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História Hipnosis - Tempo perdido


Escrita por: BtsNoona

Notas do Autor


Olá leitores amores!
Espero que gostem desse capítulo :)
Estou com um pouco de pressa (vou viajar hoje, tô indo pro aeroporto daqui a pouco) então não tive tempo de revisar nem corrigir. É bem possível que vocês encontrem erros e - caso encontrem - ficaria muito grata que me avisassem pra que depois eu corrija.
Mas não queria segurar mais esse cap, porque sei que estão todos ansiosos :)
Obrigada a todos os comentários capítulo passado. Eu não dei conta de responder todos mas vou tentar agora, nesse tempinho que me resta antes de ir pro aeroporto.
Enfim, já falei demais.
Sem mais delongas,

Boa leitura!

Capítulo 20 - Tempo perdido


Fanfic / Fanfiction Hipnosis - Tempo perdido

[ Um ano e oito meses antes ]

Taehyung,

Deixar você pra trás foi a coisa mais difícil que eu já tive que fazer. A única verdade que eu conheço é a certeza de te querer ao meu lado para sempre, e o amor que eu sinto por você não vai se apagar jamais.

Queria poder dizer que eu estou indo embora só com as nossas boas lembranças e sem um pingo de mágoa, mas estaria mentindo. Eu pensei que você me amasse do mesmo jeito. Mas está bem claro que foi só coisa da minha cabeça, e o amor que sentimos um pelo outro é desproporcional. Eu te amo muito mais, e isso dói. Sempre tive medo de que você me trocasse por outra pessoa, você sabe disso. Eu não sou a pessoa mais segura desse mundo, e já tive que engolir meus ciúmes vezes demais.

Não vou te procurar, porque não quero ouvir as suas desculpas. Porque eu sei que isso só ia servir pra me machucar e degradar ainda mais a nossa relação. Eu não quero ter outra briga pra me lembrar. Já me basta a última. Espero que você respeite a minha decisão e não venha me procurar também.

No mais, espero que você seja feliz. De verdade, mesmo. Posso estar com muita raiva, mas agradeço a você por todos esses anos. Pelo carinho e pelos bons momentos. Não foi tempo perdido, e não foi em vão. Nós dois, a gente foi real. Foi tudo de verdade, e valeu à pena.

Sinto muito por ter que ir desse jeito, mas eu tenho certeza que você vai ficar bem. Espero que cuidem de você, seja lá quem você escolheu pra me substituir. Espero que você tenha feito a escolha certa.

E eu vou ficar bem, também.

Adeus, Tae.

Jungkook.

Capítulo 19 – Tempo perdido

- Jungkook, você precisa acreditar em mim.

Todo o meu mundo tinha virado de cabeça pra baixo – outra vez. Jungkook não soltou minhas mãos, mas se debruçou sobre a ponta dos meus joelhos e dava pra sentir as lágrimas dele molhando a minha calça. Ele estava apertando meus dedos com força, e chegou a doer. Mas era uma dor muito pequena se comparada com todo o resto. Com o ataque de pânico, com Jungkook me chamando de veneno – como se tudo o que eu fizesse era matá-lo aos poucos. E ele foi embora porque pensou que eu o tinha traído. Jungkook achava que eu tinha dormido com outra pessoa, e isso explicava tudo. O sumiço repentino, sem deixar bilhetes. A expressão dura, séria, gélida.

Mas ele tinha ido atrás de mim. Meu coelhinho chegou mesmo a ir me buscar, ele esteve disposto a resolver as coisas e me levar pra nossa casa.

Essa descoberta foi o suficiente pra acalmar minha ansiedade, meu ataque. Jungkook estava aos prantos, dava pra ver as costas dele saltando em espasmos, e o som que ele fazia estraçalhou meu coração em cacos. Então dane-se que eu mesmo também estivesse às lágrimas, ou as coisas más que ele tinha acabado de me dizer. Jungkook me quis de volta, um ano e oito meses atrás.

E, mesmo sem nem ficar sabendo, eu tinha estragado tudo outra vez.

- Kookie, você foi o único homem com quem eu dormi na vida. O único, eu juro.

