História Hide and Seek; Lay - 12. A Estaca zero

Chapter XII — A Estaca zero

Park ChanYeol

Já passava um dia que não via ChanWon, estava preocupado, mesmo que ela havia me falado que ficaria fora por um Tempo, ela é minha irmã mais nova tenho motivos para ficar preocupado.

Já Baekhyun ainda anda emburrado por aí, ele está preocupado assim como eu, porém de quebra está com ciúmes da ex, mesmo sabendo que agora eles não tem mais nada mesmo.

Estávamos na sala resolvendo o'que faríamos a respeito dessa UFly, mesmo Wonnie trabalhando lá com Yixing, nós precisamos fazer algo, traçar um plano ou tentar pelo menos.

Eis que a sorte aparece ao interfone.

Parece até que havia sido coisa acasionada pelo destino, logo quem queríamos na nossa porta.

—Park ChanYeol? Aqui é o senhor GongBou síndico do prédio, você contratou alguma empresa de Luz e energia chamada Ufly para tratar de assuntos no seu apartamento — o som do interfone ecoou pela casa.

Olhei rapidamente os demais rapazes fiz um breve aceno, que logo os mesmo entenderam e sacaram as armas e se esconderam.

—Sim, o deixe entrar, porém não fale que fui eu quem autorizou — Disse rapidamente antes que o senhor pudesse fazer qualquer questionamento.

Me escondi atrás do armário e nem ao menos dois minutos depois, o barulho da porta sendo aberta se mostrou evidente.

Vi a silhueta do homem usando aquele traje azul, passar na minha frente e assim que o mesmo parou eu bati em sua cabeça com a arma.

—Não tem mais Ninguém? Kai xeque as janelas e Sehun os corredores, Baekhyun e D.O me ajudem com ele, Suho cuide para que o senhor síndico não venha até aqui — Dei uma pausa — Temos trabalho a ser feito com ele.

Foi tudo como uma cena de filme, amarramos o cara em uma cadeira e esperamos eles despertar, deve ter levado uns quinze minutos até o embuste acordar.

—Quem te mandou aqui? — Fui direto ao ponto

—Como assim! A empresa me mandou aqui para chegar seus aparelhos. — ele se debatia na cadeira

—Seu nome? — Olhei para a etiqueta que tinha no seu uniforme — Daichi…

O homem me encarava de um forma.cujo demonstrava o medo evidente que ele tinha a par da situação.

—Desembucha logo, o'que vocês são, porque grampearam minha irmã? — Daichi se mostrava surpreso pela situação.

—Senhor, eu sou funcionário de uma empresa de energia, fui contratado para mexer nas TV’s e Telefones da sua casa, nem ao menos sei quem é sua irmã! — Ele gritava já quase chorando.

—Quem te chamou? Eu não liguei para nenhuma empresa — apontei minha arma para ele.

—No contrato, No contrato em c-cima... — ele falava em trêmulo

Kai entendeu o sinal e pegou a pasta que ele carregava, antes que o fizesse desmaiar.

—Shin Jeonwoo, Aqui não tem ninguém com esse nome. — Kai pronunciou encarando Daichi que ainda se debatia na cadeira.

—EU NÃO SEI! Por favor não me mate! — Kyungsoo tampou a boca dele.

Todos nos entre olhamos, o cara parecia realmente nem saber oque estava acontecendo.

—Ele está mentindo! — Baekhyun se pronunciou — Olhe os olhos dele ChanYeol!

—Me de o número da sua empresa — Ele deu um cartão que tinha em seu bolso sem quase conseguir pegar.

Liguei para a empresa.

—Alô UFLY serviços! O'Que desejas? — Uma moça falou em japonês.

Após algumas perguntas que fiz para a moça sobre protocolos, e leis do consumidor, pelo oque havia entendido a empresa é clandestina ou seja, ela não é legalizada, por isso não existem registros sobre a mesma.

Ela também não fica mais no Japão,  de onde vem o endereço com as imagens das câmeras. UFly fica em Xangai aqui na China.

Encarei Daichi por alguns minutos tentando entender oque se passava naquela cabeça, apenas medo, era isso que eu imaginava que ele estava pensando, não posso deixar ele ir, porém não posso matar um inocente… Daichi pode inclusive nem ter feito nada.

—O Liberte — Abaixei a arma e vi Sehun soltar as amarras. —Você não vai contar para ninguém oque aconteceu aqui, e por favor olhe a televisão por quê ela não está funcionando… Te pagarei o triplo pelo mal entendido. — me joguei no sofá.

Vi Baekhyun bufar e revirar os olhos, desculpe não posso matar um inocente que não tem nada haver com a história.

Daichi ainda trêmulo voltou a pose e arrumou a TV, ele estava espantado e com medo.

—Kai pega o dinheiro para o rapaz! — Gritei e logo Jongin retornou com o triplo ou quarto do dinheiro que precisava, e deu para o funcionário. — Me desculpe mesmo, foi tudo um mal entendido, eu peço que não conte para ninguém, ou senão teremos que resolver de uma outra forma, são problemas pessoais.

—Não irei contar, mas por favor não liguem mais para a UFly. — Ele disse fazendo reverência e foi embora, assim que ele passou da porta ele correu.

E mas uma vez estávamos ali, sem entender absolutamente nada sobre o acontecimento passado.

UFly é mesmo uma empresa, Clandestina, mas é uma empresa.

Daichi não tem nada haver com a situação…

Estou muito confuso, sinto que nos metemos em um lugar que não será tão fácil de sair, como se fosse uma caixa de cimento sem portas ou janelas, sem um saída eminente.

—Hyung, seu celular está tocando. — Sehun apareceu me entregando o aparelho, então vi que quem me ligava era minha irmã.

Chamada ON — ChanYeol x ChanWon

—Alô ChanYeol? — Ela parecia nervosa

—Sou eu, O’que aconteceu? — Perguntei

—Não foi o Pai do Yixing que mandou matar nosso pai… — Abri a boca surpreso

—Wonnie, não é possível! Claro que foi eles… Não tem como não ter sido — Falei alterado.

—Foi a UFly, tem que ter sido, só eles sabem o'que aconteceu conosco, eles tinham a visão das nossas câmeras e… — A Cortei

—A UFly é uma empresa! Eu quase matei um funcionário de lá! Eles são uma empresa mesmo, uma empresa clandestina, não fica nem no Japão mais! — Tentei falar de forma calma

—Então… Temos uma terceira peça nesse jogo, que não é a UFly ChanYeol? — Ela perguntou e eu murmurei um sim.

Continua