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História Híbridos - Let's... FIGHT!


Escrita por: kmandi

Notas do Autor


OLÁ
CAPÍTULO GRANDE MAS JURO QUE TÁ LEGAL TOP TOPISSISMO

Vamos ao que interessa~~~


BOA LEITURA~~

Capítulo 12 - Let's... FIGHT!


Fanfic / Fanfiction Híbridos - Let's... FIGHT!

Mandi 

Ao acordar, percebo que o quarto ainda está escuro. A janela está fechada. Até há iluminação, mas pouquissíma. Sinto que estou usando roupas, porém não devem ser minhas. São maiores. Olho ao meu lado, e Vernon está dormindo pesado.  

Que merda. 

Deus...

O que eu fiz?!  

Sinto um pequeno desespero crescer dentro de mim. Decido acordar Hansol. 

—Hansol-ah! — começo a gritar enquanto o cutuco. — Vernon-ah! Acorde! 

—Mm? Mas que saco, o que você quer? — pergunta sonolento.  

—Hansol, acorda. Quero saber sobre ontem. O que aconteceu? Essas roupas são suas? Por que estou usando suas roupas?! — pergunto. 

Ele revira os olhos ainda semi-abertos, se vira e fecha os olhos. Volto a chacoalhar seu corpo. 

—Vernon! Eu preciso saber! Não me ignora agora! — digo.  

—Estou com sono, depois conversamos. — diz. 

—AGORA! — grito praticamente no seu ouvido. 

Ele resmunga, então senta ainda bufando de raiva por acordá-lo. Vejo um celular em cima do criado-mudo branco ao lado do colchão, imagino que deve ser dele. Pego e então acendo a lanterna.  

—Apaga isso, meus olhos estão doendo! — ele diz coçando os olhos. 

—Já é um favor, acender a luz ou abrir a janela seria bem pior e meus olhos também estão ardendo. — digo. — Vernon.  

—O que você quer saber?  

—Eu estava tão bêbada assim? Você colocou algo na minha bebida? Como que... eu vim parar aqui? Nós fizemos.... — me interrompe. 

—Uma coisa de cada vez. — me encara — Eu não coloquei nada na sua bebida, você que bebeu igual uma alcoolátra. Então nos beijamos, as coisas começaram a esquentar, viemos pro quarto e... — agora eu o interrompo. 

—Ah, não me diga isso. — digo com manha. 

Ele ri.  

—Sim, Mandi. — diz. — Você não se lembra de nada mesmo? — balanço a cabeça negativamente. — Você está com minhas roupas porque tomamos banho depois de transar.  

—Você só pode estar me zoando. — coloco as mãos no rosto. — Não, eu não fiz isso com o Hoshi... — começo a pensar em voz alta. 

—Não, você não fez nada com o Hoshi. Foi comigo mesmo. — brinca com a situação. 

Encaro-o e reviro meus olhos.  

—Estamos brigamos e afastados mas não é como se estivessemos de fato separados... — digo.  

—Até ontem você dizia que não se importava.  

—Agora me importo. Porra! Eu me importo agora, Hansol! — digo estressada — Você abusou de mim!  

—Ah, claro. Eu abusei. Verdade. — diz mas sem concordar.  

—Eu estava bêbada!  

—Mas você sabia que era eu! Você falou meu nome! Você queria! E eu não te arrastei pra cá, eu só sugeri e você concordou! Você ainda tinha um pouco de consciência e concordou com tudo. E eu também não estava 100% sóbrio.  

Ficamos em silêncio. Começo a me arrepender bastante. Então começo a pensar, e... 

—Foda-se. Foda-se mesmo. Ele até deve ter ficado com outra garota também. Então foda-se. — digo — Que merda, quando foi que tudo ficou assim? — o encaro. 

—Não sei. Posso voltar a dormir agora? — pergunta. 

—Vai tomar no cu, Vernon! — taco um travesseiro nele. — Eu te odeio ainda mais agora! 

—Tá. — deita de lado, novamente. 

Encaro suas costas. Tento me lembrar da noite passada, mas realmente tive um apagão.  

—Fala comigo... — peço. — Estou.... — não sei qual palavra usar. 

—Já saquei que não vai me deixar dormir. — diz e ri no final da frase, volta a sentar ao meu lado. — O que foi?  

—Me sinto estranha. Triste. Carente. Sei lá. Foi a primeira vez que fiz sexo com alguém que não fosse o Hoshi. Pior que isso, fiz com você.  

—O que tem eu?  

—Você é estranho, Vernon. E você não 'tá nem ai pra mim agora.  

—Como assim 'nem aí'?  

—Você nem queria falar comigo. — digo. — Quero atenção.  

