1. Spirit Fanfics >
  2. Him >
  3. O ato de experimentar

História Him - O ato de experimentar


Escrita por: Bbraettgo

Notas do Autor


Quem resolveu postar? Eu, a insegurança personificada!

Me digam o que acharam, não me matem de curiosidade e desespero. Help!!!!

Betado por: @ladyshirahime

Capítulo 8 - O ato de experimentar


Fitou o prédio já conhecido, sentindo um frio subir pela espinha. Mal chegara e já estava deveras arrependido. Não conseguia organizar o pensamento e de onde surgira esta ideia estúpida. Mas Jungkook não era homem de voltar atrás, de amarelar. Ele não. Respirou fundo e abriu o aplicativo tão conhecido de mensagens.

 [Hoje 01:20] Estou aqui embaixo.

Visualizada hoje 01:20.

[Hoje 01:20] Achei que tinha desistido.

[Hoje 01:20] Não sou do tipo que desiste.

Visualizada hoje 01:21.

[Hoje 01:21] Sei… me espere, estou descendo.

Guardou o celular no bolso. A madrugada era quente, mas sentia os dedos das mãos e dos pés gelados. A ansiedade lhe comia a alma e podia jurar que seu coração já não habitava seu corpo. Sentia a pressão cair a cada segundo que o tempo avançava. Taehyung estava demorando a descer e isso lhe causava pensamentos diferentes e confusos. Não sabia se queria que ele aparecesse logo ou se preferia que ele o deixasse parado esperando.

Dois minutos. Foi o tempo que estipulou para ir embora caso ele não aparecesse. Sentindo um friozinho no peito e nas mãos, viu o relógio na tela do celular, para marcar o tempo. O tempo parecia não passar. Olhava a tela do celular de maneira ansiosa, sem desgrudar os olhos castanhos da tela que não conseguia apagar, devido ao desbloqueio constante.

— Dahyun está dormindo, não vai te mandar mensagem. — A voz rouca e grave de Taehyung se fez presente, fazendo Jungkook assustar um pouco.

Subiu o olhar na direção da voz do rapaz. Sentia as pernas fracas, pareciam que não suportariam o peso das suas escolhas. O mais velho usava um chinelo preto, uma calça verde de moletom e uma camiseta branca bem larga.

— Vai ficar paralisado aí?

Jungkook não conseguiu responder. Talvez estivesse realmente paralisado. Sentiu o gosto forte e amargo do arrependimento encher-lhe a boca. Boca esta que estava seca como o deserto. Não sabia se esta secura se devia pelos lábios entreabertos ou pelo nervosismo que lhe consumia.

— Quer um copo de água? — disse debochado com um sorriso. — Você sabe que não é obrigado a nada… e, bem… você quem se ofereceu.

— É… tá tudo bem. — Seu tom de voz era vacilante, já que não sabia realmente se estava tudo bem. Na verdade, tudo indicava que não estava tudo bem.

Viu Taehyung pescar um cigarro dentro do maço que jazia no bolso esquerdo. Como em câmera lenta, fitou o movimento de levar o cigarro até os lábios. Com a destra acionou o isqueiro que transformou gás em chama. Com a canhota protegeu o cigarro de qualquer vento que pudesse apagar o fogo azulado e amarelado.

— Mas me diz… o que deu na sua cabeça para querer fazer isso?

Jungkook demorou a responder. Estava deveras compenetrado nos movimentos do mais velho de tragar e soltar fumaça. Na verdade, ele também não sabia o que tinha lhe dado na cabeça.

— Quero experimentar.

— Te disse que eu reconheço viadinhos enrustidos pelo cheiro.

— Não comece…

— Você parece tenso.

— E não deveria estar?

— É melhor relaxar, senão arrancará meu brinquedo preferido com os dentes — riu debochado, tragando calmamente em seguida. — Só aproveite.

— Qual a sensação?

— Eu gosto.

— Isso não responde muita coisa.

