, ao mesmo tempo em que meus olhos gritavam.

Finalmente ele parou, e então sinto seus lábios frios tocarem minha bunda novamente. Ele havia depositado um beijo. Deixei que meus olhos lacrimejassem, e esperei que ele colocasse meu short novamente para que eu pudesse levantar. Ao levanta sinto meu traseiro doer pela coça que levei. Sinto sua mão sobre a minha me ajudando a levantar. Ele me puxa para mais perto dele e eu encontro seus olhos azuis, o perigo abita ali.

- Você é o diabo e sabe disso né, se o diabo tornasse forma de gente seria você. Em todo canto e o tempo todo – gritei. Ele assentiu rindo baixo e me puxou pelo braço me arrastando do quarto á fora sem dó, me machucando.

- Eu não me importo, até porque você é minha. Não tem querer e muito mesmo saída. – então ele me jogou em um cômodo que eu já conhecia, ‘The Lonely’. Lá não havia luz, água, nada... A porta de ferro impedia que meus gritos fossem ouvidos. Eu nunca pude vê o que realmente tinha lá dentro, mas o frio e o cheiro era tão forte e desagradável que era impossível fica ali sem passa mal. Logo que entrei, meu estomago embrulhou.

 

Não, não, não... Eu não posso fica aqui

- ME DEIXA SAIR. MATT, POR FAVOR – implorava em desespero. Mesmo sabendo que não adiantaria. Tentei me agachar para senta no chão frio, mas minha bunda estava dolorida, o que me fazia solta um gemido de dor. Eu estava em uma sala fedorenta, com provavelmente bichos,  toda escura e sem ninguém pra me ouvir. Sem ninguém. Todo foram embora, meus pais não estão aqui. O Justin não está aqui, estou sozinha...

- Por favor... POR FAVORRRRRRRRRRR – meu grito era em vão, assim como o meu choro. Não queria deitar ali, não queria esta viva. Mas invés disso me deitei de bruços no chão frio e tentei dormir em meio daquela sala suja.

 

[...]

 

Acordo com alguém me sacudindo. Ergo o olhar encontro Matt ao meu lado. Subitamente levantei e instantaneamente sinto minha bunda doer, com isso solto um gemido de dor. Ele olha cada movimento meu, o que me deixava apavorada.

- Venha – falou entendendo sua mão pra mim.

Peguei em sua mão, e ele então olhou nos meus olhos. Desviei imediatamente. Não a nada que me fará amá-lo, gosta dele, aceita-lo. NADA. Eu tenho nojo, pena e medo de um homem como ele, um mostro sem coração.

Matt me levou para meu quarto, e lá eu encontrei Lisa, Eno e April. Lisa é amiga de Matt, ela me observava, me arrumava e ficava de olho em tudo o que eu dizia. Eno era cabeleireiro e gay. Já April é a instrutora. Me falava o que precisa ser dito e o que não deveria ser mencionado. Ali estava o trio do qual eu esperava ansiosamente a cada dia que passava. Toda semana eles vinham até a mansão pra me preparar para conversa com meus pais pela Webcam. Matt não proibiu meu contato com meus pais, até porque, se eu sumisse de repente iria levantar muita suspeita contra ele e o sumiço do Justin.  April como a instrutora ficava a par de tudo o que acontecia em relação a minha família, escrevia emails para eles com a minha assinatura para que soubessem e achassem que estava tudo normal e bem.

- Ai está você mocinha – exclamou Eno assim que entrei no quarto. Percebi que Matt lhe lançou um olhar mortal, pois ele de repente mudou de expressão ficando sério.

- Vemos que você aprontou pelo cheiro. Levou ela pra aquele buraco de novo? – perguntou Lisa para Matt.

- Não é da sua conta o que eu faço com ela. Você está sendo paga para trabalhar pra mim e vigia - lá, apenas isso – ele respondeu sendo rude como sempre. Virou-me pra si e levantou meu rosto me obrigando olhá-lo.

- Tome um banho e se arrume. Daqui a pouco eu venho pra gente começar – informou. Depositou um beijo na minha testa e saiu.

Odeio quando ele faz isso, age como se nada tivesse acontecido. Ele me ofende, me obriga a tratá-lo como o amor da minha vida, faz perguntas e quando as respondo ele se sanga e me machuca. Falei de mais, foi uma conseqüência. Mas independente de tudo, ele é o errado.

