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História Hime - A última Yamanaka


Escrita por: Anne_Kayashi

Notas do Autor


Oi Oi. Mais um capítulo, agora contando a história de Ino. Os próximos capítulos serão mais curtos e contarão a história das três juntas.
Boa leitura

Capítulo 3 - A última Yamanaka


Fanfic / Fanfiction Hime - A última Yamanaka

Capitulo III - A última Yamanaka

 

Ao sul da floresta de Konoha havia um lugar cercado por barreiras mágicas, a floresta de Amaterasu, a deusa japonesa. Neste lugar vivia criaturas mágicas, entre elas a mais importante eram as fadas, guardiãs de todo aquele reino magnífico, cheio de belezas naturais, porém há 10 anos, o clã encarregado de cuidar daquele mundo foi aniquilado em uma noite sangrenta, atacados por seus rivais, seres mais poderosos e das trevas, que acabaram com quase toda a luz daquele lugar;

 

- O-OTOU-SAN! – A pequena criança de cabelos curtos e loiros, corria desesperada por meio todo aquele alvoroço, as casas da vila estavam destruídas e assim como a floresta que a cercava estavam em chamas. Todos ali tinham suas asas diferenciadas serem rasgadas e arrancadas de suas costas como se fossem pequenas formigas rainhas. A menina não possuía asas, então não havia sido atacado por seus inimigos que também tinham asas, porem eram negras e maiores, clã rival. Esta garotinha chamava-se Ino.

Ino tentava procurar seu pai em todo canto, mas só via desgraças atrás de desgraças, mortes, casas destruídas, animais fugiam desesperados, aquilo era um pequeno pedaço do inferno para ela. Desesperada tentou fugir e entrou na mata, escondendo-se em meio a grandes raízes de uma árvore. Sentou ali e abraçou as pernas pondo-se a chorar.

- Ora, vejam só... Parece que sobrou uma bastarda para matarmos! – Uma mulher disse caminhando em direção a Ino, as asas dela eram como a de anjos, porém negras como a noite, em sua mão estava uma espada, logo atrás dela esta estavam mais dois homens com as mesmas asas e armas. Iriam matar a Yamanaka.

Pequenas fadinhas brilhantes desceram do topo da árvore e rodaram em volta daquela criança, em seguida se juntara a frente dela e foram tomando outra forma de um lobo branco com desenhos em vermelho espalhado pelo corto e em sua testa um circulo vermelho simbolizando a bandeira japonesa, ou, o sol nascente. O animal rosnou para aquelas fadas que recuaram assustadas.

- D-Deusa?

- E-Esta é a forma de A-Amaterasu... – Disse outro com medo.

- Vamos, outra hora matamos esta bastarda, oportunidades não faltaram.

Eles recuaram e sumiram da vista deles. Ino encarava aquele lobo a sua frente maravilhada, aquela era a forma de Amaterau, a deusa do sol. O animal tomou outra forma, agora, uma mulher de longos cabelos negros e vestida com um belo quimono branco com detalhes em vermelho e com círculos vermelhos nas mangas. Estendeu a mão para a pequena que se levantou rapidamente e correspondeu ao gesto da deusa.

- O-Onde está meu Otou-san? – Perguntou chorosa.

A mulher agachou-se em frente a menina e sorriu para ela.

- Querida, lamento, mas ele não vai voltar para te ver... – A menina caiu no choro e abraçou a morena que a pegou no colo e caminhou para longe daquele lugar. Amaterau cuidou da menina por alguns anos até que esta completasse 12 anos, a deusa então, contou-lhe e ensinou-lhe tudo que precisava para sobreviver,

- Ino venha cá.

- Sim madrinha? – E era desta forma que a loira chamava a deusa, como sua madrinha, a mulher aceitava, pois praticamente criou aquela criança como sua filha.

- Você é descendente de fadas, seus antepassados cuidaram das florestas com suas próprias vidas e agora é a sua vez de mostrar-me gratidão por tudo e proteger as pequenas fadas e outros seres mágicos. Porém, não nasceu com asas, eu lhe darei elas, porém, terás que tomar todo cuidado com as mesmas, pois não serão simples asas... Siga-me – Disse a deusa e junto a menina foi até o meio de montanhas e entrou em uma caverna. Algumas pequenas fadas receberam as duas com ramos de flores e por ordem da deusa, as levaram para um campo florido e trouxeram um diamante.