— Por que você não me responde depois qual a sensação? — Jogou a bituca não terminada no chão e pisou com o pé direito. — Vamos subir.

— Subir?

— Quer me chupar aqui? Por mim tudo bem, gosto da adrenalina.

— Não! Mas é que…

— É que?

— Dahyun, sua tia…

— Relaxa, elas estão dormindo. Sei controlar meus ruídos, elas nunca ouviram nada quando eu e o Yoongi estávamos juntos.

— Yoongi?

— Sim, o quase dono do carro que fomos para Incheon.

— Sim, sei quem é… vocês estão juntos?

— Não… não mais — Sua fala era carregada de nostalgia. — Ele namora outro cara.

— Pensei que ele fosse hétero.

— O Yoongi? — Soltou uma risada escandalosa. — Ele gosta mais de pau do que eu e você juntos.

— Eu não gosto de pau — respondeu rapidamente.

— Mas está vindo aqui chupar um. — Olhou para ele por cima dos olhos, com um semblante divertido. — Mas de onde você tirou essa ideia maluca?

— Dahyun disse que ele deu em cima dela…

— Não acredito. — Voltou a rir. — Ele não quer nada dela, nem os cabelos, que eu admito que seja a única coisa nela que presta.

— Mas… — Estava perplexo. Afinal, foi o que ela lhe disse para convencê-lo de ir junto para a praia. Sentia-se raivoso com ela, por nunca ter imaginado que ela o engaria e mentiria para si.

— Não sei de onde ela tirou essa ideia, mas Yoongi é comprometido e muito bem comprometido. Não precisa sentir ciúmes, somos só amigos.

— Ciúmes? Você está maluco, só pode.

— Tá… vamos subir?

Jungkook apenas assentiu com a cabeça e seguiu o ruivo desbotado para dentro do prédio. Viu quando ele deu uma nota de dinheiro ao porteiro depois de dizer “ele nunca esteve aqui hoje”. Viu o outro sorrir malicioso para si e guardar a nota no bolso.

Chamaram o elevador em silêncio, silêncio este que perdurou durante o longo caminho do meio de transporte mais comum dos prédios. Conforme os números aumentavam no mostrador, Jungkook sentia suas pernas mais fracas e hesitantes. A vontade de chorar e sair correndo crescia gradativamente.

A porta metálica se abriu e Taehyung saiu primeiro. Viu o mais velho abrir a porta que estava destrancada e lhe dar passagem para entrar. O viu levar o indicador aos lábios, indicando que não fizesse barulho.

Jungkook adentrou o conhecido apartamento e se agachou para retirar os sapatos, mas o ato foi interrompido por um toque de Taehyung em seu ombro e um manear negativo de cabeça, indicando que ele não precisava se preocupar em retirar os sapatos.

O mais velho trancou a porta, sem se preocupar com o barulho, o que fez Jungkook imaginar que as duas mulheres da casa já deviam estar acostumadas com o rapaz chegando de madrugada.

Taehyung o guiou até seu quarto, que permanecia da mesma maneira que vira dias atrás. A luz estava acesa e uma música suave tocava com volume baixo no notebook em cima do colchão no chão.

Jungkook entrou assustado. Sentia as mãos ainda mais frias, por saber o que estava próximo a acontecer. Sentia medo, ansiedade, culpa, arrependimento e curiosidade, e mais algumas emoções que não conseguiria identificar no turbilhão de sensações. Manteve-se parado, dentro do quarto, ao lado da porta.

O ruivo andou suavemente até o colchão e se sentou, voltando sua atenção ao aparelho eletrônico que emitia a trilha sonora. Jungkook não sabia o que devia fazer e a vontade de chorar aumentou ainda mais. Tentou com todas as suas forças não deixar uma lágrima se formar.

— Por que não se senta aqui? — disse sem tirar os olhos da tela.

Jungkook caminhou lentamente até a cama e sentou-se ao lado daquele homem que parecia extremamente tranquilo. Brincava com os próprios dedos, tentando disfarçar seu nervosismo.

