2 de Dezembro, Terça-Feira, 21:04
P.O.V ???
Acordo lentamente.
-Mas o que... está acontecendo?- percebo que estou em uma carrinha escura, trancado- Onde estamos? O que é tudo isso? Quem... sou eu?
-Bom dia senhor! - reparo em um homem vestido de preto, com a cara coberta por uma máscara militar.
-Quem é vocé? Quem sou eu? O que estou fazendo aqui?- pergunto confuso e preocupado.
-Isso são muitas perguntas a responder, hehe.- ele ri de leve- Bem comecemos do início, muito prazer eu sou Scott Aldini, um cientista militar. Você é Seyne D. Mayers. E o mais importante... O que você está fazendo aqui é... você vai saber, quando chegarmos ao nosso destino.
-Como você sabe o meu nome? Como eu não me lembro do meu nome? Porque estão me levando?- pergunto desesperado.
-Vai saber em breve. Agora senhor, se me faz o favor volte a dormir.- diz se levantando.
-Mas...- derepente sinto minha voz falhar e os meus músculos a pararem de funcionar, e acabo adormecendo.
2 de Dezembro, Terça-Feira, 22:30
Sinto os meus olhos abrirem, e acabo acordando em uma cama, macia e bastante confortável.
-Onde eu estou?- derepente memórias do que aconteceu na carrinha me vêm à cabeça.
"...Você vai saber quando chegarmos ao nosso destino."
-Esse é o "destino" que ele estava falando? - falo enquanto me levanto da cama. Vou até a porta e tento abrir, mas parece que está trancado. Derepente uma televisão se liga. Put* que pariu, agora isso está virando um filme de terror.
-Caros alunos, como vocês devem ter reparado, estão trancados, e essa é sua primeira missão, saiam do quarto!
-Sair do quarto? Mas a porta está trancada. Missão? Do que esse cara está falando? Acho que não tenho escolha, vou procurar alguma conduta ou algo do tipo.
30 minutos depois
-Mas que raios! Como eu vou sair daqui? Acho que vou esperar alguém. - me deito na cama e adormeço.
Depois de algum tempo vejo a porta se abrir. Depois me assusto ao ver... Um morto no chão?!? Mas que caralhos, quem fez isso?
-Você - depois no fundo da porta eu vejo um grupo de jovens, e de lá uma voz feminina saiu.
-Eu? Espera como você...- sou interrompido
-Ela lê mentes, também me assustei quando ela leu meu pensamento - desta vez quem tomou a palavra foi um garoto de cabelos esbranquiçados.- prazer sou Filipe Hil, pode me chamar de Hil.
-Mas... Eu? Como eu fiz isso?- pergunto confuso.
-Bem quando estávamos passando pelo corredor procurando um "certo" aluno atrasado, vimos esse cara- diz um garoto ruivo apontando para o morto.
-E então decidimos segui-lo, no princípio pensávamos que era o aluno atrasado, mas afinal era um cadáver ambulante.- quem falou dessa vez uma garota cheia de tatuagens.
-Quando chegamos aqui vimos o morto a abrir a porta e quando entramos, ele estava olhando para o chão esperando alguma coisa e você estava em um estado de transe com os olhos brilhando.- diz com cara de quem não acredita mesmo vendo.
-De alguma forma... Parece que você estava controlando o morto. - diz uma garota que ainda não tinha falado.
-Exato, esse é o poder de controlar os mortos- diz uma voz vindo do fundo do corredor. - Necromâcia!
-Quem...- digo ainda confuso com aquilo tudo.
-Bem vindos, queridos alunos, ao vosso novo colégio, The Highschool Of The Apocalypse- diz nos saudando.
-É o cara da carrinha- dizemos todos em coro, e ficamos olhando uns aos outros quando percebemos o que dissemos.
-Agora por favor se dirijam até o salão principal- diz fazendo uma saída épica.
-....Onde?- dizemos em coro denovo.
2 de Dezembro, Terça-Feira, 23:00
Quando chegamos no salão principal (Autor: Por obra de satã // Seyne: É, realmente, é mais fácil encontrar o Ronaldo no FIFA do que o salão nesse porra de "colégio".) avistamos um... palco? O que caralhos um palco está fazendo aqui?
-Faço nem ideia- falou a leitora de mentes.
-Ei, tem como parar de ler minha mente?- falamos nós cinco em coro.
-Ué, todos vocês perguntaram... Pensaram, quero dizer.- diz dando um sorriso irónico, sério ela está começando a me assustar.
-Olá meus queridos alunos, bem vindos ao colégio: The Highchool Apocalypse- porra, você já disse isso...
-... mais de 3 vezes- diz com cara sério
-Sério, para com isso- dizemos todos de novo em coro.
-Ué... mas..-diz irónica
-Sim, sim todos nós pensamos nisso- diz Hil irritado
-Ué, a Charlie não pensou- diz irónica denovo.
-Mas... Aaah que raiva- diz irritado
-Ora, ora, calma... Bem continuando , esse é um colégio feito para aperfeiçoarem seus poderes, vocés só têm uma missão - derepente ele troca sua expressão para uma cara séria- RECRIAR O MUNDO!
Espera o quê? Recriar? O que ele está querendo dizer com isso?
-Muito bem, eu vou contar toda a história...
Há 2 anos atrás os cientistas criaram uma bactéria capaz de dar poderes aos humanos. Mas há 5 meses, efeitos da radiação da bactéria começaram a se manifestar. Pessoas começaram a adoecer, a morrer pouco a pouco, era um inferno... Tudo o que você via era fogo, pessoas morrendo, destruição, tudo o que ouvia eram gritos, explosões e até choros. E tudo o que você sentia era...desespero! O verdadeiro desespero da humanidade! Um inferno na própria Terra. Mas 6 jovens resistiram com seus poderes, e com esse poderes ele podem recriar um novo mundo! Recriar o paraíso! Esses jovens foram enviado para um colégio para aprenderem a controlar seus poderes! Os poderes que irão... fazer jus à verdadeira paz!
-Então esses jovens...- digo confuso
-Exato, vocês são quem recriará um novo mundo! Vocês são os escolhidos!
2 de Dezembro, Terça-feira, 23:00
-Bem vamos começar por nós apresentar!- digo tentando alegrar toda gente.- Eu sou Seyne D. Mayers... Eu acho - esse comentário acabou por abalar todo mundo, pois ninguém sabia se aquele cara estava dizendo a verdade sobre nossos nomes.
-Bem... Eu sou Felipe Hil, prazer- diz tentando se recompor.
-Merlia, prazer - falou a leitora de mentes. Sério ela dá medo.
-Dérick Luiz Calmon, prazer - diz o ruivo
-Felicia Flower- diz a outra garota
-Charlotte Clark- diz a restante.
Bem, acho que minha jornada no ensino médio vai ser um tanto... Diferente.
-Tem razão, mas ao menos fizemos novos amigos- diz lendo minha mente e irónica ... Denovo!
-Put* que pariu, para com isso- dessa vez só eu reclamei, enquanto os outro começaram a rir. Isso vai ser difícil.
Fim do primeiro episódio
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