História Hime - Ingênua.

- Sakura, tudo isso que está nos contando... É muito além do que imaginamos. O que de fato pode ocorrer com todos os seres se esse líder da akatsuki conseguir esse poder? – Perguntou Itachi

- O mundo se tornará trevas, a raça de vampiros e bruxos irá ser dominante, os restantes, principalmente humanos, servirão de alimento ou até mesmo serão escravizados! – Disse Sakura.

Itachi ficou pensativo.

- Não é melhor avisar as autoridades? Já que isso geraria tamanha catástrofe! – Disse

- Está louco? Não podemos chegar nas autoridades humanas e dizer “olha, tem um semi deus querendo dominar a terra e transformá-la em trevas” – Disse Konan – Vai soar muito bem

- Para eles não passamos de mitos trazido com o passar dos séculos. Não existimos e é bom que continuem pensando assim, portanto, temos que acabar com as ameaças sem que eles fiquem sabendo sobre nossa existência! – Diz Sakura

Sasuke entra na casa do irmão e o avista junto a duas jovens.

- Suponha que essa seja Konan? Finalmente a encontraram! Pensei que teria que fazer uma busca marinha atrás dela! – Diz o Uchiha sério.

- Não exagera, Sasuke...

- Como não? Itachi estava quase me obrigando a fazer escolta e botar a marinha atrás dessa menina!

- Eu estou bem agora, muito obrigada por me procurarem.

Itachi a abraçou e Sakura se afastou indo em direção a Sasuke, beijou o mesmo e sorriu o encarando.

- Ah, eu vou passar um dia na casa da Hinata, ta?

- Tudo bem, quer que eu te leve lá?

- Não precisa, vou pegar minhas coisas em casa e vou visitá-la!

- Sakura, espera, preciso falar com você! – Disse Konan – Em particular. – Puxou a rosada para a sacada da casa.

- O que foi Konan?

- Eu senti algo diferente nesses dois, principalmente no seu namorado.

- O que quer dizer com isso?

- Existe magia no interior deles! Consigo sentir...

- Mas eu não sinto nada...

- Você é uma sereia, eu sou uma bruxa, consigo sentir magia quando estou próxima a ela!

- O que você acha que pode ser?

- Não sei ao certo. Mas não são simples humanos.

- Oh, sim, eu lembro de quando Sasuke me defendeu de Sasori... Ele estava diferente, usou magia, mas não reconheci.

- Como era essa magia?

- Bom, ele canalizou um estranho poder em uma espada, além de que seus olhos estavam vermelhos...

- Estranho. De qualquer forma, tome cuidado, eles podem ter se aproximado de nós por causa dos nossos poderes, eu sou a única que posso encontrar portais e você é uma guardiã! Não confie 100% em ninguém, Sakura!

- Claro, vamos entrar.

Ambas entraram e Sakura logo se retirou do local junto a Sasuke, voltaram para casa onde passaram algumas horas juntos até a rosada decidir visitar a amiga Hyuuga.

Ao chegar na casa da jovem, se apressou em contar tudo a ela e estabelecer um plano.

- Konan me disse a localização da Akatsuki, eu irei atrás deles recuperar uma das pedras.

- Você tem certeza disso, Sakura?

- Sim, mas vou precisar de reforços! Seu clã se disponibiliza a nos ajudar?

- Sim, estaremos de guarda! – Disse Neji – Mas não arriscaremos todos os nossos lobos para essa loucura, Haruno. Eles estiveram próximos a nossas terras mais cedo, Feriram um elfo, suponho que um deles era o líder.

- Qual era a aparência?

- Cabelos grisalhos, porém novo.

- Hidan. Já tive a infelicidade de me esbarrar a ele no atlântico. É um vampiro de sangue puro, não é fraco.

- Compreendo. Quando pretende ir até lá? – Perguntou Neji.

- Eu irei hoje, sozinha. – Sakura se levantou e caminhou para fora da casa, pegou seu colar e em segundos o transformou em seu cajado.

- Não é seguro ir sozinha, Sakura! – Disse Hinata.

- Eu vou com você!

Os três olharam para a moça que se aproximava deles.

- Quem é você? – Perguntou Sakura

- Me chamo Tenten.

- Você não deveria estar se recuperando? – Perguntou Neji

- Me recupero rápido, apesar de algumas dores, consigo lutar. – Disse séria.

- Como quiser, vamos!

Sakura e Tenten foram até perto do esconderijo da Akatsuki, porém não acharam ninguém no local, apenas ruínas e insetos.

- Está vazio...

- Eles devem ter mudado de local quando Konan conseguiu fugir. Obviamente, eles não deixariam rastros. Vamos voltar!

Voltaram para casa de Hinata. No dia seguinte Sakura foi para casa do Uchiha e seguiu com sua rotina normalmente.