— Vai acabar tendo um infarto se continuar tenso assim. — Finalmente tirou os olhos do notebook e olhou para Jungkook. — De novo, quero que curta isso, não é para ser bom só para mim.

— Não sei se consigo.

— Quer desistir? Podemos conversar, ou ver um filme… não sei. — Voltou a olhar o computador, abrindo uma pasta com vários filmes. — Tem muitos que eu ainda não vi…

— Mas eu quero… só não sei se consigo…

Taehyung voltou a olhar para o garoto. O nervosismo dele era notável. Até um cego poderia ver, mesmo sem enxergar. O clima que rondava o mais novo era de incerteza e dúvida.

— Se você realmente quer, precisa relaxar. — Levantou-se. — Espere aqui, não mexa em nada…

Jungkook viu o mais velho sair pela porta. A cabeça parecia vazia. Olhava os próprios pés e sentia as coxas tremerem em desespero. Aquilo parecia tão errado e tão estranho. Mas ao mesmo tempo queria seguir com aquilo. Sentia que se não tirasse a prova, morreria na dúvida acerca da própria sexualidade.

Taehyung não demorou a voltar. Trazia nas mãos duas latas de cerveja. Fechou a porta com delicadeza e voltou para o lugar outrora habitado por si. Entregou uma das latas a Jeon e abriu a sua em seguida.

— Não quero que se embebede, só que relaxe.

— Difícil relaxar. — Abriu a lata que fez um som característico do gás escapando da latinha.

— Não é não… por que não me conta sobre seu dia? — Mantinha um semblante acolhedor que assustava o mais o novo. Ele não estava acostumado com essa faceta mais humana de Taehyung. Ele até parecia gentil.

— Hum… eu fui pra faculdade, vi minhas notas…

— E foi bem?

— Uhum… fui. Passei nas matérias de hoje.

— Que bom. — Sorriu sem mostrar os dentes e levou a lata à boca. — Minha semana está uma desgraça.

— Por quê? — Jungkook não sabia se estava curioso de fato ou só tentando manter uma conversa tranquila com o irmão de sua namorada.

— Bom, você sabe onde eu trabalho… Duas vezes por mês recebemos frutas que vem lá do outro lado do mundo, das Américas, e, bom, o trabalho aumenta muito e eu fico cansado demais. Odeio quando as frutas chegam.

— Você sempre trabalhou assim? — Rodeava a lata entre os dedos. Estava ainda nervoso.

— Assim como?

— Com trabalhos braçais?

— Ah, sim… desde bem novo, é o preço que se paga por não terminar a escola — disse sem peso, bebericando mais do conteúdo alcoólico em sua mão.

— E por que largou a escola?

— Por causa da vida. — Deu um gole longo. — Eu tinha 16 anos e estava terminando o segundo ano quando minha tia descobriu um câncer no mesmo mês que Dahyun ia viajar… sabe… o intercâmbio dela. — Revirou os olhos.

— Ela foi viajar mesmo assim?

— Não contamos para ela.

— Por quê?

— Porquê… porquê… não sei ao certo… sei que ela soube quando voltou e chorou mais que um bebê.

— Mas por que largou a escola?

— Porque minha tia não podia mais trabalhar por causa do tratamento. Eu tinha acabado de arranjar um trabalho de meio período em um estacionamento e acabei precisando cobrir o outro período como frentista… foi quando eu conheci o Yoongi.

— E Dahyun não sabia de nada, quer dizer, nem desconfiou, ficou completamente alheia a tudo? — Havia certa indignação no seu tom de voz.

— Ah, Dahyun… falar dela pode me estressar e a ideia é relaxarmos, não? Então, por que escolheu dança?

— Gosto de expressar sentimentos pelos movimentos.

— Acho que sou muito ogro para entender isso — riu pequeno.

— Hum… eu tenho um vídeo aqui, que ver?

