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História Hipnosis - Sob controle


Escrita por: BtsNoona

Notas do Autor


Olá leitores-amores!
Perdoem a minha demora, mas a reforma da minha casa botou a minha vida de cabeça pra baixo. Não tá dando pra ficar por lá.
Mas agora eu já estou instalada em outro lugar, e bem mais tranquila. <3
Vamos ao capítulo, né?

Boa leitura!

Capítulo 21 - Sob controle


Fanfic / Fanfiction Hipnosis - Sob controle

Fechou a carta, selou e escreveu o nome do ex-namorado e o endereço de entrega: o apartamento que até poucos dias atrás ainda dividia com ele. Depois de quatro anos morando juntos, aquela carta confirmaria o fim do relacionamento.

Só precisava despachar o envelope numa caixa de correio qualquer.

Jungkook estava sentado no banco do carona do carro, a caminho do aeroporto. Com o olhar perdido e estático, encarou sua despedida – aquele medíocre pedaço de papel – tentando criar coragem em si para pedir que Go Dongsun parasse o carro assim que passassem por uma das muitas caixas de correios espalhadas pelas ruas de Seoul.

- Você não está realmente pensando em mandar isso, está?

Olhou para o produtor. Ele ainda mantinha os olhos concentrados na direção, mas um sorrisinho arisco brincava no canto direito dos lábios, demonstrando o quanto ele achava Jungkook patético.

Sabia que o produtor tinha algo pessoal contra Taehyung, e essa aversão mútua começou logo que se conheceram. Mas Jungkook não entendia bem o motivo, e até então pensava que era só que o santo dos dois não tinha batido – o que lhe trouxera incontáveis inconvenientes, tanto no trabalho quanto no relacionamento com o namorado. Achou que pudesse controlar os ciúmes de Taehyung, fazer malabarismos entre o interesse do seu produtor em leva-lo numa turnê e as raízes do namorado em Seoul, cuidando do seu empreendimento.

Pensou que tinha tudo sob controle.

Evidentemente, estava errado. Suspirou fundo, os olhos fixos no envelope branco.

- Eu não posso ir embora sem dizer nada.

Tolo, fraco. Exatamente aquilo que Taehyung esperava que fosse. Todavia, não podia simplesmente dar as costas sem nenhuma satisfação.

Covarde, como sempre.

- E por que não? – O produtor riu, sobrancelhas arqueadas. Seu tom de voz sugeria que a resolução do problema era coisa muito simples. – Ele não pensou em você antes de te trair, eu aposto. Taehyung não merece essa bondade toda. Pensei que você estivesse furioso.

- E eu estou, mas-

- Então? Eu não sei o que você escreveu aí, mas tenho certeza que Taehyung vai te achar um cachorrinho idiota e rir enquanto lê. Aliás, não duvido nada que ele ainda mostre a carta pro amante, e os dois fiquem zombando da sua dor. Aquele garotinho mimado... Não sei mesmo o que você viu nele.

Até então, Jungkook detestava quando Go Dongsun fazia algum comentário negativo sobre Taehyung. Na medida do possível defendia o namorado, mesmo que – por respeito – não pudesse discutir com o produtor. Entretanto, dessa vez foi diferente. O sangue subiu quente a cabeça, e não era por Dongsun estar fazendo aquelas suposições sobre Taehyung.

Era por Jungkook acreditar que aquilo pudesse ser verdade.

Tinha que roubar pra si alguma migalha do orgulho que tanto admirava – e detestava! – no ex-namorado. Não podia mais aturar calado, fazer papel de bobo, concordar com tudo.

- É, ele não merece. – Respondeu entredentes. – Vamos direto pro aeroporto.

E, sem pensar duas vezes, Jungkook transformou sua última despedida num amontoado de confetes.

