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História Hime - Traga-me minhas asas e junto a elas minha esperança!


Escrita por: Anne_Kayashi

Notas do Autor


Oi Oi ^^ Espero que gostem do capítulo. Boa leitura!

Mas antes, gostaria de saber, vocês preferem capítulos longos, médio ou curtos? \o respondam pfv :p vai ser de grande ajuda!

Capítulo 4 - Traga-me minhas asas e junto a elas minha esperança!


Fanfic / Fanfiction Hime - Traga-me minhas asas e junto a elas minha esperança!

Capítulo IV - Traga-me minhas asas e junto a elas minha esperança

- Hina-chan, tome – Disse Kushina entregando uma pequena caixa para a morena.

- Obrigada, Kushina-san... Por tudo, ter me acolhido aqui em sua casa e ter sido minha amiga

- Não há de que, sinto que ganhei uma nova amiga, irei lhe visitar quando puder, e espero que venha me ver também... – Disse a ruiva sorridente, ambas se abraçaram e depois a morena despediu-se também de Minato.

- Vamos Hina, tenho hora para entrar no serviço!

- Hai – Disse ela se apressando para entrar no carro, havia feito compras com Kushina horas mais cedo, as duas havia se tornado grandes amigas e a ruiva por sua vez, torcia pelo romance de seu filho com a Hyuuga.

Naruto fez calmamente todo o trajeto de volta para Konoha, a Hyuuga olhava para a paisagem e vez ou outra conversavam sobre algo aleatório. Não demorou a chegar à cidade natal, o loiro levou ela até a delegacia e de lá tentaria entrar em contato com Neji.

 

Naruto estava sentado em sua cadeira de escritório com uma cara nada boa, parecia estressado, isso preocupou a morena. Hinata encheu um copo grande de café e se aproximou do loiro devagar Cutucou-o e assim que obteve atenção estendeu a mão com o copo.

- Obrigado Hina... – Agradeceu pegando o copo e tomando uma boa quantidade de café.

- Algum problema? – Perguntou ela preocupada

- No tempo que fiquei fora, muitos casos não foram concluídos ou sequer começados, isso é um problema.

- Minha mãe dizia que quando a cabeça está cheia, deve-se parar e refletir, fazer algo que goste, ou seu desempenho será ainda pior... – Disse ela com um sorriso meigo, o loiro desligou o monitor e se levantou. – Vamos lá fora? - Perguntou e ele apenas assentiu com a cabeça.

Seguiram para um pequeno jardim atrás da delegacia e se sentaram em um banco. Naruto olhou para o horizonte e encarou o céu alaranjado que fazia uma perfeita combinação com as grandes árvores.

 - Está muito linda Hina!

- Hm? – A menina o olhou um pouco confusa

- Err, a tarde... a tarde está muito linda, n-não acha, Hina? – Disfarçou sem jeito

- Ah, sim...  – Hinata de fato havia escutado o que ele disse, mas fingiu não ter ouvido para escutar novamente aquelas palavras.

Após meia hora ali sentados, conversando sobre assuntos do dia a dia, Hinata levantou-se e olhou o rapaz.

- Vamos entrar, daqui a pouco Neji chegará... – Disse ela e se virou para entrar na delegacia, sentiu seu pulso ser segurado delicadamente.

- Hina... – Chamou e ela o encarou sem entender, o loiro aproximou-se e sem muita cerimônia a beijou carinhosamente. Ficaram a curtir aquele momento, a noite que caía, a brisa do vento, um ao outro e claro, o beijo calmo.

- Hinata! – Ambos pararam o beijo e viraram-se para ver quem chamava a morena.

- N-Neji

❤❤❖❤❤

Horas antes...

 

- Sim, obrigado e desculpe o incomodo...  – Itachi desligou o telefone e o guardou no bolso. Olhou para os dois sentados na areia e ficou a observar como seu irmão reagia com aquela garota perto.

- Ta tudo bem? – Perguntou ele.

Ela assentiu com a cabeça e encarou a areia. O Uchiha não havia ouvido a voz dela, além do seu canto, mas levando em consideração que o tom de voz muda quando se canta, só ter ouvido aquela melodia não bastava para ele. Depois de longos segundos ela decidiu dizer algo.

- Obrigada! – Disse sem encarar o rosto do rapaz.

O moreno permitiu que um sorriso se formasse em si. Com as mãos ergueu o rosto dela.