Amaterasu pegou aquela pedra preciosa e sentou-se entre as flores, Ino fez o mesmo.

- Esta pedra é valiosa, ela é uma das chaves para o portal do infinito, a deusa Tsuki guarda uma das chaves com o clã Hyuuga, os deuses do mar, Anfitrite guardam no clã Haruno, embaixo do mar. E eu irei deixar este diamante com você, porém ele não terá esta forma. – Disse a deusa e logo o diamante começou a flutuar se despedaçou e seus estilhaços começaram a rodar Ino, aos poucos foram formando asas não tão grandes. A loira ficou maravilhada e agradeceu imensamente a deusa. Após isso, voltaram para a antiga vila do clã Yamanaka, inúmeras lembranças vieram à mente da menina e ela segurou-se para não desabar ali.

Gnomos, duendes e outras fadas menores foram até Ino e a deusa, receberam a menina com abraços calorosos mesmo sendo pequeninos. Ajudaram a construir uma casa para ela. Amaterasu deu seu último presente para Ino; um cetro pequeno de madeira e com um cristal preso na ponta.

Ino agora vivia sozinha, mas nunca estava só, gnomos,duendes e pequenas fadas estavam sempre a sua volta e com o cetro ela as protegiam do mal, o lugar onde vivia era de difícil acesso de humanos, e quando, por um acaso, um resolvia se aproximar, a loira tinha o poder de deixar tudo invisível ao olho humano.

A menina cresceu, seus poderes se tornaram maiores, seus feitiços melhores, conheceu outros seres, sereias, lobos, ninfas, elfos, e em uma época até chegou a apaixonar-se por um elfo, mas não deu certo.

Yamanaka Ino, a última de seu clã que foi aniquilado à 10 anos atrás, agora ela tinha 18 anos. Não conheceu o mundo humano, o que conhecia era apenas o que as pequenas fadinhas contavam ou suas amigas, Sakura e Hinata, a contavam quando iam a visitar. Todo aquele mundo mágico era protegido pela garota que criava inúmeras barreiras mágicas quase todo dia para que outros seres, a não serem os seus aliados, vissem o campo.

Ela possuía longos cabelos loiros e olhos azuis, o corpo ela muito belo, não era tão baixa nem tão alta, tinha 1.65. Estava sempre vestida com vestidos de seda longos ou curtos, cabelos presos por um rabo de cavalo alto e uma franja lateral longa solta sobre o rosto, usava uma “coroa testeira” de prata. Às vezes, quando ia sair da barreira mágica para caminhar pelo campo, usava um top e um short-saia na cor roxa, botas preta de cano curto, essa roupa ela havia ganhado de presente da Hinata quando ela fez 18 anos.

 

✦✦❦✦✦

 

Ino estava cuidando das flores em frente a sua casa quando escutou um barulhinho de sino que ela conhecia muito bem. Olhou para cima e viu a pequena fadinha que ela apelidou de “sininho” indo até ela e pousando em cima da folha de um flor.

- Olá, Sininho.

- Oi, Oi Hime-chan! – A voz fina e aguda da pequenina soou como um sino

- Onde estão suas irmãs?

- Foram até o bosque

- Ora, porque?

- Não sei.

- Vocês são pequenas, mas podem ser vistas pelos humanos se saírem da barreira!

- C-Calma Hime! A barreira está em volta de todo o campo florido e chega até o bosque, se elas não ultrapassarem ninguém as verá.

- Mesmo assim Sininho, vá chamá-las, aproveite e convoque todas as outras, quero ter uma conversa séria com ... – Ino parou de falar ao ouvir gritos de fadinhas vindos bosque.

- E-Elas estão em perigo! – Sininho disse apavorada.

- Tcs – Resmungou a loira mais velha e pegou seu cetro, levantou suas asas e as bateu começando a voar até o bosque. Ao chegar lá a loira viu as duas fadinhas abraçadas e encurraladas por um pássaro. Ino levou a mão testa indignada, espantou o pequeno pássaro e foi até as fadas dramáticas – Não acredito que me deixaram preocupada por causa de um pássaro que é pouco maior que vocês! – Disse irritada – Todas para dentro da barreira, agora!

 

Como Ino havia pedido, todas as fadas se reuniram no campo florido.

- Quantas vezes terei que dizer para não atravessarem a barreira?

- M-Mas Hime-sama... – Choramingou uma fadinha.