— Seu? Quero sim, só não sei se vou compreender os sentimentos do seu movimento. — Continuou com o sorriso sincero no rosto, o mesmo que Jungkook viu nas fotos penduradas. Esse sorriso aqueceu seu peito de maneira gostosa.

Pegou o celular e passou a buscar um vídeo seu dançando uma música de um grupo de Kpop. Achou o vídeo e entregou o celular na mão livre do ruivo. O mais velho clicou no play e viu o mais novo dançar. Os movimentos eram leves e de fato pareciam transmitir algum sentimento, por mais que Taehyung não soubesse quais.

— Você dança bem — disse sem desgrudar os olhos do celular.

— Obrigado — Estava extasiado com o comentário e com o brilho nos olhos do Taehyung.

O vídeo acabou e Jungkook pegou seu celular de volta. No meio desse processo, o seu olhar se encontrou com os olhos dele. O silêncio se fez presente, mas que ao mesmo tempo calava a bagunça de seus pensamentos.

— Está mais relaxado?

— Não sei. — Sentiu a ansiedade voltar a tomar seu corpo. — Seria menos difícil com as luzes apagadas, eu acho…

— Tudo bem. — Taehyung se levantou e caminhou até o interruptor, acionando-o e desligando a luz do cômodo, que continuava iluminado minimamente pela luz que emava da tela do monitor. Voltou ao seu lugar e fitou Jungkook. — Apenas relaxe…

Após essa fala, Taehyung puxou Jungkook pela nuca, fazendo-o se aproximar de si. Beijou o pescoço do mais novo, fazendo um arrepio subir pela espinha e os pelos eriçarem. Jungkook fechou os olhos de maneira compulsória e arfou baixinho em resposta ao beijo úmido em seu pescoço.

Taehyung largou a lata quase vazia no chão e com a mesma mão iniciou um carinho na barriga de Jungkook, que arfou mais uma vez, mesmo que o toque tenha sido por cima da camiseta preta.

— Apenas se deixe levar, Jungkookie.

Definitivamente, Taehyung o enlouquecia. Não sabia dizer nada naquele momento. Seria bissexual? Homossexual? Ou teria que inventar uma nova expressão de sexualidade? A não tão famosa, Taehyungssexual?

Sentiu a mão deslizar calma pela extensão de sua barriga e costela, conforme os beijos continuavam lhe atiçando os pelos e a sanidade. Os beijos eram delicados e úmidos. Eram lentos e cheios de luxúria e desejo.

Jungkook deu um último gole comprido no conteúdo não tão gelado e o depositou no chão. Não precisava mais de tanta coragem, já que estava com o tesão elevado. Empurrou o peito de Taehyung com a destra de maneira leve, fazendo-o deixar seu pescoço e deitar.

— Apenas faça aquilo que acha gostoso que façam em você — o mais experiente disse apoiando a cabeça nos dois travesseiros amontoados, já que queria assistir a cena do início ao fim.

Jungkook assentiu com a cabeça e levantou com delicadeza e certo medo a camiseta do mais velho. Não havia seios ali, como sempre estivera acostumado. Pelo menos não teria que travar uma briga mortal com o sutiã. Algo positivo deveria ter naquela primeira experiência.

Ainda sentia as mãos frias e as pernas moles. Olhou para os olhos castanhos que lhe comiam e ao mesmo tempo lhe incentivavam a experimentar esse algo tão novo e diferente.

— Só relaxe — disse em incentivo com a voz rouca, grossa e demasiadamente doce. Doce para si.

Jungkook respirou fundo e, ainda pensativo, aproximou o rosto do corpo amorenado do mais velho. Fechou os olhos para pegar coragem e tentar abstrair o fato de estar prestes a beijar um corpo masculino.

