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História História 14 - INCÊNDIO - Capítulo 9 - PASSADO


Escrita por: Tsurugaakira

Notas do Autor


Olá, Minna-san! o/

Como sempre, adiantando os que eu posso... Então, segue mais um capítulo! \o/

Espero que gostem! =D

Enjoy, Minna-san! o/

Capítulo 9 - Capítulo 9 - PASSADO


Embora tivesse ouvido perfeitamente o questionamento da tenente, Hitsugaya demorara alguns breves segundos para compreender de fato a pergunta. Para si, esta não fazia qualquer sentido.

- Não invente coisas, Matsumoto! - Respondeu ele, finalmente.

A mulher pareceu se indignar.

- Não estou inventando nada, eu estou vendo! Está com medo que ela se machuque e quer protegê-la, deixou que ela ficasse no seu apartamento apenas para ter certeza de que ficaria bem e por perto. E agora está aqui, preocupado com quando ela acordar e decidir ir embora sozinha. - Expôs ela.

- Está enganada, Matsumoto! Estou pensando de forma lógica. Kurosaki é uma policial e estava envolvida em algo perigoso. O criminoso fugiu. É uma decisão lógica tentar mantê-la protegida até que não existam mais riscos. - Argumentou o grisalho.

A ruiva claramente se irritou com a resposta.

Não lhe parecia realmente que este seria o único motivo, pois do contrário, o rapaz agiria da forma mais lógica. Manteria a família informada e tentaria buscar informações com a própria polícia. No entanto, não era o que acontecia.

Hitsugaya agora agia de forma superprotetora.

- Está tentando proteger ela sozinho. Já se deu conta disso? - Perguntou a mulher séria.

- Não sei do que está falando. Está fantasiando coisas, Matsumoto. - Retrucou o rapaz.

A subordinada, por fim, perdeu a paciência.

- Abra mais os seus olhos! Você não se relacionou com nenhuma mulher desde de que terminou com a Hinamori-chan! Fica o dia todo trancado aqui ou na sua casa e nunca sai para lugar nenhum! E agora fixou sua atenção na Karin-chan! - Disse. - E isso é ótimo! É perfeito! Por que se recusa a apenas pensar nela como uma possibilidade? Vocês são parecidos, tanto no comportamento quanto no trabalho e se entendem bem. O problema principal sempre foi conciliar o trabalho com a parceira e agora encontrou a garota perfeita! Ela te entende! Sempre entendeu! - Argumentou a tenente.

    O grisalho encarou a ruiva irritado.

- Está falando coisas sem sentido. Só pode ser excesso de tempo ocioso. Já cumpriu sua tarefa, apenas volte para sua mesa e termine os relatórios de hoje. - Declarou o rapaz sem interesse na conversa.

Embora o capitão tentasse evitar o assunto e até negar o comentário da subordinada, era um fato que a garota sempre o entendera perfeitamente bem e, tanto seu modo de pensar quanto de agir, sempre foram compatíveis com os seus.

Contudo, Hitsugaya nunca de fato cogitara a ideia da morena como um potencial interesse amoroso.

Karin era, ao menos, 6 anos mais nova que o bombeiro, além de ser filha do antigo capitão da 10° brigada que agora comandava, ainda era irmã de um destacado colega de profissão. E, mesmo com todas as relações indiretas existentes entre ela e ele, o rapaz acabara por conhecer a jovem por um mero acaso.

Certa vez, quando a garota não tinha mais que 11 anos, ao ela perder a bola em um chute acidentalmente forte, a redonda acabou por rolar em direção do grisalho e ele, percebendo a criança ser a dona do objeto, a devolveu prontamente. Depois disso, a jovem acabou por lhe convidar para jogar futebol com seu grupo de amigos sempre que o via, assim mantendo um laço de amizade com o rapaz.

Todavia, mesmo com a pouca idade, a criança sempre demostrara um forte senso de responsabilidade e gentileza, além de um aguçado senso de observação. Hitsugaya, em realidade, nunca gostou muito de se socializar com outras pessoas, preferindo apenas ficar em algum lugar mais isolado e aproveitar seu tempo trabalhando ou fazendo qualquer outro tipo de atividade produtiva. Porém, também era verdade que a presença da menina nunca lhe incomodou, sendo ela quieta e bem compreensiva, tinha apenas o defeito de ser extremamente competitiva, mas ainda assim ele até mesmo gostava da época em que jogava com ela.