 

Capítulo 20 – Sob controle

 

É claro que eu fiquei comovido. Claro que me senti no céu, que me senti feliz pela primeira vez desde que ele foi embora. Mesmo tendo que engolir meu orgulho e fazer papel de bobo na sua frente, eu não estava nem aí. Jungkook era meu de novo, e ele disse que me amava.

Então é lógico que eu não queria que Yoongi abrisse a porcaria da porta.

Sério, poucas vezes fiquei tão feliz por estar trancado. Eu e Jungkook nos deitamos no chão e ficamos um tempão abraçados, rindo feito bobos, trocando beijos inocentes. Foi tudo muito fofo e bonitinho, e a gente chegou a esquecer que estávamos presos lá dentro.

Yoongi deve ter achado que a gente tinha realmente morrido, porque uma meia hora depois que eu e Jungkook nos resolvemos, ele começou a bater na porta.

Ah, não. Só mais algumas horinhas ali, era tudo o que eu queria. Não estava nem um pouco afim de explicar o que tinha acontecido naquela sala pra ninguém. Era assunto meu e de Jungkook, pronto.

- Eu não quero sair. – Disse, num sussurro. Me agarrei à cintura dele e fechei os olhos, com a cabeça apoiada em seu peito. Deu pra ouvir o coração de Jungkook retumbando alto e eu sorri satisfeito. – Vamos ficar aqui só mais um pouquinho.

Jungkook soltou uma risadinha de coelho e enfiou os dedos no meio do meu cabelo.

- Você não muda mesmo. Continua um teimoso.

- E vai me dizer que você quer sair?

- Hm, não quero. Eles vão encher a gente de perguntas.

Senti ele me abraçar mais apertado e me aninhei em seus braços, finalmente voltando ao lugar onde eu pertenço. Ah, eu estava com muitas saudades disso, dessas coisas idiotas. De passar tempo com ele e não fazer nada.

Mas a porcaria do Yoongi não parou de bater na porta, e em determinado momento ficou difícil de ignorar. Tipo, quando ele começou a gritar perguntando se a gente estava bem e não tinha se matado.

- A gente tem que sair. – Jungkook disse, mas não moveu um músculo para se mover do lugar.

- E o que vamos fazer?

- Primeiro eu vou tacar fogo nessa droga de coelho da Dahyun. Quem dá nome de gente pra uma pelúcia, hein? Que garota surtada.

- É a Dahyun. Não sei porque você está surpreso. – Levantei a minha cabeça e apoiei meu queixo em seu peito, tomando meu tempo pra olhar pra ele mais um pouco. Minha ficha ainda não tinha caído. – Você é meu único coelhinho, eu prometo. Não vou precisar mais do Bongsil. E se você queimar ele a Dahyun vai enlouquecer, capaz de matar a gente. Ela é muito apegada naquele coelho, morre de ciúmes. Só me emprestou porque eu estava muito mal mesmo.

Ele suspirou, desistente.

- Desculpa, Tae. Eu nunca devia ter deixado você sair de casa.

- Ah, eu nunca devia ter dito nenhuma daquelas coisas horríveis. Mas eu detesto tanto esse imbecil do Dongsun! Saber que você estava com ele no dia do nosso aniversário me deixou irado. Mesmo assim, eu me arrependi. Tipo, logo depois. Quando pisei pra fora de casa já tinha me arrependido. – Jungkook não disse nada e ficou só encarando o teto, os dedos acarinhando minha nuca. Pensei que a gente não devia falar mais daquele dia. Não ia mudar nada. – É passado. Vamos só esquecer que isso aconteceu e retomar de onde a gente parou. Será que dá?

As malditas batidas na porta continuavam, e Jungkook gritou um “já estamos saindo” antes de se sentar. Fiz uma careta por ter que me separar dele. Ainda mais porque ele não tinha respondido a minha pergunta.

