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História Hidden - Encrenca


Escrita por: mullinggar

Notas do Autor


oioi, nenéns, como vão?
como eu vi algumas pessoas no capítulo anterior falando sobre preferir a yongsun com o yoongi, venho lhes dar um aviso: a sun não vai ficar com o hoseok, relaxem. e o yoongi, bem, ele e a solar talvez nem fiquem juntos. pois, como eu venho lhes dizendo desde o princípio, esta fanfic não se trata sobre um romance.
porém, mesmo que a história não se trata disso, eu estava lendo os comentários e a ostracized citou yoongi e yongsun como sunmin e eu adorei o nome do ship.

sem mais delongas, vamos à mais um capítulo.
e este irá começar como naquele em que yixing morre, ou seja, início > pov do autor > desenvolvimento > pov personagem principal.

boa leitura, nenéns!
LEIAM AS NOTAS FINAIS!!

Capítulo 13 - Encrenca


Uma semana antes...

Taehyung havia chego na mansão do prefeito Kim Namjoon para o almoço ao qual eles falariam sobre o futuro trabalho do jovem junto ao prefeito. Eles negociaram tudo depois do simples ocorrido que poderia mudar muita coisa no futuro do jovem Taehyung se ele estivesse prestado mais atenção em alguma coisa.

— Prazer em conhecê-la, Jisoo. — Taehyung cumprimentou a esposa de Namjoon.

— O prazer é todo meu. — Sorriu a mulher gentil, fazendo uma leve reverência. — Sinta-se à vontade. Brevemente meu marido irá chegar para conversar convosco. 

— Muito obrigado, senhora. — Agradeceu o jovem.

Jisoo despediu-se do jovem com um sorriso forçado em seu rosto. Ao sair do cômodo, passou pela sua empregada mais antiga, ordenando-lhe:

— Mexa-se, Moonbyul, sirva-os para o almoço! 

A pobre empregada teve que mover-se ainda mais rápido do que estava fazendo as coisas, já que o almoço estava quase pronto. Além de tudo, Moonbyul teve que ver a visita de longe, tudo de longe. Taehyung, ora ou outra, dava-lhe um sorriso sinceramente gentil, para que a mesma não se sentisse incômoda. 

Taehyung não entendia o porquê da empregada tanto encará-lo enquanto ele almoçava e conversava junto à Namjoon. Ele recebia olhares dela os quais ele não entendia e nem iria entender se não se aprofundasse em uma conversa com ela. 

Kim Taehyung era tolo o suficiente para não entender o que àquela empregada queria dizer-lhe e era mais ignorante ainda por acreditar em tudo o que Kim Namjoon falava, assim como todos os outros moradores daquela Omelas tão esquecida que sequer constava-se em algum mapa.

 

Omelas, 12 de fevereiro de 2017

16h24min

 

Kim Yongsun

Passaram-se dois dias desde àquela muvuca que ocorrera na última festa. Omelas estava um caos, depois da última morte que aconteceu no dia posterior ao show dos últimos. Graças à essa banda extremamente brega, ninguém ficou sabendo sobre a briga da festa. Aliás, segundo Jung Hoseok, Byun Baekhyun ainda está desaparecido. Parece que o rapaz fugiu após quase matar meu melhor amigo. Falando nisso, Yoongi ainda estava internado no hospital. Ele estava bem machucado ainda, entretanto, não demoraria para que dessem alta à ele.

Segundo os enfermeiros e policiais, Park Chaeyoung estava morta. 

Eu e Yoongi até tentamos descobrir algo sobre o que essa garota estava sabendo à respeito de StashBush, já que ela havia sobrevivido. Entretanto, nada conseguimos, afinal, a mesma acabou nem resistindo e morrendo no hospital. 

Park Chaeyoung era a irmã de Kim Jisoo, segundo Park Jimin. Ela era uma pessoa muito boa e, além de tudo, era muito amiga de Lalisa Manoban, uma das vítimas de StashBush. Por alguma razão, estava tudo interligado. 

