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História Hino ao Amor - Falta de ar (Prazer)


Escrita por: makkachin

Capítulo 16 - Falta de ar (Prazer)


Com seus joelhos no chão, boca cheia de Victor, Yuuri sentia sua vida inteira dando uma guinada para uma direção completamente diferente. Não que ter o pênis de outro homem em sua boca fosse tão modificador, é claro, mas o fato de ele estar ali, no quarto de Victor, prostrado aos pés do homem que não passava de uma fantasia impossível de se alcançar um tempo atrás, e que agora estava tão perto que era possível analisar cada pêlo pubiano em sua virilha, fazia Yuuri analisar a sua vida sob uma ótica diferente.

Ele tinha se permitido aceitar Victor mais perto de si, tinha deixado aberta a possibilidade de algo mais, e agora aquilo estava acontecendo. Nem em suas selvagens fantasias Yuuri esperava ter chegado assim tão perto de Victor, e agora era bem ali que ele estava. Só que não era algo assim fácil de analisar também, de racionalizar.

Ao mesmo tempo em que ele havia se aproximado de Victor, Yuuri conseguiu perceber como eles tinham grandes diferenças em seus mundos, diferenças que poderiam até causar o fim de qualquer coisa que havia entre os dois. Esse relacionamento era algo passageiro, mas eles estavam tentando encontrar uma forma de fazer isso ficar, de fazer ele continuar existindo, e sinceramente, Yuuri nunca achou que aquilo fosse possível.

O que ele tinha que atraía tanto a Victor? O que fazia eles dois ficarem próximos, a ponto de agora estarem quase no ápice da proximidade física entre duas pessoas? Contudo, não era apenas esse tipo de proximidade que importava, Yuuri queria ficar perto de Victor de todas as formas possíveis, e vez ou outra ele ficava pensando se eles estavam se aproximando dessas outras formas também.

“Yuuri?” Victor perguntou, lá do alto. Só então ele percebeu que não estava mais nem tocando Victor, apenas perdido em sua mente.

“Oh, desculpe,” ele falou, já querendo colocar suas mãos em Victor, mas o homem o parou.

“Algum problema?”

Por um momento Yuuri não sabia responder. Havia algum problema? Não exatamente. Era só ele pensando e pensando, sem nem saber o que fazer das coisas. Mas se tudo estivesse completamente bom ele não estaria assim perdido.

“Não exatamente.” Yuuri sentou em seus calcanhares. “Acho que eu estou pensando demais nas coisas, sabe que eu não consigo não pensar.”

Victor olhou para baixo, sorriu para Yuuri. Ele se abaixou um pouco e tocou no rosto de Yuuri, trazendo ele para mais perto de si. Os dois se abraçaram, mesmo seminus, e Victor colocou suas mãos nas costas de Yuuri, fazendo círculos com seus dedos e o fazendo relaxar.

“Você quer que eu te ajude a esquecer um pouco de tudo? Acho que vai ser bom pra você, hein?”

Yuuri apenas assentiu. Mesmo que ele quisesse pedir um mundo de coisas para Victor, ele também queria um momento apenas para não duvidar dessas coisas, para deixar de pensar e apenas aproveitar o momento.

“Então eu vou pedir pra você terminar de tirar as suas roupas e ir deitar na cama. Pode deixar elas jogadas pelo chão mesmo, só vá se deitar na cama.”

A ordem parecia simples o bastante, e Yuuri achou que seria melhor apenas obedecer, por isso ele se levantou do chão, tirou a calça e a cueca e foi até a cama. Ele ainda sentia um pouco de receio ao mostrar o seu corpo, mas Victor nunca tinha colocado nenhum tipo de expectativa nesse envolvimento deles, então Yuuri não tinha nenhum padrão que ele deveria seguir ou superar. Isso fazia as coisas ficarem mais simples, com certeza.

Quando ele deitou na cama, Yuuri pode ver como Victor andava pelo quarto, como se procurasse algo. Então ele também começou a tirar as suas roupas, rapidamente, metodicamente, mas sempre tendo Yuuri como seu ponto de visão. Ver o homem se despindo daquele jeito era hipnotizante, sem sombra de dúvidas.

Assim que ele ficou completamente nu, Victor olhou para Yuuri e sorriu outra vez. Parecia até que ele estava pedindo se era aquilo que ele esperava, se era o bastante, mas Yuuri não conseguia falar nada. Assim como a maioria dos patinadores, Victor mantém bem o seu corpo. Ele era mais alto que Yuuri, com uma forma esbelta, sem músculos grandes, mas bem definidos. Assim como Yuuri ele não tinha muitos pêlos em seu corpo, mas em algumas partes ele era bem maior que Yuuri, como ele já sabia.