Ele balançou a cabeça para os lados, em negação, esbarrando o nariz nas minhas coxas. Eu joguei a cabeça para trás, encarando o teto, lágrimas escorrendo silenciosamente pelas minhas têmporas. Céus, eu amo tanto esse homem. Aquilo doía mais do que qualquer tortura física: saber que eu era o culpado por deixá-lo desse jeito, tão frágil e inconsolável. Preferia até o Jungkook duro e frio. Preferia que me dissesse todas as babaquices do mundo, que se negasse a me beijar trezentas mil vezes. Mas que não chorasse. Isso já era demais.

Tentei levantar a cabeça dele, suspendendo levemente nossas mãos ainda juntas, mas sua testa parecia ter sido grudada com cola permanente nas minhas coxas, e eu não conseguia mover as mãos. Estava completamente atordoado e sem saber o que fazer, aliviado por saber que ele tinha ido atrás de mim, mas completamente quebrado por ele pensar que eu o havia traído. E sofrendo por ele, mais uma vez. Me levantei da cadeira, empurrando-a para trás e tirando o apoio da cabeça de Jungkook. Ele continuou olhando para baixo, o queixo encostado no peito, e finalmente livrou minhas mãos de seu aperto.

Caí de joelhos na sua frente.

- Eu não faço ideia do que te fez pensar isso de mim, mas não passa de um mal entendido. – Disse, instintivamente levando meus dedos até os fios de cabelo negro, mas Jungkook se afastou do meu toque. – Quem te disse isso?

Minha voz saiu baixa e rouca, como uma súplica, e eu me senti idiota.

Só que não era hora pra se preocupar com isso. Eu não estava nem aí em parecer um idiota, só queria esclarecer logo aquela confusão sem sentido e fazer com que ele parasse de chorar.

- Ninguém me disse, Tae. – Jungkook negou com a cabeça, finalmente levantando seus olhos na minha direção. Notei que as veias de seu pescoço ainda estavam saltadas e ele continuava com raiva. Os dentes rangendo, olhos vermelhos e brilhantes, pupilas dilatadas. Um rosto atordoado, completamente manchado pelas lágrimas. – Eu mesmo ouvi.

Olhei pra ele como se estivesse maluco. Ele parecia mesmo maluco, aquela cara de desvairado, louco de raiva. Eu vi mágoa refletida nos olhos dele. Pura e dolorosa mágoa.

Meu estômago não parava de dar cambalhotas.

- Jungkook, isso é impossív-

- Eu sei que você dormiu com Bongsil, Taehyung.

Então eu parei. As veias do pescoço dele estavam tão dilatadas que chegavam a dar medo. Nunca tinha visto Jungkook tão alterado antes.

- Bongsil? – Pensei em voz alta, e minha voz saiu como um gemido de dor. – Eu não conheço nenhum Bongsil. Do que você está falando? – Fui sincero, mas ele pareceu ficar ainda mais raivoso e por um milésimo de segundo eu pensei que Jungkook viria para cima de mim.

- Eu ouvi a Dahyun falando com você! – Acusou, grave e firme. O tom de voz dele estava me dando medo. – Dois dias depois de nós brigarmos eu fui te buscar, disposto a fazer qualquer coisa pra que a gente ficasse bem. Tudo o que eu queria era você de volta, mas este é o tipo de coisa que não dá pra aceitar. Ia acabar degradando nossa relação de qualquer jeito então eu soube que estava acabado. Eu não podia mais te ver. Não depois que você dormiu com outra pessoa.

Ele falou tudo rápido demais, meio embolado, com a voz embargada e os olhos vermelhos, cheios de lágrimas rancorosas.

Os ciúmes de Jungkook sempre foram algo muito além do nível saudável, mas eu nunca imaginei que ele pudesse ficar assim. Não pensei que aquela doença fosse grave o suficiente pra chegar ao ponto de me deixar sem nem querer conversar antes, sem nem vir tirar satisfação comigo.

- É, Jungkook. Eu dormi com Bongsil. – Afirmei, finalmente me dando conta de sobre quem ele estava falando. Eu estava muito enjoado e pensei que iai acabar vomitando no meio da frase, mas não tinha como deixar aquele assunto pra depois. A gente já tinha adiado tempo demais. – Dormi com ele porque me lembrava você, porque estava com saudades. Porque Bongsil não é uma pessoa coisa nenhuma, mas um maldito coelho de pelúcia, branquelo e bochechudo como você.