Ele ri. 

—Não sou o Hoshi. — diz. 

—Acha que eu não sei? Mas você estragou de vez nosso namoro. Não vou conseguir olhar pra cara dele agora. — digo o culpando. 

—Você concordou, Mandi. A culpa não foi minha. Na verdade nem sua, só aconteceu. 

Silêncio. 

—Com quem você divide o quarto? — pergunto. 

—Com outro garoto, mas ele tem ficado mais no dormitório da namorada dele. Por quê? 

—Posso ficar com você? Não tem mais espaço no das minhas amigas e não quero ver Hoshi. Estou com vergonha, e de qualquer jeito, nossa relação tá desgastada. Então... — interrompe. 

—Fica. Pode ficar. Não precisa se justificar tanto. — diz. 

—Ok. Vou buscar minhas roupas, quero tomar banho. — levanto-me. 

—Pode ir pro banho, eu busco suas roupas e outras coisas. — ele diz já levantando também. 

—Tem certeza? 

—Absoluta. 

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Vernon 

Indo ao dormitório, ou antigo dormitório, de Mandi. Quase rezando para que a porta não esteja trancada. Quando chego a porta, abro a maçaneta normalmente. Ao abrir, vejo Soonyoung dormindo calmamente. Não lembro de tê-lo visto na festa ontem, mas também não importa. Ele está sozinho e o dormitório bem arrumado.  

Vou direção a uma pequena cômoda, onde pego a maioria das coisas de Mandi. O suficiente. Depois, vou ao banheiro e faço o mesmo; Prestes a sair do quarto, quando... 

—Vernon? — ouço Soonyoung, viro-me. — O que está fazendo aqui? Por que está pegando as roupas de Mandi? 

—Ela vai ficar no meu dormitório. 

—Mas...? — diz sem entender. 

—Qual a dúvida? Vocês teoricamente terminaram, não é? 

—Não penso dessa forma... Só estamos afastados um tempo. Ela que pediu? 

—Sim. Ela vai ficar comigo agora, Soonyoung. — digo. — Sinto muito, Hoshi. Mas preciso te informar que a perdeu. — pisco.  

Viro-me. Ele ri fraco. 

—Aposto que não. Hansol, não se iluda. Mandi pode estar contigo hoje, mas não amanhã. Ah! — se espreguiça, se sentando. — Nem mesmo vou me preocupar. Logo essa loucura dela acaba e está tudo bem. 

Rio.  

—Eu não pensaria dessa forma tão positiva. — digo. Me encara ainda sem importância. — Ah, Soonyoung. Se você soubesse... 

—Se você contasse. — diz simples e forte. 

Digo no mesmo tom. 

—Nós transamos. — rude e direto. Ele abre a boca em surpresa, como se não acreditasse. Não diz mais nada. Rio fraco, vitoriosamente. Volto a porta. — Tchau, tchau.  

Contente, volto ao meu dormitório.  

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Yoko 

No segundo andar do refeitório, onde há longos corredores com pequenas mesas, apenas para 4 pessoas. Nesse momento estou apenas com meu amigo, Hoseok.  

—É claro que eu ainda amo ele, sabe. Mas eu não sei... Não consigo ver um futuro para nós. Não estava feliz com a relação, e ás vezes acho que o problema sou eu. Eu que enjoei, eu que abandonei. Ele ainda vem atrás de mim, então isso significa que ele se importa, que ele quer. Mas no lugar de achar isso legal ou fofo, eu só me sinto mais sufocada. 

—Parece que você está se culpando bastante por toda situação. — ele diz e seus lábios vão novamente ao canudo do cappuccino que está tomando. — As coisas não são tão complicadas. Somos jovens, nos sentimos perdidos e cansados de vez em quando, é normal. 

—Mas... Sei lá. Estou começando a achar que não sou digna de amar e ou ser amada... 

Ele ri fraco. 

—Que drama. Não fale assim. Você não matou ninguém, e mesmo que matasse, todos somos dignos de amor. — diz — Mas claro, não estou defendendo assassinos. — ri novamente. — Yoko, você só precisa de um tempo para você. E se Suga realmente te ama, ele vai esperar esse tempo.  

Suspiro. Volto meus lábios ao meu café doce. Ficamos em silêncio por alguns segundos.  

—Eu acho que devia ter aproveitado mais a festa. — comento — Falando nisso, me desculpe. Por minha culpa você nem curtiu, estava tão empolgado.  

—A gente não ter que se forçar a nada nessa vida. Você não estava confortável, se continuasse lá apenas iria se embebedar e se arrepender na manhã seguinte. E não, não se desculpe. Tá tudo ok pra mim. 