Hoje será o velório da jovem, às 17h.

Taehyung estava comigo, esperando que eu saísse do banheiro. Eu havia tomado um dos banhos mais longos de toda a minha vida, querendo deixar para trás os problemas e meus pensamentos. Estava farta de tudo o que estava acontecendo. Omelas realmente era um inferno.

Eu havia trajado um vestido escuro e passei uma maquiagem de leve, para não ficar muito marcado. Afinal, era um enterro. Eu não iria se não fosse por meu irmão, que está trabalhando para o prefeito e sentiu-se na necessidade de ir. Pus meu salto preto e saí do banheiro.

Por alguma razão, hoje o dia estava fresco, não havia neve alguma, apenas o céu assumiu uma cor acinzentada, trazendo todas as mentiras de Omelas junto à uma tempestade e despejando-as em um enterro mal elaborado. Nada estava muito bonito ali.

Quando chegamos, avistei o padre da igreja. Não era o mesmo que havia velado minha mãe, pelo contrário, era um rapaz bem novo, para ser sincera. O outro tinha os cabelos grisalhos e as costas já assumiam sua curvatura, já este, por sua vez, tinha ombros grandes e cabelos castanhos brilhantes. Ele era um rapaz bem bonito. Até mesmo questionei à meu irmão sobre quem era aquele homem e tudo o que Taehyung respondeu foi "Padre Kim Seokjin, é um bom senhor" e logo foi conversar com ele.

Fiquei a maior parte do tempo com Jimin, que, por alguma razão, tingiu os cabelos de uma cor acastanhada. Ele pareceu bem mais velho com essa tonalidade de cabelo, parecendo mais um homem sério do que aquele garotinho doce e frágil. Ele não falava muito comigo, entretanto, dizia-me o suficiente que eu precisava saber e isso já me bastava.

Meu irmão ficou o tempo inteiro próximo à Namjoon e à sua esposa Jisoo. Aquela situação até mesmo soava cômica: ele parecia filho de ambos. Sei que naquele momento não poderia-se caçoar de algo, entretanto, não pude resistir à uma piada interna. 

O velório começou e todos pareciam bem entristecidos, principalmente Kim Jisoo. Jimin mantinha um olhar cabisbaixo, triste. Parece que o jovem realmente tinha muito sentimentos por Omelas e pelos seus vizinhos. Eu admiraria isso nele, se não achasse tolice demais; Jimin ainda assim parecia inocente em relação aos demais. Aliás, todos ali pareciam. 

Quando aquilo tudo acabou, encontrei-me afastada de todos, observando tudo de longe. A visão, além de ser melhor, dava-me para perceber coisas as quais eu não havia percebido: uma mulher, que tinha cabelos acinzentados e uma franja, sempre ficava à esquerda da família Kim, e ela olhava mais fixamente ao meu irmão do que aos demais. Ela até mesmo me encarou muitas vezes as quais notei. Era estranho, porém eu não sentia medo dela, não senti que ela quisesse algo ruim quanto à mim ou ao meu irmão. Aliás, ela sempre fazia tudo o que os Kim lhe mandavam e isso me fez pensar se ela não era empregada deles ou algo do tipo.

— Moonbyul, traga-me lenços. — Exigiu Jisoo à mulher. E em menos de cinco minutos a pobre Moonbyul volta às pressas com os lenços em mãos, entregando-lhe.

Pensei em falar com essa Moonbyul para saber algo à respeito de Namjoon e sua família. Achei estranho o fato de que Namjoon deveria ter uns trinta anos, a idade perfeita para ter filhos, entretanto, ele não os tinha. Por quê? Essa era uma dúvida iminente para mim. Além do mais, Moonbyul deve saber sobre os segredos, ela é mais velha que Namjoon e deve saber sobre as coisas as quais escondem. 