- Os gnomos e os duendes podem atravessar a barreira! Por que nós não podemos? – Disse uma fadinha irritada

- Porque se saírem da barreira os humanos poderão ver vocês! – Disse Ino

- E os gnomos, os duendes? Ele também podem ser vistos!

- Mas eles são mais espertos que vocês, além de serem silenciosos! Ou acham que suas asinhas e seu brilho não passariam despercebidos aos olhos humanos? – Disse a fada maior cruzando os braços e vendo as fadinhas fazerem bico e ficarem emburradas. Mas uma chamara atenção dela, Sininho, que estava inquieta, batia o pezinho frequentemente no chão e tinha os bracinhos cruzados e um olhar de quem escondia algo. – Sininho? – Chamou, mas não obteve resposta. Pegou as duas asinhas da pequena e a ergueu até si, como fazemos quando queremos pegar uma borboleta.

- H-Hime-sama? O-O q-que foi? – Perguntou ela

- Sininho... O que está escondendo de mim? – Perguntou

- Na... Nada Hime... – A loira a olhou mais intensamente e ela desabou, chorou e deixou Ino assustada.

- O que aconteceu, Sininho?

- E-Eu conheci um humano.

- N-NANI? – O coração da loira gelou, um humano viu uma fada? Não conseguia acreditar. – Você atravessou a barreira?

- D-Desculpe Hime-sama...

- Ele te machucou?

- Não...

- Tem mais algo que queira me dizer? – Perguntou a loira ao ver a fadinha ainda inquieta.

- Bom, ele não estava sozinho, uma fada que não é desse campo estava com ele, uma f-fadinha.

- E como ela era?

- Ele na verdade... Tinha asas cinza e um pouco transparente e vestia roupas parecidas com as dos elfos, só que pretas.

- Ele é uma fada das trevas, Sininho! – Afirmou brava

- N-Não Hime! Ele é diferente, era carinhoso e educado.

- Isso não muda o fato dele ser das trevas. Você é uma fada da luz, e fadas da luz não se misturam com as das trevas, entenda isso! – Ino suspirou e levantou-se, já ia escurecer. – Não quero que ninguém saia do campo. Vou reforçar a barreira... – Disse passando a mão na nuca para aliviar a tensão e se retirou dali.

Algumas horas depois, com o cair da noite, as fadinhas foram todas dormir, exceto uma. Sininho queria ver seu amigo novamente, então decidiu sair do campo, evitou voar para não chamar atenção de Ino, atravessou o bosque e começou a voar para o lago, onde tinha visto aquele humano e a fada.

- Ryo? – Chamou a pequena fadinha. Sininho era uma fada pequena, era pouco menor que o tamanho da palma de uma mão, tinha cabelos brancos e cacheados que eram presos por duas marias-chiquinhas, seu vestidinho era feito de pétalas de rosas vermelhas.

De repente a pequena fada se viu presta por um pote de conserva, assustada ela olhou para ver quem havia a prendido.

- Olha só, pai, uma fada.

- Do que esta falando garoto? Fadas não... – O velho caçador olhou para o pote de conserva onde uma fadinha batia com as mãos no vidro para soltar-se, sabe se lá como.

 

✦✦❦✦✦

- HIME-SAMA! – Um duende correu para acordar a fada que dormia tranquilamente entre as flores.

- O que há de errado, Phen? – Perguntou a loira acordando e sentando-se no grama – Ora eu acabei pegando no sono após renovar a barreira... – Disse ela ao perceber que dormiu no chão.

- Hime, Hime, a Sininho... – Disse o pequeno homenzinho ofegante

- O que tem a Sininho?

- Ela foi capturada por humanos!!

- O QUE? – A loira levantou-se e pegou seu cetro, em seguida pegou o pequeno homenzinho com o braço livre, ele era leve, ela aguentaria fácil. – H-HIME!!- Resmungou ele, pois fazia o mesmo sentir-se pequenino de mais. Para chegar mais rápido começou a voar e atravessou a barreira por cima, pousou no chão, o pequeno pulou de seu colo e correu até o lago. Ino o seguiu sendo cautelosa.

- Ali – Apontou para o lago, onde estava um velho arrumando uma barraca de acampamento, bem ao lado de uma fogueira estava Sininho dentro de um pote de conserta.

- Porque eles estão aqui? Esta área é uma reserva natural, não podem caçar aqui! Tcs... – Disse Ino ao ver pele de animal em cima de um tronco.

