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História My Soundtrack - 2 Temporada - O evento


Escrita por: justineirajdb

Notas do Autor


Is it too late now to say sorry?... ♫

Me desculpem pela demora... Mas eu VOLTEI. E com tudo.

Boa leitura <3

Capítulo 3 - O evento


Fanfic / Fanfiction My Soundtrack - 2 Temporada - O evento

 

Matt me arrastava pra algum lugar. Sua mão forte segurava com força meu braço. Eu havia feito aquilo, falado aquilo. Mas era pra minha família, tudo por eles. Sempre.

Ele parou em frente ao rio. O por do sol deixava o lugar muito bonito e calmo. Matt soltou meu braço e sentou no gramado. Eu, em pé e sem ter o que fazer, fiz o mesmo. Esperei ele falar alguma coisa, mas nada dele dizer.

 - Matt, se eu puder fazer coisa...

- Estou tentando fazer o possível pra você fica a vontade aqui, pra ser feliz. Ao meu lado... Sempre ao meu lado.

 - Matt...

- Você não gosta de mim, não me ama e muito menos é feliz. E isso me quebra, me machuca. Eu tenho vontade de matar você, mas ao mesmo tempo te quero todinha pra mim. Quando eu vou te ter?

 Meu coração batia aceleradamente. Eu não sabia o que dizer e muito menos o que pensar. Fechei meus olhos e tentei colocar na minha cabeça que tudo não passava de um sonho, mas quando abri meus olhos encontrei com dois pares de olhos azuis me encarando. Ele esperava uma resposta, mas eu não quero responde-lo. Não sabia o que responder. Pensei em dizer que era besteira tudo isso, que eu o amo e que ele já tem meu coração. Porém ele e eu sabemos que isso não passa de uma mentira. Invés disso, respondi conforme a verdade.

 - Nunca. Você nunca terá meu amor. Não adianta me dar jóias, me deixa visitar o jardim, você sabe que não é isso que eu quero.

  - Você quer ele - riu debochado - O morto

     O olhei com raiva

- Sei que vai ser difícil conseguir alguma coisa com você, mas eu não vou desistir. Você sabe que eu nunca desisto. Não vou parar de tentar – seu tom era tão confiante - E quando conseguir e tiver o seu amor, eu vou ser o homem mais feliz desse mundo

- É impossível você ser esse homem, não se chama Justin Bieber

De repente o vejo se levantar e fica de pé ao meu lado. Olhava pra mim de cima com tanta raiva que eu apenas fiquei quieta e calada para que nada de ruim acontecesse comigo.

- Hoje à noite acontecerá um evento muito importante. Esteja pronta, caso contrário seu irmão receberá um presente um tanto... Especial. Eu diria que o faria morrer de alegria, claro.

Dito isso, ele saiu e andou com passos rápidos até a mansão me deixando ali sozinha no jardim. Olho pro lado a procura de algum segurança e encontro Henry. Ele abriu um meio sorriso e se aproxima.

- Graças a Deus ele não fez nada com você

Levantei a sobrancelha e abrir um sorriso debochada

- Não é isso que o meu traseiro diz - soltei. Levantei-me devagar e passei a mão na bunda sentindo uma leve dor.

- Pelo menos você viu sua família...

- É... E agora vou ir para um evento dos multimilionários pagar de namoradinha perfeita do gangster.

- Talvez você possa tentar alguma coisa. Pode falar com alguém - sugeriu

- Toda vez que eu vou ao banheiro coincidentemente uma mulher também entra e sai comigo. Paga pelo Matt, com certeza.

- Uma conversa de negócios com alguém...

- Dá última vez fui pedi ajuda pra um empresário no final Matt já sabia de tudo e quase me matou - o cortei

- Puta merda você está ferrada - exclamou nervoso

- Tudo bem... Não é como se eu não soubesse né

Henry olhou pra mim e abriu um sorriso amigável. Eu sabia que podia confiar nele. E é por isso que acreditei no que ele disse a seguir

 - Não tente mais nada. Deixe tudo como esta, falta poucos dias. Está perto, não tem porque nós afobarmos tanto. Vai dar tudo certo.