Aproximou a boca carnudinha do umbigo de Taehyung. Lançou uma lambida tímida o suficiente para corar. O ato fez Taehyung jogar a cabeça para trás e rir em aprovação. Jungkook sentiu uma pequena borboleta coçar em suas entranhas. Estava empolgado com a reação do mais velho e foi tomado por uma vontade indescritível de fazer o outro gemer.

Voltou a beijar o umbigo do mais velho, sentindo os espasmos involuntários entre seus dedos que estavam agarrados a cintura do mais velho. Estava excitado? Sim. Mas, mais que isso, estava motivando-se a continuar.

Trilhou um caminho de beijinhos castos até o mamilo esquerdo do mais velho, que a esta altura do campeonato já o fitava na meia luz novamente. Jungkook, ainda de olhos fechados, sentiu o mamilo endurecido no lábio superior e soltou um pequeno sorrisinho.

Era diferente. Não havia volume ali. Não eram seios femininos. Não havia volume ali. Era um peitoral masculino. É. Não havia volume ali. Assim como não havia volta para o que estava fazendo, mesmo que temeroso.

Com os dentes salientes, rondou o mamilo do mais velho que sorriu meia boca em prazer. Com delicadeza e curiosidade mordeu o biquinho excitado, o que fez Taehyung soltar um gemidinho de aprovação.

— Bom saber que você gosta disso, Jungkookie.

O mais novo seguia com as mordiscadas delicadas no mamilo esquerdo, parando em seguida. Passou a beijar molhado o caminho entre o esquerdo e o direito. Chegou ao mamilo direito e repetiu o processo de mordê-lo, ao mesmo tempo em que agarrava a cintura amorenada.

Taehyung mantinha-se observando o mais novo experimentar seu corpo. Aquilo era demasiadamente excitante. Arfava baixinho a cada mordiscada. Pelo som que saia da boca do mais velho, era possível perceber que ele sorria.

— Meu corpo não é feito só de mamilos, Jungkookie, por mais que isso esteja maravilhoso. — Ponderou as palavras para que não soasse rude, não queria que o mais novo se desmotivasse.

Jungkook sentiu a perna amolecer ao mesmo em tempo que começou a descer os beijos mesclados com mordiscadas. Sentia a ansiedade descer pela garganta. Gastou demasiado tempo mordendo a cintura do mais velho. Não sabia se por desejo ou se para retardar o que viria a seguir.

Escorregou as mãos frias e trêmulas para a barra do moletom verde. Tentava lembrar-se do que Taehyung lhe fizera. Queria repetir o que foi feito consigo. O mais velho lhe disse para fazer o que gostava e, no fim das contas, gostou do oral que recebera do mais velho.

Usou os dedos para brincar por debaixo do elástico do moletom. Estava nervoso. Nunca vira um pênis sob essa perspectiva. Taehyung sentiu a hesitação do mais novo e riu tímido.

— Somente faça o que tem vontade, sem medo — disse firme com a voz rouca.

Jungkook agradeceu mentalmente pelo monitor entrar na tela negra de descanso, fazendo a luminosidade do quarto diminuir. Aproveitou a deixa da luz para abaixar de uma única vez a calça esverdeada do mais velho. Sem cueca. Como era de se esperar.

O ato rápido fez o pênis deveras grosso e de tamanho mediano saltar rijo para fora. Jungkook olhou curioso o membro que não podia ser visto tão bem, devido à baixa luz do local.

A glande mantinha-se a poucos centímetros de seu nariz. Estava com medo. Estava curioso. Estava de um modo que não podia decifrar. Era uma mistura de sensações e sentimentos.

Dirigiu, de maneira tímida, a destra até a base do pênis, sem, de fato, tocá-la. Mordeu o lábio inferior e suspirou antes de fechar os olhos e finalmente segurar o pênis grosso entre os dedos. A sensação lhe arrepiou do dedo médio até o último fio de cabelo. Era a primeira vez que segurava um pênis que não o seu.

Taehyung gemeu baixo e sôfrego com o toque. Estava sedento pelo toque do mais novo, apesar de ter ciência de que este era inexperiente e provavelmente não seria exímio em seus movimentos.

