1. Spirit Fanfics >
  2. Hipnosis >
  3. Bomba-relógio

História Hipnosis - Bomba-relógio


Escrita por: BtsNoona

Notas do Autor


Olá leitores amores :)
Eu estava com saudades de Hipnosis, mas me deu um baita bloqueio. Foram momentos tristes de culpa, mas com muita meditação, aqui estamos com um novo capítulo.
Espero que gostem <3

Boa leitura!

Capítulo 13 - Bomba-relógio


Fanfic / Fanfiction Hipnosis - Bomba-relógio

Im Jaebum era um jovem esperto. Não só isso, era ambicioso também, formado com honras em uma das melhores universidades do país.

Assim que foi contratado para o cargo de coordenador de marketing, Jaebum pesquisou a fundo a vida de seu chefe, Kim Taehyung. Afinal, precisava saber para quem estava trabalhando, e Kim Taehyung não era qualquer um.

Nem perto disso, Jaebum descobriu. Filho de milionários e herdeiro de um conglomerado, colocou o futuro garantido e brilhante em risco por um amor proibido, de forma completamente irresponsável e impulsiva. Havia largado tudo por um garoto desconhecido, um estudante de música qualquer. Por causa de Jeon Jungkook, Taehyung resolvera começar do zero, e se empenhou em construir o próprio império.

Era uma figura interessante.

Jaebum descobriu que ele tinha namorado durante anos com a garota que parecia ser perfeita para o papel de esposa de um herdeiro: Outra herdeira. Jovem, bonita, com sobrenome. E qual não foi a surpresa ao descobrir que ela estava logo no escritório ao lado? Ou melhor, no andar da administração.

Kim Dahyun. Outra louca, Jaebum pensou. Também tinha entrado nessa missão arriscada de começar um novo negócio. Mas era podre de rica, e talvez fosse por isso que embarcara nessa aventura com o ex-namorado. Afinal, se as coisas dessem errado ela poderia simplesmente voltar para seu berço de ouro.

Im Jaebum não tinha esse luxo. Saiu de uma cidade pequena, e foi criado em uma família amorosa de classe média baixa. Se esforçou como um condenado na escola pública para passar na universidade. Sua ambição era grande, e ele corria atrás de seus objetivos.

Por sorte a ideia empreendedora louca de Taehyung e Dahyun havia dado certo, mas Jaebum não estava satisfeito com o porte da RM. Ele queria mais. Investimentos milionários, publicidade internacional, um conglomerado! Queria dar aos pais tudo o que não haviam tido. Queria que lavassem as mãos em torneiras de ouro.

E o tal Jeon Jungkook havia voltado, a chave mágica que precisava para abrir o cofre.

Assim que ele apareceu, Jaebum soube que não podia deixar a oportunidade de propaganda espontânea e gratuita escapar-lhe das mãos.

Foi por isso que deixou que o contrato da modelo chegasse à escrivaninha de Taehyung, sob a desculpa inocente de que não reconhecera o nome de Jeon Jungkook. Afinal, estivera muito ocupado na estimada universidade para acompanhar o drama do romance entre o herdeiro e o plebeu. Como poderia ter gravado o nome do plebeu? Impossível.

Foi por ambição que Im Jaebum vazou a notícia de que o antigo casalzinho polêmico voltara a se encontrar.

 

Capítulo 12 – Bomba-relógio.

Como se aquela situação já não fosse suficientemente absurda, Im Jaebum tinha que vir e piorar as coisas.

Eu já estava nervoso o bastante só em ter Jungkook sentado bem ao meu lado aquele tempo todo, praticamente grudado na cadeira e sem me dirigir a palavra. Já estava constrangido demais com a coisa do ataque de pânico no outro dia, e minha ingenuidade ao demonstrar de mão beijada minha fraqueza. Não andava nada bem, essa era a verdade.

E Jaebum ainda achava que seria vantajoso lucrar com o meu sofrimento e as cinzas do cadáver do meu relacionamento com Jungkook? Era só o que me faltava.

