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História Hirari, Hirari. (Imagine Suho - EXO) - Floating.


Escrita por: calipes

Notas do Autor


Olá gente. Tô aqui (outra vez), escrevendo drama (outra vez), mas agora é um drama que vocês não vão querer me matar, prometo.
Eu deixei a música nas notas finais. Eu aconselho a escutarem.
Enfim, espero que gostem. Se houver errinhos, me perdoem, eu não revisei. Boa leitura ♥

Capítulo 1 - Floating.


Eu ultrapassaria o céu, o mar ou qualquer outro lugar distante

Apenas para entregar uma única peça a você

A cor dos laços que criamos

Flutuando para longe.

 

– Hatsune Miku; Hirari, Hirari.

 

 

Era inverno novamente. Antigamente, você diria sem nenhum resquício de hesitação que aquela era sua estação favorita. Porém, naquele momento as coisas não eram mais assim.

O inverno era o aniversário da sua solidão parcial. Foi no inverno que as coisas mudaram. E então, aquela estação que sempre foi para si, tão querida e aconchegante, passou a ser a maior acolhedora da sua melancolia.

Você sempre se perguntava como as coisas teriam acontecido se vocês houvessem feito escolhas diferentes para determinadas coisas em sua vida. E no fim, nenhuma resposta trazia um resultado satisfatório. Você não se arrependia de nenhuma de suas escolhas, e tinha a total certeza de que ele também não.  

 

 

Oito anos antes.

 

Você ainda tentava ver pelas pequenas aberturas entre os dedos de Junmyeon, e parecendo sempre um passo a frente, ele era cuidadoso o suficiente para perceber.

 

Você poderia ao menos me dizer o porque de todo esses suspense, não é? – Murmurou se mordendo de curiosidade por dentro. Segundos depois pode escutar a risada dele, e teve certeza que balançava a cabeça negativamente. Continuou caminhando sem ver nada, até que o Kim finalmente parou e tirou as mãos que cobriam seus olhos.

Você observou o parque, confusa. Não entendeu onde ele pretendia chegar com aquilo, na verdade. Seus olhos observaram o balanço velho em que você e o melhor amigo costumavam a se balançar durante a infância e sorriu minimamente.

 

– Porque me trouxe aqui Suho? – Perguntou, caminhando até o velho balanço.

 

– Você se lembra de quando éramos crianças? – Ele perguntou. Quando você sentou-se no balanço, segurando as correntes enferrujadas, Junmyeon colocou a mão em suas costas a empurrando suavemente o que a impulsionou para frente.

 

– Costumávamos a ficar aqui durante a tarde. – Você sorriu nostálgica. Ele empurrou-lhe mais uma vez fazendo com que continuasse a se mover. – E dizíamos coisas idiotas também. Você sempre falou muitas besteiras!

 

– Ei, _____, você também era a rainha das bobagens, não coloque a culpa em mim. – Falou em tom ofendido. Você riu e acenou positivamente. – Você se lembra de quando saímos do  primário, e prometeu que não queria terminar o ginásio sozinha?

 

Você bufou.

 

– É! Faltam poucos meses pra nos formarmos e eu não tive nenhum namorado! – Reclamou. – E você, nunca se aquietava e estava sempre com uma garota diferente. Droga! Sabia que eu sempre queria socar sua cara?

 

– Você sempre foi tão ciumenta. – Ele provocou, e você simplesmente revirou os olhos, porque bem, aquela era a verdade.

 

– Tá, tá. Mas porque esse mistério todo hein? Eu ainda não entendi o ponto aonde você quer chegar.

 

Junmyeon deu a volta e parou em sua frente. Ele agachou-se e lhe encarou com um sorriso sugestivo. Você ergueu as sobrancelhas, e ele riu.

 

– Eu quero te ajudar a cumprir sua promessa. – Ele deu de ombros, e você prendeu a respiração com medo de estar idealizando coisas precipitadas. – Namore comigo, _____.

 

..........

 

Você riu ao recordar-se do pedido de namoro mais inesperado se sua vida. Kim Junmyeon, seu melhor amigo, sempre teve uma forma estranha de se comportar, e você sempre poderia esperar qualquer coisa vinda dele.

Talvez, mais estranho que o seu pedido de namoro, foi sua proposta de casamento.

 

 

Cinco anos antes.

 

– Não quero sair! – Você resmungou, rolando na cama de forma preguiçosa. – Entenda meu lado Junmyeon! Eu finalmente tive uma folga do trabalho e da faculdade, eu quero ficar aqui no conforto dessa cama o dia todo. – Enfiou o rosto no travesseiro respirando fundo.

 

– _____, por favor! Você não vai morrer se formos comer fora. – Ele tentou te convencer ajoelhando-se ao lado da cama enquanto te cutucava constantemente.

 

Você rolou para mais perto, levantando a cabeça para encara-lo. E deu um sorriso despreocupado.

 

– Vamos pedir uma pizza! – Deu a ideia. E ele revirou os olhos e encarou-lhe com tedio em seguida. – Afinal porque você quer tanto sair?

 

– Porque eu queria te pedir em casamento em algum lugar diferente, e não dentro de casa comendo pizza! – Junmyeon bufou. Você abriu a boca surpresa. O Kim bateu a mão na testa percebendo o que acabara de falar. – Viu só? Se você não tivesse teimado comigo, o meu pedido teria sido adorável e perfeito assim como eu.

 

Você ignorou o ego inflado do seu namorado, e permaneceu completamente atônita enquanto o encarava sem saber o que dizer.

 

– Você ia me pedir...