Victor caminhou até a cama e depois ajoelhou nela, se arrastando até seu corpo estar em cima de Yuuri. Ele não falou nada, mas seus olhos analisavam Yuuri, olhavam atentamente para ele. Victor colocou seus lábios contra o pescoço de Yuuri e o beijou, calmamente.

“Eu quero que você feche os olhos e deixe eu tomar conta de tudo aqui,” sussurrou Victor, e Yuuri obedeceu.

Ele conseguia sentia o membro rijo de Victor perto de suas pernas, e os beijos sensuais em seu pescoço. Ele também conseguia sentir como Victor se movia pela cama, e quase queria abrir os olhos para poder ver melhor. Mas aquilo era um pedido de Victor, e Yuuri queria fazer o que seu homem queria.

Era complicado manter os olhos fechados, ele tinha que admitir, mas talvez era exatamente por isso que Victor havia pedido aquilo, porque Yuuri tinha que se concentrar só nisso e o resto desapareceria.

Victor continuou com seus beijos pelo peito de Yuuri, mas ele não se moveu muito para baixo. Lambeu um dos mamilos, depois o outro, mas ele tentou sempre ficar um pouco longe de Yuuri, e daí não tinha como sentir o corpo do homem. Mas Victor certamente poderia ver como Yuuri estava todo duro, quase pingando.

Ele queria colocar suas mãos em Victor, mas o homem sumiu por um momento, e então colocou suas pernas sobre o peito de Yuuri, sentando nele, apertando os braços de Yuuri contra seu corpo. Yuuri ficou surpreso, imaginando o que Victor queria fazer, mas para não olhar para o homem ele tentou se concentrar para fechar bem os olhos.

Victor continuou se movendo para cima, sentando perto do pescoço de Yuuri, e já era possível sentir o cheiro de Victor. Por um momento Yuuri até pensou no que o homem queria fazer, mas já no próximo segundo ele sentiu algo em seus lábios, e o cheiro forte de Victor tomou ele.

“Abre um pouquinho pra mim?” Pediu Victor, e Yuuri abriu a boca, deixando o homem penetrar nele.

Continuar com os olhos fechados era difícil, mas Yuuri tentou, abrindo sua boca ao máximo enquanto Victor começou os movimentos de vai e vem dentro dele. As estocadas eram lentas, mas profundas, e cada segundo fazia com que o gosto de Victor em sua boca aumentasse. Quando Yuuri começava a se engasgar Victor voltava para trás, e Yuuri queria tocar ele, empurrar para cima ou puxar para si, ele não sabia.

Numa das próxima penetradas, contudo, Victor entrou em Yuuri e ficou lá. O pânico começou a se instalar e Yuuri teve que abrir os olhos, deixando lágrimas caírem. Respirar era difícil, e ele gemeu, implorando por… alguma coisa. Mas Victor apenas olhava para ele, compenetrado em seu momento.

Ele voltou para trás, deixando Yuuri respirar, e antes mesmo que Yuuri pudesse pedir qualquer coisa, Victor colocou dois de seus dedos na boca de Yuuri.

“Você é perfeito, Yuuri, perfeito pra mim.”

E para aquelas palavras, Yuuri não tinha o que dizer. Seu corpo parecia brilhar com o que foi dito, e ficava até complicado pensar. No fundo de seus olhos mais lágrimas surgiram, e Yuuri os fechou.

Talvez ele ouviu muitas coisa em sua vida, mas nada tinha feito ele se sentir daquele jeito. Yuuri tinha passado uma vida inteira patinando e tentando encontrar objetivos para alcançar, porque a perfeição era impossível. Mas então aparece esse homem do nada e diz essas coisas, e ficava difícil não chorar.

Ele sentiu outra vez o membro de Victor em sua boca, e Yuuri abriu e deixou o homem entrar. Mesmo com o choro nos olhos, ele tentou sugar o que podia de Victor, usando a língua para correr em volta da cabeça dele, tentando achar o máximo do sabor do homem. Victor usou seu corpo outra vez para empurrar-se para dentro de Yuuri, deixando ele se engasgar. Yuuri apenas abriu a boca o máximo que podia.