Continuei ainda meio alheio ao mundo real, sentado de pernas cruzadas no chão. Fiquei observando Jungkook, de costas pra mim, caminhando até a porta. Foi horrível ver ele se afastando, e eu senti medo – medo de verdade. Me deu uma coisa ruim no peito, como se aquela cena toda tivesse sido só mais um sonho bom. Eu me levantei rápido e andei a passos largos até ele, mas não cheguei a tempo.

Antes que eu conseguisse impedir, Jungkook alcançou a maçaneta, abriu a porta.

E desfez o feitiço.

Yoongi estava apoiado na parede do corredor, de braços cruzados e com a cara amarrada. Dahyun tinha prendido os cabelos coloridos num coque mal feito e deu pra perceber que ela deve ter passado aquele tempo todo andando de um lado pro outro. A testa dela brilhava, e seus olhos estavam arregalados, cheios de uma preocupação transparente bem típica da Dahyun. Ela estava paralisada no lugar, encarando a gente, o celular apertado firme numa das mãos.

Jungkook continuou de costas pra mim.

- E então? – Yoongi se pronunciou, num tom áspero e arrastado. – Estão prontos pra agir feito adultos agora? Não aguento mais viver nesse drama.

Dei dois passos pra frente. Ainda estava morrendo de medo, e pensei que ver o rosto de coelhinho do Jungkook fosse me tranquilizar, mas assim que coloquei os olhos nele eu me arrependi. Por algum motivo, aquele rosto jovem tinha fugido outra vez, e a expressão de estátua de gelo tinha voltado. Não fazia o menor sentido, e meu estômago se afundou até apertar a bexiga e me dar vontade de fazer xixi nas calças.

- Só estão vocês dois aqui? – O homem-de-ferro perguntou, naquela voz seca.

Yoongi entortou a boca e revirou os olhos.

- Aham. A maluca praticamente expulsou todo mundo do prédio.

- Certeza?

Dahyun mordeu o lábio inferior e me lançou um olhar aflito. Pensei que talvez ela pudesse sentir o cheiro do meu medo dali. Continuei focado nela, buscando um pouco de segurança, e vi quando ela desviou os olhos pro Jungkook. Do nada, sua expressão mudou da água pro vinho. A tensão sumiu, o queixo dela caiu e agora ela parecia uma criancinha curiosa.

- Certeza. – Yoongi confirmou. – Ela pode ser surtada, mas é bem eficiente.

Ouvi Jungkook suspirar alto e meus olhos foram instintivamente até ele.

Estava com a cabeça caída pra trás, os olhos fechados, um sorriso aliviado nos lábios. Nem deu tempo de absorver a imagem antes que eu sentisse os dedos dele se embolando nos meus, apertados, e ele me olhou com aquelas duas jabuticabas brilhantes e lindas.

Aí eu sorri.

- Vocês dois… –  Dahyunie começou, mas ela nem chegou a concluir a frase.

- Aham. – Jungkook riu de olhos espremidos e bochechas rosadas. – Estamos bem.

Os cabelinhos da minha nuca se arrepiaram, mas não foi desconfortável. Ah, eu estava com saudades do jeito que ele me deixava entorpecido. Fiquei calado, só olhando pra ele, tão feliz que era incapaz de conter o sorriso e minhas bochechas doeram com cãimbras.

Ia ser difícil, eu sabia, mas pelo menos a gente tinha um ao outro agora. Eu estava me sentindo todo romântico e brega, e não queria que ninguém mais me visse naquele estado vergonhoso. Puxei meu coelhinho pela mão até o elevador, sem nem me despedir de Yoongi e Dahyun. Qualquer pergunta que pudessem ter, teria que ser outra hora. Agora, não. No momento eu estava me danando pro resto do mundo.

E, como sempre, eu pensei que tinha tudo sob controle.

