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História História 14 - INCÊNDIO - Capítulo 2 - VÍTIMA


Escrita por: Tsurugaakira

Notas do Autor


Olá, Minna-san! \o/

Agradeço à todos que estão acompanhando a fic!

Espero que gostem desse capítulo também! =D

Enjoy, Minna-san! o/

Capítulo 2 - Capítulo 2 - VÍTIMA


O caminhão de bombeiros finalmente chega ao local do incêndio. E, apressados, os oficiais da equipe de Hitsugaya saltavam do veículo direcionando-se cada um para suas respectivas posições.

A sirene soava ritmada alertando que a ajuda finalmente chegara.

A luz alaranjada e a densa fumaça negra que já eram vistas desde longe, de perto se mostravam ainda mais perigosas.

O prédio não demoraria muito a ruir.

Nas ruas de acesso à casa de shows, dezenas de pessoas corriam para todas as direções tentando fugir do local em chamas. No entanto, uma estranha movimentação provinha de uma das laterias da construção, a qual fazia parte de um estreito beco. De lá, várias pessoas saíam a correr com desespero.

O capitão desconfiara. Algo de especial acontecia naquele ponto.

Matsumoto Rangiku, a ruiva tenente de Hitsugaya, não demorou em buscar informações enquanto o restante da equipe se dividia em analisar as entradas, preparar os equipamentos de primeiros socorros e ajudar as pessoas feridas que encontravam pelo caminho. Estes, que por sua vez, tentavam fugir do inferno de chamas e fumaça no qual se transformara o edifício de dois andares.

Para alívio do capitão, a movimentação se dava justamente pelo fato de alguém ter conseguido criar uma saída de emergência para as vítimas. Aparentemente, um tiroteio ocorrera no local e  os criminosos teriam sido neutralizados.

Seu trabalho, de alguma forma, havia sido facilitado.

Sem criminosos e com a maior parte das vítimas à fugir por conta própria da construção, seu dever se resumiria a tentar conter as chamas o máximo possível e verificar se alguém havia ficado para trás.

Sua equipe não correria risco maior que o próprio incêndio.

Enquanto a mulher terminava de passar as informações que havia conseguido para seu superior, uma  pequena explosão foi ouvida.

Algo dentro do estabelecimento havia explodido, que embora ainda não fora o suficiente para derrubar o prédio, abalou a estrutura do lugar. Os civis, ali presentes e que se encontravam em fuga, se aprofundavam ainda mais em desespero. Correria e gritos de histeria compunham o som ambiente. Havia também o crepitar das chamas ardentes, o som da chuva a cair cada vez mais abundante e pesada, as sirenes dos caminhões da brigada de incêndio e os da polícia que aos poucos chegavam. E, por fim, os gritos da equipe do próprio capitão a distribuir ordens.

Essa era a descrição do completo caos que se formara em Karakura.

As vítimas do beco finalmente cessaram, mas ainda era necessário saber se alguém ainda permanecia no prédio em chamas e o voluntário para tal ação fora justamente o capitão da brigada.

As informações eram poucas, a polícia ainda chegava e era impossível ter certeza sobre a inexistência de inimigos armados. Como o mais experiente bombeiro da 10° brigada, Hitsugaya não iria arriscar sua equipe, ele mesmo faria o trabalho.

Ele, já bem equipado e com todas as ordens já distribuídas, se direcionava ao local pelo qual se dera fuga das vítimas. Seria necessário analisar se a entrada no edifício era possível e, se sim, de lá iniciaria a procura por vítimas ainda presas na boate.

Todavia, não precisou andar muito para receber suas respostas.

Para seu espanto, nem ao mesmo precisou chegar ao beco. Após as duas últimas vítimas passarem por si - sendo uma delas uma mulher jovem e negra em completo desespero e, um pouco mais atrás, um homem de altura mediana, totalmente coberto de fuligem e com um corte a sangrar na cabeça -, avistou uma  garota a continuar próxima à saída.

Esta, por sua vez, permanecia desesperada enquanto parecia estar a chamar alguém e a gritar de forma histérica. E, ao ver o bravo bombeiro, a jovem loira imediatamente correu para ele para em prantos pedir por ajuda para a amiga que ficara presa.

- Socorro! Por favor! Por favor! Minha amiga lutou com os bandidos e libertou a gente, mas ainda não saiu! - A loira alternava-se entre os soluços e as palavras dificultadas pelo desespero e a fumaça que inalara. - Ela estava logo atrás de mim! Por favor! Por favor! Salve a Kurosaki! - Implorava a garota.

Matsumoto, vendo o desespero da jovem, encarregou-se de ampará-la e acalmá-la enquanto o capitão atendia o pedido da vítima.

Apressado, o grisalho se direcionava para o local pelo qual a garota disse ter sido usado como ponto de fuga: as amplas básculas do banheiro feminino.

Contudo, um mau pressentimento lhe afligiu.

Hitsugaya não ficara para escutar toda a explicação da jovem, mas poderia jurar tê-la ouvido gritar um sobrenome conhecido para si.

Kurosaki.

Esse era o sobrenome do bombeiro que lhe salvara anos atrás. Este também  era o sobrenome de um colega de trabalho de outra brigada. E, por fim, também era o nome de uma conhecida de muitos anos.

Todos eram da mesma família.

Um pai e seus filhos.

Os únicos seres com o curioso sobrenome “Kurosaki” que existiam em Karakura e em qualquer outro lugar.

A probabilidade de  ser um desconhecido com o mesmo sobrenome era realmente baixa.

Além disso, ao que se saiba e lembre, não existiam muitas garotas pelo mundo com coragem suficiente para lutar com criminosos e salvar dezenas de pessoas em meio a um incêndio.

Era uma atitude imprudente, insana e algo que ela realmente faria.

Proteger. Ela possuía essa necessidade.

Kurosaki Karin protegeria sim e sem qualquer hesitação, qualquer um que estivesse consigo, independente da situação.

Essa era uma essência herdada naquela família.

E Hitsugaya sempre admirara essa essência, porém, agora, temia justamente por ela possuir tal qualidade.

Havia real possibilidade da vítima ser ela.

No entanto, o capitão agora apenas preferia estar enganado. Não  queria acreditar que justamente a garota que jogava bola consigo quando mais novo, estaria presa em um edifício em chamas prestes à explodir e ruir.

Ainda assim, estava determinado a achá-la.

Ao finalmente chegar no beco, o grisalho logo identificou duas longas básculas quebradas. Estando elas posicionadas no chão, uma densa fumaça negra escapava em abundância.

O pavimento era subterrâneo.

E, apesar de longas, não possuíam mais que 60cm de altura. Dependendo da situação, tão pouco espaço se tornaria um problema.

A noite realmente estava cada vez mais difícil.

O rapaz logo pulou para dentro da edificação em chamas. O intenso calor imediatamente foi de encontro ao corpo masculino lembrando-o que, em pouco tempo, as chamas lhe consumiriam junto com todo o lugar se demorasse mais do que devia.

O tempo corria contra Hitsugaya.


Notas Finais


Espero que tenham gostado! =D

Até o próximo capítulo! o/

Kissus s2


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