História High5 - Interativa - A supresa da girlgroup

- E cinco, seis, sete, oito! – a garota apertou o botão de play no som e I’m Ill do Hello Venus ecoou por todo o estúdio e assim as meninas começaram a dançar a coreografia da música, algumas se atrapalhavam, caiam no chão como estatuas e outras pareciam que faziam a dança do robô ao invés da coreografia da música. Ela logo parou colocando a mão na testa demonstrando decepção – Amigas, minhas amiguinhas. Vocês querem ser a Gain ou vocês querem ser uma vara de pau morto tentando dançar? Queridas, acordem para a vida por pra ser sexy, tem que saber sensualizar que nem a Gain! Eu faço uma demonstração.

A mulher começou a fazer os movimentos certos daquela vez, ela dançava como se estivesse completamente convencida, como se soubesse o que estava fazendo, bem a Deus que ela realmente sabia. –

- E cruza, remexe, remexe, chuta, chuta e chut... – tudo bem agora ela não sabia o que estava fazendo pois quase chutou o CEO, ela olhou para as traineers que colocaram a mão na boca tentando conter a risada ou apenas a disfarçando. Apertou os olhos descrendo a atitude delas, como se fosse a coisa mais infantil do mundo.

            - Karin... – Karin deu um sorrisinho simpático parando a música e ficando em uma posição mais formal de frente para ele – Venha até a minha sala – o mesmo se curvou e ela também se curvou em respeito olhou para as meninas fazendo um sinal de “corta” com a mão em frente ao pescoço e as meninas entenderam que o treino havia encerrado começando a sibilar coisas em coreano que Karin tinha certeza de serem xingamentos a sua mãe.

            Os dois andaram em silencio até o elevador indo para a sala do CEO quando o mesmo se abriu, o homem abriu a porta dando espaço para que Karin passasse em ato nobre de formalidade, a mesma se curvou um pouco e entrou. Fitou uma das cadeiras em frente a mesa do CEO a qual um homem estava sentado serrou os olhos em desconfiança e se sentou na cadeira ao lado sendo acompanhada pelo CEO que se sentou em frente a si. Olhou para o homem ao seu lado e levou um susto soltando um suspiro ao notar ser nada mais nada menos do que o CEO da YG, o CEO da YG estava ao seu lado e ela não sabia o que fazer. O CEO da empresa da sua girlgroup ultimate estava ao seu e ela havia todas formalidades coreanas que havia aprendido nos últimos dez em que se mudou para a Coreia.

            - Mr. Yg? É um p-prazer ter o senhor aqui! – a garota se levantou se curvando e o homem fez o mesmo.

            - O prazer é todo meu. Então, essa seria a tal da manager que o senhor escolheu? – o seu chefe afirmou com a cabeça contente, saiu de sua cadeira indo para trás de Karin que observava todos os movimentos dele com os olhos, e os arregalou ainda mais quando o mesmo colocou a mão no seu ombro.

            - É essa daqui sim, uma de minhas melhores agentes. E por mais que seja um tanto quanto tagarela e atrapalhada, ela é uma boa líder, cuidou de muitos traineers meus. – ela sorriu simpática para o Sr. Yg, vermelha por todos aqueles elogios nunca recebidos por parte do CEO que provavelmente só estava fazendo cena e fingindo a imagem de “bom rapaz” na frente do maior CEO de uma das maiores indústrias de entretenimento coreana.

            - Espera que compra seu papel cuidando dos nossos novos grupos? – ela olhava para o CEO da YG transtornada e completamente desentendida sobre o que acontecia ali, o homem lhe esticou um envelope com algumas folhas ordenadas por idade. Ela retirou um pouco do envelope passando os olhos por todas as fichas de traineers da YG e da Cube, alguns ela já conhecia de longe, mas alguns eram bem novos.

            - Im Karin, minha amada agente, queremos que você faça parte do nosso projeto trabalhando como manager de um de nosso grupos. E não aceitaremos um não! – seu CEO disse simpaticamente, as palavras educadas e que tentavam a convencer de algo que ela não estava profissionalmente preparada para fazer, mas o sorriso ameaçador e os olhos metendo balas em si caso ela não aceitasse, fez com que ela abraçasse seus braços por trás e colocasse um sorriso doce no rosto.

            - É um grande prazer fazer parte deste projeto senhores – ela estendeu a mão e depois recolheu rapidamente se curvando para ambos que curvaram para si. Realmente, havia esquecido completamente o quanto coreanos eram frescos quanto a toque, se fosse no Canadá eles pegariam na sua mão com prazer, mas como estava do outro lado do mundo, tinha que seguir as regras se não era olhada como se estivesse cometendo uma blasfêmia.

            - Foi um prazer te conhecer, Karin. ChoongMin, nos vemos em outra ocasião – ela ficou impressionada por ele ter chamado seu CEO pelo o nome. Sorriu para ele acenando fraco com uma das mãos e ele acenou de volta assim saindo da sala. Os dois soltaram o ar que não sabiam que seguravam e Karin colocou a mão na barriga, sua ansiedade lhe causava náuseas.

            - Eu pensei que eu ia morrer... – sibilou em inglês suspirando de alivio, se virou para seu CEO e toda simpática, fez novamente a pergunta que ela sempre fazia – Então, sabe o que é... é como agora eu vou trabalhar com o som, treinamento de traineers e ainda serei manager me mantendo afastada de meio mundo, que tal um aumento? – tentou de novo fazendo sua pose de sempre, o rosto meio virado, o sorriso levado, uma mexidinha no quadril para o convencer carnalmente.

            - Não! Aliás, o Beast tem que gravar hoje. Vai logo para o estúdio ou se não eu te demito. – ela desfez a pose rapidamente franzindo os lábios e andando para fora da sala indo em rumo ao elevador. Parou no terceiro andar indo para o estúdio de gravação com uma cara totalmente ruim, quando entrou na sala, eles nem sequer estavam lá! Revirou os olhos pegando o envelope e tirando todas as fichas de dentro lendo uma por uma colocando os pés em cima dos drums tentando relaxar.

            É, pelo tanto de pessoas talentosas, aquilo realmente valia um aumento no salário, por que ela iria demorar mil anos para escolher uma pessoa para cada posição que lhe foi mandado. Maldito seja ChoongMin e sua falta de organização! Colocou as fichas de volta no envelope quando foi anunciado que os garotos iriam entrar, colocou os fones de ouvido, estralou os dedos e o pescoço e falou sua frase típica.

            - Estamos gravando em 3, 2, 1...!