Gostaria de abraçá-lo em um gesto de gratidão, mas se fizesse estaria mais do que ferrada. Por isso apenas sorri e caminhei com ele até a mansão. Antes que o alguém suspeitasse da nossa demora.

 

 

[...]

 

- Ai... - berrei de dor. Dorota ajustava meu vestido, mas por algum motivo essa noite ela se encontrava nervosa.

- Desculpe Senhora - desculpou-se

- Senhorita. E pela milésima vez, me chame de Kim, Dorota - a corrigi.

Dorota trabalhava em me ajudar. Seja levar a comida quando estou de castigo, me ajudar a se arrumar, ajustar minhas roupas. Ela fazia bastante coisa, e eu sei que poderia confiar nela, quer dizer... Ela queria ajudar, mas seu medo a impedia. Não a culpo. Ela é mãe de cinco filhos, seu marido trabalhava com Matt, mas foi morto pela sua ganância por dinheiro aquele infeliz, palavras de Dorota não minhas.

 - Devo lhe deixar impecável para o chefe Senhorita... Hã... Kim - informou

 - Parece que sou uma encomenda para seu chefe - rebati

- Encomenda não, mulher sim

- Uma ova - indaguei irritada. Desci do divã caminhando até o closet. Peguei um salto o calçando, em seguida fiquei em frente ao espelho e a peguei me olhando. - Seu chefe não é digno do meu amor, e nunca será. Mulher? Eu prefiro morrer ao ser nomeada mulher desse mostro.

Peguei minha bolsa e sai do quarto a deixando lá com seu pensamento idiota. Desde quando me tornei mulher do Matt? Mal olho em sua cara, não saio de casa, não posso respirar direito sem que uma tonelada de homens me cercam, mal posso vê minha família.  Vida?  Não tenho e ainda mais ao seu lado. Ainda mais mulher dele, não me faça rir. 

Henry se encontrava ao lado de fora do quarto a minha espera. Assim que me viu assoviou. Ri do seu ato brincalhão.

 - Se esse é seu plano para ferrar com ele está de parabéns - brincou

 - Como se minha beleza matasse - entrei na brincadeira

 - Pode matar... Por que não? - arquitetou indiretamente. Olhei pra ele e já entendi do que se tratava

 - Visto dessa forma... Até que pode funcionar

 - Se fizer direito e cautelosamente... Não vejo erros - murmurou.

 - Disse que era melhor não tentarmos nada. - rebati

 - E é... Mas é melhor preparar o terreno. Não quer assusta- lo né?

- Nesse caso você tem razão...

 - Sempre tenho - sussurrou.

Descemos a escada em silêncio. Logo encontro Matt, Dylan, Chuck, e Connor - garoto estranho da festa-, à minha espera. Todos bebiam e fumava, mas apenas um parou o que estava fazendo e se aproximou da escada ao meu encontro.

 - Você está tão linda - elogiou Matt.

 - Obrigada – agradeci.

Notei Henry se afastando. Matt fez sinal para que eu o acompanhasse. Ao chegarmos à garagem, encontro uns cinco carros de escolta o que me assusta mais ainda.

- Vem querida - chamou-me Matt. Entro no carro e ele se acomoda ao meu lado. Respiro fundo e o carro da partida.

 

[...]

 

De mãos dadas como um perfeito casal, Matt e eu entramos no salão atraindo muito olhares. E como sempre, nunca sozinhos. A gangue do meu namoradinho sempre nos cercavam. O que me deixava bastante incomodada.

- Mama mia... Lo belezura - exclamou um homem um tanto barbudo em nossa direção. Ele aparentava ser bem mais velho, e seu sotaque era espanhol

- Pablo - Matt se soltou da minha mão e foi de encontro com o velho para um abraço. Olhei para o lado e encontrei Dylan ao meu lado. Ele sorriu falsamente para mim e apontou para o Matt me mandando eu fazer o mesmo. E foi o que fiz.

- Mi hijo... Que chica bela - elogiou-me em espanhol. Mesmo não entendendo muito coisa sorri em agradecimento

- Prazer, Kimberly - apresentei-me

- Pablo... A su servicio - disse, pegando minha mão e a beijando

- Eii... Não se esqueça que ela tem dono - berrou Matt

- Oh, no no, hijo, com certeza -riu

Matt me puxou pra perto de si e eu peguei sua mão a segurando em um gesto carinhoso. Até que o ambiente ficou mais tenso e parecia que tudo estava caindo a minha volta.