Tranquei a porta do banheiro deixando os três no quarto á minha espera. Liguei o chuveiro e encarei a água fria. Não iria de jeito nenhum entra na banheira com o traseiro doendo, não vou me tortura a esse ponto. E no chuveiro seria mais rápido, aprendi na marra o quanto o Matt odeia atrasos. Tentei me preparar para vê meus pais, e mais do que isso, fingi que estava tudo bem.  Se eu dizer que nunca pensei em algum meio de me comunicar com eles, algum sinal, eu estava mentindo. Sempre penso. Mas isso me colocaria em risco, e pior do que isso os colocaria. E eu os amo muito para colocá-los na mira de um mostro como um Matt. Até porque, eu em breve farei algo melhor do que isso.

Sai do banheiro com a toalha enrolada no corpo. Avisto Lisa em pé ao lado da porta do closet. Ela aponta para o closet, e entra comigo logo atrás.

- Aqui está um conjuntinho confortável e nada formal. Até porque, você tem que mostra pro seus pais que está em casa descansando de um dia exaustivo de trabalho – explicou. Vesti a roupa a fazendo sorrir satisfeita – Perfeita

Revirei os olhos e fui de encontro com Eno, que já me esperava com o secador e escova em mãos. Como sempre, Matt trouxe com ele seu notebook. Vi April pega o aparelho, provavelmente já mandando uma mensagem para meus pais, que inveja dela. Minha única função é sorrir e fingi ser uma pessoa qual eu não sou mais.

- Kimberly – me virei e encontrei Matt logo atrás de mim – Não quero que fique nervosa à fala com eles. Você sabe a conseqüência que tem os seus atos, e principalmente seus pequenos atos

- Eu não farei isso – murmuro

- Vou confia em você - Matt me olhava com aqueles olhos azuis cujo fazia minha mão coça pra não dar um soco na sua cara falsa.

- Vamos começar com isso logo – rebato impaciente.

Sento na cama como sempre faço e April mostra a conversa que teve com meus pais. Ela pede pra eu clicar na chamada quando estiver pronta. Levanto o olhar e encontro Matt, me olhando de braços cruzados e com sua expressão de sempre, rude. Ao lado se encontra Lisa, cuja mulher eu tenho certeza que dá em cima dele, Eno está ao meu lado ajeitando e retocando meu cabelo.

- Diga que está tudo bem e que você está muito cansada, sua semana foi corrida, porém deu tudo certo – falou April.

- Ela sempre fala isso – resmungou Lisa revirando os olhos

- Você pode dizer que está fazendo um curso, e que não tem muito tempo para nada agora – arquitetou Matt

- É uma ótima idéia

- Então é isso Kimberly, pode aperta quando quiser – avisou April se afastando da cama.

Eu me encontrava em cima da cama, sentada de perna de chinês com o notebook em cima das almofadas. Todos estavam á frente do computador, de olho e me observando. Havia muita tensão naquele momento, e Matt ainda não confiava muito em mim, sempre inseguro com o que eu pudesse falar e expressar com minhas palavras. Com razão claro. Apertei na chamada e mostrei minha melhor atuação.

- Oiiii – exclamei animada. Mamãe, papai, Marcelo, Vanessa, Alberto e Flavio – meu tio – se encontravam reunidos a frente da câmera. – Parabéns Alberto, felicidades, saúde, amor, tudo de bom pra você. Eu sinto tantas saudades

- Eu também tenho saudades sua bobona – confessou rindo

-Eu te amo muito – retruquei emocionada.

- Iiii choronaaaa – eles gritaram e riram do meu chororô, com isto eu não consegui fica muito tempo chorando, logo cai na risada também

- Não posso me emocionar? – questionei fingindo está chateada

- É claro que pode, afinal, você está do outro lado do mundo e logo logo vai fazer um ano que a gente não te vê – respondeu papai

Fiz uma carinha de triste pro meu pai e olhei por cima do Notebook. April sussurrava baixinho o que eu dizia para o Matt, ela também é tradutora, o que me deixa completamente encurralada.

- É pai... Faz alguns meses pra completar um ano – murmuro triste.