- O que pretende fazer? Matar o caçador e pegar a tonta da Sininho? – Disse o rapazinho cruzando os braços. Phen tinha cabelos castanhos e aparência de criança.

- Ora Phen, fadas da luz não matam outros seres vivos! – O repreendeu

- Então, o que vai fazer?

- Magia! – Disse ela sorrindo para o pequeno.

A Yamanaka girou o cetro uma vez e o mesmo brilhou, lançou uma magia sobre o caçador e em seguida começou a caminhar até ele, o homem se encontrava hipnotizado.

- Você irá esquecer-se deste dia e do que viu, após acordar, o senhor desmanchará sua barraca e voltara para casa em segurança. – A voz da loira era suava e encantadora. O velho afirmou com um movimento de cabeça e depois caiu no chão dormindo. A loira apressou-se e foi até Sininho, ajoelhou-se e pegou o pote de conserva, abriu e liberto a fadinha.

- HIME-SAMA! – Disse foi de encontro a Ino que a pegou, a pequena chorava.

- Espero que tenha aprendido a lição, Sininho... – Disse Ino suspirando, por pouco não perde aquela fadinha.

- H-Hime-sama... – Phen disse apontando para alguém que estava atrás da Yamanaka.

Ino olhou para trás e viu um homem indo em direção dela com um pedaço de pau. Levantou-se apressada ainda segurando Sininho e começou a recuar para trás, tentou mirar um feitiço na direção dele, mas levou um tapa na mão que fez ela soltar o cetro. Seu pulso foi agarrado e em seguida ela foi brutalmente jogada no chão.

“Meus poderes contra humanos são limitados, tcs, terei que usar força física para afastá-lo se eu quiser conjurar algum feitiço!” – Pensou ela.

Juntou as pernas e quando o homem ia se aproximar, ela o chutou fazendo que este desse alguns passos para trás.

- Tcs. O que fez com meu pai? – Perguntou ele irritado – Não acha que está muito velha para usar fantasias garota? – Falou apontando para as asas dela.

- Farei o mesmo com você! – Disse ela irritada e levantou-se, o homem sendo mais rápido agarrou novamente os dois pulsos dela. Ino não ligou, era bem isso que ela queria. Levantou as asas que antes estavam caídas sobre suas costas, bateu elas e começou a voar puxando o homem junto. – Não sou uma fada má, mas por terem pegado minha fadinha, vão me pagar!

- Você e aquela minifadinha me renderão um ótimo lucro! Você principalmente minha querida... – Disse ele malicioso. Ino estava conseguindo tirá-lo do chão, mesmo ele sendo humano sua força física era superior a dela, puxou-a com força e a jogou no chão. Ino caiu de costas e machucou uma das asas. O homem agachou-se perto da loira e a encarou, segurou o queixo da mesma e ergueu forçando a encará-lo.

- Pensei que era uma velha lenda japonesa, mas os ancestrais estavam certos, vocês existem. Quanto será que me pagariam por uma fada? HAHA! – Sorriu ele e segurando no braço de Ino a puxou com força. Levou uma das mãos até a cintura dela e apertou, segurou no tecido do vestido e subiu o mesmo colocando a mão por baixo dele e tocando na pele da loira.

- O q-que está fazendo idiota, me larga! – Resmungou ela se debatendo, fazendo com que ele se irritasse, puxou ela e a pressionou contra o tronco de uma árvore.

“N-Não consigo lançar feitiço nele sem o cetro! Minha asa da machucada, não da nem pra voar assim!” Pensou ela. O medo de Ino ia se aumentando a cada vez que aquele homem a tocava e a apertava. Sentiu os olhos marejarem, mas segurou o choro sentando se soltar.

- Humanos, são realmente muito podres. Depois nós que somos uma raça amaldiçoada. O que acha disso, Ryo? – A voz do rapaz fez com que aquele humano assustasse e virasse para trás, porém ainda segurava o braço de Ino.

A loira olhou para o rapaz alguns metros a sua frente, ele tinha pele extremamente pálida e cabelos negros. No ombro do rapaz estava uma fada das trevas, asas negras assim como o cabelo. Logo Sininho apareceu do lado dele voando, pareciam se conhecer.

- S-Sininho? – Perguntou Ino olhando sua fadinha da luz perto daqueles dois.

Em um piscar de olhos o rapaz estava apertando o pescoço do homem que segurava Ino. A loira foi solta e caiu sentada no chão. Sininho voou até ela e se jogou em seus braços.

