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História História 14 - INCÊNDIO - Capítulo 16 - TEMPO


Escrita por: Tsurugaakira

Notas do Autor


Olá, Minna-san! o/

Voltei para casa! \o/\o/\o/
#Avisos estão nas #Notas #Finais

Espero que gostem do capítulo! =D

Enjoy, Minna-san! o/

Capítulo 16 - Capítulo 16 - TEMPO


Lembrar da época já passada lhe lembrava também da dor de perder o amigo, da frustração de saber que o assassino estava livre e ao seu lado, além do viver sem poder prendê-lo ou fazer qualquer coisa contra ele.

- Me neguei a acreditar em algo assim no início, mas depois não tive mais como evitar. Ela não demonstrava qualquer sentimento de perda ou nostalgia por causa dele, embora, às vezes, na frente de mais pessoas estivesse com o semblante triste. Entretanto, bastava estar sozinha e a feição se desfazia. Vi isso acontecer algumas vezes, claro, sem que ela soubesse. Depois disso, me lembrei das palavras de Takao. Certa vez, fui convidada para ir na casa dela e lá, conversando com um empregado enquanto esperava Ruriko retornar, descobri que o pai tinha uma coleção de armas, mas que uma delas havia sumido juntamente com um silenciador. O mesmo modelo da arma do meu parceiro. Takao tinha pólvora nos dedos, mas apesar de estar com uma bala alojada na cabeça, ninguém ouviu um só tiro. Foi então que eu entendi… Ruriko devolveu a chave mais cedo, mas já tinha uma outra cópia consigo. Ela nunca saiu do prédio, apenas entregou a chave e esperou dentro do apartamento com sua própria chave reserva. Lá, ela esperou ele chegar e quando ele o fez, eles discutiram e, muito provavelmente, ela fez a mesma proposta que fez para mim hoje. De frente, Ruriko atirou e Takao hesitou. A pólvora veio de sua tentativa em arrancar a arma da mão de Ruriko, que usava luvas, no momento em que ela atirou. Depois de matá-lo, ela saiu do apartamento e aproveitou-se da ausência do dono para sair pelos fundos. A esposa não conseguiria ouví-la sair.

O rapaz se acomodou melhor em meio aos travesseiros. O incômodo de saber que Karin andava ao lado de uma assassina ainda o perturbava.

- Sabia que era, mas não tinha provas… - O grisalho suspirou. - Quando ela descobriu?

- Pouco tempo depois, eu acho. O dono do prédio comentou de minha passagem pelo apartamento e sobre nossa conversa. Ruriko era esperta e entendeu bem que eu havia conseguido chegar até ela. Sabia que eu tinha conhecimento de tudo e que também não tinha provas, mas ela era perfeccionista. Queria controlar tudo que acontecia à sua volta e, como a minha descoberta não estava  seus planos, decidiu por me eliminar para voltar ao seu estado totalmente oculto. Como não conseguiu por causa da sua interferência, ela decidiu que você também devia sumir. - Karin pareceu se repreender ao contar a última parte.

O capitão bufou pesado.

- Me perguntou sobre onde foi achada ontem apenas para que eu soubesse do perigo que existia. A pista da cabeça ferida foi real, mas apenas usada como uma distração. Havia muitas pessoas feridas, em especial, com ferimentos na cabeça. Nunca duvidou que fosse a garota, apenas deu um jeito de me informar que ela existia sem me dizer quem era. Sempre pretendeu enfrentá-la sozinha. - Opinou o bombeiro à contragosto.

Hitsugaya não conseguia concordar com a atitude da morena. Preferia que ela lhe pedisse ajuda no lugar de o proteger.

- Já havia decidido que terminaria minha disputa com a Ruriko e encerraria o caso do assassinato do Takao. Eu sabia como ela pensava, sabia o que pretendia e sabia que faria de tudo para me matar e morrer também. Por isso, precisava ir sozinha. Não podia deixar que você me impedisse. - Contou.

- Não foi uma decisão muito sábia. Poderia ter morrido. Era o que ela pretendia para as duas e não haveria escapatória. - Declarou o grisalho sério a encarar a garota.

- Eu sabia disso. - Admitiu ela. - Sinceramente, não tinha muita esperança de sair viva do meu confronto com ela. Saí simplesmente por você ter estado lá, mas também não era minha intenção que se envolvesse na minha missão. Quase morreu duas vezes por causa disso.

O rapaz bufou cansado e passou a mão na nuca como um reflexo ao se lembrar da diminuta e intensa dor que sentira antes de perder a consciência.

Estava certo em tentar mantê-la perto de si, a jovem acabara de admitir que partira em uma missão suicida, mas no lugar de preocupar-se consigo mesma, preocupava-se por ele que havia se envolvido.

Sua paciência chegara ao limite.

Subitamente, o capitão se levantou e foi até à frente da garota. E ela, logicamente, rapidamente identificou o estado de espírito alterado do rapaz com cara de poucos amigos. Seja por sua feição dura ou pela forte pancada que dera no tampo da bancada na qual ela agora se encostava.