Sorrio. Ele faz o mesmo. 

—Aproveite que agora o colégio vai ficar uma bagunça, falte algumas aulas e tire um tempo pra você. Se explore, se descubra. Ficar sozinho é bom ás vezes. Só você sabe a luta que há dentro de você, então não se force a nada. —diz. 

—Obrigada... De verdade.  

Carinhosamente, ele segura levemente minha mão. Sorrio.  

—Ah, eu sei que sou melhor que psicológo, sabe... — diz se gabando, então joga o cabelo para o lado. Rimos — Não me agradeça, me pague. — rimos novamente.  

Desfaço meu sorriso quando vejo Yoongi logo atrás dele, sem reação. Percebo que ele entendeu tudo errado. Ele apenas levanta as sobrancelhas e se vira. Logo depois, muda de ideia e vem rapidamente até nós. 

—Bom, eu já devia imaginar sobre vocês dois. Ainda mais depois de ontem a noite, de repente os dois sumiram. Não podia ser coincidência — ri irônico — Tudo bem, Yoko. Se você tem outra pessoa. Deveria ter me dito logo e não me fazer de trouxa.  

—Su... — tento dizer, ele interrompa. 

—Fica quieta. E você — encara Hobi — Nem ouse dizer nada também. — volta a me olhar — Não estou surpreso. Sempre soube que não era suficiente para você. Eu pensei que você me entendia já que temos os mesmos problemas, mas vejo que não. Agora, só sou um desgraçado iludido que continua escrevendo pra você. Aquela música, a qual passei a madrugada inteira escrevendo, empurrei embaixo da porta do seu novo dormitório, há 3 dias. Você não me disse nada. Nada! 

—Yoongi, me deixa falar! Eu amei a música e até chorei, mas não acho que seja o tempo certo para n... — volta a interromper. 

—E ainda agiu feito um cara tarado, só foi atrás de mim para sexo. — ri de nervoso — Meu Deus, eu sou burro demais. E você, você aproveitou disso tudo!  

—YOONGI! — tento dizer. 

—CALA A BOCA!  

—NÃO FALA ASSIM COM ELA! — meu amigo tenta defender. 

Rapidamente, Yoongi dá um soco nele. Arregalo meus olhos. Meu amigo não revida. Yoongi logo depois parece se arrepender. Suas mãos tremem. Olha para mim. 

—Você morreu pra mim. — logo após vai embora de lá. 

Emocionalmente, o soco também me atingiu. Saio do choque, olho para Hoseok. 

—Sua boca está sangrando, va-vamos... para a enfermaria. — levanto-me depressa.  

 

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SunHee 

Novamente na praia com ChanYeol 

Estamos em uma área meio restrita, atrás da caverna da piscina da lua, onde eu e minhas amigas da Água costumamos ficar. Chan e eu estamos de mãos dadas, caminhando em silêncio.  

—Acho que já estamos longe o suficiente, não acha? — pergunta. 

—Na verdade, estamos há muito tempo. — paro de andar, viro-me para ele. — Só queria te fazer andar, você é muito sendentário. — brinco. 

Ele ri. Se inclina e sela nossos lábios. 

—Engraçadinha. Está me chamando de gordo? — pergunta. 

—Ah, você poderia ter um abs, não acha? — brinco novamente, ele faz carinha triste. — Brincadeira, idiota. 

—Eu sei. — rimos.  

Agora ele parece analisar o local, como se procurasse algo ou alguém. 

—Não tem ninguém aqui, relaxa. — asseguro. 

—Não é isso... — diz e então começa a andar mais para a frente. Como estamos de mãos dadas, ele praticamente me arrasta junto.  

—Você nem conhece esse lugar, onde 'tá indo? — pergunto. 

Poucos segundos até que chegamos a uma enorme rocha. Ele me posiciona em frente a rocha, de modo que minhas costas batam nessa rocha. 

—O que você 'tá fazendo? — rio fraco. 

Ele leva seus lábios até os meus, começando um leve beijo que em poucos segundos se torna intenso. Depois, desce esse beijo para o meu pescoço, onde começa a chupar levemente.  

—A-ah... — tento começar a falar — Chan-chanyeol... Para...  

—A gente quase não tem tempo pra essas coisas... — se justifica. 

—O Baek pode ver a marca... — digo. 

Ele então para, com uma expressão de insatisfação. Me encara sério. 

—Quando você vai terminar logo com ele? Eu não gosto dessa situação. E você precisa ser honesta. — diz firme. 

—Eu sei, mas... 

—Ainda gosta dele?  