 

– Sim. E agora que você me atrapalhou, não tem outra saída a não ser dizer que vai se casar comigo. – Junmyeon sorriu divertido, deitando-se na cama ao seu lado. – Vem aqui, futura esposa. – Ele puxou-lhe pelo braço e depositou um selar na ponta de seu nariz, depois em seus lábios e em seguida no queixo. Seu estupor começou a sumir no momento que os lábios dele tocaram seu pescoço e depois desceram cuidadosos até a clavícula. A manga da camisa larga do mesmo que você vestia escorregou pelos seus ombros quando ele a forçou para baixo, e você sentiu o corpo arrepiar quando as mãos de Junmyeon adentraram por debaixo da camisa e tocaram sua cintura.

 

Você envolveu suas mãos suas mãos em torno do pescoço dele e o puxou juntando seus lábios. Rodeou a cintura dele com as pernas quando ele se sentou na cama a levando junto e quando separaram-se ele puxou a barra da sua camisa.

 

– Não. – Você balançou a cabeça negativamente, e ele franziu o cenho. – Não pense que eu serei a primeira a ficar sem roupas dessa vez, Suho.

 

E antes que ele pudesse protestar você puxou a camisa do mesmo de forma afobada.

 

 

...........

 

Você caminhou pelo quarto que pertencia a vocês dois vagarosamente. Antes que pudesse dar conta, as lagrimas escorriam involuntárias por seu rosto. Já havia se tornado frequente, principalmente naquela data. E por mais que tentasse ser forte, aquilo estava te corroendo, cada dia mais.

 

 

Quatro anos antes.

 

– Não! Não! – Você gritava desesperada andando de um lado para o outro. Os soluços compulsivos ecoavam pela sala, junto com os passos frenéticos. – Nós vamos dar um jeito. Você não precisa fazer isso.

 

Junmyeon te encarava já sem forças. Ele sabia que essa reação viria, e ele não sabia o que doía mais. A decisão que tomara, ou a sua reação a ela.

 

– Você não pode me deixar Suho! – Mais um soluço. Os olhos vermelhos e muito inchados pareciam atravessar a alma de Junmyeon que não aguentava mais segurar as lágrimas. – Tem que ter outra maneira!

 

– _____, não tem outra maneira que esteja no nosso alcance. – Ele suspirou. Caminhou lentamente até você e puxou-lhe passando os braços ao seu redor. – Vai ficar tudo bem.

 

Você soluçou novamente. Queria gritar com ele. Mas as palavras engasgadas só a faziam chorar mais. As lágrimas e lamurias compulsivas transformaram-se tosse, e desespero. E naquela noite, você chorou como uma garotinha perdida nos braços do amor de sua vida.

 

 

..........

 

Sete meses depois, sua melhor companhia chegou. E nesta mesma data, ela sempre te abraçava forte, apesar de nunca entender o que estava realmente acontecendo e dizia as mesmas palavras, de forma embolada.

 

– Está na hora de ver o papai, mamãe.

 

Naquele momento, você estava dirigindo novamente para aquele lugar que havia virado um ponto de visita constante naqueles quatro anos.  Sua filha de quase quatro anos de idade estava sentada na cadeirinha do carro, brincando com seu ursinho favorito, e você estava se preparando para mais uma vez, esperar que suas expectativas se cumprissem.

 

Quando chegou ao hospital, você seguiu com sua menina no colo, para aquele quarto que residia uma das pessoas mais importantes da sua vida. Devido ao tratamento, ele estava em coma profundo há quatro anos.

Como sempre fazia, você abriu a porta do quarto, e adentrou o local silencioso. O único som que abrigava era os barulhos dos aparelhos que mantinham o seu ainda noivo, vivo.

Sua filha correu até a cama, e pôs-se a olhar o homem deitado ali. Ela sorriu.

Era mágico ver a forma como ela conversava com ele. Como se sentisse que ele estava a escutando e tivesse a absoluta certeza de que logo ele responderia tudo que ela havia dito. Mesmo sem nunca ter se comunicado de verdade com ele, ela tinha uma ligação extraordinária com o pai.

 

Você suspirou. A pequena menina sentou-se na cadeira ao lado da cama, e olhou para você como se dissesse que era sua vez. Você acenou positivamente e então ela voltou a brincar com sua pelúcia.

 

– Oi, Kim – Você murmurou, sentando-se na cama e segurando a mão de Junmyeon. – Nós estamos loucas para podermos sairmos juntas com você. Nossa menina vive dizendo que quer que você a leve ao parque – Você suspirou com os olhos marejados. – Ela te ama tanto. Assim como eu. E nós só queríamos que você abrisse os olhos, e voltasse pra junto de nós.

 

Você, como sempre ocorria, não conseguiu segurar as lágrimas. Não conseguiu contê-las quando contava às coisas que estavam acontecendo, nem quando dizia o quanto sentia saudades. Mas principalmente não conseguiu conter as lágrimas quando os olhos escuros piscaram e foram se encontro com os seus finalmente depois de quatro longos anos, quando a mão do amor de sua vida apertou a sua e ele direcionou um sorriso fraco e abatido para você. E muito mais do que das outras vezes, você desabou.

Mas desta vez, foi de felicidade.

 


Notas Finais


Então gente? Ninguém quer me matar né? espero que não. A música é da Hatsune Miku, o nome é o mesmo da fic. https://www.youtube.com/watch?v=zcfkGnrv8g4
Espero que tenham gostado. E me desculpem se tiver ficado um lixo. As vezes eu começo a escrever e me perco toda e fica esquisito, mas eu sou uma escritora confusa então isso acontece na maioria das vezes.
Obrigada por lerem. xoxo ♥


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