Tenten conversava com as crianças que estavam admiradas não só com a beleza da jovem, como com suas habilidades e pela simpatia. Quando se tratava de crianças, Tenten se tornava calma e meiga. Ao cair da noite decidiu que estava muito bem e que iria voltar para casa, agradeceu as pessoas que cuidaram de seus ferimentos e caminhou em direção à cidade.

- Vai embora sem me agradecer? – Neji perguntou cruzando os braços, a morena revirou os olhos e o olhou.

- Eu sei que só me ajudou porque Hanabi te obrigou. Sendo assim não devo nada a você.

- Mas eu te carreguei até a aldeia. – Disse se aproximando dela que involuntariamente deu alguns passos para trás.

- O que quer? Um “obrigado por me salvar”? Eu não pedi sua ajuda! – Disse seca.

- Por que tão rude? – Foi para tocá-la, mas seu pulso foi segurado e em seguida viu nos lábios da jovem um sorriso sarcástico.

- Não conseguiu nada com a guardiã Hyuuga e quer tentar algo comigo? Que péssimo, Neji...

Neji riu e puxou seu braço, colocando ambas as mãos no bolso da calça.

- Vá pela sombra, não quero precisar salvar você novamente...

- Vai sonhando que iremos nos encontrar novamente, garoto! Mas não vou negar que você é bonitinho... 

Tenten se aproximou e colocou sua mão na nuca no Hyuuga, o puxando para si, beijando-o em seguida, mordiscou o lábio do mesmo algumas vezes. Neji por sua vez entrelaçou os dedos no cabelo da morena e com sua outra mão livre a puxou pela cintura antes que esta desfizesse do beijo.

 

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Os meses se passaram, Sakura e Hinata continuavam a procurar os possíveis esconderijos da Akatsuke, não podiam contar com Ino, pois esta não tinha condições para ajudá-las na busca, Tenten e Konan se ofereceram para ajudar e assim fizeram até que finalmente acharam um local suspeito.

- Você pretende invadir, Sakura?

- Sim, vou tentar recuperar ao menos uma das pedras. Se não for possível, vou ao menos ver uma estratégia para entrar no local e então, convocaremos os outros para a abordagem. – Disse Sakura.

- Ok

- Vamos esta noite.

 

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Aquele dia começou agitado não só para a guardiã dos oceanos e guardiã dos lobos selvagens, mas também para a ex-fada e guardiã, Ino.

- Ino... Sente-se um pouco, você aparenta estar cansada.

- Estou bem Chiyo... Vou terminar esses buquês e irei comprar alguns fertilizantes para o jardim.

- Está bem, vamos fechar mais cedo hoje, fiquei sabendo que irá nevar, isso pode dificultar nosso trabalho, deixarei apenas a lanchonete aberta.

- Ah, claro... – Ino suspirou e após terminar de arrumar o último buquê fechou a loja.

- Aliás, está de quantos meses, Ino?

- 7 meses, semana que vem completarei 8 meses... Bem, estou indo comprar os fertilizantes, algumas plantas morreram devido ao tempo, espero que eu consiga salvar algumas. Até mais, Chiyo. – Disse a loira pegando sua bolsa e caminhando para fora da pensão, foi até uma loja e comprou fertilizante orgânico, voltou para casa sem enrolar muito, porém durante todo o tempo sentiu estar sendo vigiada. Apressou os passos ao ver o tempo piorar e os primeiros flocos de neve caírem. Começou a sentir cólicas fracas e estranhou, mas continuou a caminhar, chegou na pensão ofegante e subiu para seu quarto após deixar os fertilizantes sobre a mesa da recepção. Assim que chegou ao seu quarto foi até o banheiro para tomar um banho e relaxar os músculos, as cólicas voltaram mais intensas deixando-a incomodada. Assustou-se ainda mais quando viu o líquido vermelho boiar sobre a água da banheira.

- Ai meu Deus...

Desesperada apoiou ambas as mãos na beirada fazendo força para se erguer e sair das mesmas, mas a parte interna de suas coxas estavam doloridas e suas pernas mais fracas, a cada esforço cólicas mais fortes a fazia gemer de dor.

- Alguém me ajuda... Por favor... Chiyo... Chiyo!

Tentou gritar, mas o desespero a fazia perder a voz, que saía baixa e impossível de ser escutada. As cólicas se cessaram após alguns minutos e ela novamente tentou sair daquela banheira e ir até o telefone que estava em sua cama.