— Eu não aguento mais, preciso ir para a casa. — Dizia Jisoo aos prantos, seguindo até o carro do prefeito. Entretanto, Namjoon não a seguiu e muito menos deu ouvidos ao que sua esposa dissera: ele ficou conversando com o padre Seokjin até anoitecer e, como prova viva, fiquei lá até que não restasse ninguém. Eu, de alguma forma, notava a tensão sexual entre o prefeito e o padre. De padre esse Seokjin não tem nada.

Como já disse anteriormente, eu estava sozinha quando todos saíram dali. Meu irmão havia voltado para a casa assim como os demais moradores de Omelas e Jimin foi para um lugar mais distante. Eu notava que Jimin estava triste demais, era até estranho. Resolvi aproximar-me dele quando vi que já eram oito horas da noite e ele ainda estava ali. Bem, eu também estava, mas eu era uma curiosa e Jimin era um mero morador da miserável Omelas. O rapaz estava completamente estranho, a começar pelo fato dele ter tingido seu tão amado cabelo rosado e a terminar pelo fato dele estar muito triste. 

Pus minha mão no ombro de Jimin, abaixando-me junto à ele, que estava de joelhos no chão. Sua calça jeans rasgada deixando seu joelho à mostra, o converse preto e uma camiseta preta, era essa a visualização que eu tinha de Jimin. Seus olhos estavam avermelhados e inchados e tudo o que eu fiz ao vê-lo assim foi abraçar-lhe. Eu não entendia muito bem, mas acho que ele tinha alguma ligação com aquela garota que morreu, tenho quase certeza disso.

— N-não conte à ninguém que me viu chorar. — Implorou, apertando-me em um abraço quente. Limpou suas lágrimas com a mão livre e depois respirou fundo. — Não quero mais ser frágil, Sun. 

Encarei Jimin, tentando entendê-lo, mas cheguei a conclusão de que eu não poderia compreender à tudo e à todos. Eu deveria poupar minha cabeça de tantas ideias malucas que eu colocava em minha cabeça e pensava em executá-las. Deveria me acalmar, deixar o estresse de lado. E fiz isso entregando-me ao forte e prazeroso abraço de Park Jimin.

— Você é forte, Jimin. — Foi o que resolvi lhe dizer, sorrindo docemente para que o rapaz se sentisse mais acolhido. 

— Obrigado, Sun. — Agradeceu, causando-me um sorriso sincero.

— Não há de quê. — Desvencilhei-me de seu abraço e olhei dentro de seus olhos acastanhados, observando um jovem rapaz que sentia-se desconfortável diante algumas situações da vida. Pus seus cabelos para trás e disse-lhe: — Você é um grande homem, Park Jimin, mas não sabe a força que guarda dentro de si. Acredito em você, apesar de todas as mentiras. E creio que você irá encontrar à si mesmo um dia. 

E foi assim que me despedi de Jimin naquela noite.

 

 

***

 

— Credo, quanto drama. — Reclamou Yoongi depois de ouvir meus detalhes sobre o velório de Park Chaeyoung, mas, claro, omiti alguns fatos como a minha conversa com Jimin.

— Acho que gostavam muito daquela garota. — Comentei. — Ela era jovem e linda, tinha uma vida toda pela frente.

Yoongi reprimiu um riso, segurando sua mão em punho naquele lençol do hospital. Ver ele bem me fazia bem e aquilo era o suficiente para mim. A felicidade de Min Yoongi deixava-me alegre e o seu sorriso iluminava o meu dia. Acho que nossa amizade daria um belo livro. 

— Do quê está rindo? — Indaguei incrédula.

— Você parece minha avó falando. — Respondeu-me, causando-me gargalhadas. 

— Você não presta, Yoongi! — Reclamei, batendo levemente em seu braço. 

Recuperei-me das boas gargalhadas que eu havia dado junto à ele e observei a luz do ambiente refletindo em seu olhar: fazia-o brilhar. Além do mais, Yoongi ficava bonito de qualquer jeito. Isso me deixava um pouco irritada. Queria ter a beleza desse garoto; ele é lindo demais. Certo, Yongsun, pare com esses pensamentos idiotas.