Jungkook pensou na própria masturbação. O que achava, de fato, gostoso? Por breves segundos pensou antes de iniciar de fato os movimentos. Suspirou. Movimentos longos e lentos eram seus preferidos no início. E assim começou.

Com a destra subiu lentamente da base à glande, hesitou quando sentiu o líquido pré-seminal escorrendo pegajoso pela fenda. Abriu os olhos curiosos e com o polegar tocou o líquido que não era seu. Sentiu um frio percorrer a espinha. Era tão novo e tão estranho.

Seguiu com o movimento, agora em sentido contrário, da glande à base, esparramando todo o líquido viscoso que outrora tocou. Mantinha uma pressão mediana em torno do pênis do mais velho.

Jungkookie, vai um pouco mais rápido — pediu sôfrego.

O moreno acatou o pedido do ruivo, aumentando gradativamente a velocidade da masturbação. Podia sentir o joelho esquerdo de Taehyung subir levemente de maneira involuntária. Esse movimento lhe motivava. Queria fazer Taehyung implorar, assim como ele o fizera consigo.

Manteve o ritmo mais veloz por poucos segundos, interrompendo o movimento totalmente de maneira brusca, o que gerou um gemido frustrante do dono de suas incertezas.

Alternou o olhar curioso entre os olhos de Taehyung, que se mantinha apoiado nos cotovelos, e o pênis rijo. Voltou a fechar os olhos de maneira apertada. Sentiu um medo avassalador lhe invadir junto com toda sua incerteza e insegurança. Em um ato impulsivo, envolveu o membro duro do mais velho com seus lábios úmidos.

A sensação era deveras estranha. O pré-sêmen era salgado e menos pegajoso do que parecia. A pele era quente e o membro duro, apesar de parecer flexível. A língua curiosa rodou entorno da pele que jazia em sua boca. Sentiu veias saltadas por entre as papilas gustativas. Não movimentou a boca, perdendo alguns segundos explorando aquela sensação estranha de boca preenchida. Por vezes podia sentir o membro mexer pouco dentro de sua boca.

Taehyung, por sua vez, respirava fundo, tentando manter a sanidade e a paciência para não foder a boca gostosa, úmida e quentinha do mais novo. Coçava o cabelo em desespero.

— Você pode explorar um pouco, sabe… conhecer isso tudo que é tão novo — disse mordendo o lábio inferior.

Jungkook estava nervoso. Não sabia exatamente o que fazer. Por instinto, subiu e desceu com a boca por toda a extensão do pênis. Por vezes parava no meio do caminho para engolir a saliva, claro que tinha certa dificuldade neste ato.

— Não precisa engolir a saliva, Jungkookie, eu gosto quando não engole. — Sua voz era sofrida e controlada.

 O inexperiente concordou com a cabeça, passando a sugar o pênis enquanto permitia-se babar. Morrendo de vergonha, percebeu que a saliva em torno funcionava como lubrificante natural, além de ter arrancado pequenas arfadas de Taehyung.

— Nossa, Jungkookie, tem certeza que é a primeira vez que faz isso — incentivou, mesmo que não fosse de todo verdade.

Mas funcionou. O mais novo sentiu uma onda de segurança invadir seu peito, acreditava que estava no caminho certo e continuou a sucção descontrolada e pouco ritmada. O mais velho riu e direcionou sua destra para os cabelos do mais novo.

— Assim, olha…

Com calma, guiou a cabeça do mais novo, ajeitando o ritmo e a velocidade para algo extremamente agradável para si. Jungkook se deixou ser guiado pela mão certeira, achando aquela experiência diferente.

Aos poucos, Taehyung afrouxou o aperto nos cabelos castanhos e deixou que o mais novo seguisse sozinho o movimento. Jungkook aprendia rápido. Tão rápido que se desapoiou dos cotovelos e permitiu-se deitar.