- O que está fazendo? – Perguntou Ino olhando para o rapaz pálido que enforcava o outro com apenas uma mão. O moreno apenas a olhou sério e depois voltou seu olhar para o homem a sua frente – Pare, você vai matá-lo assim! – Disse ela e o moreno apenas sorriu cinicamente

- Fadas da luz... Tão bondosas. – Disse ele e jogou o homem no chão, olhou para “quase morto” com os olhos estranhamente vermelhos e o mesmo apavorou-se ao olhá-lo, em seguida desmaiou.

Escutaram um gemido de dor e viram o velho Caído a alguns metros tentar se levantar. O moreno foi até Ino e a pegou no colo, caminhou sem muita pressa para longe dali, as duas fadas o seguiu.

- E-Eu posso andar... – Disse ela corada, mas ele não a respondeu. Ele começou a andar mais rápido e depois correu e Ino estranhou.

“ Ele está correndo muito rápido, não é normal para um humano.”

- Sou um vampiro caso não tenha percebido ainda, fadinha tola... – Ele disse como se respondesse o pensamento dela. Por alguns segundos a loira sentiu uma pontada de medo.

Ele parou ao pé de uma árvore e sentou-se ali com ela em seu colo, encostou-se no tronco e olhou para a lua. A loira apressou-se e saiu do colo dele, sentando-se ao seu lado.

- Obrigada... – Agradeceu ela.

- Devia tomar mais cuidado fadinha, o mundo aqui fora não foi feito pra você... – Ele disse sem desviar os olhos da lua.

- Eu tive motivos para sair.

- Fadas da luz não podem abaixar tanto a guarda, principalmente você, Yamanaka.

- Como sabe que sou uma Yamanaka?

- Todos nós sabemos sobre você. A criança criada pela deusa Amaterasu.

- Tcs... – Ino levantou-se cambaleando um pouco. – Está atrás do diamante também? – Sininho aproximou-se de Ino e a entregou seu cetro, logo se sentou no ombro da loira. - Este é o humano que você viu Sininho? – Perguntou e a fadinha apenas afirmou com a cabeça. – Ele é um vampiro... Sei muito bem que todos os seres das trevas estão atrás do diamante que a deusa guardava. Você provavelmente o quer, pois digo que nunca o acharam! – Disse Ino séria e girou seu cajado fazendo-o brilhar. O moreno apenas riu e em um piscar de olhos ele estava a frente da loira, passou o braço em volta da cintura dela e a puxou para si, com a mão livre segurou o pulso da mesma.

- Você se quer conseguiu se defender de um humano, acha realmente que consegue lutar contra mim? Não me faça rir fadinha! – Disse ele com um sorriso de canto – E eu sei muito bem que o diamante que todos procuram é na verdade as suas asas... – O coração de Ino falhou.

- C-Como sabe sobre minhas asas?

- A criança que não foi morta há 10 anos não havia nascido com asas, então fica óbvio que Amaterasu usou você como recipiente para guardar uma das chaves, e porque não transformar o diamante em asas? Não é mesmo? Mas não se preocupe, não estou interessado no diamante, ou melhor, nas suas asas. – Ele a soltou e se afastou – A propósito, me chamo Sai. O campo fica logo ali. Você não está longe de casa, Yamanaka. – Ele disse e começou a se afastar dela sendo seguido por Ryo

 

 ✦✦❦✦✦


Ino e Sininho voltaram para dentro do campo, porém a loira estava com uma das asas machucada e assim que sentou-se na grama, algumas fadinhas curandeiras foram até ela e a curaram.

- Hime-sama

- O que foi Sininho?

- Desculpa – Disse chorosa

- Sininho, você sabe que os seres das trevas são nossos inimigos, não se pode fazer amizade com eles! – Disse a loira suspirando, mas ao dizer aquilo uma imagem veio a sua mente e ela engoliu em seco “Porque me lembrei dele?” Pensou. A pequena fada suspirou e voou até sua casa que era entre as flores.

✦✦❦✦✦

Um dia se passou e a loira sentia uma vontade imensa de ir lá fora, atravessar a barreira e conhecer novamente aquele mundo e até um pouco mais. Decidida a explorar um pouco mais, vestiu uma roupa comum que lhe tiravam as características de fada. Top e short-saia na cor roxa, botas cano-curto, porém para esconder as asas usava uma capa não muito longa com capuz.

