História His Countess - A small punishment.

Infelizmente, uma das épocas consideradas as mais violentas da humanidade, voltou a existir. Criaturas místicas e seres que antes só se viam em contos de fadas existem e caminham pela terra hoje em dia, e acredite isso não é nenhum pouco bom. Eu não tive a honra e o prazer de viver na época em que minha mãe viveu. 2016, isso, esse foi o ano que ela nasceu e se eu não me engano o começo de tudo aconteceu em 2020.

Todos os canais de TV falavam a respeito de um bruxo que de algum jeito descobriu o corpo de um antigo vampiro e o ressuscitou. Esse mesmo bruxo estava tão animado em ter conseguido dar vida à um ser - que muitos acreditavam ser uma mentira - “espetacular”, que nem se deu conta de que esse vampiro era o mais sanguinário e impiedoso possível. Ele viveu entre 1435 - 1754 e foi morto por sua amada.

E como eu sei disso? Livros. Não sou muito de ler, mas fiquei curiosa quando minha mãe me contou sobre sua infância. Sim, é inacreditável tudo isso que estou dizendo, certo? Mas, é a pura verdade. Quem diria que voltaríamos a viver em um tempo antigo, hum?

Hoje são 26 de março de 2054 e o mundo não é mais o mesmo. A Terra é governada por criaturas sanguinárias; vampiros. Lobisomens, bruxos, anjos e demônios também andam por aqui, mas são raros já que os vampiros conseguiram eliminar alguns dessas espécies. Ah, esqueci de falar da minha atual situação e de algumas moças desta cidade:

As garotas que completarem 18 anos têm a obrigação de se apresentar aos filhos de vampiros ricos e famosos da região. Logo, as jovens são separadas de seus pais para viverem uma vida de escravas. Calma! Nem sempre é assim, tem vampiro que é bonzinho e que escolhe sua humana para casar-se, ter filhos e o mesmo que aconteceu com sua amada irá acontecer com a primogênita do casal. Se for um garoto, ele terá de fazer um ritual para se tornar um vampiro aos 18 anos.

Complicado, eu sei. Os bons vampiros são difíceis de encontrar, os maus são fáceis. Os malvadinhos só escolhem sua humana - escrava - para servir de distração, violentar, bolsa de sangue... Isso é horrível.

— Oh, querida... — mamãe entrou no quarto e ajeitou meu vestido vermelho que estava bem apertado. — Me dói vê-la partir e não poder fazer nada para impedir. Você sabe, são as regras que estes malditos vampiros puseram no mundo.

— Eu entendo, mãe. — abracei-a com os olhos marejados. Não vou chorar, não vou chorar. — Não nos veremos mais. — abaixei a cabeça, encarando o chão.

— Não, querida. Óbvio que continuaremos a nos ver, linda. — ergueu minha cabeça com sua mão macia. Sentirei saudade de seu carinho. — Bem, em reuniões que seu pai realizar... Se por sorte seu dono tiver contato com Edward.

Sorri com o coração apertado, segurando o choro. Eu estava me preparando para descer com a mamãe, mas Edward foi mais rápido, me deixando levemente irritada por repetir a mesma frase pela décima quinta vez. — Vamos logo, Ariana. — chamou.

Odeio quando me apressam e repetem a mesma coisa.

Descemos as escadas e eu pude ver um carro enorme, repleto de garotas usando vestidos compridos e de diversas cores. Que lindos, gostaria de poder ter um vestido igual ao de uma loira que avistei naquele lugar... Seu nome é Barbara de acordo com o papel grudado em seu pescoço. Entrei no carro e todas se afastaram para que eu pudesse me acomodar.

Meus pais entraram em um carro separado do nosso e nos acompanharam até o “lugar”. Enquanto eu tentava me enturmar com algumas concorrentes, o motorista anunciava a nossa chegada. Todas nós descemos e andamos em fila até o gigantesco castelo cercado por grandes grades e árvores que impediam o sol de iluminar a estrada.