Jungkook estava achando interessante a sensação de ter o mais velho gemendo em agrado e sorriu tímido durante a chupada. Estava excitado e motivado a continuar.

— Raspe os dentes com cuidado, Jungkookie, eu gosto…

Com os dentes proeminentes, obedeceu, passando da maneira mais delicada que podia no pênis, principalmente na glande, que estava muito sensível. O movimento fez Taehyung arquear as costas em resposta e morder os próprios lábios. Jungkook adorou essa sensação. Sentiu-se poderoso.

Taehyung voltou a canhota em direção ao abajur, clicando em seu interruptor que imediatamente clareou o cômodo de maneira tímida. Jungkook percebeu a claridade e paralisou de boca cheia.

— Apenas continue, quero poder ver seu rostinho me chupando.

Estava envergonhado. Sentiu o rosto corar, deixando-o ainda mais gracioso. Apertou os olhinhos com força e continuou o serviço que começara tempos atrás. Ora usando os dentes, ora não.

— Só aumente a velocidade, Kookie.

Jungkook acatou a ordem delicada do ruivo e aumentou a velocidade do movimento de maneira gradativa, fazendo o mais velho gemer em resposta. Isso lhe deixava animado, e isso ele não podia negar. Aos poucos sentia o medo esvair pelos poros que liberavam gotas de suor.

— Posso foder sua boca?

Jungkook não sabia o que responder. Isso lhe soava rude e agressivo. Apertou as coxas menos roliças que as suas e Taehyung entendeu como uma resposta positiva. Jungkook retirou sua boca quando viu o outro se ajeitar na cama. Não teve coragem de levantar o rosto, estava morrendo de vergonha, ainda mais com a luminosidade do quarto.

Taehyung se ajeitou confortável e guiou a mão até a parte posterior da cabeça do moreno.

— Apenas deixe a boca aberta, não vou te machucar.

Foram as últimas palavras que ouviu antes de apenas obedecer. Deixou a boca aberta esperando o que estaria por vir. Taehyung passou o pênis de maneira delicada pelos lábios de Jungkook, sem deixar de olhar todos os seus movimentos. Pôde ver quando um filete de pré-sêmen se prendeu ao lábio superior, formando um fio fino e pecaminoso, até que se rompeu, desaparecendo como uma delicada bolha de sabão que se confundia com o ar.

Vagarosamente, Taehyung mexeu o quadril para cima e para baixo, entrando e saindo da boca rosada que permanecia aberta. Jungkook mantinha as mãos espalmadas no colchão, tentando processar o quanto estava — ou não — confortável naquela situação.

Aos poucos o movimento foi aumentando, até as estocadas adquirirem uma velocidade considerável, porém ainda confortável. Taehyung não queria assustá-lo, por isso não o faria engasgar… por ora.

— Aperta um pouco a boca — orientou, sendo obedecido com sucesso.

O movimento aumentou junto com o tesão e o prazer que lhe invadiam a região pélvica. Jungkook, sem perceber, passou a movimentar o quadril em conjunto. Estava excitado, queria mais daquilo, apesar de confuso.

Taehyung estava quase gozando. Podia sentir isso, gemia baixo, mas descontrolado, e Jungkook podia sentir o corpo do outro tremer abaixo de si. Espasmos descontrolados habitavam o corpo do mais velho que aumentava as estocadas e como resposta sentia os lábios de Jungkook cobrindo os dentes e apertando ainda mais a cavidade bucal.

— Vou gozar, Jungkook, sai, sai — disse ofegante quando tirou o pênis do aperto dos lábios do mais jovem e em seguida segurou o membro contra o abdômen, deixando seu gozo jogar entre o umbigo e o peitoral. Por mais que quisesse ver a boca rosada cheia com sua porra, não o assustaria em sua primeira experiência.

Jungkook olhou a cena, excitado e sentiu o próprio membro pulsar em desconforto. Rapidamente levou a mão esquerda para dentro da calça enquanto com a direita desabotoava a calça, mantendo uma masturbação sôfrega por dentro da cueca, até se desfazer no tecido de algodão branco.