Jungkook levantou a cabeça de súbito e me encarou. Sua expressão estava completamente desnorteada e ainda dava para ver o brilho raivoso em seus olhos.

Ele não tinha comprado.

- Você está mentindo.

Respirei fundo e revirei os olhos de maneira teatral, pra ele ver mesmo. Aquilo me pareceu tão idiota! Ele basicamente me deixou porque eu o traí com um coelho. Mas que doente!

- Não estou não. E posso te provar.

Jungkook arqueou as sobrancelhas, com uma cara de dúvida, mas ainda obviamente bravo. Eu tirei o celular do bolso e mandei um audio para a Dahyun.

- Dahyunie, você se lembra quando eu terminei com Jungkook e dormi por semanas com Bongsil? – Jungkook arregalou os olhos ainda mais, se humanamente possível, e eu sabia que ele não tinha gostado nada daquele "por semanas". – Espera ela responder antes de me matar.

Dahyun visualizou na mesma hora, como se já estivesse com a conversa aberta, esperando por um grito de socorro meu. Ela provavelmente estava mesmo, conhecendo minha ex como eu conheço. Provavelmente estava parada do lado de fora da sala de reuniões com Yoongi, preparada para acionar a emergência e chamar uma ambulância.

Fiquei olhando pra tela do celular, ansioso, e o aparelho sinalizou que ela estava gravando um áudio. Não conseguia olhar pra Jungkook, ele parecia prestes a me matar e aquela cara estava me deixando mais agoniado.

Assim que o áudio chegou eu apertei play – rezando para que ela esclarecesse aquela confusão pra mim e não piorasse ainda mais as coisas.

"Nossa, nem me lembre! Ele ficou todo encardido, meu pobre Bongsil. Se você quiser emprestado de novo já disse que não vai dar, oppa! Você sabe que foi o primeiro presente que minha dinda me deu. Compre um coelho para você!"

Finalmente criei coragem e olhei para Jungkook. Ele estava imóvel como uma rocha, o semblante duro e impassível. Só dava para ver as mandíbulas saltadas nas bochechas, e eu soube que ele devia estar mordendo com força.

Fiquei observando ele com uma cara de abismado. Meu coração saltava alto na garganta e eu não consegui pensar em nada pra dizer. Por que ele ainda não tinha pulado em cima de mim e me abraçado? Céus, ele me deixou por causa de um coelho! Era pra estar tudo bem agora, não era? Foi esclarecido.

Ele devia estar aliviado.

- Esse é mais um de seus planinhos com a Dahyun, não é? Vocês já deviam ter combinado tudo, que se um dia eu chegasse a descobrir…

O quê? A paranoia dele tinha passado de todos os limites lógicos.

- Não! – Interrompi. Diabos, ele estava delirando! – Seus ciúmes te deixam cego e doente. É a verdade. Você precisa se tratar, isso está te corroendo! Eu passei dias agarrado ao maldito coelho esperando que você fosse até lá me buscar, porque estava envergonhado demais para ir atrás de você. Me desculpe.

Jungkook continuava balançando a cabeça de um lado para o outro, em negação. Meu coração batia tão acelerado e desesperado no peito que eu pensei que poderia acabar tendo um ataque cardíaco bem ali. Como é possível alguém ser tão cabeça dura assim? Merda, a gente tinha ficado junto tanto tempo! Ele devia me conhecer melhor, devia saber quando eu estava mentindo ou dizendo a verdade. Mas aqueles ciúmes insanos dele não deixavam, como se ele esperasse sempre a pior das opções.

- Jungkook, olha pra mim. – Coloquei uma mão de cada lado do seu rosto suavemente, tentando fazer com que me encarasse. Ele o fez, e a visão de seus olhos coléricos me deixou enjoado. – Você me conhece. Mais do que qualquer outra pessoa nesse mundo, você me conhece. Às vezes, acho que sabe mais sobre mim do que eu mesmo. Eu estou dizendo a verdade.

Nós dois ainda estávamos chorando sem parar. Ajoelhados no chão, como se estivéssemos pagando pelos nossos pecados. Jungkook chorava por rancor e mágoa. Eu chorava de saudades e arrependimento.