—As coisas são complicadas, Chan. Você abriu meus olhos e acho que não seja a melhor opção continuar com ele, ele me aprisiona. Você me traz paz. 

—E por que não termina com ele logo, Sun? Você tem medo dele? 

Não respondo. 

—Já disse que ele não vai fazer nada contigo. Primeiro ele tem que passar por mim, e eu acabo com ele em 1 segundo, você sabe disso. 

Suspiro. 

—Vou resolver isso hoje a noite. 

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Noite 

Dormitório 

Horário de jantar 

 

—Mas Baek, eu já disse que precisamos conversar! — insisto.  

—Não, a gente vai jantar agora. Não enche. — me puxa pra fora do dormitório. Tranca a porta.  

—Baekhyun-ah! — digo o encarando. 

—O que você quer? — me encara sério, quase intimidador. — Fala logo.  

—Não aqui, precisa ser a sós.  

Revira os olhos. Puxa meu pulso, me arrastando para o refeitório. 

—Você anda meio insuportável, sabia? — diz. 

—Só eu? 

Ele resmunga.  

Silêncio até chegar ao refeitório. Ele busca sua comida, opto por não comer nada. Perdi a vontade. Sentamos.  

—Por que não quer comer? — pergunta enquanto come. 

Não respondo. Ele bufa. Continua comendo. 

—A gente precisa conversar sério. — repito. 

Ele também ignora.  

Poucos minutos, termina a refeição. Deixa na máquina de lavar, e então volta a mesa. Fica me encarando. Ficamos um tempo nessa situação.  

—Não tinha algo pra dizer? — pergunta. 

—Tenho. Mas no refeitório não, tem muita gente. 

—Dá um resumo então. Você está grávida? 

—O quê? — pergunto e rio — Claro que não. Longe de ser isso. 

—Então o que é? 

Nesse momento Chanyeol chega até nós. Fica ao meu lado. 

—Oi? — Baek diz a ele — O que você quer, pirralho? 

—SunHee, não dá mais pra esconder. Diz logo, eu não suporto mais essa situação. 

—Do que ele está falando, Sun? — pergunta já fervendo de ciúme. 

—Eu não consigo... — digo de cabeça baixa. 

—Você não tem que ter medo. — ele diz. 

Silêncio enquanto Baekhyun parece racicionar a situação. 

—Espera ai... É isso mesmo? — diz, ri nervoso. Se levanta, frente a Chan. — Vocês.... realmente... vocês... — ri outra vez e logo depois dá um soco em Chanyeol. 

Ótimo. 

O refeitório inteiro para. 

—VOCÊ É UM FILHO DA PUTA! — pega algumas cadeiras e joga nele, mas felizmente ele desvia.  

Após o desvio, Baek fica ainda mais vermelho de raiva. Agora os dois começam a troca de agressão física. Não só socos e golpes, mas Baekhyun também começa a usar seus poderes, causando algumas queimaduras em Chanyeol, que então começa a fazer o mesmo.  

Jackson e alguns dos novos professores começam a tentar separar os dois, até conseguir isso. 

—VOCÊ É UMA VADIA, EU DEVIA MESMO É BATER EM VOCÊ, SUNHEE! — Baekhyun grita pra mim.  

—CALA A BOCA!  — ChanYeol. 

De repente, silêncio novamente. Olhamos para o outro lado, e mais cadeiras estão voando pelo refeitório. 

Dessa vez, a briga é entre Hoshi e Vernon. Me sinto tão nervosa que começo a rir de toda situação.  

Cadeiras e mesas estão literalmente voando, já que eles são do Ar e controlam objetos. De repente, Vernon parece perder o controle dos poderes, Hoshi larga a cadeira e ataca ele, corpo a corpo. Até mesmo Baek e Chan ficaram atônitos e pararam para ver. 

Vernon está deitado no chão enquanto Hoshi dá diversos golpes nele. Até meu novo professor da Água, WonHo, conseguir tirar Soonyoung de cima de Vernon.  

—EU AINDA VOU MATAR VOCÊ! MISERÁVEL, FILHO DA PUTA! NINGUÉM TE QUER AQUI! QUERO QUE VOCÊ MORRA, MORFÉTICO, MALDITO!  

O filho do diretor, — o qual é o novo diretor — chega. Ele tem forte poder de persuasão e  instantaneamente calma todos do local. 

—Todos os envolvidos, no meu escritório AGORA. — Kwon JiYong-ssi diz.


Notas Finais


POR FAVOR COMENTEM~~~Divulguem tb, deixe-me feliz!!!

BOA NOITE!!!!
perceberam o trocadilho né, fighting p coreanos é frase de apoio, mas figh em inglês é luta e teve bastante briga hehe*

Fighting~~


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