- Como nunca te vi nesses mares? Mesmo estando velejando nessas águas por anos... Impossível!

- E-Er, n-não vivo apenas no mar...

- Não?

- Moro em uma casa rústica afastado da cidade, mas perto da universidade.

- Oh, então você vive tanto aqui como lá

- É obvio seu tapado! Ela é minha aluna no curso de biologia! – Disse Itachi colocando a mão em frente aos olhos em sinal de negação

- Cala a boca! – Resmungou o menor.

- Vocês não vão dizer a ninguém?

- Não diremos... Pode confiar! – Disse Sasuke e Itachi concordou

Sasuke segurou a garota e a ergueu com facilidade. Sakura ajeitou a blusa preta que ficou enorme indo até metade de suas coxas, abotoou.

- Quer que te levamos até sua casa? A diretora da universidade me passou o contato de sua avó, mas ninguém atendeu.

- Se não for incomodo eu aceito... – Disse ela

- Claro que não. – Disse Itachi e seguiram até um carro parado a alguns metros daquela praia.

Enquanto caminhavam Sasuke percebeu alguns olhares intensos na rosada, irritado com aquela situação descarada, levou a mão no ombro dela e a puxou para perto de si, as pessoas na hora desviaram os olhares. Sakura estranhou, mas continuou a andar aproveitando a situação.

Ao chegarem perto a casa de Sakura, estacionaram o carro no campo logo atrás da residência e seguiram a rosada.

- Fiquem a vontade! – Disse ela entrando na casa – Shiemi? – Chamou ela

- Sim? – A senhora de pele e corpo conservado para sua idade apareceu sala enrolada em um xale verde claro. – Ora, temos visita, entrem rapazes! – Disse ela sorrindo.

Sakura foi para o quarto e deixou que sua avó cuidasse dos dois Uchihas. Shiemi serviu chá verde e alguns onigiri para eles.

...

 

Sakura fechou os olhos sentindo a água quente cair sobre si.

- O que vou fazer? Tcs. Se eles vieram atrás da Pérola, obviamente foram atrás da Ino e da Hina atrás das outras duas pedras... Merda. Preciso voltar para Konoha e falar com Hina.

Sakura saiu do banho e depois de se secar foi se vestir, pegou a primeira roupa que viu pela frente, uma blusa e um short. Secou um pouco o cabelo e o penteou rapidamente para depois voltar até a sala.

Conversaram por alguns minutos depois os Uchihas resolveram irem embora e Sakura os acompanhou.

- Nos veremos outra vez? – Perguntou Sakura com um pouco de receio da resposta que Sasuke daria, na verdade, não sabia nem de onde retirou coragem para fazer aquela pergunta.

O Uchiha virou-se com um sorriso de canto e se aproximou dela, Itachi ao perceber o que ocorrera ali decidiu não atrapalhar e foi para o carro. Sasuke levou a mão até o rosto da rosada e com os dedos acaricio o rosto e os lábios, aproximou-se e sem muita cerimônia a beijou, um beijo que dessa vez foi além de um simples selinho demorado. Se separaram e encararam um ao outro.

- Considere isso como um sim! – Disse ele e depois foi para o carro.

Sakura retornou para a casa e comeu quase tudo que havia na geladeira, de fato ficou o dia todo sem comer nada e já estava de noite. Contou tudo para Shiemi, exceto sobre a pérola que a Akatsuki conseguiu pegar.

- E onde está a pérola, Sakura? – Perguntou Shiemi

- Vou pegar, está no quarto... – Sakura levantou-se do sofá e foi até o quarto, abriu a gaveta do criado mudo e pegou seu colar de pérolas, que por um acaso, era a forma mais prática do seu cajado. Retirou uma pérola do colar e o guardou novamente na gaveta retornando em seguida para a sala. – Aqui - Mostrou para Shiemi a falsa pérola dos sete mares.

- Vai deixá-la aqui?

- Não, amanhã levarei para o clã... Ele saberão o que fazer... Obaa-sama, eu vou para Konoha no final deste mês.

- Por que?

- Preciso ver Hinata e Ino, se a Akatsuki veio atrás da Pérola, provavelmente irá – se ainda não foi – atrás das outras duas pedras chaves...

- Entendo, pedirei para o clã redobrar a segurança...

- Okay.