Ino atravessou a barreira e começou a caminhar sem saber para onde iria. O Sol iluminava toda aquela bela floresta, estava um pouco frio, mas para ela pouco importava. Escutou o barulho de uma cachoeira e se apressou para chegar até lá. O lugar era magnífico, as pedras cobertas por musgos, a água que caía, os pássaros que voavam em conjunto por ali, alguns animais pequenos, como esquilos, passavam vez ou outra. A loira sentou-se perto ao rio e depois se deitou e começou a encarar o céu pouco nublado. Fechou os olhos e ficou a sentir a brisa do vento.

Um barulho diferenciado chamou sua atenção, olhou em volta e viu que um rapaz de cabelos vermelhos descia a cachoeira sendo segurado por algumas cordas, a cada pulo que dava ele escorregava pela corda bons metros para baixo.

A loira ficou admirada com o que via, havia algo mais belo do que aquilo? A cachoeira e o rapaz eram como colírios para seus olhos.

A corda do rapaz arrebentou-se e ele despencou alguns metros e caiu na água, a loira assustada correu até perto da cachoeira para ver se ele estava vivo. Ao perceber a demora dele para voltar à superfície ela entrou na água, mas não mergulhou, se escorava em uma pedra.

- Kami-sama! Ele morreu? – Perguntava para si mesma. Sua mão foi escorregando da pedra e ela entrou com quase todo o corpo na água. Afundou seu corpo e abriu os olhos para tentar enxergar o rapaz, mas não viu nada além de alguns peixinhos, percebeu que seu corpo era levemente levado pela correnteza e tentou nadar contra ela, o problema é que nadar não era seu forte. Já estava no seu limite, queria ar, não aguentava prender a respiração mais tempo.

Ino era levada pela correnteza quando sua cintura foi envolvida por um braço e ela puxada para a superfície.

Cof Cof’ – Tossiu tentando buscar ar. “Você é patética, Yamanaka Ino” Pensou ela.

- Ora, você tenta salvar alguém e é você que precisa ser salva loirinha? Que cômico!

Ino levantou o olhar e viu o rapaz de agora pouco sentada ao seu lado. Ela riu e debruçou-se no gramado. A loira sentou-se e ficou a olhar a água.

- Como conseguiu ser levada por uma correnteza tão fraca, por um acaso não sabes nadar? – Perguntou ele mexendo no cabelo.

- Bom... Sei e não sei – Disse ela sem jeito

- O que faz aqui? Acampando?

Ino n]ao sabia o que responder.

- É... Apenas de passagem

- Entendo... – Ele disse não querendo insistir naquilo, levantou-se e estendeu a mão para ela, a mesma segurou e foi puxada. – Como se chama?

- Ino... Yamanaka Ino.

- Gaara. – Eles apertaram a mão e sorriram um pro outro. – Bem, meu equipamento arrebentou, e olha que o comprei ontem, tcs – Disse decepcionado – Vou pegar o que restou e reclamar na loja! Até mais, Yamanaka.

- Até... – Disse vendo ele se distanciar.

- Parece que o humano gostou de você fadinha...

 Ino se virou ao reconhecer a voz. Sai estava encostado em uma árvore se protegendo na sombra da mesma.

- Sai? – Aproximou-se dele.

- Olá, fadinha...

- Pare de me chamar assim, me sinto como se estivesse saído de uma história infantil...

- E não saiu? – Perguntou ele sorrindo debochado.

- Idiota!

- Me diga, o que faz tão longe do campo?

- N-Nada

- Veio me ver? – Perguntou convencido e ela corou sem saber responder. – HAHA que engraçada.

Sai a puxou para si fazendo com que seus corpos se colocassem, levou uma mão livre para o rosto da loira que estremeceu quando ele tocou seu queixo, a pele dele era gélida e pálida. – Devia manter-se longe de mim... Fadinha. - O rapaz selou seus lábios aos dela e iniciou um beijo calmo que se intensificou aos poucos. As mãos de Sai passeavam pelas curvas da loira que suspirava algumas vezes.

✦✦❦✦✦

 

Ino saía quase todas as noites para encontrar-se com Sai, mal percebia que aos poucos havia se apaixonado intensamente pelo moreno.

[...]

 

- O que sou para você? – Sua perguntou direta

Ino estava sentada no colo no moreno com a cabeça encostada no ombro do mesmo quando fez a pergunta. Ele a ajeitou em seu colo e a encarou com um sorriso.

- Minha Hime-sama perfeita. – Disse isso e ela encantada com aquelas palavras o abraçou.