— Você está melhor? — Questionei-o, quebrando o breve silêncio que havia se instalado.

— Estou ótimo. — Sorriu. — Falando nisso, quando vai ser o drive-in mesmo?

Franzi o cenho sem entender muita coisa. Do que ele estava falando, afinal?

— Que drive-in? — Perguntei, confusa.

— Você havia me dito que Jimin te disse que daqui há algumas semanas irão inaugurar um drive-in na cidade. — Respondeu-me, me deixando ainda mais confusa. 

— O quê? — Yoongi havia me deixado confusa por inteiro.

— Você me disse que irão inaugurar um drive-in! — Aumentou o tom de sua voz para minha maior compreensão.

— Ah sim. — Bati com a palma de minha mão em minha testa, percebendo a minha lerdeza. Eu sequer lembrava-me disso, afinal eu estava tão preocupada e dispersa nas coisas que estavam acontecendo que mal recordava-me disso. — Certo, iremos ir. 

— Mas quando que é mesmo? — Questionou-me novamente.

— Lá pelo dia vinte. — Respondi, recordando-me de quando Jimin havia falado sobre o assunto. 

Por um momento, tudo o que aconteceu nos últimos meses passou como um flash sobre meus olhos. Quando descobri sobre o falecimento de minha mãe, quando vim para cá, as coisas que aconteceram desde então... isso tudo parece ter ocorrido há anos, mas não faz tanto tempo.

Encarei Yoongi mais um pouco, observando seus traços. Logo ele iria sair desse hospital e eu estava ansiosa para isso. Não aguentava mais vê-lo deitado naquela cama com aquelas roupas e comendo aquela comida. Min Yoongi precisava se alimentar, estar bem. Ele também precisava terminar seus estudos, apesar de que eu não queira que isso aconteça logo, pois ele voltará para Daegu e eu perderei sua amizade. Não quero perdê-lo. Quero ele aqui, comigo. Entretanto, é egoísta demais de minha parte. Ele tem os sonhos dele, o futuro dele e ele precisa concluir seu trabalho, sua faculdade e ficar, infelizmente, longe de mim se essa fosse a sua felicidade. Irei ajudá-lo a terminar logo esse trabalho.

— Está ficando tarde... — Comentei, olhando para o relógio que marcava 22h12min. 

— E você precisa ir. — Disse-me, fazendo uma careta tristonha. — Amanhã você volta, né?

— Óbvio que sim. — Respondi-o, com um sorriso nos lábios. — Até amanhã. 

 

 

Quando eu havia chegado em casa, estava cansada. Entretanto, não deixei a preguiça dominar meu corpo: tomei um banho, vesti meu pijama, tomei um café preto e apanhei o livro que eu havia pego com Yoongi e tratei de lê-lo. Estudei tudo o que ali continha, sublinhei as partes mais importantes, rabisquei, fiz anotações e descobri ainda mais coisas à respeito dessa Omelas misteriosa.

 

Os ventos uivantes tomam conta de Omelas junto ao inverno, trazendo a neve, o frio e a chuva. Entretanto esta estação do ano é a mais ardente da cidade, pois junto à ela trás os mais terríveis fatos existentes dentro da escondida cidade. Os fatos escondidos como a mesma. 

Omelas carrega um índice de mais de quatrocentas mortes a cada ano, sendo que seu número de habitantes é inferior à este. Com isso, nos perguntamos como é possível. Então, lembramo-nos que há as pessoas que admiram a Omelas escondida, os seus tão amados turistas os quais a cidade recebe a cada dia. A cada ano o número de turistas aumenta, junto com o de habitantes. Sendo mais de trezentas pessoas que passam pela cidade e duzentos e cinquenta habitantes no tempo atual. 

Então perguntamo-nos: por quê há tantas mortes? 

