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História História 14 - INCÊNDIO - Capítulo 3 - RESGATE


Escrita por: Tsurugaakira

Notas do Autor


Olá, Minna-san! =D

Primeiramente, agradeço à todos que estão acompanhando essa nova fic! Muito obrigada! \o/

Em segundo lugar, quero avisar que à partir da semana que vem, vou estar me mudando e morando em Porto Alegre. Portanto, não posso garantir qualquer postagem para semana que vem! =S

Por último, para o povo que está acompanhando "MISSÃO" também, eu ainda não tive tempo de escrever o capítulo da corrida. Eu comecei ele, na verdade seria o "capítulo 19" - o último que foi postado -, mas não deu para continuar e para não atrasar, decidi dividí-lo para poder postar ao menos parte semana passada, no caso, o próprio "capítulo 19". Então, fiquem tranquilos que o "capítulo 20", com certeza, será o capítulo da tão esperada corrida, mas preciso de um pouco mais tempo para escrever pois tenho uma infinidade de detalhes para colocar nesse e não quero postar nada "mais ou menos".

Obrigada pela paciência! *-*

Espero que gostem do capítulo de hoje! =D

Enjoy, Minna-san! o/

Capítulo 3 - Capítulo 3 - RESGATE


O banheiro, assim como todos os outros cômodos da construção, se via alaranjado pelas luzes das chamas ardentes que já alcançavam o ambiente. Uma nuvem negra de fumaça e poeira pairava logo acima cabeça do bombeiro. O ambiente já estava sendo completamente tomado.

Ao longe, o capitão escutava o quebrar do vidro não resistindo ao intenso calor do incêndio e o som dos escombros caindo ao chão. E, no próprio cômodo em que se encontrava, não era diferente.

Cacos de vidro e espelhos quebrados podiam ser encontrados no lado esquerdo do ambiente. Além disso, pelo resto do cômodo, ainda havia parte do gesso pertencente ao forro do teto espalhado pelo chão em meio à portas arrancadas e quebradas - estas, muito provavelmente, utilizadas na fuga como pontes.

Contudo, nenhum sinal de vida era encontrado.

Hitsugaya não conseguia encontrar qualquer pessoa no local e sua visão ainda estava dificultada pela fumaça que cada vez mais ficava densa e baixava sua altura.

Já quase saindo do cômodo, indo em direção a porta de acesso para restante da casa de show, podia ouvir o som do estalar da edificação avisando que muito em breve desmoronaria. A estrutura estava cedendo e o concreto aos poucos se abria, comprometendo o balanço de cargas e tirando toda a estabilidade do pavimento superior.

Com um extintor que trouxera consigo, o grisalho tentava abrir caminho para a porta tomada pelo fogo. Sendo Karin ou não, alguém ficara para trás e ele era o único que poderia salvar esta vida.

O tempo se esgotava rapidamente.

Simultaneamente, perto de uma das ambulâncias enviadas para receber os feridos, Matsumoto tentava tranquilizar  Matsuoka Ruriko, a jovem temerosa pela amiga e, ao mesmo tempo, tentava investigar se sua intuição estava correta.

Assim como Hitsugaya, a ruiva ouvira perfeitamente o sobrenome Kurosaki.

O nome de seu antigo capitão.

- E se ele não a achar? E se ele não conseguir sair com ela? Eu sabia que não deveria ter saído sem ela! - Dizia a garota ainda em desespero enquanto recebia oxigênio por um nebulizador.

- Acalme-se. Tenha certeza que se ela ainda estiver lá, o taichou vai achar! Dou minha palavra! - Disse a tenente.

A loira pareceu se acalmar ligeiramente com as palavras da oficial.

- Disse que seu nome é Ruri-chan, não é? - A jovem assentiu. - Certo, Ruri-chan. Pode me dizer o nome da amiga que você disse ter tirado vocês de lá?

A ruiva não tinha certeza, mas seu instinto lhe dizia para já tentar sintonizar seu rádio com o de seu capitão. Se descobrisse algo, logo o informaria.