Viu Taehyung rir de maneira satisfeita e ao mesmo tempo em que viu o membro se retraindo, diminuindo gradativamente de tamanho. Curioso, levou no indicador direito ao líquido pouco grosso esparramado no corpo moreno e dedilhou com cuidado, fazendo o dono do esperma lhe olhar.

O dedo lambuzado abandonou o corpo quente e foi levado com cuidado até a sua boca. Sem cortar o contato visual, levou o dedo em direção à boca de maneira delicada, como uma criança que raspa a massa do bolo na tigela de misturar. Taehyung observou o movimento, quase em câmera lenta, achando aquela a melhor visão que poderia ter.

Jungkook recebeu o líquido com a língua antes de o dedo adentrar por completo a cavidade oral. Sentiu o gosto amargo de textura melequenta. Não soube o que achar do gosto que sentiu. Estava confuso. Viu o sorriso malicioso se formar no rosto do ruivo, antes dele morder o próprio lábio com desejo.

— Caralho, Jungkookie, caralho…

O moreno sorriu tímido com a fala do mais velho. Sentia-se potente. Sentia-se gostoso. Sentia-se poderoso. Taehyung não implorou, mas elogiou, gostou. Viu o mais velho se sentar, parando em sua frente.

Sentiu um frio lhe invadir na medida em que as mãos do mais velho seguraram sua cabeça, aproximando os dois rostos de maneira desesperada. Sentia que poderia beijá-lo naquele momento. Ouviu o mais velho puxar o ar por entre os dentes, ah, aquele som tão excitante.

— Você é uma delícia.

Jungkook abaixou o olhar e riu. Sentia-se completo e satisfeito. Sentia-se diferente.

— Acho que preciso ir embora — disse baixo e tímido.

— Antes… me diz, qual foi a sensação? — Taehyung mantinha o olhar penetrante e curioso.

— Foi estranho.

— Estranho bom ou estranho ruim?

— Estranho, estranho… não sei o que pensar ainda.

— Para mim foi maravilhoso.

Jungkook sorriu maior com a fala. Era estranho pensar o quanto tinha ficado feliz e empolgado por ter feito um boquete digno. Mas antes que pudesse pensar, sentiu a mão direita de Taehyung escorregar para sua nuca, causando-lhe arrepios deliciosos, para seu desespero.

Mas antes que pudesse brigar com sua consciência sobre o quanto estava gostando dessa sensação, sentiu a nuca ser puxada e os lábios tomados pela boca certeira de Taehyung.

O beijo urgente era molhado, rápido e necessitado. Taehyung rebelde não lhe pediu permissão, apenas adentrou sua boca com a língua teimosa e ágil. Jungkook não sabia o que fazer com as mãos. Sentia-se uma menina indefesa beijando o amorzinho platônico pela primeira vez. Repousou as mãos na cintura do mais velho, sentindo-se ridículo.

O beijo terminou quase com a mesma velocidade que começou. Taehyung abandonou a boca vermelhinha e riu ao vê-la ainda aberta, como se esperasse um novo beijo.

— Não se acostume com beijos, só não consegui me controlar.

— Oi? — Abriu os olhos. — Também não quero te beijar… preciso ir.

Olhou para o relógio do notebook. — São quase 3h30, melhor ir dormir.

Jungkook assentiu com a cabeça, levantando-se rapidamente e sentindo a própria porra gelar sua parte íntima. Não sabia como se portar. A tremedeira nas pernas voltara, junto com toda a confusão de sua cabeça.

Taehyung o acompanhou até o elevador, mas não desceu com ele. Jungkook viu a porta se fechar junto aos seus olhos. Junto com um suspiro, soube, estava fodido.


Notas Finais


Ah menino Jeon? Fodeu? Eu gostar?
Aqui embaixo óh...


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...