Eu fui a sexta na fila e eram cerca de 10 garotas. Edward e Joan entraram logo após as 3 primeiras moças se apresentarem. Continuei observando o ambiente espaçoso e sombrio esperando a minha vez chegar. A sala é iluminada por um único lustre com janelas espalhadas por toda parte que dão um pouco de luz ao lugar já que ainda está de dia. Móveis limpos, demasiados chiques e...

— Senhorita? Senhorita! — chamaram minha atenção e só depois percebi que era minha vez.

— Ah, oi? Desculpe-me. — fiquei envergonhada e nervosa. Abri a boca, puxei incansavelmente por ar, tentando me acalmar. — M-meu...

Quando eu ia dar início à minha curta apresentação, eis que entra um garoto de lindos cabelos loiros, curtos e olhos cor de mel. Simplesmente perfeito. Ele parou do lado de uma mulher com longos cabelos negros e olhos azuis penetrantes.

Certamente, esse rapaz é seu filho e do homem que não cansa de me encarar.

— Me chamo Ariana Grande, sou filha de Edward e Joan Grande. — suspiro ansiosa para que isso acabe. — Hum... Só isso. — faço uma reverência aos senhores e mantenho a minha antiga postura.

Logo outra começou a se apresentar e eu encarei meus pais que sorriam e diziam que eu iria ficar bem. É o seguinte, as garotas que não são escolhidas, seguem imediatamente para uma cidade próxima a procura de outros vampiros ou então são trancadas em um lugar chamado “Red Velvet” e permanecerão lá até um vampiro decidir comprá-las e usá-las como bem entender. As que não conseguirem, são libertas ao atingirem 20 anos.

Não quero ir para o Red Velvet. Dizem que as garotas são abusadas e muitas morrem de fome, sede e maus-tratos.

Meus pensamentos são interrompidos quando sem querer direciono meu olhar para o vampiro loiro que me encantou há minutos atrás. Ele está me encarando com um sorriso de canto. Sorrio para o mesmo e aceno discretamente. Não vou perder a oportunidade de paquerar esse garoto mesmo que seja pelo olhar.

— Sou Megan Fox, filha de Franklin e Gloria Fox. Trabalhei em uma cafeteria, tocando uma boa música enquanto os clientes saboreavam seus pedidos. — ela sorriu amavelmente, exibindo seus dentes brancos perfeitamente alinhados. Ops, acho que ela ganhou.

Além de ser morena e linda, tem um sorriso belíssimo. Droga.

— Não vamos perder tempo, filho. — disse o Conde com sua voz que me arrepiou completamente. Que voz assustadora. — Quem será a felizarda em tê-lo como dono?

— Bom... — o loiro olhou-me de cima a baixo e fez o mesmo com Megan e uma loira ao lado. — Qual seu nome mesmo, meu bem?

Ele... Falou comigo?

— Ah, sim. Ariana. Um belo nome para uma bela garota. — ele segurou minha mão e a beijou, galanteador. — Chamo-me Justin Bieber. — entrelaçou seu braço no meu e me levou até seus pais. — Será essa, meu pai.

❤❤❤

Estou começando a achar que caí na sorte de ter um bom vampiro como dono, e além de tudo, sexy.

Senhor Bieber - como quer que eu o chame - me levou para conhecer todos os lugares desse imenso castelo e eu amei cada cômodo, principalmente a sala de treinamento. Cresci com Edward me ensinando a me defender já que o mundo é repleto de perigos e surpresas. Eu só queria tocar aquela adaga dourada que vi hoje.

Resumindo meu dia: Maravilhoso. Bem, não cante vitória, Ariana! É só o primeiro dia, óbvio que Justin está pegando leve e irá esquentar as coisas com o tempo.

Justin passou a maior parte do tempo comigo na biblioteca, me dizendo as coisas que posso fazer e as que não posso. Sair de perto dele é uma das coisas que não devo fazer. Ele deixou bem claro que se eu o desobedecesse ou desrespeitasse-o, seria punida sem dó nem piedade. Me pergunto se sou mesmo a primeira "escrava" que ele teve na vida porque meu dono já parece bem experiente.

Visto um vestido curto e amarelo, confortável para dormir. Desligo a luz e deito na cama. Já são nove horas da noite e ele disse que amanhã me levará para um passeio importantíssimo.

