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História Hipnotizador - E se Jungkook não fosse gay?


Escrita por: astros

Notas do Autor


tá aí mais um capítulo, não ficou tão bom como eu achava, mas também não ficou tão ruim (eu acho) e, lembrando que esse é praticamente o último, já que o próximo será um texting!!!!
me desculpem pelos erros, não revisei.
espero que gostem, boa leitura!!!

Capítulo 2 - E se Jungkook não fosse gay?


Algumas semanas se passaram, e as minhas esperanças de conquistar Jungkook só iam diminuindo. Parecia praticamente impossível, já que mal nos víamos, além do mais, ele já tinha seus próprios amigos. Quando o vejo na escola, tento ao máximo não encará-lo, porém, nunca dá certo. O meu único problema é o amar tanto. Sei que parece bem idiota, mas, parece que fico cada vez mais apaixonado por ele. Jimin insiste em dizer que isso é apenas uma fase, e logo passa. Esse idiota fala isso porque nunca passou pela experiência de não ser compreendido por alguém.

 Hoje é sexta-feira, finalmente. Meus pais foram viajar, dizem eles que são por negócios, mas eu não sou tão idiota assim. Percebi que nessas últimas semanas os dois saem até mesmo escondido só para irem à qualquer motel por aí. Bem, isso realmente não é da minha conta. Convidei Jimin para dormir aqui em casa, pois precisava de alguém para me fazer companhia. Ficar sozinho um final de semana inteiro é uma merda, principalmente para mim, que só tenho um amigo e na maioria das vezes, esse amigo está sempre ocupado. É nessas horas que eu percebo uma coisa: talvez eu vá morrer sozinho.

 Assim que chego em casa, escuto o telefone tocar e corro rapidamente para conseguir atendê-lo a tempo.

 — Alô?

 — Tae, eu vou me atrasar um pouquinho, mas me espera e vê se não dorme! — Jimin grita do outro lado da linha. Por que diabos esse idiota estava me ligando pelo telefone de casa?

 — Tá bom, mas por que ligou para esse telefone?

 — É que... Bem... Eu meio que perdi meu telefone. — diz e automaticamente, começo a gargalhar bem alto para que ele possa me ouvir. É realmente um tonto, não?

 — Você é realmente um idiota! Já contou para a sua mãe?

 — Não, e nem pretendo contar. Ela que descubra sozinha. — depois disso, conversamos mais um pouco e desligamos. Jimin disse que se atrasaria pois tinha algo importante para fazer antes de vir para cá, mas não me disse o quê. Bem, deve ser mais uma de suas bobagens, então resolvo deixar para lá.

 Subo as escadas, indo até o banheiro para tomar um banho bem relaxante. É, essa semana foi difícil. Chorei inúmeras vezes por não saber mais o que fazer em relação à Jungkook e além do mais, minhas opções haviam se esgotado. Já havia tentado de tudo, então, o jeito era apenas sofrer por amor. Ah, isso é muito clichê, e eu não gosto disso. Lembro-me daquele dia na escola, em que olhei para o lado e vi Jungkook e Yoongi de mãos dadas, rindo um para o outro. Os olhares que os dois trocavam eram como se haviam enfiado uma faca em meu peito. Aquilo era demais para mim.

 E lembro-me também quando Jimin teve a brilhante ideia de tentar causar ciúmes em Jungkook, e não sei se deu muito certo. Passamos em seu lado de mãos dadas, e paramos em sua frente só para darmos beijinhos de esquimó. Só de lembrar disto, minhas bochechas ficam vermelhas. Naquele dia, Jungkook nos deu um sorrisinho amarelo e seguiu com seu caminho. Não sabia o que aquilo havia significado, mas, deixei de lado do mesmo jeito. Ah, eu reclamo tanto do meu melhor amigo, mas, ele vem me ajudando tanto à tentar esquecer o que sinto pelo mais novo... Preciso agradecê-lo.

 Percebo que já havia ficado muito tempo no banho, então desligo o chuveiro e saio para me enxugar. Um tempo depois, escuto a campainha tocar, então me apresso para abrir a porta, já sabendo quem era. 

 — Demorou! Estava fazendo a maquiagem? — pergunto, rindo. Jimin apenas me deu o dedo do meio e entrou dentro de casa, logo se jogando no sofá.

 — E então, o que vamos fazer? — pergunta, me encarando.

 — O que nós quisermos.

 — Então vamos conversar. — ele sugere, batendo no assento vago ao seu lado, me chamando para sentar.

 Coloco minha cabeça sobre suas pernas, enquanto Jimin faz um carinho gostoso em meus cabelos. Ficamos assim por um tempo, até que ele resolve se manifestar.

 — Tae, eu sei que você não está bem de verdade. Vamos conversar sobre isso.

 — Não há nada para se conversar, Jimin. Acabou, eu já cansei. Não liga para isso, tá bom?

 — Ligo sim, pois sou seu melhor amigo! Ver você triste assim deixa meu coração apertadinho, entende? E sabe por quê? — pergunta, e eu decido me sentar para poder encará-lo melhor. — Porque eu não posso fazer nada. Eu quero muito te ajudar, mas o que eu posso fazer? Nada! — termina, e abaixa sua cabeça. Rapidamente, o abraço. Ah, olha a merda que eu fiz. Não posso deixar ele assim por minha causa.