E Matsumoto, conhecendo o rapaz desde fora salvo do incêndio da casa em que vivia, tanto conhecia a amizade entre os dois como a facilidade que eles possuíam em se entender. Algo realmente considerável do ponto de vista dela, visto que a facilidade de entendimento ainda existia após anos sem se falarem. E a mulher, agora, tentava deixar isso claro os olhos do próprio capitão.

- Eu posso sair, mas isso não vai mudar o fato de que eu estou falando a verdade. Aquela garota sempre gostou de você, mas o taichou estava ocupado demais com o trabalho e com a Hinamori-chan para enxergar. - Alertou ela.

- Apenas pare de falar besteiras e vá trabalhar, Matsumoto! - Ordenou o grisalho.

- Apesar de dizer isso, tenho certeza que ela consegue mexer pelo menos um pouco com você. Não adianta mentir para si mesmo. - Declarou a mulher. - Tenho certeza que vai concordar comigo quando chegar em casa. Afinal, me permitir emprestar algumas de suas coisas para ela. - O tom da mulher carregava certo mistério e satisfação.

As palavras da ruiva não faziam sentido para si, além da conversa sobre Hinamori não lhe agradar.

- Matsumoto! - Esbravejou o rapaz, mas a tenente apenas deu de ombros enquanto saia da sala.

A mulher já havia dado seu recado.

Há alguns anos atrás, Hitsugaya realmente havia começado um relacionamento com Hinamori, a antiga amiga de infância. Em realidade, o grisalho sempre achou gostar da menina. Era bonita, inteligente, doce e gentil, além da pessoa que ele sempre quis proteger.

Antes de arriscar um relacionamento amoroso com Hitsugaya, a garota já havia tido um outro caso amoroso. Neste caso, com o homem que sempre admirara desde que entrara para a brigada de incêndio. Aizen era o nome do superior por quem ela se apaixonara, no entanto, não era um homem de bom caráter. Pouco tempo depois, a polícia descobriu que o sujeito desviava dinheiro e ainda possuía alguns contratos ilegais com fornecedores. Aizen foi preso e admitiu ter usado a jovem inocente para auxiliá-lo em seus planos.

Após tal caso, Momo entrou em depressão profunda e Hitsugaya alimentou um enorme ódio pelo ex-colega de profissão. Sofrendo ao ver o estado da garota e tentando amenizar o sofrimento da própria, o grisalho se declarou e logo depois iniciou um namoro com a mesma. Contudo, pouco tempo depois se mostrou não ter sido a melhor opção.

O capitão de certo amava a garota, mas como uma amiga ou irmã, e ela, de igual forma, também o amava assim. No fim, Momo não podia esquecer Aizen e ainda tinha esperanças para quando fosse liberado da prisão e, enquanto não acontecia, acabou por se tornar extremamente protetora com o grisalho. Reclamava do excesso de trabalho do amigo, do perigo a que se expunha e do forte senso de responsabilidade que este possuía sem pensar em sua própria vida.

A convivência próxima tornou-se impossível.

Depois do caso, o capitão nunca mais se relacionou ou se importou em entrar em contato com qualquer outra mulher. Sua prioridade tornara-se apenas o seu trabalho, no qual passou a se focar inteiramente: seu dever como bombeiro.

Todavia, nesta noite, acabara por salvar uma amiga distante e agora, a mesma garota encontrava-se acolhida em seu apartamento enquanto ele se preocupava com sua situação e com a segurança da morena.

Era o que Matsumoto acabava de lhe dizer.

    Sem a presença da ruiva em sua sala, o ambiente tornara-se extremamente silencioso, no entanto, o mesmo não acontecia na mente do grisalho.

As palavras de Matsumoto ecoaram mais profundamente do que gostaria...


Notas Finais


Espero que tenham gostado! =D

Até o próximo capítulo! o/

Kissus s2


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