 

O moreno a beijou com calma e intensificou o beijo em seguida. Ino ajeitou-se e se sentou no colo do rapaz de um jeito diferente, de frente para ele com as pernas quase em volta da cintura do mesmo. Sai passeava livremente com as mãos pelas curvas da loira até que pouso-as na bunda dela apertando. Com suas mãos no quadril da loira, a conduziu a rebolar sobre seu membro já duro, abriu devagar os botões do top o jogando em um canto, desceu os beijos para o pescoço dela dando alguns chupões e leves mordidas, mas que marcassem. Com uma das mãos começou a massagear um dos seios da loira e chupar o outro tirando suspiros da mesma, voltou a beijá-la e ela por sua vez, o arranhava e rebolava um pouco. A loira querendo um pouco mais daquilo retirou a camisa dele e com ajuda do moreno retirou as ultimas peças que lhe cobriam, corou quando viu o membro dele exposto o que tirou do mesmo um sorriso de canto. Ino vestia uma saia que não precisou ser tirada, ele roçou seu pau sobre a intimidade dela por cima de sua peça intima.

- Peça por mim Ino – Disse ele segurando a nuca dela e sussurrando no ouvido da mesma. Ino corou e demorou para fazer o que ele pedia.

- Q-Quero você Sai... – Disse ela corada sem olhar no rapaz.

- Me quer? – Perguntou a provocando e roçando ainda mais.

- P-Por favor, Sai, me fode logo!! – Pediu ela sentindo seu rosto queimar ainda mais.

Satisfeito ele afastou a calcinha dela e introduziu a cabecinha de seu pau, a loira sentiu dor no inicio e ele foi enfiando de vagar e parou para que ela se acostumasse. Ino o abraçava e mantinha o rosto apoiado no ombro dele.

- Pode se mexer se quiser... – Disse ela em um tom baixo.

Ele começou a movimentar de vagar, e depois começou a fode-la com mais força, arrancando gemidos da mesma. Depois de um tempo ela se sentiu mais confiante e começou a quicar sobre o pau dele. Insatisfeito com apenas aquilo, ele a puxou para si e pressionou as presas afiadas no pescoço dela, perfurou e esperou o sangue escorrer para começar a sugar e beber. Ao senti-lo cravar as presas em si, arranhou com força o ombro dele, ele não se incomodou com a reação dela. Quando ambos chegaram ao clímax, se despejaram e ela caiu cansada sobre o peito dele. Sai saiu de dentro dela e vestiu apenas a cueca, se ajeitou e a abraçou, ela logo dormiu e ele ficou a observá-la por um tempo para depois encarar a lua cheia no céu.

[...]

Ino acordou exausta e com um pouco de frio, ela estava vestida com a camisa de Sai e sua saia. O céu começou a clarear, devia ser umas 6 horas da manhã, ela olhou em volta e se encolheu, pois ainda estava deitada aos pés daquela grande árvore cujo havia passado longas horas de prazer com o moreno.

- S-Sai? – Chamou ela sentindo a ausência dele no local.

 

[...]

 

- Por quanto tempo pretende brincar com aquela fadinha, Sai? – O rapaz de cabelos alaranjados perguntada para o moreno que pegava frutas de uma árvore. O moreno ignorou a pergunta fazendo o ruivo se irritar. – Tcs... Toma cuidado, Sai. Espero que ela não tenha amolecido o teu coração morto, Akatsuki quer ela, ou pelo menos as asas dela, não acha que está arriscando a segurança dela a tirando do campo toda noite? HAHA

Sai irritado mirou um soco no ruivo que desviou facilmente

- Encostem um dedo nela e eu acabo com vocês!

- Interessante, parece que ela conseguiu colocar mesmo colocar um pouco de luz no teu coração escuro, estou realmente fascinado com os poderes dela... Mas, conte-me Sai, qual é o gosto do sangue dela? Doce? Amargo? Viciante? – O ruivo perguntava enquanto dava um volta em torno do moreno.

- VÁ PARA O INFERNO! – Berrou Sai pegando sua adaga e tentando cortar o ruivo que desviou facilmente.

- Já estamos no inferno, caro amigo... – Disse rindo e logo saiu de perto de Sai.

 

Sai voltou as pressas para perto de Ino que continuava no mesmo lugar de antes.