Ninguém ali queria fazer a maldita pergunta, e o silêncio que se seguiu foi fúnebre. Dahyun estava hipnotizada na tela da projeção, enquanto Jaebum passava por tweets e mais tweets de pessoas completamente apaixonadas por “taekook”. Infernos, de onde tinha saído toda aquela gente? Eu realmente pensava que nós já éramos história esquecida e superada, – pelo menos para a mídia – mas aquela reunião inteira me provou que eu estava errado.

Mesmo o espetáculo todo tendo sido uma tortura sem fim, naquele momento o clima chegou ao seu ápice de tensão. Jungkook estava tão pálido que seu rosto tomou um tom quase que esverdeado, Dahyun parecia completamente anestesiada pelo Twitter, e meus hyungs estavam com semblantes sérios de luto.

Enquanto isso, Jaebum sorria, vitorioso.

Mas que tipo de drogas aquele garoto tinha usado? Só podia estar maluco!

Ficamos todos calados esperando que ele continuasse, um bando de imprestáveis cansados demais daquele show de horrores, sem saber o que fazer.

- Então, como vocês podem ver, taekook não morreu. O sucesso ainda é tão incrível que a hashtag chegou ao primeiro lugar dos trending topics, e por lá ficou durante horas. As antigas fãs saíram das sombras e converteram novas fãs. O caos foi tanto que tem gente prometendo comprar a coleção inteira, antes mesmo de lançarmos. Se tinha alguém que não conhecia a RM ou a SUGA, agora conhece. Os acessos do site triplicaram nas últimas dez horas. As lojas estão lotadas de pessoas. E tudo isso graças à vocês dois! Se continuarmos assim, as ações não vão cair. Muito pelo contrário, elas vão valorizar.

Como eu havia dito, Im Jaebum consegue vender um colar de spikes à um porco espinho. Ele estava falando com um baita sorriso, como se aquela fosse a melhor notícia que poderíamos ouvir.

E o pior é que tudo fazia muito sentido. Mas é claro que eu não seria o primeiro a admitir isso.

Ainda tinha uma pergunta pairando pela sala feito um fantasma do passado. Por sorte, Yoongi hyung se adiantou para fazê-la de uma vez e terminar logo com nossa tortura.

- Você não está sugerindo que esses dois voltem a namorar, né?

Jaebum abriu um de seus sorrisos irresistíveis, e eu juro que esse me pareceu até meio maléfico.

- Um casal que já está junto não tem tanta graça. Não é o que as pessoas querem. A partir do momento que se assumem e chegam num ponto estável na relação, eles perdem o interesse. Foi o que aconteceu com taekook da primeira vez, quando os problemas foram superados, a popularidade foi aos poucos diminuindo.

Bom, pelo menos eu não ia ter que voltar com Jungkook, mas isso não me deixou aliviado. Jaebum continuava com aquele olhar irritantemente confiante e eu estava com a mente tão atordoada que já não tinha forças para contra argumentar, nem entender.

- De onde foi que você tirou isso? – Dahyun veio rápida ao meu socorro, felizmente.

- Sempre achei curiosa essa obsessão dos jovens pelos casais da mídia, e como podem multiplicar o valor de uma marca. Acho um caso interessante de marketing e comportamento humano, então já li bastante sobre o assunto.

Ele obviamente estava fazendo muito sentido, e todos escutavam cada palavra com atenção. Mas eu ainda não sabia com certeza o que ele queria dizer com aquilo tudo, apesar de não ter um bom pressentimento da coisa.

Olhei para Jungkook de novo e as veias dos seus braços estavam saltadas. Ele tinha um olhar sério e lábios comprimidos em visível desaprovação. Ao contrário de mim, meu ex parecia já ter entendido exatamente o que Jaebum estava tentando afirmar, e não parecia nada feliz com a resolução.

- Então, eu não acho que os dois devam voltar, mas conheço um jeito muito melhor de aproveitarmos o sucesso de taekook. Uma estratégia que vai beneficiar ambas as partes, e as consumidoras vão aprovar, com certeza.

Para minha total e completa surpresa, escutei a voz de Jungkook ressoar ao meu lado, não melodiosa como de costume, mas fria e seca.

- Fanservice.