Alcancei sua mão e a puxei pra mim, colocando em cima do lado esquerdo do meu peito, como havia feito há muito tempo, no dia em que me declarei pra ele depois de perder a memória. No dia do nosso segundo primeiro beijo.

Então o rosto dele se suavizou. E as lágrimas em que antes eu só conseguia ver brilhar  angústia e raiva, instantaneamente se tornaram tristes e culpadas.

- Tae… – Me chamou com a voz embargada, quase que num gemido. Jungkook tirou a mão do meu peito e jogou os dois braços em volta da minha cintura, me puxando e colando meu corpo contra o seu tronco, e eu fiquei preso no meio das suas coxas grossas. – Me desculpe.

- Não foi culpa sua.

Não foi mesmo. Percebi, naquele momento, que nossa separação não tinha sido culpa de ninguém. Foi só uma sequência de merda atrás de merda, tudo na hora errada. Eu passei os últimos vinte meses me culpando por ter pedido Jungkook, certo de que ele tinha ido embora por causa das coisas horríveis que eu disse enquanto estava bêbado. E ele deve ter sofrido feito um condenado quando pensou que eu o tinha traído. Me senti bobo, porque a gente perdeu aquele tempo todo por nada. Joguei os braços ao redor do pescoço branquinho e deixei um beijo casto em seu ombro. Não ia adiantar de nada ficar remoendo nossos erros, procurando a quem culpar. O melhor a fazer era só deixar aquela porcaria pra trás e recomeçar de onde paramos. A gente tinha um monte de tempo perdido pra compensar.

- Meu coelhinho. – Sorri, sentindo cócegas com a respiração dele no meu pescoço. – Eu senti sua falta.

Ele não me respondeu. Pelo menos, não com palavras. Jungkook sempre foi mais adepto a ações do que palavras.

Meu corpo todo formigou quando ele afastou o rosto e olhou pra mim. Dessa vez ele não tentou esconder, nem fugir. Borboletas bobas e adolescentes voaram descoordenadas pelo meu estômago enquanto Jungkook me observava, as sobrancelhas franzidas e o rosto todo manchado de lágrimas, os olhos negros e carinhosos pelos quais eu tinha me apaixonado. Deu pra ver que o tempo não tinha mudado nada, e o sofrimento todo foi deixado de lado por alguns minutos. Todos os rancores, os fingimentos e o orgulho tinham se evaporado. Foi como se estivéssemos nus um para o outro.

E Jungkook sorriu.

Eu devo ter feito uma cara de apaixonado bem idiota, mas ele também fez. O sorriso dele foi lindo, como de um jovenzinho apaixonado pela primeira vez, os dentinhos de coelho que eu tanto adorava aparecendo pelos lábios inchados e rubros. Abri um baita sorriso enorme também, meio torto e frouxo.

As mãos dele ainda estavam me apertando ao redor da cintura, e eu senti calafrios pela espinha quando ele fechou os olhos, a visão dos fios negros e úmidos bem perto de mim. Me senti todo eufórico, como se aquele fosse o meu primeiro beijo. Ele ia me beijar, finalmente. E não por tesão nem por desejo. Ia me beijar mesmo, porque me amava.

Fiquei todo pateta, as bochechas doendo de tanto sorrir enquanto ele se aproximava aos poucos e eu não tive coragem de fechar os olhos. Céus, ele estava tão bonitinho. Nem um pouco parecido com o Jungkook raivoso, nem com o Jungkook excitado, nem com o Jungkook triste. Aquele era meu e só meu.

O Jungkook coelho.

Ele encostou os lábios nos meus e eu senti meu peito se aquecer aconchegado. Fiquei de olhos abertos ainda, vendo como ele sorria bobo enquanto me beijava, como as bochechas dele estavam coradas e agora já não era mais por raiva. Os dentinhos de coelho capturaram meu lábio inferior e eu enfim me rendi e fechei os olhos, pra poder sentir direito. Arfei satisfeito quando a língua dele pediu licença e eu provei outra vez daquele gosto tão familiar e doce. Eu não consegui conter um gemido arrastado e Jungkook riu baixinho, o hálito quente batendo contra meu lábio superior e a saliva dele foi quase como um anestésico que me deixou todo dormente e formigando.

