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História Hidden Criminous - Capítulo Um


Escrita por: emotive

Notas do Autor


Tive que repostar esse capítulo porque o spirit bugou bem gostoso e grosso. De qualquer forma, se você já leu ele, continua a mesma coisa, ok?

- Cada capítulo será postado em torno de cada 14/15 dias. Ou seja, a previsão para postagem do próximo será 16 ou 17.
Boa leitura, xo

Capítulo 2 - Capítulo Um


Fanfic / Fanfiction Hidden Criminous - Capítulo Um

–– Agente Mendes? –– Um policial se vira e diz para mim. –– A família Stockes está na sala do interrogatório. 

–– Obrigado. –– Puxo a ficha de todos os membros da família e me dirijo até a sala, segurando na outra mão, um café preto.  

Ao entrar na sala, a mãe, o pai e o irmão da vítima estão ali. 

–– Bom dia. Obrigado por aparecerem, será de extrema importância para a investigação. 

–– Você não acha que a minha irmã fez isso, acha? –– O garoto sentado entre os pais perguntou, falando rápido, assim que terminei de falar. 

–– Hum... –– Analisei o nome dele na ficha. –– Declan, não podemos comprovar nada até o momento. Porém, todas as pistas nos levam até ela. –– Ele assentiu e abaixou a cabeça. –– Certo, senhor e senhora Stockes, eu preciso que vocês me digam aonde estavam no dia do assassinato e se ocorreu algo que não era comum no dia. Quero deixar claro que a conversa está tendo o áudio gravado para provas e para o desenrolar da investigação. 

–– Bom, no dia eu estava na empresa, lidando com o processo e... –– Interrompi. 

–– Processo? –– Indaguei-o. Apertei a caneta, fazendo a ponta aparecer e ajeitei o papel, pronto para escrever.  

–– A nossa empresa está sendo processada. –– Sra. Stockes revirou os olhos após dizer, logo coçando a garganta e dando espaço novamente para o marido falar. 

–– Meu advogado não pode ir no dia então decidi ir no jogo de hóquei do Declan.  

–– Declan, você joga no time estadual, assim como Victoria? 

–– Sim. Ela joga no feminino e eu no masculino. –– Assenti e continuei a escrever os principais pontos.  

–– Chamei a Victoria, Hope e minha esposa. –– Ele suspirou. –– Porém só Madeline pode ir. –– A mulher concordou. –– As duas não quiseram ir, Victoria disse que tinha que ver algumas coisas para o estágio e Hope disse que apenas não queria ir. 

–– Não, amor. –– Madeline olhou para o marido. –– Hope estava sentindo um mal estar. –– Relembrou.  

–– Certo, verdade. –– Ele segurou a mão dela. 

–– O pagamento dos ingressos foi em dinheiro? –– Questionei. 

–– Não, no cartão de crédito. 

–– Bom, obrigado. Vocês já estão liberados. Qualquer coisa sobre a investigação informarei vocês.  –– Levantei-me e saí da sala. 

Andei até a minha sala e botei o gravador e os papéis na mesa. Brooklyn entrou em seguida, carregando sua bolsa e bebendo um suco.  

–– Brook, você pode rastrear o cartão de crédito do Johnson Stockes? –– A loira assentiu. 

–– O que eu vou procurar? –– Começou a digitar com rapidez no teclado.  

–– Tente encontrar a compra dos ingressos para o jogo de hóquei, quero conferir o álibi. Se você quiser ouvir a conversa na sala de interrogatório é só usar o gravador, ele está na minha mesa.  –– Assentiu novamente.  –– Me manda no e-mail se você conseguir rastrear, vou ir agora encontrar a suspeita no manicômio. 

–– Claro, Mendes. –– Soltou um risinho, enquanto teclava rápida.  

Puxei minhas coisas e saí com meu café que estava quase no fim, aproveitei o caminho e terminei-o, jogando o copo no lixo e indo até meu carro.  A rádio tocava uma música qualquer, até o som ser trocado pelo chamado de algum policial. 

–– Shawn! –– Tentei reconhecer a voz. 

Gilinsky, provavelmente.  

–– Fala. 

Jack e Nash haviam chegado ontem. Fizemos faculdade juntos e por isso somos extremamente íntimos. Chamei-os para a investigação por conta disso. Sem contar que o Jack é definitivamente muito bom e sabe como intimidar qualquer um e Nash é um crânio ambulante. 

–– Eu estou aqui no hospital psiquiátrico falando com a garota. Ou pelo menos estava falando. A menina surtou, cara. Começou a gritar. Demora muito para chegar?  

