História Híbrido - Adaptação

Era o dia de buscarmos a Lua, ela estava com o uniforme do orfanato e maria chiquina, Toda impecável! Algumas crianças estavam à olhando, provavelmente queria ir junto, queria ter um lar.
Ela segurava com força um ursinho e uma mochila azul nas costas, assim como as listras do informe. A mesma se escondia atrás da perna da diretora do local e olhando em nossa direção.
Jimin se abaixou e abriu os braços, demorou um pouco mas ela olhou para a diretora que deu um sorriso de volta e veio de vagar até os braços dele e o abraçou, eu sorri ao ver os dois com um sorrisinho no rosto e me abaixei também e logo que ele a soltou ela veio e me deu um abraço. O abraço da minha filha com a pessoa que eu mais amo nesse mundo.
Entramos no carro e ela ficou na cadeirinha na parte de trás, tínhamos levado alguns doces e demos para ela, a mesma colocava quase todas as balas na boca, a mesma estava toda melada na mão e na boca. Jimin às vezes ria ao olhar para trás e me contava o que acontecia, eu via tudo pelo retrovisor. Era uma cena linda, a primeira cena de muitas.
Chegamos em casa e avistei Sol na janela da casa dela que sorriu e pulou algo quando chegamos. Entramos em casa e mostramos a mesma para Lua que abriu um sorriso enorme ao ver o quarto dela cheio de brinquedos e roupinhas novas.

- Nem chegou quase e nós já estamos a mimando - dei um risinho.
- Dizem que a primeira filha sempre é a mimada, quase de vidro. - ele olhou para mim e me deu um selar.
- Eca! - ela olhava para nós com uma carinha brincalhona e risonha.
- Ah é? - falei indo em sua direção e ela recuou.

Ouvi Jimin rir e eu a peguei no colo e a joguei na cama começando a fazer cócegas nela, senti mais alguém por ali e vi Jimin me ajudar nas cócegas e beijamos sua bochecha por final. A risada dela era tão boa de se ouvir. As nossas risadas estavam se unindo formando uma música tão boa para meus ouvidos.
Fui preparar algo para nós comermos enquanto ele brincava com nossa filha. Ela parecia tão tímida lá e aqui tão fofa e amigável,' talvez ela só estava carente e por isso se isolou '- pensei alto. Ela se adaptou bem.

Ding Dong.

- Atende por favor amor? - Jimin gritou do quarto.