— Ariana! — ouço alguém bater na porta e levanto rapidamente de minha cama, abrindo a porta, sonolenta. — Quem ordenou que você dormisse, meu bem? — Justin perguntou, me segurando pelos ombros e derrubando-me na cama. — Eu me lembro muito bem de ter mandado você me esperar na sala.

— E-eu esqueci. Desculpe. — peço, assutada com seu tom de voz elevado. — Não vai ficar bravo comigo por isso, não é, senhor? — fiquei de pé e tentei ir até ele para acalmá-lo.

— Eu odeio quando alguém não me obedece, Ariana. — ele desferiu um tapa no meu rosto. Fiquei tonta por conta da força do tapa e caí na cama automaticamente. — Se você começou me desobedecendo em algo simples, imagina quando for algo importante.

Justin voou em cima de mim... Digo, veio em alta velocidade até mim, como se tivesse se teletransportado. Senti meus cabelos serem jogados para o lado direito, deixando o lado esquerdo do meu pescoço exposto. Logo gritei ao sentir seus caninos pontudos perfurarem meu pescoço com vontade. Justin sugou metade do meu sangue e me soltou.

— Tudo isso por uma pequena desobediência? — digo, passando a mão na mordida. — Eu achei que viver a eternidade ao lado de um vampiro que me fez tão bem hoje, seria bom. — arqueei as sobrancelhas, intrigada.

— Está me desafiando, Ariana? — o ódio tomou conta dele que tirou sua camisa rapidamente e me levantou pelo queixo.

— Sim, Justin. — o encarei com raiva.

Ele sorriu com o canto da boca sujo de sangue e mordeu meu pescoço mais uma vez, com mais força. Gritei, tentando afastá-lo, sem sucesso. Justin agarrou minha cintura com uma mão enquanto a outra segurava minha nuca para que eu não interrompesse seu jantar. Ele parou e me jogou na cama, rasgando meu vestido e me fazendo corar por meus seios estarem expostos.

Tentei tapá-los mas o maldito loiro segurou meus pulsos.

— Não... Faz... Isso... — digo com dificuldades já que estou fraca por ter perdido sangue.

— Oh, Ariana. Por que não? O que me impede? — um sorriso malicioso apareceu em seus lábios. — Comporte-se e eu não te deixo com mais marcas pelo corpo, okay?

Neguei com a cabeça, quase desabando em lágrimas por ver que ele entraria dentro de mim justo no primeiro dia e porque não o esperei na sala. Esses vampiros são o verdadeiro inferno. EU DETESTO VIVER!

— Relaxe, Ari. — aproximou seu rosto do meu. — Não vai doer. — senti seus lábios pressionarem os meus. Não imaginei que daria meu primeiro beijo com um homem que está prestes a me violentar. Tenho que admitir, Justin é maravilhoso. Entre o beijo, sua língua estava em perfeita sincronia com a minha. Nossas bocas se encaixavam perfeitamente e de vez em quando eu sentia uma ardência na língua porque os caninos de Justin a perfuravam suavemente.

— Por que não deixa a parte de me castigar com sexo para a próxima vez que eu o desobedecer? — questiono, rompendo o beijo. As mãos de Justin não estavam mais segurando meus pulsos, elas estavam em meus seios, massageando-os.

— Então você me desobedecerá novamente? — ele riu e deslizou sua boca do meu queixo até meu seio esquerdo, lambendo-o lentamente.

— Q-quem sabe, senhor Bieber.

Ele parou de me torturar e saiu de cima de mim. O olhei confusa, cobrindo meu corpo com o tecido do vestido rasgado.

— Estava tão divertido, Ari. — comentou, vestindo sua camisa e dando fim a visão maravilhosa que eu estava tendo de seu abdômen definido. — Tomara que você cometa outro erro para que eu possa te provar por dentro.

— Não vai acontecer. — corei. Ele riu, desligou a luz e eu fui para debaixo das cobertas.

— Veremos. Boa noite, Ariana. — ele disse, antes de fechar a porta.

— Boa noite, Justin. — murmuro.