- É Kurosaki, Kurosaki Karin! - Respondeu ela.

Foi a vez da tenente se desesperar.

- Mas que droga! - Praguejou ela. - Aonde foi que você a viu da última vez?

A mais nova não entendeu o praguejar da oficial, mas respondeu mesmo assim.

- No banheiro feminino pelo qual saímos! Ela estava logo atrás de mim antes da explosão. - Contou ela quase em prantos novamente.

- Certo, certo! Fica calma! Vamos salvar a Karin-chan! Eu juro! Me diz, sabe dizer o que explodiu? - Perguntou Matsumoto com calma para não assustar a jovem.

- Acho que foi no bar. A Kurosaki estava nos apressando dizendo que não ia demorar para ele explodir se as chamas nele chegassem. Acho que foi ele. - Contou.

- Taichou! Taichou! A Karin-chan está no banheiro! Deve ter sido atingida pela explosão! Ela está no banheiro feminino! - Gritou a tenente no rádio.

A oficial mal terminou de falar e, de imediato, recebeu sua resposta.

- Entendido! - O rádio desligou.

A ruiva suspirou  levemente aliviada ao receber a resposta do superior.

- Ele já achou? - Questionou a amiga ainda na ambulância.

-Ainda não, mas vai achar! O taichou não vai deixar a Karin-chan morrer! - Garantiu a mulher.

Mal a ruiva terminou de falar e uma última explosão ocorreu. O prédio começava a ruir e uma densa nuvem de poeira juntava-se à nuvem negra gerada pelas chamas intensas que consumiam o local. Tanto a garota quanto a tenente se desesperaram.

Todo o prédio começou a se quebrar e desmoronar sem o retorno do capitão e da jovem.

A equipe de bombeiros já corria novamente em direção ao beco na esperança de ver seu superior sair de lá com vida e, por sorte, era o que acontecia.

Após o aviso de Matsumoto, Hitsugaya rapidamente procurou embaixo de todo o escombro que se acumulava no banheiro. Se Karin estava lá, tinha que estar escondida pelo caos criado pelas chamas e pelas explosões.

Não demorou muito para que o rapaz encontrasse uma garota de cabelos curtos e vestindo um vestido azul, desacordada embaixo das portas e do forro quebrado.

Infelizmente, a jovem não mais respirava e o grisalho não teria tempo de fazer qualquer manobra de reanimação.

Os sons do estalar do concreto já havia se tornado muito mais frequentes e a fumaça ocupara todo o cômodo. Ele precisava sair imediatamente.

Apressado, o capitão desfez-se do tanque de oxigênio que carregava consigo, além de todo e qualquer equipamento que atrapalhasse sua passagem com Karin pela apertada abertura da báscula.

A garota não respirava e o prédio cairia.

Seu tempo havia acabado.

Com a morena já nos braços, o grisalho logo ouviu parte da construção começar a ruir. A delicadeza não teria vez nesta ocasião, precisando praticamente arremessar a garota e pular apressado para o beco instantes antes da última explosão ocorrer.

E, em meio as nuvens de poeira e fumaça, o capitão se adiantava em direção a um lugar seguro onde poderia iniciar as manobras de reanimação na garota.

O tempo de Karin já havia se esgotado.

Sem saber do que ocorria com a morena, o desespero de Ruriko e Matsumoto se aliviaram assim que viram o corajoso capitão sair em meio a fumaça, trazendo consigo uma jovem desacordada em seus braços. Contudo, o grisalho não continuou todo o percurso.

Já a uma boa distância do edifício desmoronado e em chamas, Hitsugaya gritava por sua equipe enquanto colocava a garota no chão e iniciava as manobras de reanimação cardiorrespiratórias.

Karin já havia parado de respirar há um tempo considerável por conta da fumaça que inalara e, como consequência direta, seu coração também havia parado. As possibilidades de reanimação estavam  baixando rapidamente a cada instante que se passava.

Uma reanimação nesta altura já poderia ser considerada um milagre.