- Sai! – Disse ela ao ver o moreno, levantou-se rapidamente e o abraçou. O rapaz estranhou a atitude um pouco desesperada que ela teve ao vê-lo.

- O que foi?

- Porque saiu de perto de mim? – Perguntou ela chorosa.

- Porque isso Ino? – A loira não o quis responder apenas o abraçou mais forte.

“Algo traumatizou de mais essa garota ou ela ainda tem medo de ficar sozinha fora da barreira.” Pensou ele.

 

 ✦✦❦✦✦

 

Ino voltou para o campo e deitou-se entre as flores, ainda vestida com a camiseta dele, ela inalava o cheiro dele que estava em si e naquela roupa.

Os dias se passaram e Ino continuava a se encontrar com Sai ao por do sol. Mas em um uma noite, ela não pode encontrá-lo, pois sua barreira havia enfraquecido e estavam sendo atacada.

- H-Hime-Sama, o que faremos? – Perguntavam as fadinhas.

Ino sabia que eles a queriam, se ela reforçasse a barreira e saísse dali, ninguém sofreria e o campo ficaria intacto, desta vez seria diferente.

- Eu não vou fugir desta vez! Irei proteger vocês com a minha vida! – Disse e ergueu seu cetro, o mesmo lançou uma forte magia que iluminou o local e reforçou a barreira, porém os inimigos continuavam a tentar atravessar. Ino voou para fora da barreira e usando o cetro começou a atacá-los, lançava feitiços contra eles e por conta disso mal conseguiam chegar perto dela para atacá-la. Ino estava derrotando facilmente várias daquelas fadas das trevas, o que ela não esperava era ser atingida nas costas por uma flecha. A flecha não a perfurou, pois era encantada, as asas de Ino começaram a falhar e ela despencou e só parou quando se chocou contra o chão. Gemeu de dor e quando conseguiu se levantar teve seus pulsos segurados por um homem, as asas do mesmo eram parecidas com a de anjos, porém negras. O Cetro de Ino havia se partido com a queda e agora ela estava de mãos atadas.

- Quem diria que aquela criança cresceria e se tornasse a mais importante entre as fadas da luz, a guardiã do diamante, hein? De fato, foi uma boa não ter te matado aquela noite, graças a você nosso trabalho foi facilitado. – A mulher que estava naquela noite há 10 anos, aproximou-se de Ino e segurou as duas asas da mesma. – Diga adeus as suas asas fadinha! – Disse ela e puxou as asas com força até retirá-las das costas de Ino, a loira gritou de dor. – Músicas para meus ouvidos – Disse a mulher rindo ao ouvir os gritos da loira.

As asas após serem arrancadas se transformaram em um diamante.

- Já conseguimos o diamante, larguem ela aí. – Disse a fada e logo voou com o diamante em mãos, os demais a seguiram deixando Ino caída no chão aos prantos.

Ino estava jogada de bruços no chão quando a barreira que cobria o campo foi destruída. A loira observou toda a barreira sumir e o campo ser revelado, algumas fadinhas e outros seres mágicos voaram apressados até ela.

- H-Hime... Cadê suas asas? – Perguntou uma das fadinhas.

 - Foram tiradas de mim.

- V-Você n-não é mais uma de nós? – Perguntou Sininho chorosa.

- Sou apenas uma Yamanaka agora, Sininho... A última Yamanaka viva... – Disse ela limpando o rosto e em seguida olhando para o céu. – Perdoe-me Amaterasu, não consegui proteger a chave... – Ino se levantou cambaleando e começou a caminhar para longe dali.

- Ino?

- Não sou mais sua guardiã, estão livres para irem aonde quiserem, eles já conseguiram o que queriam, não precisam mais temê-los...

- E para onde vai? – Perguntou Phen com lágrimas nos olhos.

- Para bem longe...

 

A loira começou a caminhar sem rumo, sem direção alguma. Deixou tudo para trás, a única coisa que ela queria, era se isolar, ficar a sós com sua própria desgraça... 

"Essas feridas parecem não querer cicatrizar

Essa dor é muito real

Há simplesmente tantas coisas que o tempo não pode apagar"

Evanescence - My Immortal


Notas Finais


Espero ter agradado vocês, me desculpem pelos errinhos e pelo hentai ruim </3 Não sou boa para escrever Hentai, lamento!
Comentem por favor <3 Obrigada pela atenção
Os próximos capítulos serão para tomar rumo da histórias das três, espero que continue com o rítimo e que a história agrade a vocês...
Beijos :*


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