Ainda estávamos ajoelhados no chão, trancados da sala de reuniões da RM. Yoongi e Dahyun deviam estar do lado de fora, mas as persianas estavam baixadas e não dava pra saber o que estávamos fazendo lá dentro. Eles deviam estar preocupados, mas na hora eu e Jungkook nem pensamos em nada disso.

A gente se beijou como se estivesse há uma eternidade sem se ver. Nos beijamos como se nunca tivéssemos nos beijado antes. Foi lento, puro e nosso. Não sei quanto tempo ficamos assim, ajoelhados nos braços um do outro, os rostos brilhando com as lágrimas que já haviam secado. A gente só parava de vez em quando, pra rir feito bobos, e Jungkook distribuiu beijos pelas minhas pálpebras e na minha testa.

- Você parece mais jovem com o cabelo castanho. – Ele comentou uma hora, sorrindo pra mim daquele jeito tão fofo e sincero. – Ou eu tenho essa impressão só. Quase tive um troço quando vi que você tinha pintado, mais cedo. Pensei que queria me torturar ainda mais.

Eu ri. Aquilo era um pouco verdade, mas ele não precisava ficar sabendo.

- Eu prefiro ele assim. Estava com saudades do meu tom natural. – Olhei pra ele meio desconfiado, me lembrando dos elogios que ele tinha feito ao meu cabelo descolorido. – Pensei que você tivesse gostado do loiro.

Jungkook deu de ombros.

- Você fica lindo de qualquer jeito. – Sorriu, passando os dedos pelos meus cabelos bagunçados e arrumando a minha franja. – E eu amo você de qualquer jeito.

Meu coração parou um segundo e ele continuou brincando com o meu cabelo. Pisquei várias vezes, cogitando se podia ter escutado errado, mas tinha sido tão claro e verdadeiro quanto o sorriso fofo dele e seus beijos apaixonados. Jungkook disse que me amava, casualmente, assim – como se não fossem grandes coisas.

- Mesmo? – Perguntei. Engoli em seco. Estava sendo completamente boboca por ele, e meu orgulho estava reclamando no fundo da minha cabeça, mas eu resolvi mandar tudo à merda.

- Hm. – Ele confirmou com a cabeça. – Você não?

Meu queixo caiu. Claro que sim. Mil vezes sim. Eu nunca amei tanto alguém na vida, e tenho a mais absoluta certeza de que nunca vou amar.

- A única coisa que eu tenho certeza é o quanto eu amo você e eu não duvidei disso um dia sequer.

Jungkook riu soprado e me puxou pra outro abraço apertado, apoiando o queixo no meu ombro. Eu senti vontade de chorar de novo, mas de felicidade dessa vez.

- Ainda bem.

Queria que Yoongi hyung jogasse aquela porcaria de chave pela janela e nos deixasse presos dentro daquela sala pra sempre. Por um tempo a gente podia ter até esquecido de todas as merdas que aconteceram, mas do lado de fora ainda estariam Go Dongsun e a mídia, Yoongi e Dahyun, a doutora Lana e Seokjin com aquela história de hipnose. Eu não estava nem um pouco com vontade de encarar o mundo real e quis chamar Jungkook pra fugir comigo, ir pra bem longe, e a gente ia poder ficar trancado eternamente em algum lugar desconhecido, numa ilha secreta ou num lugar só nosso.

Quando estávamos eu e Jungkook, tudo funcionava. Não existia problema nenhum. O nosso problema era com o resto do mundo.

 


Notas Finais


E então? Estão todos respirando aliviados?
Eu espero que sim!
Tomara que tenham gostado desse capítulo. Eu vou viajar mas não pretendo ficar sumida, e aviso logo que já quase acabei o cap de Incógnito e vou atualizar a fic muito em breve. :)
Não deixem de comentar POR FAVOR!!! Pra me dar ânimo de escrever mesmo no meio da viagem hahaha

Pra quem quiser falar comigo (aceito críticas, sugestões, e deixo me xingarem tb)
twitter/curiouscat @ btsnoonafanfics

Beijocas amoras, e nos vemos em breve!

~BtsNoona


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