- A gente queria visitar você Kim. Comigo e seu irmão de férias a gente pensou em te visitar, o que acha? – Vanessa comunicou. Logo fico seria e sem ter o que fala. Matt levanta a mão me chamando atenção e faz uma cara feia como uma ameaça.

- Eu... Hã... Acho melhor não. Eu acabei de me inscrever em um curso e vendi minhas férias do trabalho...

- Como assim Kimberly? Você precisa de férias – interrompeu minha mãe

- Eu sei, eu sei mãe. Mas eu quero continuar a trabalhar – avisei

Eles nada falaram, ficaram em silencio. Até porque isso é loucura, quem dispensa férias do trabalho? Só um viciado doidão, ou quem precisa de muito dinheiro a ponto de não parar de trabalhar.

- É aquele rapaz, diz pra mim. Você sente falta dele né, aquele bonitão não ta dando conta da minha filhinha? – minha mãe tagarelou. Ela se referia ao Justin. Avisei pra ela que terminamos e que estava sendo difícil, logo depois apareci com o Matt – ele queria mostra que era meu namorado, provavelmente com ciúmes -, mas meus pais não esquecem o Justin, até porque é impossível esquecer ele.

- Mãe eu estou feliz, de verdade. Matt é incrível – expliquei olhando bem pra eles.

- Então porque essa carinha filha? – perguntou papai. Olhei pra eles e não consegui me segurar, as lágrimas caiam e eu ouvia meu pai me chamando. Alberto murmurando que eu estava em depressão, então eu simplesmente disse...

- Estou apenas cansada

Eu poderia dizer a verdade, dizer que havia sido seqüestrada, que estava tudo sendo uma farsa? Poderia. Mas fazendo isso eu estaria colocando a minha vida e á de todos eles em risco. Seria simples, Matt os mataria e me deixaria viva para que eu sofresse com a perda daqueles que eu amo, como fez com o Justin.

Arrisquei olhar pra Matt, e o vi me olha tão feio que apenas segurei no lençol da cama com força tentando disfarça minha tremedeira. E nessa situação o que me restava era sorrir, fingir e mostrar que estava tudo bem, quando nem eu mesma conseguia pronunciar essas palavras.

 

[...]

 

Cantamos parabéns para o Alberto, ele ganhou presentes e eu prometi mandar um – mesmo sabendo que não sou eu que farei isso -, mamãe e papai tiraram fotos e claro, eu também mesmo na WebCam. Matt ficou todo tempo serio e olhando pra mim com um olhar mortal. Estava tudo muito divertido, e ás vezes eu até esquecia que Matt estava ali, mas então minha família fazia perguntas e eu tinha que ter respostas, então olhava pra ele.

- Tchau... Eu amo vocês, muito muito muito muito, nunca se esqueçam disso – exclamei emocionada ao se despedi deles. Assim que desliguei, April tomou o notebook me fazendo chorar mais ainda.

- Você foi muito boa chuchu – falou Eno

- Boa? Ela só faltou fala que não estava nada bem. E ESTÁ TUDO BEM – gritou Matt – Eu mandei, avisei e confiei em você, sem expressões, sorria sempre, e você chorou mais do que sorriu. Quer que eles morram? Por que é isso que vai acontecer

Ele saiu do quarto batendo a porta. Deixando-me sem falas. Não... Eu não acredito nisso. Corri pra porta a fora, e avistei Matt andando com passos fortes até o final do corredor. Corri para alcançá-lo

- Matt – gritei. Ele se virou pra trás com sua expressão de raiva. Eu tenho que enfrentá-lo, é a minha família, pensei.

- Por favor, não faça isso, por favor – me aproximei dele – Eu faço o que você quiser, mas, por favor, não machuca eles.

- O que eu quiser? – perguntou. Sua expressão retratava duvida

- O que você quiser – sussurrei, já arrependida

- Ok. Acompanhe-me                                  

 

 

 

 


Notas Finais


Ave Maria Kimberly...O que vcs acham sobre tudo isso?


Quer entra no grupo do wpp de My soundtrack? Deixei seu número - S E P A R A D A M E N T E -, nos comentários.

Roupa da Kim: http://weheartit.com/entry/196235178/in-set/107818807-fashion-for-me?context_user=justineirajdb


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