Há uma lenda local que surgiu há quinze anos atrás e a mesma conta que há um homem escondido na floresta que esconde Omelas. Este homem pega suas vítimas e causa a maior carnificina que se pode ouvir em toda a história da cidade, superando o fato ocorrido com a família Kim, quando os Shin assumiram seu poderio sobre a cidade. Este homem que se esconde por entre os arbustos das árvores e mata as pessoas foi nomeado StashBush (Stash: do inglês, significa esconder. Bush: do inglês, significa arbusto. Significado — em geral —: escondido entre os arbustos). Acredita-se que StashBush é um homem como qualquer outro, não um fantasma como os jovens acreditam. 

Este ser, desconhecido pelos federais e até mesmo pelo prefeito, deixa suas vítimas expostas ao mais terrível acontecimento que pode lhes acontecer: ele come a sua pele depois de matá-las, entretanto, nos dias atuais ele apenas as deixa mortas para deixar sua marca registrada. 

Além disso, acredita-se que os desaparecimentos de adolescentes ocorre pelo fato da ação do homem misterioso vulgo StashBush. Ele não deixa sequer um rastro com certas vítimas. Kang Seulgi foi uma delas.

Como iremos ver no próximo volume desta coleção, devo dar um breve resumo sobre o que iremos falar: quem foi Kang Seulgi e quais os motivos pelos quais Omelas esconde tantos segredos — além do ocorrido entre a guerra entre os Kim e os Shin.

— Omelas e suas lendas, Im Jaebum.

Setembro de 2001.

 

Depois de terminar aquele livro e antes de partir para o próximo, tratei de pegar meu celular e pesquisar à respeito do escritor: Im Jaebum. Se ele escreveu esse livro, como ele sabe sobre tudo isso? De alguma maneira ele descobriu e, se ainda estiver vivo, pode me dizer como e, talvez, ainda mais coisas à respeito dessa cidade miserável.

Ao pesquisar na internet, achei poucos resultados, mas foi o suficiente para que eu pudesse encontrá-lo: Jaebum ainda era vivo, tinha seus trinta e oito anos de idade. Isso quer dizer que, quando escreveu o livro, ele tinha seus vinte e três anos de idade, ou seja, ele era novo. Como ele descobriu a respeito dessas coisas eu não sei, porém posso descobrir. Outra coisa que também encontrei foi outros livros escritos por ele, como Omelas: por trás de seus segredos — o livro que era de mamãe e cujo doei para Yoongi —,  Omelas e  suas mentiras, Omelas e suas maldições e, por fim, um livro que não era sobre a cidade, porém despertou meu interesse: O despertar do sol. Outra coisa bem interessante foi o fato de Jaebum morar em Omelas ainda.

Depois de iniciar minha próxima leitura, que seria Omelas: por trás de seus segredos, acabei dormindo por cima dos livros. E, na manhã seguinte, acordei com o som de meu despertador às nove horas da manhã.

 

Acordei com o livro cobrindo minha face e, pelo cheiro de mofo do mesmo, espirrei com aquele cheiro. Velho era o nome correto. Aquele livro tinha quinze anos. 

Levantei de minha cama e fiz minha higiene matinal, tomei meu banho e, em seguida, fui preparar o café da manhã. Ao entrar na cozinha, assustei-me com a imagem de Taehyung de olhos fechados e aos murmúrios. Ele parecia estar fazendo algum tipo de reza. Eu não quis atrapalhá-lo, então esperei ele terminar até que eu pudesse finalmente preparar o café. Ele estava estranho, parecia até mesmo falar outra língua. Quando viu-me encarando-o assustada, soltou um riso de leve.

— Estava conversando com deus. — Explicou-se.

— Tudo bem. — Ri fraco. — Eu também converso com Deus. — Disse, caminhando até a cozinha e observando que Taehyung já havia preparado o café. Encarei-o e sorri. — Obrigado. — Agradeci, servindo-me o café. 

— Eu vou trabalhar, Sun. — Avisou, levantando-se da mesa e depositando um beijo no topo de minha cabeça. — Cuide-se.

Assenti, despedindo-me dele.