- Você não pode nascer agora... Não é hora meu filho... – Disse ofegante. Conseguiu sair da banheira e por no mínimo o roupão, escorada a parede começou a caminhar devagar até a porta, abriu-a e revirou os olhos, para chegar até sua cama deveria ir sem se segurar em algo. – M-Merda... – Fechou os olhos sentindo as cólicas voltarem com muito mais intensidade que as anteriores, isso a fez involuntariamente gritar de dor. Juntou suas forças e foi até a cama quase caindo ao chegar perto dela, pegou seu celular e discou o número de Gaara, aliás, ele era médico. – Atende... Pelo amor de Deus, nunca te pedi nada, atende essa droga! – Disse forçando o rosto contra a cama para abafar um alto gemido de dor.

- Ino?

- G-Gaara, pelo amor de Deus, me ajuda...

- O que houve?

- Ta doendo muito... argh... Por favor!

- Ino, o que está sentindo?

- Dores ... Está cada vez mais... – A loira suspirou para evitar gritar de dor – ...Fortes ... V-Vem logo...

- Cadê a Chiyo?

- Eu estou no meu quarto, ela deve estar na lanchonete, eu não sei, não a vi desde a hora que sai...

- Calma, eu tenho uma cirurgia agora, mas vou pedir para me substituírem. Aguente mais um pouco!

Ino sentiu um vento gelado e olhou em direção a janela, por alguns segundos sentiu seu coração parar com o que via.

- S-Sai? – Disse

Gaara chamava pela loira que tinha o telefone longe do ouvido. Sai se aproximou da jovem e pegou o aparelho de suas mãos, ela estava imóvel o encarando, apenas respirava ofegante com dores.

- Ino? Ino? Tá me escutando, Ino?

Os gritos de Gaara eram ouvidos pela loira mesmo estando longe do seu celular. Sai desligou a chamada e jogou o aparelho sobre a cama.

- C-Como entrou?

- Pela janela é mais prático para mim do que a recepção.

Sai olhou para a barriga da loira e levou sua mão até ela.

- Não me toque... – Disse baixo e levou uma de suas mãos para tentar impedir o moreno que a ignorou, fazendo um breve carinho no ventre dela.

- Se apoie em mim...

Ino estava ajoelhada no chão ao lado da cama e essa posição só piorava suas dores.

- Já disse, não me toque, Sai.

- Não me irrite, já não basta ter escondido por meses um filho meu.

- Você não me procurou... E outra, não é seu filho...

- Não adianta mentir nessas horas do campeonato, eu fiz as contas, tenho te observado há alguns dias.  – Sai segurou o braço da loira e o passou sobre seu pescoço, erguendo-a com cuidado em seguida para depois colocá-la no centro da cama. Ino gemeu de dor e apertou os lençóis com as mãos. Começou a contorcer-se a fim de tentar amenizar as dores. – Se debater não vai fazer a dor parar. – Disse Sai.

- Porque você não faz algo ao invés de ficar me encarando? D-droga, argh! 

Chiyo destrancou a porta do quarto de Ino e adentrou o cômodo apressou-se para ir até a loira, mas não deixou de notar o rapaz pálido parado ao lado dela.

- Quem é você? Como entrou aqui?

Sai não respondeu e voltou a encarar Ino.

- Chiyo... Ta doendo muito, por favor... Cadê o Gaara?

- Ele não conseguiu cancelar a cirurgia, mas disse que em duas horas estaria aqui.

- Não tenho uma hora, muito menos duas... – Disse Ino irritada.

- Vou ter que fazer seu parto...

- Mas estou de 7 meses

- Você está em trabalho de parto, menina! Não tem tempo nem de te levar para o hospital!

- Ah meu Deus...

Chiyo obrigou Sai a pegar e fazer algumas coisas para ela, como arranjar panos e bacias com água morna enquanto cuidava do parto da loira. Ino tentava controlar grito de dores, mas era quase impossível. Uma hora se passou até que o choro agudo de um bebê soou por todo o quarto. Chiyo cortou o cordão umbilical e olhou para o pequeno em seus braços e se apressou em limpá-lo e enrolá-lo em um lençol. Sai encarou o menino com um leve sorriso nos lábios, seus olhos estavam vermelhos e a senhora estranhou.

- Me dê ele. – Disse o moreno estendendo o braço, Chiyo recuou um pouco e olhou para Ino que estava ofegante.

- Pode deixar, Chiyo – Disse ela fraca.

- Quem é esse garoto? Eu só aceitei sua presença porque eu precisava de ajuda!

- Meu nome é Sai. – Disse sério e pegou a criança em seu colo, Chiyo arregalou os olhos quando o pequeno cessou o choro ao ser segurado pelo rapaz.

- E-Ele ficou quietinho!

Ino sorriu ao ver aquela cena, mas logo suspirou, sabia o motivo do seu filho ter ficado quieto, aquele rapaz era seu pai.

- Meu filho... – Sussurrou Sai encarando a criança de olhos azuis

- Ino, está sentindo algo?

