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História Hide Magic - Mormont


Escrita por: SlySalazar

Notas do Autor


Hihihi

Capítulo 2 - Mormont


Fanfic / Fanfiction Hide Magic - Mormont

Capítulo 1

LUNA LOVEGOOD

Seria o primeiro dia no colégio novo, mas, para Luna, começou como outro qualquer. Após escovar os dentes, a garota voltou pra cama.
Não se passaram cinco minutos até que sua mãe a chamou.
_ Ei. Quer se atrasar ? - a mãe havia adentrado o quarto e já estava puxando seus cobertores, numa tentativa de tirá-la da cama - Eu não te falei pra acordar mais cedo hoje ? Cadê suas malas ?
Depois de muita insistência, a mulher desistiu e deixou o quarto.
Algum tempo depois, Luna acordou novamente.
Não estava realmente atrasada. Checou as malas para ver se não esqueceria nada. Tudo ok.
Sentiu-se nervosa. Adorava estudar. Gostava de escola, porém, quando se precisa morar na escola, fica diferente.
As férias tinham demorado passar e havia se perguntado quase que todos os dias : Porquê passei na Mormont ?
Haviam várias escolas de ensino médio em sua cidade mas, como todos sabem, a Mormont tem o melhor ensino da região. Era, na verdade uma faculdade, porém também haviam turmas de ensino médio. Só os mais inteligentes são aprovados no processo seletivo. E, na Mormont, a taxa de aprovação nas universidades ultrapassava as barreiras.
Um ano antes, quando fez a inscrição, já sabia que não queria passar. Era longe, na capital e, a não ser que os amigos também passassem, teria que deixá-los todos pra trás.
E, a um mês atrás, havia ficado apavorada ao saber que era a única da sala que conseguira uma vaga. Passou em terceiro lugar. 
Sua mãe tinha ficado tão feliz que deu uma festa em casa para comemorar. Chamou os amigos de Luna e todos a sujaram com tinta e chamaram-na de caloura.
Depois disso, como diria a mãe que não queria ir pra Mormont ? Impossível.
E lá estava ela levando as malas pro carro.
_ Mãe, será que estou esquecendo alguma coisa ? - perguntou, após fechar o porta-malas.
A mãe pareceu pensativa e em seguida tirou uma folha de papel do bolso.
_ Mãe! - disse Luna, revirando os olhos - não acredito que fez uma lista.
A mulher de cabelos negros a encarou e, em seguida, disse:
_ Ué, você sabe. Uma Sandler prevenida vale por duas.
Sandler. Esse sobrenome. 
Ouví-lo deixava Luna triste. 
Sempre soube que era adotada e isso não a incomodava, porém ficava triste por saber que seus pais não eram os "de verdade". Eles mereciam ser. Eram tão bons, tão atenciosos. 
Era uma pena não ser do sangue deles, mas sabia que era como se fosse.
Levando a mão ao seu colar, concordou:
_ É, uma Sandler prevenida vale por duas.
Depois de conferirem a lista juntas, a mãe falou.
_ Seu pai estava no banho, vou chamá-lo.
Alguns minutos depois, lá estava o pai.
Depois de se despedir da mãe, Luna entrou no carro e sentou no banco do carona.
O pai a levaria até a escola nova e só se veriam novamente nas próximas férias, seis meses depois.
_ Boa viagem, querida ! - gritou sua mãe depois que já haviam partido.
Tirou seu iPhone 6s do bolso e mandou mensagem no grupo das amigas.

  Partiu Mormont !

Annie foi a primeira a responder.

  Sucesso !  Sentirei saudades.