Fanservice? Pareceu uma tremenda piada de mau gosto. Fanservice era para idols e jovens, não pra dois homens de quase trinta anos na cara. Virei o rosto e encarei Jungkook, esperando confirmar que ele estava de brincadeira. Mas não, não era nenhuma brincadeira, e o semblante dele estava bem sério.

O que se seguiu foi uma série de berros e reclamações. Jaebum confirmou as expectativas de Jungkook, e nós dois ficamos calados enquanto o resto deles discutia, de pé, dedos apontados para todos os lados. Jaebum tinha um ponto, eu sabia, e provavelmente aquela ideia maluca daria certo.

Além disso, ninguém conseguiu pensar em nada melhor.

O resto da reunião durou pouco mais de uma hora. Por fim, tínhamos um plano. Um plano horrível, mas um plano. Na hora eu não consegui fazer muito juízo de valor, pra ser sincero. Minha cabeça estava tão cheia que não consegui pensar muito sobre o assunto e apenas fui para casa, exausto. Deitei a cabeça no meu travesseiro confortável, e juro que tentei pensar sobre tudo o que tinha acontecido, mas não consegui. A única coisa que rondou minha cabeça durante aqueles minutos antes de adormecer foi o que Jungkook estaria pensando sobre isso?

E eu cheguei à triste conclusão de que ele devia estar achando um inferno.

------

Quando eu cheguei no escritório no dia seguinte, encontrei a Dahyun a minha espera na recepção, e ela me olhou com uma cara de pena, o que fez eu me sentir muito mal. Não suporto gente sentindo pena de mim, e acho que não sou digno de pena. Afinal, aquela história toda de fanservice com Jungkook não podia ser algo ruim, podia? A gente ia passar um monte de tempo juntos, mesmo que obrigados. Era o que eu queria, não era?

Diabos, claro que não era, e eu sabia disso. Podia me enganar o quanto fosse, mas não queria que ele fosse obrigado a passar tempo comigo. Céus, eu estava tentando evitá-lo desde aquele dia do meu ataque de pânico, e me dava um troço horrível no peito ver a forma indiferente com que ele me tratava. Ou seja, quando não fazia nada já era muito ruim, mas ver o sorriso dele, todos os dias, e saber que era falso? Que ele estava sendo obrigado a ser legal comigo?

Acho que feriria o orgulho de qualquer um.

Tentei meu máximo para ignorar o olhar de dó da Dahyun e segui com ela até o seu escritório. Ela tirou a pastinha colorida cor de rosa e começou a passar por diversos papéis, relatórios de marketing e outros documentos, me explicando tudo. Tipo, como aquela coisa toda de fanservice ia funcionar. Ela disse que a gente não precisava forçar nada demais, e que só em estarmos no mesmo lugar e não parecermos completamente infelizes por isso – o que eu imaginei ser bem difícil para Jungkook, ele era um péssimo ator – já estava bom. Afirmei tediosamente com a cabeça para tudo o que ela falou, meio com preguiça de discutir e meio alienado também. Não sabia por que eu estava assim, e minha mente gritava que eu deveria estar furioso. Pensei em ver minha terapeuta, mas logo descartei a ideia. Eu sabia o que ela ia dizer, e só de pensar ouvir em voz alta já me dava arrepios.

A Dra. Lana diria que no fundo eu estava gostando daquela situação ridícula, porque sou um tremendo retardado que aceita qualquer migalha para ficar perto do ex.

Nada de terapia por enquanto.

Dahyun continuou falando sobre o plano, e contou que já estavam organizando um jantar com desfile de apresentação da coleção – uma desculpa idiota para o que na verdade, seria uma apresentação de taekook. Aparentemente eles tinham resolvido que um evento era melhor do que uma coletiva de imprensa, e pelo menos aquilo me agradou. Eu não ia gostar nada de ter que me sentar ao lado de Jungkook na frente de um monte de jornalistas famintos e responder perguntas constrangedoras sobre nosso relacionamento atual.

- Você está bem? – Ela perguntou por fim, e eu revirei os olhos em resposta.

Não tinha que dizer em voz alta que eu estava uma bagunça, porque ela já sabia disso, então preferi ficar em silêncio.

- Temos que fazer o que temos que fazer. É isso.

E antes de sair do escritório da minha ex-namorada, ainda pude ver de relance o olhar triste de pena no rosto dela.