–– Estacionei. –– Pude ouvir ele suspirar como alívio. 

Desliguei a chamada e saí do carro, colocando meus óculos de sol e entrando dentro do hospício. 

–– FBI. –– Mostrei minha identidade para a secretária. –– Victoria Stockes. 

–– Certo, senhor. –– Procurou no computador. –– No momento ela está incapacitada de ter visitas, peço que aguarde até me dizerem que ela já está mais calma. 

–– Tudo bem. –– Bufei. –– O outro policial que veio antes, você sabe aonde ele está? 

–– Sala de jogos. Segunda porta, na direita. –– Apontou para o corredor. 

Andei até a mesma, vendo nela diversos pacientes, com suas roupas esverdeadas, suas aparências pálidas e mal cuidadas, alguns sentados nas mesas, jogando cartas ou quebra-cabeças, enquanto outros tocavam piano e o resto pintava alguns quadros.  

–– Finalmente. Eu estou prestes à enlouquecer e me internar aqui. –– Jack apareceu. –– Cheguei ontem. –– Nos abraçamos. 

–– E Nash? –– Indaguei, com certa curiosidade. 

–– Vem hoje de noite ou amanhã de tarde. Disse que tinha que ver o melhor horário para ele. –– Nos sentamos no sofá. –– Você já conversou com ela, né? 

–– Com a Victoria? –– Assentiu. –– Sim, conversei. Quando cheguei aqui em Colombus. Ela é diferente. 

–– Apaixonado pela assassina? –– Caçoou. 

–– Não, idiota. Eu digo que ela não me parece uma assassina. Porém tudo nos leva até ela. O Andrew já fez a análise do taco de hóquei e só tem digitais dela, já fizeram também a ficha da vítima, ela foi pega de surpresa. O taco de hóquei estava na vertical na cabeça dela, mostrando que ela estava de costas para o assassino. O porte físico de quem fez isso até pode bater com a Victoria, visto que a garota joga hóquei e é forte o suficiente para dar uma batida na cabeça da irmã. Mas sei lá, parece que algo não se encaixa.  

–– Tenho essa impressão também, cara. Ela surtou, começou a gritar, apenas para não me falar o que fez no dia. Eu sinto que tem alguém por trás disso.  

–– Policiais? –– A secretária aparece. –– Vocês podem subir, porém, só podem ficar 15 minutos, já que o remédio demora esse tempo para fazer efeito. 

Nos levantamos e fomos até o quarto da garota, que estava sentada na cadeira, raspando alguma coisa na escrivaninha do quarto.  

–– Olá, Victoria. Sou eu, Shawn. Se lembra de mim? 

–– Eu sou louca, não burra e esquecida, Peter. –– Como ela sabia meu segundo nome? Olhei para Jack, que estava com o cenho franzido. 

–– Não acho que você seja louca, anjo. –– Jack começou. Esse cara sabe como intimidar e persuadir alguém. –– Na verdade, você não está tomando os remédios, eu acabei de ver que eles estão todos dentro da fronha do travesseiro. –– Ela soltou um sorrisinho. –– E eu também acho que seu surtinho de louca foi totalmente feito pela sua própria vontade. Ou você acha mesmo que eu vou acreditar que você começou a gritar porque tem probleminha mental? Justo na melhor hora, na qual eu iria obrigá-la a responder: O que estava fazendo e aonde estava antes da sua irmã ser assassinada?  

–– Oras, você é formada na Universidade Estadual de Ohio, uma das mais difíceis. Pensei que fosse inteligente o suficiente para se questionar ''Vale a pena eu estar cobrindo quem matou a minha própria irmã?'' –– Fui sarcástico. 

–– O seu perfume é bom. Me lembra o do Fischer. –– Continuou raspando um grampo de cabelo na escrivaninha, provavelmente fazendo um desenho. 

–– Quem é ele? 

–– Vocês não chegaram nele, ainda? –– Riu. –– Pensei que vocês fizessem jus ao título de melhores policiais do FBI do Canadá. –– Esbanjou seu sorriso.  

–– Senhores, acabou a visita. –– A mesma secretária nos tirou dali. 

 


Notas Finais


Se qualquer coisa ficou confusa, me digam. Comentem <3
Vocês têm alguma nacionalidade? (que não apenas brasileira)
Minha mãe nasceu na Rússia e morou lá até os treze anos, então eu sou russa por parte de mãe, e meu pai tem seus descendentes italianos, então eu sou italiana por parte de pai.
<3333 luv u all


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