Tornei a fazer minha refeição e, em seguida, antes de me preparar para meu trabalho, fui até a loja de Jimin. Afinal, ele era o único que sabia tudo a respeito de Omelas, provavelmente ele deve saber sobre Jaebum também.

Caminhei pelas ruas de Omelas sem pressa. Observei cada pessoa que também passavam pelas ruas, as casas, as lojas, tudo. Ao chegar na loja de Jimin, observei outra pessoa atrás do balcão. Estranhei e entrei no lugar, percebendo estar cheio de coisas novas, entretanto, sem nenhum cliente. Aproximei-me do rapaz de cabelos loiros e olhos castanhos,  percebendo que eu o conhecia de algum lugar. De repente, veio em minha mente um flash da festa em que ocorreu a briga entre Yoongi e Baekhyun, onde eu vi Hoseok narrar o que acontecia entre alguns garotos e lembro que ele falava sobre algum conteúdo. Esse era um daqueles garotos. Se me recordo bem, seu nome era...

— Em que posso lhe ajudar? — Indagou, tirando-me de meus devaneios.

— Onde está Jimin? — Perguntei de volta. 

— Não ficou sabendo? Ele pediu demissão. — Disse-me, fazendo-me achar tudo aquilo ainda mais esquisito. 

— Sabe me dizer onde ele está? — Questionei-o.

— Ele mora aqui na rua de trás, numa casa laranja. Não se preocupe, a casa dele é a única dessa cor naquela região. — Respondeu-me. Ele parecia monótono como todos os outros moradores dessa cidade.

— Obrigado. — Sorri agradecidamente e dei as costas, entretanto, ouvi-o me chamar antes de sair do local.

— Ei. — Virei-me quando ele me chamou. — Quer sair comigo?

Ri daquilo descaradamente. 

— O que foi? — Perguntou, confuso. — Aish, se não quiser é só dizer...

Será que ele quer sair comigo mesmo ou me levar até Baekhyun? Eis a questão. Só saberei se aceitar.

— Não é isso, desculpe-me. — Reprimi o riso. — Posso... — Encarei-o melhor. Eu sabia que entraria novamente em confusão se eu me metesse com ele, porém assim era uma das maneiras de descobrir o que Hoseok tanto queria com esses garotos. E ainda mais: eu poderia passar as informações para ele. Isso se Baekhyun não aparecer novamente. Entretanto, só saberei se sair com este rapaz. — Posso sair com você, sim. — Um sorriso abriu-se nos lábios do rapaz, mas pareceu ser mais de satisfação do que de felicidade. — Como é o seu nome mesmo?

— Jongdae. — Respondeu-me. — Pode me encontrar às 20h na praça principal?

— Claro. — Confirmei, saindo em seguida.

Eu só me metia em encrenca naquela cidade.


Notas Finais


parece que o jongdae finalmente vai se aproximar da sun, só que eu não sei se vcs vão gostar adkhakdjh. quando vcs verem, vcs vão entender do que eu to falando. então, pls, não me matem!
o que vcs tem a dizer sobre o escritor dos livros ser meu bias vulgo im jaebum?? um ícone, né amores? ksjhdkjdh
enfim, quero saber o que estão achando? quero saber aaaa to curiosa.

eu havia pedido pra vocês lerem aqui nas notas finais e eis que cá estou eu. bem, eu já estou escrevendo o capítulo 25 e eu gostaria de saber se vcs querem o ponto de vista de alguém — vale lhes informar que irá aparecer o ponto de vista de outros personagens, but não vou dizer de quem. me deem ideias! quero fazer um capítulo diferente sobre o ponto de vista de alguém que vcs queiram, então galera, deixem suas opiniões e quem vcs gostariam que tivesse o ponto de vista, ok?? acho que escrevi ponto de vista demais nesse parágrafo adhaskjdh perdão.

enfim, nos vemos no próximo capítulo!
boa noite/dia/tarde — a hora em que estiverem lendo isso, whatever kkkkjkjkjj
xx


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