Aquilo era o que me irritava mais. Eu não era assim, e comecei a ficar incomodado com o sentimento conformista dentro do meu peito. Estava me sentindo pesado, louco para confidenciar aquilo para alguém, mas a Dra. Lana e Dahyun não me pareceram boas opções na hora. Minha terapeuta seria pessimista, e minha ex ficaria com dó. Precisava de alguém que me desse um empurrão, um tapa da cabeça, que me fizesse sentir confiante de novo.

Jin hyung. Não sei porque o nome me veio à mente, mas eu lembrei do sorrisinho satisfeito dele no almoço naquele dia, quando eu descobri que Jungkook ainda sentia algum desejo por mim. Ele era psicólogo, amigo, e homem. Eu tinha que parar de ficar chorando as minhas pitangas com mulheres, já que obviamente isso não estava dando certo.

E ainda tinha aquela história toda da hipnose, o que fez a opção parecer perfeita.

Mandei uma mensagem para ele e Jin hyung me respondeu na mesma hora, dizendo que estava muito feliz por eu ter entrado em contato, e que eu deveria dar um pulo no consultório dele naquele exato segundo. Achei estranho, mas nem tanto. Ele, como o resto da Coreia, devia estar morrendo de curiosidade. Jin adorava uma boa fofoca.

Larguei tudo o que eu tinha que fazer na RM com o resto da equipe e fui logo para o consultório do Jin. Eu estava me sentindo miserável, e odeio me sentir desse jeito. Simplesmente não nasci pra ficar sofrendo a toa, e tudo o que vinha acontecendo se juntou feito uma bola de neve no meu peito, de novo. Mas dessa vez eu não ia esperar a avalanche sem tentar fazer nada para impedir.

O consultório do Jin era luxuoso, todo decorado em tons de creme. Devia ser uma dessas táticas idiotas de psicólogos para fazer a gente acreditar que estava num ambiente confortável e seguro. Eu não gosto nada dessas porcarias, sou publicitário no fim das contas e sei que isso é tudo mais um jeito de enganar a gente. Mesmo assim, tinha que admitir que a decoração era bonita e ele tinha muito bom gosto.

Ele me recebeu com um sorriso largo assim que coloquei os pés lá, nada parecido com a cara de depressão da Dahyun. Ótimo, menos mal. Pelo menos ele não achava que eu merecia alguma esmola emocional.

- Você vai me tratar como paciente ou como amigo? – Perguntei, antes de mais nada. Estava me sentindo um lixo e não queria correr o risco de piorar minha situação já deplorável.

- Um pouco dos dois. – Ele riu, provavelmente ciente da minha insegurança. As pessoas devem ter muito cuidado com psicólogos, eles sabem de tudo. – Anda garoto, senta aí. E me conta a história desde o começo.

E eu contei. Confesso que tomei o cuidado de pular a parte do nosso término, e fui direito para o reencontro. Contei sobre a armadura de gelo que Jungkook insistia em vestir, sobre minha tentativa vergonhosa de recuperá-lo com o olhar e a forma faminta com que ele respondeu, como me encarou com os olhos cheios daquele fogo antigo. Contei até do ataque de pânico, de como ele cantou para mim e depois fugiu quando eu chamei seu nome. Contei sobre a mídia e a ideia idiota do fanservice. Ficamos mais de uma hora só nisso, e eu disse em detalhes como eu me sentia sobre cada coisinha que tinha acontecido desde que Jungkook havia voltado pra me assombrar.

- E você o quer de volta? – Ele perguntou assim que eu terminei meu monólogo, com o sorriso divertido ainda no rosto.

Não entendia como ele ainda podia estar sorrindo depois daquele festival de desgraçadas.

- Aham. – Admiti, meio envergonhado e de cabeça baixa. Eu prefiro ter as pessoas correndo atrás de mim do que o contrário, e não era muito fácil lembrar toda hora que dessa vez era eu quem estava feito bobo atrás de Jungkook.

Jin hyung soltou uma gargalhada alta, e eu automaticamente levantei o rosto para encará-lo. Pensei que aquela vida de ficar escutando os problemas dos outros e fazendo hipnose nas pessoas deve ter deixado ele meio surtado das ideias. Fiquei um tempo encarando ele rir sem dizer nada, esperando uma explicação para o que tinha de tão engraçado na coisa toda.