- Tá tudo bem, Chiyo... Só estou cansada e com algumas dores, mas acho que é normal.

- Você perdeu muito sangue!

Gaara entrou apressado no quarto da loira e encarou toda aquela cena.

- Você fez o parto, Chiyo?

- Sim, ocorreu tudo bem.

- Quem é ele? – Perguntou sério e Sai ficou incomodado com o tom de voz do médico.

- Sou o pai dessa criança. – Disse Sai deixando Chiyo e Gaara confusos.

- Isso é verdade Ino?

- Sim... Ele é o pai do meu filho. Sai, dá ele aqui...

Sai se sentou na cama e entregou o bebê para Ino que o pegou sorridente e o colocou deitado sobre seu peito.

- Inojin...

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- Você tem certeza que isso vai dar certo, Sakura?

- Sim, se não der, quero que você corra Hinata. Pretendo me infiltrar de qualquer forma, nem que seja levada por eles, mas você tem que ficar fora dessa. Precisamos de uma guardiã, caso tudo dê errado.

- Não posso deixar que você se mate!

- Eles não são idiotas a ponto de me matar. Vamos logo.

Ambas se aproximaram do local indicado por Tenten.

- Tenten estava certa, consigo sentir o cheiro podre de vampiros... – Disse Hinata que se transformou em lobo e rosnou.

Sakura assustou-se ao ver um machado voar e ser fincado no tronco da árvores, a centímetros de seu rosto.

- Emboscada!

Segurou seu cajado e o girou no ar emitindo uma forte energia que lançou longe um dos vampiros que vinha em sua direção. Hinata pro sua vez começou a lutar contra eles, naturalmente era mais forte contra os mesmo do que Sakura, conseguia matá-los sem dificuldade. Sakura já estava ofegante e se sentindo esgotada quando derrotou o quarto vampiro.

- Sakura, é melhor sairmos, você não vai aguentar muito!

- Hina... Corre

- Como?

- CORRE, AGORA! – Gritou a rosada criando uma barreira em cima de Hina para protegê-la de uma forte magia que foi lançada contra a mesma. – Avise os outros!

- Não posso deixar você!

- VAI LOGO!

Hinata uivou e matou um vampiro começando a correr em seguida.

- Sua amiga é obediente.

- Sasori... Você veio me dar às boas vindas?

- Ah, com certeza.

O cajado de Sakura começou a brilhar e a mesma foi pra cima de Sasori. Travam uma luta, como de costume, mas dessa vez, ela perdeu facilmente. Sasori conseguiu retirar o cajado de suas mãos e a imobilizar contra o chão.

- Vamos levá-la para dentro! – Disse um dos vampiros.

- Não estou com pressa. Vocês estão dispensados. Levem o cajado com vocês... – Sasori jogou o cajado da rosada para um outro vampiro, que levou o artefato para dentro do esconderijo. – Nosso líder não está presente, tenho tempo para brincar com a guardiã. – Após dizer isso a última coisa que Sakura viu foi os olhos vermelhos do ruivo.

Quando acordou novamente sentia que seu corpo flutuava e sua cabeça girava. Encarou o teto após voltar à consciência totalmente. Se levantou e ficou sentava por alguns segundos, suspirou e tentou se levantar mesmo não enxergando quase nada naquele quarto escuro, antes ir a beirada da cama seu corpo foi impedido por uma corrente presa a seus dois pulsos. – Mas o que é...

- Sabe, eu pensei que você fosse mais esperta, Sakura... Realmente pensou que deixaríamos nosso esconderijo tão próximo das guardiãs? Não somos ingênuos, diferentes de vocês...

- Sasori? – Sakura perguntou olhando para todo o canto, mas não enxergava nada, o fecho de luz que iluminava o quarto era muito pouco, sentiu o colchão afundar, desesperada tentou sair, puxando os braços para soltar as correntes, desistiu logo, pois seus pulsos começaram a arder. Seu ombro foi tocado por Sasori e ela suspirou tentando manter a calma. – O que quer de mim?

- O de sempre...

Seu corpo foi empurrado para trás fazendo com que ela se deitasse na cama, estremeceu ao sentir o rosto de Sasori perto a seu pescoço, ela sabia o que ele iria fazer, mas mesmo assim debateu-se.

- Não está machucando em nada... Você está dopada, desista de tentar me bater, pois pra mim você está se mexendo lentamente. – Sasori apoiou suas presas no pescoço da Haruno e a mordeu, Sakura segurou o gemido de dor e fechou os olhos deixando algumas lágrimas caírem.  

- P-Para... Idiota...

Sasori sorriu a mordendo com mais força e voltando a sugar seu sangue. O grito de dor da jovem era como música para seus ouvidos.