“Isso, Yuuri. Você consegue engolir tanto, você é tão quente e tão…” Victor parou e suspirou, tirando seu membro de dentro de Yuuri.

Era possível sentir a saliva pingando de Victor, e Yuuri se sentia incrivelmente pervertido naquele momento, mas ele estava amando.

Victor penetrou Yuuri novamente, forçando seu membro para dentro da boca, como se estivesse penetrando Yuuri em outro lugar. Todos os pontos de contato entre os dois, a bunda de Victor no peito de Yuuri, suas pernas em volta dele, o cheiro do homem e o jeito que ele acariciava a cabeça de Yuuri, sem falar em sua ereção quente e molhada dentro da boca, tudo aquilo fazia a cabeça de Yuuri começar a se perder.

E quanto mais o ritmo de Victor aumentava, mais difícil ficava para se concentrar. A cada minuto que se passava Yuuri ia encontrando uma forma para controlar a própria respiração e colocar ela nos momentos em que Victor tirava seu membro da boca de Yuuri, mas ainda bem que era por pouco tempo, porque Yuuri queria ele lá dentro.

Ele gostaria de poder colocar suas mãos em Victor, mas o homem não o deixava. Assim como Yuuri também queria poder se tocar, queria poder tentar alcançar o seu orgasmo, mas Victor parecia não querer aquilo.

Pelo menos não até que ele mesmo alcançou com uma mão para trás e pegou Yuuri, agarrando com força seu membro rijo, apertando ele contra seus dedos ao ponto de quase machucar, pisando nos dois lados da linha tênue entre prazer e dor.

“Eu quero que você goze na minha mão, Yuuri. Quero sentir você esporrando forte, gritando meu nome, mesmo que não possa se ouvir porque eu vou estar dentro da sua boca. Você consegue fazer isso pra mim?”

Yuuri tentou falar, mas com Victor dentro dele era impossível. Ele então abriu os olhos para se comunicar com Victor, mas assim que o fez o homem enterrou-se o mais fundo que podia na boca de Yuuri, impossibilitando ele de pensar.

Enquanto ele engasgava Victor apenas olhou para ele.

“Eu disse para não abrir os olhos,” sussurrou Victor. Por um instante Yuuri não conseguia pensar, mas depois sua mente começou a funcionar, mesmo que seus pulmões quase não tivessem mais ar.

Ele fechou os olhos, e no segundo seguinte Victor deixou ele respirar. Yuuri forçou suas pálpebras a ficarem fechadas, mas respirou profundamente com sua boca. Naquele momento ele percebeu como o plano de Victor tinha funcionado, porque era impossível pensar em qualquer outra coisa a não ser aquele momento, e era exatamente isso que Yuuri queria.

Victor começou a apertar seus dedos ao redor de Yuuri em pulsações, ao mesmo tempo em que penetrou ele outra vez, dando estocadas curtas.

“Eu vou gozar, Yuuri. Eu vou gozar dentro da sua boca e você vai gozar na minha mão, ouviu?”

Ele começou a penetrar Yuuri ainda mais rapidamente, levantando-se do peito de Yuuri para poder o fazer mais facilmente. Yuuri queria poder ver aquela cena, mas ele também queria poder gozar, e fazer Victor gozar também, então o silêncio era o melhor que ele poderia fazer no momento. Com todas as suas forças ele sugou Victor, usando a língua como podia, até ele começar a sentir o homem tremendo.

Aquele era o momento, ele iria poder provar de Victor. Num segundo tudo parecia quieto. Até que não parecia mais.

“Yuuri, se prepare,” gemeu Victor. “Eu vou…” Suas palavras nem se completaram antes da chuva de prazer cair na boca de Yuuri, e a enchente era tão grande que quase se fazia impossível engolir qualquer coisa. Ele tentou ao máximo se concentrar no prazer de Victor, que tremia em cima dele, mas não falava nada.

E então o corpo de Yuuri começou a tremer também. Ele nem sabia de onde que aquilo vinha, ele só percebeu que Victor fez um som de surpresa, e então Yuuri estava gozando, fazendo seu esporro voar longe pelo ar.

“Que lindo, Yuuri. Que lindo…” murmurou Victor, ao mesmo tempo em que sua mão apertou o membro de Yuuri.

Foi a última coisa que ele ouviu antes de perder seus sentidos.


Notas Finais


Gente, eu não estou postando assim tão rápido pois estou de viagem. Dentro de uma semana eu posto os capítulos mais rapidamente.


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