- Taehyung, sério? Você só pode estar de brincadeira. – Ele disse, assim que conseguiu recuperar o ar. Estava com os olhos cheios de lágrimas de tanto rir, e eu me senti um otário, ou burro. Não estava mesmo entendendo o motivo daquela palhaçada. – Não é possível que você está se sentindo mal por causa disso.

- Você vai ficar só rindo da minha cara ou vai dizer alguma coisa?

Já estava começando a me irritar, e eu me senti como um inválido ignorante. Jin hyung respirou fundo, limpando os vestígios de lágrimas dos olhos e tentando parar de rir, antes de finalmente abrir a boca e acabar com o meu tormento.

- Jungkook obviamente ainda gosta de você! Céus, perdoe o garoto, ele ainda está em negação, mas é tão visível que chega a ser engraçado. Não sei como você não percebeu, deve estar cego. Você está perdendo tempo demais, Taehyung, em questões que não são nada importantes.

Senti um frio na barriga tão intenso que foi como se meu estômago tivesse se transformado num iceberg. Jungkook gostava de mim? Parecia até mentira, como se Jin hyung só estivesse dizendo aquilo para me agradar, já que era tudo o que eu mais queria ouvir. Não acreditei de primeira, e minha cabeça começou a procurar por argumentos que provassem que ele estava mentindo.

- Mas ele sempre é frio quando está perto de mim.

- Exatamente! – Ele disse, como se fosse óbvio – Frio, sim, mas não indiferente. Coitadinho, deve estar se segurando tanto que não duvido que a qualquer momento ele exploda. Num dia ele é um babaca, no outro canta para você. Uma música que ele escreveu pra você. Num dia parece completamente infeliz só por estar perto de você, e no outro te olha como se quisesse te comer vivo. Só o fato de que ele continua indo até à RM demonstra isso, porque você sabe muito bem que ele nem precisaria estar lá. Você conhece o Jungkook, Taehyung, se ele não quisesse mesmo te ver ele não iria. Se ele tivesse te superado de verdade eu tenho certeza que deixaria todas as responsabilidades nas costas de Yoongi e iria resolver os problemas com a bunda sentada na cadeira do escritório.

Ele estava começando a fazer sentido e eu senti uma onda de euforia me invadir. Me lembrei de como Jungkook costumava fugir de todas as coisas que não queria fazer, daquele instinto covarde dele, como quando não podia encarar a minha mãe e apenas evitava se encontrar com ela.

Jungkook não estava fugindo de mim. Ele poderia, se realmente quisesse, mas não estava. Muito pelo contrário, aparecia na RM com uma frequência muito maior do que eu julgava necessário.

Mas ele tinha mudado, muito. Eu não podia me iludir tão facilmente.

- Ele não é aquele mesmo Jungkook, hyung.

- Pois eu já acho que ele é exatamente o mesmo, só que o efeito que a frieza dele causa em você não está te deixando enxergar isso. – Jin hyung falava de forma séria agora, o que me deu um pouco mais de segurança – O instinto protetor dele sobre você, o desejo, a vontade de cuidar. Está tudo bem aí, só você não está vendo.

Deixei que um sorriso bobo me escapasse dos lábios, finalmente me deixando acreditar nas palavras de Jin. Eu podia estar cometendo um grande erro me deixando iludir daquela forma, mas a afirmação do meu hyung me trouxe a confiança que eu andava procurando, e eu não podia deixá-la escapar.

- Jungkook ainda tem sentimentos por você, Tae. Mas o garoto deve ser uma bomba-relógio agora, e em breve ele vai explodir.


Notas Finais


E aí, o que acharam?
Não se esqueçam de deixar um comentário! Hoje me deu um surto de inspiração e eu já comecei a escrever o próximo, quem sabe ele não sai logo? <3

pra quem quiser falar comigo:
curiouscat/twitter @ btsnoonafanfics

amo vocês, e nos vemos em breve (eu espero)
não desistam de mim, viu?

Beijocas amoras,
~BtsNoona


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...