As outras amigas também mandaram mensagens parabenizando.
Depois de certo tempo de viagem, pediu ao pai pra parar e comprar salgadinho.
Depois de comer o Cheetos todo, colocou os fones de ouvido e escutou Ed Sheeran até adormecer.
Quando chegaram, já era quase noite e a recepção dos calouros seria por volta das oito.
O pai a ajudou a encontrar seu novo quarto e depositou as malas perto da cama.
_ Então, tchau, querida - disse ele, com os olhos marejando.
_ Você não vai chorar né, pai - disse a filha, abraçando-o.
Quando finalmente ficou sozinha, Luna foi observar o quarto. 
Haviam duas camas, dois armários, uma mesinha de cabeceira para cada cama, duas escrivaninhas, umas prateleiras e um banheiro. Era bem espaçoso. Só precisava de decoração.
Percebeu que a colega de quarto já havia arrumado suas coisas no armário e colocado alguns livros na prateleira.
Espiou os títulos e conhecia a maioria.
"Pelo menos ela tem bom gosto" pensou.
Até que viu um título um tanto estranho.
Os Contos de Beedle, o Bardo.
Ficou curiosa. Quando esticou a mão para pegá-lo, uma daquelas coisas aconteceu de novo.
A sua mala maior havia se sacudido até abrir e as roupas começaram a flutuar em direção ao armário. 
Luna correu para apanhá-las mas as outras malas começaram a fazer o mesmo.
Desesperada, foi até a porta e a fechou a trinca. Depois de um tempo tentando pescar as roupas no ar, desistiu.
As peças voavam lentamente até o seu armário e batiam debilmente nas portas fechadas e caíam no chão. Observou dois pares de sutiãs se debatendo, presos no fundo da mala. Soltou-os.
Resolveu abrir o guarda-roupa e deixar que tudo se organizasse sozinho.
Em alguns minutos, cada coisa foi para o seu lugar. As roupas todas no armário e os seus livros na sua estante na parede. Alguns de seus pertences foram parar na escrivaninha e na mesinha de cabeceira. Seus longos cachos brancos de tão loiros, como sempre, começaram a flutuar. Aquilo fazia parecer que Luna estava debaixo d'Água. Escovas de cabelo e de dentes, cremes e perfumes voaram em direção ao banheiro e a última coisa a flutuar foi o seu celular, que saiu diretamente do seu bolso e uniu-se ao carregador que já se encontrava na tomada.
A garota achava que já tinha conseguido controlar esse problema. Essas coisas estranhas sempre aconteciam a sua volta. 
A primeira vez foi quando ainda era criança. Estava no quintal da casa dos avós quando sua prima, Cindy, puxara seus cabelos e, de repente, as madeixas ganharam vida e força e se enroscaram como cobras nos braços da garota.
Ninguém pareceu saber explicar como aconteceu.
Ou da vez em que desejou um copo d'Água e ele simplesmente surgiu em sua frente.
E, também, quando Shelly, a patricinha popular da antiga escola, sabotou seu armário e, no dia seguinte, perdeu a voz.
No entanto, quando fez onze anos, as coisas começaram a acontecer com menos frequência. O que foi um alívio. E mesmo quando raramente aconteciam, Luna não contava para os pais, a fim de não preocupá-los.
Assim que seus cabelos abaixaram e quando acabou de arrumar algumas coisas manualmente, Luna se jogou na cama, contemplou o teto e suspirou.
_ Espero que isso não aconteça perto de ninguém.
Pegou o celular, olhou as horas e saiu à procura do auditório.
Quando encontrou, estava repleto de gente.
Enquanto tentava encontrar um lugar para se sentar, ouviu algumas pessoas falando.
_ Olha que estranho o cabelo dela.
_ Eu achei até bonito. É quase branco. 
_ É igual o da khaleesi - uma voz de menina disse e outras concordaram.
"Khaleesi" - pensou - "quem me dera" 
Depois de sentada, por um momento fantasiou como seria ser uma Targaryen ao invés de Sandler, ou Lovegood, que seja.
Mas rapidamente afastou o pensamento. Estava decidida a assistir menos séries e se dedicar mais aos estudos.
O diretor geral do instituto desejou a todos as boas vindas e depois seguiram-se várias apresentações. 
Alguns alunos apresentaram danças e outros, música.
Houve uma gincana e depois, presidentes de vários clubes fizeram convites para os calouros. Clube de xadrez, computação, teatro, matemática e etc.
Depois que acabou, Luna tentou encontrar o prédio dos dormitórios mas se perdeu.
Aproveitou para andar pelo campus e conhecer melhor o espaço.
Depois, um garoto apareceu e veio falar com ela.
_ Oi, sou o Cedric, mas pode me chamar de Ed, se quiser.


Notas Finais


Keep on guuuuuys


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