❤❤❖❤❤

 

Longe dali, Ino caminhava sem rumo, a lua brilhante no céu se fazia presente e iluminava todo o local. A cada passo que dava ela se perguntava o por quê de ter tido aquela vida, os porquês se tornaram repetitivos em sua mente junto a sua lamentação de fracasso.

- Eu não escolhi ser uma Yamanaka... Eu não pedi para nascer. Porque me salvou Amaterasu? Se tivesse me deixado morrer naquela noite, nada disso teria acontecido... TCS. ONDE VOCÊS ESTÁVAM QUANDO PRECISEI? – Berrou ela para o nada, se referia a Sai e Amaterasu que não estavam ao seu lado quando ela precisou.

Suas costas queimavam como brasa, sua cabeça girava e parecia explodir, as lágrimas contínuas haviam lhe causado uma tremenda enxaqueca, seu vestido estava um pouco rasgado na barra e com uma das alças quase se arrebentando. Continuou a caminhar e não percebeu quando chegou perto a um pequeno barranco, tropeçou e despendeu, rolou até se chocar contra o chão, permaneceu ali, imóvel e acabou por pegar no sono.

 

Ino acordou e olhou para cima, a claridade já demonstrava que era dia. Coberta por folhas e deitada de lado naquele chão frio, levantou-se cambaleante e começou a caminhar. Sabe-se Deus para onde ela iria desta vez, mas de uma coisa ela estava ciente: estava muito longe da sua “casa”.

Aproximou-se de uma cachoeira e observou aquele desfiladeiro, um tronco derrubado dava acesso de uma ponta a outra da beira da cachoeira. Ino subiu no tronco e começou a andar, de um lado via a correnteza empurrar as águas e o do outro um quase precipício de uma cachoeira furiosa, aquele som de água, de fato, acalmava a alma.

“Agora eu vou lhe dizer o que fiz por você

50 mil lágrimas eu chorei

Gritando, iludindo e sangrando por você

e você ainda não me ouve [...]

 

A loira fechou os olhos sentindo aquele vento, sentindo uma enorme vontade de pular e voar, seu vestido e o longo cabelo dançavam com o vento. Abriu os olhos e se jogou, porém desta vez não voou.

[...] Eu estou afundando...”

Caiu na água e olhou para cima onde o formato do sol se tornava distante, sentia seu corpo afundar lentamente, mas não sentia desespero.

 

“[...] Não quero a sua ajuda, dessa vez eu me salvo sozinha

Talvez eu acorde uma vez

sem estar atormentada diariamente, derrotada por você

Justo quando eu pensei que ja tinha chegado ao fundo

Estou morrendo novamente”

 

 

Sua consciência se perdeu naquelas águas quando já havia engolido água suficiente.

 

Yamanaka Ino On

Uma forte luz incomodava meus olhos, queria desviar o rosto, tirar aquela claridade dos meus olhos... Novamente, a única coisa que penso é porque ele me deixou sozinha, porque ele não estava lá... Até mesmo morta eu penso em vocês eu desgraçado, se estou viva ou não, você me paga Sai!

 

Autora on

Ino estava atordoada, não sabia o que acontecia a sua volta, apenas pensava na sua mente que havia morrido e que queria vingar-se de Sai.

 

- Ela está acordando! – A voz feminina disse e logo um homem que aparentava ter 30 anos apareceu vestido com um jaleco branco.

- Qual a situação?

- Fizemos a reanimação duas vezes com os aparelhos para ela voltar, depois ela “dormiu” por mais ou menos duas horas, acordou e está fora de risco por enquanto...

- Okay. Hey mocinha? – O médico estalava os dedos enfrente ao rosto da loira que estava mais pálida que um defunto. Ino piscou forte e depois os abriu já com sua sanidade, ou talvez não, nada fazia sentido em sua mente, uma hora estava dentro daquela ótima sensação de estar voando, segundos sentiu apenas água e antes de alguém ficar estalando os dedos na frente de seu rosto, vira uma luz forte e uma imensa vontade de matar Sai.

Ino encarou o médico de cabelos vermelhos que lhe era familiar. Ele tocou os lábios dela e abriu a boca da menina, olhou a gengiva da mesma e depois para ter certeza olhou a pálpebra inferior dela, em seguida pegou uma plaquinha e anotou algumas linhas.

- Façam exame de sangue! – Ordenou ele e se levantou. Ino em seguida adormeceu.


Notas Finais


Preferem capítulos longos? Respondam por favor :3 Até mais!!


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