Hitsugaya, claramente, se via irritado.

Um suspiro pesado e enraivecido saiu dos lábios do grisalho à encarar a jovem diretamente em seus olhos.

- Está tentando me dizer que me fez prometer esconder da sua família a sua presença no incêndio sabendo que tudo isso aconteceria no dia seguinte? - Questionou ele com intensa severidade.

O comportamento do amigo acabou por assustar um pouco a jovem. Karin nunca o havia visto tão irritado antes.

- Ei, Toushirou, não precisa ficar tão nervoso! Eu não sabia que a Ruriko viria atrás de você! Não era para se envolver! - Pediu ela a tentar empurrá-lo um pouco para trás. A aproximação forçada do capitão irritado começava a lhe dar a sensação de ameaça. Seu espaço estava sendo invadido.

- Eu não me importo com isso! Não é disso que estou falando! - Gritou ele em resposta. A falta de percepção da morena começava a lhe incomodar. - Você ia morrer! Você tem consciência do que isso quer dizer?! Tem noção do significado disso?! - Questionou o rapaz, irritado.

- É o meu trabalho, droga! - Argumentou ela, também aumentando o volume de sua voz.

O olhar do capitão se estreitou.

- Não é o seu trabalho! Morrer não é o seu trabalho! - Declarou ele em alto e bom som à agarrar os braços da amiga como se tentasse fazê-la entender a ideia.

- É sim! Assim como o seu também é! - Exclamou Karin, igualmente alterada. - Você entra em prédios que mais parecem bombas relógios sem saber se vai sair vivo! Faz isso todos os dias! - Enfatizou ela e, respirando fundo, abaixou o tom de voz. - Meu trabalho segue a mesma linha, mas diferente de você, nem sempre posso salvar as vidas todos os envolvidos. As vezes, sou obrigada à findar algumas para salvar outras. Não posso reclamar se o mesmo acontecer comigo. - Disse a morena a encarar fixamente o rapaz.

- Quieta! Não te tirei daquele inferno em chamas para se jogar na frente do primeiro revólver que aparecesse! - Ordenou o grisalho.

Ouvir os argumentos da garota lhe estressava. Nada que ela dizia lhe fazia sentido algum. E ela, por sua vez, também se irritara com a ordem do grisalho.

- Quieto, você, Toushirou! Não pedi para me salvar! Foi o meu parceiro que morreu! Era o meu dever! A vida é minha! Era problema meu! Não tem relação com você! - Gritou Karin.

Hitsugaya nem ao menos respirou antes de responder. Uma intensa raiva lhe subiu.

- É claro que tem! Dane-se o seu parceiro! Ele já morreu! É com você que me importo, droga! - Gritou ele estressado.

Karin, em um momento súbito de raiva, levou sua mão com força ao rosto do grisalho, deixando nele a marca de seus finos dedos, bem como fez ecoar pelo apartamento um alto e repentino som estalido.

- Não ouse insultar o Takao! - Declarou ela a encará-lo.

E, sem que nem ao menos processasse o fato de ter recebido um generoso tapa em seu rosto, repetiu a atitude que a própria jovem tomara antes de lhe golpear durante a manhã do mesmo dia.

Sem qualquer hesitação e de forma repentina, Hitsugaya tomara os lábios femininos para si em um beijo de satisfação a seu próprio ego, bem como vazão à toda fúria que lhe consumia.

Desde o momento que encontrara a garota no prédio em chamas, sua mente não deixou de pensar nela em um só momento. Queria protegê-la e conhecer seu segredos. Na manhã em que a vira dormindo em sua cama, sentira-se tentado pelo desejo natural pelo sexo oposto. Durante a luta em seu escritório, se desesperara com a possibilidade de perdê-la para sempre. E, agora, durante sua calma conversa - ao menos, à maior parte dela - com a jovem, sentira um intenso ciúme de um homem que nem mais existia no mesmo mundo em que se encontravam.

Tudo aquilo já era suficiente para si.

Já havia entendido o recado que o corpo e a mente lhe passavam de forma tão assídua e que lhe perturbavam a paz desde o dia anterior. Precisava ter a garota em seus braços. Protegê-la ele mesmo. Precisava sentir seus lábios conectados mais uma vez. Contudo, obviamente, nada faria se esta não concordasse. Mas a menção de outro homem novamente como prioridade para Karin lhe findara o que restava de sua paciência e seu juízo.

Sua mente esvaziou e seu corpo movera-se a despeito de si mesmo.


Notas Finais


Só para lembrar, acabei de voltar de viagem, então ainda estou me organizando para poder continuar o trabalho e conseguir tempo para postar as fics!

As fics #EFEITO #BORBOLETA e #INCENDIO já forão atualizadas. #MISSAO, #ESCOLHA, #REFLEXO e #ANJO serão atualizadas conformes os capítulos são revisados, ok?

Agradeço a compreensão de vocês!

Espero que tenham gostado! =D

Até o próximo capítulo! o/

Kissus s2


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