 

~x~

Nós estávamos exaustos. Também, depois daquela montanha russa de sentimentos, das semanas de desejo e tesão, da raiva e da angústia… De mais um ataque de pânico constrangedor e do jeito que Jungkook chorou desesperado. Ah, eu não queria nem me lembrar. Estava disposto a não pensar em absolutamente mais nada e procrastinar juntinho dele bom um bom tempo – talvez até os vinte meses inteiros que a gente perdeu separados.

Nós fomos direto pro meu apartamento e nos jogamos no colchão, agarrados um ao outro, confortáveis no silêncio. Deitei a cabeça no peito do amor da minha vida outra vez, e foi até difícil de acreditar que aquilo estava mesmo acontecendo. Eu sabia que a gente ia ter uma infinidade de coisas pra resolver, mas na hora pensei que qualquer assunto incômodo podia ficar pra depois. Só queria ficar daquele jeito, debaixo dos cobertores, sentindo o cheiro irresistível e amadeirado da pele dele. Meu coelhinho.

Jungkook deixou um beijo casto na minha testa, antes de começar a falar.

- Eu fui mesmo o único homem com quem você já dormiu?

Essa pergunta fez meu estômago revirar. Não que eu tivesse feito alguma coisa, claro que a resposta era positiva. Antes de Jungkook, eu só tinha dormido com mulheres. A Dahyun e algumas outras. Mas ele foi o único cara com quem eu transei.

Mesmo assim, eu não estava com a mínima vontade de conversar sobre isso.

Aish, pra quê ele tinha que falar hein? O silêncio estava melhor.

Ainda mais aquele assunto. Tudo bem, Jungkook estava se sentindo lisonjeado porque eu confessei que não dormi com mais ninguém depois que ele foi embora. Ok, eu entendo isso. No entanto, ao fazer essa pergunta, Jungkook me deixou inquieto. Porque ao perguntar ele dava margem pra que eu perguntasse também. Pra que eu dissesse: “e você?”

Merda, eu não queria perguntar. Não queria mesmo. E se eu acabasse ouvindo o que não queria? Afinal, que diferença isso ia fazer, de qualquer jeito? Pra Jungkook, o rei dos ciúmes doentios, isso importava. Ele não ia conseguir pregar os olhos até saber a resposta. Mas pra mim, não. Saber só ia me deixar mal, e meu orgulho já havia sido pisado o suficiente pra eu fazer uma vez mais. Nesse caso, era melhor deixar pra lá. Jungkook era meu de novo. Pra mim, nada mais importava.

- Foi, coelhinho. E vai continuar sendo. – Desconversei. Eu meio que forcei a fofura pra ele largar aquele papo pra lá. – Eu amo você.

Ele riu e me apertou até eu mal poder respirar.

- Eu estou feliz. – Sussurrou no meu ouvido.

Jungkook precisava disso, de confiança. Ele ia dormir feito um anjinho, eu tinha certeza. Conhecia muito bem aquele homem e por um segundo pensei no quanto ele deve ter sofrido pensando que eu tinha dormido com outra pessoa. Realmente, deve ter sido horrível pra ele. Tadinho. Mas o problema fora resolvido, e eu estava decidido a deixar ele bem confiante, dia após dia. Pensei que podia fazer isso, e não ia passar vinte quatro horas sem dizer que o amava – mesmo que tivesse que esmagar a droga do meu orgulho. Eu só precisava deixar Jungkook seguro, só isso.

Continuei afirmando o mesmo mantra pra mim mesmo: está tudo sob controle.

Então eu me aconcheguei no meu ninho favorito – o mais quentinho e mais cheiroso do mundo – e caí no sono dentro de alguns minutos. Foi como se estivesse compensando todas as noites mal dormidas do último ano, e eu praticamente desmaiei.

Acordei só sete horas depois e – nossa! Não dormia bem assim há séculos. De primeira, estranhei o volume entre os meus braços, já que não estava mais acostumado. Desde que Jungkook fora embora, eu não tinha dividido a cama com mais ninguém. E nem tive vontade.