- Ainda cuidando dos negócios do Bieber?  - perguntou Pablo em um perfeito inglês. Senti Matt fica tenso, assim como o clima da conversa.

- Sim – respondeu, Matt

Pablo olhou pra mim e depois pra Matt. Soltou uma risada e em seguida disse:

- Muitas vezes aquilo que você mais quer, é a única coisa que não pode ter

E saiu, deixando Matt e eu ali, sem entender. Ao ouvir aquilo, entendi ser sobre a vingança de Matt. E permaneci quieta, pra que a minha boca não falasse o que devia.

- Filho da puta - sussurrou Matt - Vem

Ele me puxou para outra roda de pessoas e lá, mais uma vez, eu fiquei sobrando e apenas o vendo conversar sobre os 'negócios', e o como estava ganhando dinheiro. As mulheres, esposas e amantes se encontravam ao lado da mesa de bilhar. Conversavam e gargalhavam. Todas com seus colares de ouro e sapatos de grife mundialmente famosa.

- Quer ir lá?  - perguntou Matt me olhando assistir toda aquela mulherada

- Eu posso?  - respondi com uma pergunta

- Estarei de olho - disse olhando pra mim. Dei-lhe um beijo e fui até as mulheres conversar. Logo que cheguei, todas pararam o que estavam fazendo e olharam pra mim. O que me deixou muito envergonhada e sem graça.

- Boa noite - às cumprimentei. Sentei-me em uma cadeira e peguei uma taça e tornei a olhar pra elas.

- Desculpe, mas eu não sei quem você é... 

- Kimberly Vegas. A moça da qual trabalhava e namorava o Bieber, traiu e o matou para ficar com o Matt - falou uma mulher ruiva. Ela aparentava a meia idade e claro, sua declaração me fez olhá-la com um misto de raiva

- É essa a história que circula sobre mim? Que matei o Bieber? - gargalhei em resposta - Pelo visto é isso que as mulheres e amantes dos traficantes e bandidos falam, só merda. Mas por favor, não fiquem com raiva, eu entendo o como deve ser tedioso ficar em casa e apenas coça o saco do marido a procura de algo útil pra fazer. Afinal, no fim do dia vocês são trocadas por putas e ganham jóias caras como desculpa. Ah, claro, e um sexo mal feito com certeza.

- Quem é você pra falar isso de mim? Uma vadia golpista e assassina solta por ai a procura de dinheiro, uma desesperada - berrou enfurecida uma morena.

- Ai meu Deus... Estou arruinada, descobriram meus podres - exclamei com medo. - Me poupe né... Olhem ao redor, quem são vocês aqui? São usadas e abusadas de homens nojentos que mentem na cara dura para todas vocês e no final exigem que fiquem e sejam suas esposas pra fazer o que?  Fica em casa rezando para que nada de ruim aconteça com eles? Pelo amor de Deus... Essa hora eles estão contanto o dinheiro da vadia pra qual ele comeu.

- Vai-me dizer que sua vidinha não é assim? Acho mesmo que o Matt está só com você? Tina, você pode me recordar do que aconteceu na festa em Arco Verde?

- Sim, claro - a tal Tina, suponho, disse. - Matt foi visto beijando sua colega de trabalho, Lisa. Vi eles pegando o carro juntos e saindo de fininho para que ninguém os visse

- Foram para um hotel, óbvio - concluído a ruiva nojenta

- Você acha mesmo que eu, assassina, golpista, e desesperada não sei disso?!

- Vocês estão pegando muito pesado com está Senhorita - surgiu uma mulher sentada um pouco atrás das demais. - Venha cá, querida. Vem tirar uma carta

Não entendi do que se tratava tudo aquilo, mas de repente, todas abriram espaço para que passasse e sentasse em frente a mulher cujo cabelo era um branco muito bonito. Não era de velhice, pois sua pele era tão bela quanto seu corpo. Aproximei-me e deixei que ela falasse o que teria que fazer.

- Relaxe... Esta muito tensa - disse alisando minhas mãos - Ninguém aqui irar mordê-la. Quer dizer, eu não vou

- Deixa de brincadeira Tris e diz logo o que tem nas cartas dessa garota - disse impaciente a morena.