Entretanto, Hitsugaya não desistiria. Karin era uma Kurosaki, além de ser a criatura mais perseverante e corajosa que já conhecera. Sendo ela, ele acreditava que poderia sim ocorrer um milagre.

Ainda não havia perdido.

Matsumoto, novamente em desespero, tentava conter a amiga da jovem resgatada que, como ela mesma, havia novamente caído em desespero.

Karin estava morrendo.

Em meio a forte tempestade, a equipe da 10° brigada se aproximava às pressas  trazendo consigo uma maca, uma bomba de oxigênio, um desfibrilador e tudo mais que fosse necessário para socorrer a garota. E, enquanto isso, Hitsugaya tentava reanimar a morena com massagem cardíaca e respiração boca-a-boca.

O capitão já estava na sua terceira tentativa e, em meio à ela, a jovem finalmente reagiu.

O milagre realmente aconteceu.

Karin retornara à vida.

Entre uma forte crise de tosse que, causada pela intensa ardência de seus pulmões, tentava expulsar de uma única vez toda a fumaça e ar que se alojara neles enquanto parados, a morena tentava entender o que acontecia consigo.

Os sentidos de Karin ainda estavam para retornar e, sem a audição e visão, restava-lhe como sentido ativo apenas o tato. Como se estivesse entrado debaixo de um enorme chuveiro de incrível pressão, a jovem sentia seu corpo ser completamente molhado, além de, obviamente, perceber algum tipo de movimentação se formar ao seu redor.

Os sentidos voltavam aos poucos e, a medida que voltavam, as últimas memórias também retornavam.

A boate, os criminosos, o incêndio, o pânico, a luta…

A jovem repentinamente sentiu uma mão pousar em seu ombro e, imediatamente respondendo com seus reflexos, derrubou o que imaginou ser seu agressor e sacou a arma que carregava no coldre por baixo do vestido curto azul que usava.

Gritos indistinguíveis  e abafados por um intenso som aquoso, se fizeram presentes logo em seguida de seu movimento de autodefesa enquanto a garota ainda tentava retomar sua visão e audição ainda falhas.

Após alguns instantes de respiração pesada e conturbações pelos sons abafados, Karin ouviu uma voz rouca masculina e conhecida lhe chamar, enquanto outra tão familiar quanto a anterior, embora mais aguda e feminina, tentava lhe dizer algo.

- Abaixe a arma, Kurosaki! Sou eu, Hitsugaya! Abaixe a arma! -  Gritava a voz masculina parecendo vir debaixo de si.

- Karin-chan! Não faz isso! É o taichou! Abaixe a arma! Está tudo bem agora! - Dizia a voz feminina.

A morena, ainda um pouco atordoada, apertou a visão tentando identificar o que acontecia à sua volta.

Devagar, se viu na rua enquanto algo queimava ao longe.

A casa de shows.

A sua volta, algumas pessoas estavam paradas enquanto uma ruiva de seios fartos lhe gritava algumas frases e fazia sinal para que se acalmasse.

Rangiku-san, logo identificou.

E, por fim, olhou para o homem o qual havia derrubado e que, em cima dele, lhe apontava uma arma.

Cabelos brancos e olhos verde-mar.

A arma tremeu um pouco enquanto esta fazia menção em se abaixar.

- Tou… shirou… - Murmurou enquanto novamente colocava a trava na arma e, com a mão livre, tocava o rosto do rapaz tentando certificar-se do que via.

O grisalho era real.

Karin finalmente soltou a arma. Seu tórax ainda doía intensamente e ela respirava com dificuldade. Sua visão voltava a ficar turva, os danos ainda não haviam passado, mas agora já estava do lado de fora do incêndio. Amigos lhe cercavam. Já podia relaxar.

Assim, a garota novamente perdeu a consciência e desabou em cima do grisalho.

Estava exausta, mas ao menos por enquanto, estaria  em segurança.


Notas Finais


******* NOTAS INICIAIS SÃO IMPORTANTES ********

Espero que tenham gostado! =D

Até o próximo capítulo! o/

Kissus s2


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