 — Ei, olha para mim! — digo, e levanto sua cabeça para ele poder encarar-me. — Você já fez muito por mim, não percebe? Já fez e faz muito por mim. Jimin, eu só tenho que agradecer-te por tudo, ouviu? Não culpe-se por absolutamente nada. — completo e beijo o topo de sua cabeça. Continuamos nos abraçando por mais alguns minutos, até ouvirmos a campainha tocar novamente. 

 Caminho até a porta, e logo em seguida, a abrindo. Paraliso de vez quando vejo quem estava ali. Era Jungkook.

Senhor amado, o que ele estava fazendo ali? E como ele sabe onde eu moro? 

 — Oi, Tae. Me desculpe por aparecer assim do nada na sua casa, é que nós realmente precisamos conversar. — o menor diz, com as bochechas coradas. 

 — Ah, tudo bem. Vamos, entra. — o respondo, dando-o passagem para entrar. Olho para Jimin, que ao contrário do que eu achava, não estava nem um pouco surpreso por Jeon estar ali. Por um acaso ele havia planejado isso?

 — Bem, eu já vou indo. — o pequeno Jimin diz, e quando passa ao meu lado, dá uma piscadinha com seu olho esquerdo. Ah, aquele moleque me paga!

 — Então... Sobre o que quer conversar?

 — Tae, eu vou direto ao ponto. Sei que gosta muito de mim, Jimin me disse tudo que está sentindo nesse momento. — eu ainda mato aquele baixinho! — E... Ah, merda! Eu gosto muito de você também. Talvez eu esteja completamente apaixonado por você e nem ao menos saiba, mas é verdade. Se você não gosta mais de mim, tudo bem, eu consigo lidar com isso. Mas, se ainda gosta, por favor, saiba que eu quero muito ter você só para mim.

 Eu estava alucinando? Provavelmente sim. Ou não. Aquilo estava realmente acontecendo? Jeon Jungkook estava se declarando para mim? Nem parecia que era o mesmo menino que não me dava bola há algumas semanas atrás. Por acaso alguém estava o pagando para ele fazer isso? Ah, deve ter sido o Jimin.

 — E não, não tem ninguém me pagando para dizer essas coisas para você. — ótimo, além do garoto ser bom em praticamente tudo, tem que ter poderes também. 

 — Olha, você deve estar brincando, né? Primeiramente, há algumas semanas atrás eu era praticamente um zé ninguém para ti, e agora você vem dizendo que gosta de mim? Não me faça de idiota, Jungkook! 

 — Por que eu brincaria com uma coisa dessas? Sabe que eu não sou esse tipo de pessoa, Tae.

 — Se realmente gosta de mim, então... Por que sempre me ignorava? Por que sempre me dava um fora? — o questiono, arqueando uma de minhas sobrancelhas.

 — Não é óbvio? Porque eu não podia ser visto com um dos "perdedores" do colégio, mas isso era o que Yoongi dizia para mim, e como eu sou tão trouxa, acreditava. Mas, só não sabia que estava perdidamente apaixonado por você. Yoongi sempre forçava a barra, dizia que nós éramos namorados e que nosso amor era eterno. Isso é bobagem, eu nem ao menos gostava dele! — Jeon diz tudo de uma vez só, e bufa, frustrado. Aquele baixinho do Yoongi era bem trouxa, assim como eu.

 — Jungkook, eu...

 — Eu sei, eu fui um tremendo de um idiota. Me desculpe por isso, na verdade, me desculpe por tudo. Você é bom demais para ter alguém como eu, não merece ser amado assim. Eu sinto muito, já estou indo embora. — Jungkook dava meia volta em direção à porta, mas, eu rapidamente o interrompo.

 — Não, nada disso. Eu ainda sou um trouxa por ainda gostar tanto de você, e, principalmente, por não conseguir esquecê-lo. — digo, e abaixo a cabeça. — Jungkook, eu... — sou surpreendido por um beijo. Nossos lábios se moviam em perfeita sincronia, era como se nos tornássemos um só. 

 Naquele momento, eu me dei conta de uma coisa: eu realmente amava aquele garoto. Pode parecer um simples clichê, mas, eu estava feliz. Jeon Jungkook era a minha medicina.

 

 [...]

 

 — Viado, isso realmente aconteceu? — Jimin pergunta, com os olhos arregalados.

 — Sim, eu fui trouxa por todo esse tempo à toa.

 — Nem tanto assim. 

 — Seu babaca! — berro, e em resposta, ele começa a rir.

 Esses últimos dias têm sido ótimos para mim, afinal, eu havia sido correspondido. Jeon Jungkook gostava de mim! Fui trouxa? Sim. Mas, pelo menos, consegui o que queria. Além disso, aprendi uma importante lição: se quer conquistar o crush através da tão conhecida macumba, use velas pretas.

 Ou fique esperando ele vir até você.

Não faça isso, vai ficar esperando para sempre. Ou... Apenas seja sortudo, assim como eu!

 — E se Jungkook não fosse gay? — pergunto, pensativo.

 — Aí que você não teria chances mesmo. — Jimin responde.

 — Ah meu amor, héteros não são bem-vindos! Eu transformaria ele em viado em um só segundo!

 — Que merda, Kim Taehyung! 


Notas Finais


e então? o que acharam?
me desculpa, não ficou bom esse final:( mesmo assim, espero que tenham gostado da história em si, escrevi com muito carinho ♡
obrigada por lerem e até amanhã ♡


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