A mulher de cabelo branco que pelo visto se chama Tris, embaralhou as cartas e pediu pra eu corta as cartas em três montes. Ela dividiu as cartas e as separou de uma forma estranha e começou a falar

- Você é uma menina muito forte, inteligente, muito pé no chão. Mas muito desconfiada, é assim desde que... - parou e olhou pra mim - Matt.

- O que?  Eu não entendi nada - exclamou a morena.

- Shiii

Ela abaixou o olhar para as cartas e virou outra carta. Sua expressão a fez sorrir de lado, e aquilo de alguma forma me tranqüilizou

- Quem é essa senhora de cabelo castanho com tons de grisalho?

Fiquei tentando descobrir quem tinha cabelo castanho e grisalho, até que alguém passou pela minha cabeça

- Bom, grisalho e castanho, lembra a minha mãe...

Ela confirmou a cabeça e continuou

- Ela te ama tanto, sente muito a sua falta. Coração de mãe não se engana, ela sabe que tem algo errado, ela é capaz de tudo por você. Você sabe é a preferida entre os três filhos né?

Olhei pra ela abismada. É o que? Como ela sabia que havia três filhos? Ela não esperou que eu respondesse e continuou

- Mas você não confia nela, duvida que ela fosse capaz de fazer algo que não seja pra si mesma. E tem razão. Nunca faça tudo por alguém garota... A não ser que você tenha certeza que a pessoa faria o mesmo.

- Ei, vejo aqui que você é mulher entre os dois irmãos homens. Belos homens... Um deles terá um grande problema, e não haverá ninguém pra ajudar, a não ser ele mesmo.

- Como assim? - perguntei confusa. Ela olhou pra mim e não respondeu, apenas ignorou minha pergunta e volto a falar

- Vocês são mais iguais do que parecem. Fortes, independentes... Sabia que não é a primeira encarnação em que vocês são irmãos?

Fiquei toda arrepiada com essa declaração. Morro de medo dessas coisas de espíritos, vidas passadas. Ela percebeu meu medo, pois logo mudou de assunto.

- Você vai fazer algo muito arriscado em breve. Tome cuidado. Mas relaxe, os homens maus sempre tem o que merece... De uma forma ou de outra isso vai machucar você mais ainda.

Eu fiquei séria. Não queria sofrer mais do que sofro e muito menos, me machucar. Com tudo o que aconteceu. isso de certa forma me mudou, seja com a morte do Justin, e até mesmo antes. Tem certas coisas e até mesmo pequenas coisas que podem mudar tudo. Ela então pegou outra carta e abriu um sorriso triste.

- Você o amou mais do que qualquer pessoa podia ter o amado. Nunca lhe fez mal, mas seu amor lhe trouxe a ruína. Não se culpe o amor às vezes machuca. Principalmente para homens orgulhosos como ele. Seu coração está quebrado, a dor foi tão grande que nem você consegue conviver com a...

- O que foi? – perguntei confusa. Ela parou de fala e olhou pra mim bem seria.

- Ele não se foi, está mais perto do que imagina

O QUE? Não entendo. Do que ela está falando? Levantei assustada e olhei bem pra ela.

- O que você quer dizer com isso? 

Ela pegou suas cartas e recolheu as pressas. As outras mulheres a chamavam e perguntavam o que estava acontecendo, mas ela nada de dizer. Aquilo tudo estava me apavorando, em um estante ela estava falando dele, no outro ela age assim.

- Tris - a peguei pelo braço a parando.

Ela parou e olhou bem pra mim. Pude vê o quanto ela estava assustada e isso me apavorou mais ainda.

- Tome muito cuidado, tão cedo isso vai acabar - e dito isso, ela saiu. Deixando-me ali, sem entender e completamente apavorada. Não entendia o que porque de toda essa pressa e desespero e isso me assustava, porque alguma coisa tinha.

Levanto o olhar pra olhá-la e vejo alguém que fez meu coração salta e minha boca seca. Santa mãe... Não é possível.

 


Notas Finais


MAMA MIA KIMBERLY.

Alguém tem algum palpite do que deve ser tudo isso?


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