Fiquei olhando pra ele, meu coelhinho adormecido. Parecia tão em paz e sereno que eu fiquei comovido de novo e meus olhos se encheram d’água, mas eu sorri também. Devo ter feito algum barulho – provavelmente um suspiro apaixonado idiota num volume acima do normal – e ele se mexeu, me puxou mais pra perto e abriu a boca pequena e bem desenhada num bocejo tão fofo que eu senti vontade de morder suas bochechas. Os dentinhos de coelho dele apareceram, e Jungkook passou a língua pelos lábios depois, fazendo uns barulhinhos adoráveis, estalando a língua no céu da boca.

Eu me lembrei vagamente do meu sonho ao ver aquilo. A gente estava no dormitório da faculdade, e Jungkook fazia uma daquelas escalas de timbre, um tipo de aquecimento vocal. Já era tarde da noite e eu estava debaixo das cobertas, fingindo dormir. Mas, no sonho, era bom ouvir a voz dele e eu não quis me deixar cair no sono e me esforçava pra continuar acordado apesar dos olhos fechados. Quando Jungkook finalmente se deitou na sua cama de solteiro, do outro lado do dormitório, eu me levantei instintivamente e me enfiei debaixo do seu edredom sem pedir licença, me espremendo contra ele no colchão estreito. Ele abriu as pálpebras sonolentas e riu frouxo, depois abriu a boca num desses bocejos bonitinhos. Os dentinhos pra fora.

“Às vezes você se parece com um coelho”, eu disse no sonho, e Jungkook respondeu com uma risada frouxa. Ele concordou num sussurro preguiçoso e me puxou pra perto.

“Dorme, Tae.”

Lembro de ter ficado um bom tempo observando o rosto dele, cada detalhe de suas feições bonitas. É uma coisa que eu gosto muito de fazer, e pretendo continuar até quando formos bem velhinhos e caquéticos. Mas, nesse sonho, ele não parecia nada velho. Na verdade, tinha a pele de uma criança, clara e macia. Os cabelos pretos caíam sobre os olhos, muito escuros, e a franja estava comprida demais, como se ele tivesse se esquecido de cortar. Parecia um menino, um adolescente.

Olhei para esse Jungkook dormindo agora na minha frente, a mesma expressão tranquila, mas um rosto obviamente mais velho. Meu corpo todo tremeu e eu senti meu coração saltar na garganta. Tinha sido tão claro, tão vívido! Ainda podia ouvir ele ensaiando escalas vocais, quase sentia o hálito morno soprando contra a minha testa. Conseguia sentir o estômago revirar de emoção, de nervosismo, a adrenalina de estar fazendo algo muito errado. E a paz que ele me trazia, o pertencimento dos braços dele, o calor familiar da sua pele, o mesmo cheiro.

Tinha sido tão real quanto Jungkook naquele momento, dormindo na minha cama de casal, no meu apartamento luxuoso. E aquela realização me fez perder o ar dos pulmões.

Porque não era sonho.

Era memória.


Notas Finais


Então, o que acharam? Espero que tenham gostado do capítulo! A rendição de taekook... hahaha não podia deixar de fazer um fluffy, né? Pra compensar essa dificuldade toda desses dois. Amém, taekook dormindo abraçadinhos. É um dos meus clichês favoritos.
Estou morrendo de saudades de vocês, então aceito muitos comentários!! Imagino que não vá demorar demais com o próximo capítulo, porque ele já está bem claro na minha cabeça. Então, por favor, me deem essa força e façam o sacrifício (ou nem tanto) de deixar o comentário de vocês <3

Enfim, acho que é isso. Obrigada a todos os favoritos, comentários do capítulo passado (MARAVILHOSOS, por sinal) e aos leitores fantasmas também, por gastarem um pouquinho do seu tempo pra ler essa história.
amo vocês!

Beijocas amoras,
~BtsNoona


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