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História História Intensa de Amor - Hey, meu amor, Ellio.


Escrita por: Shiyashi

Notas do Autor


B
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Capítulo 7 - Hey, meu amor, Ellio.


Fanfic / Fanfiction História Intensa de Amor - Hey, meu amor, Ellio.


Lucy Pov's:

Madrugada, 5:30 

Já é quase a hora de ir para a escola, cá estou na varanda do meu apartamento, já que vivo em uma espécie de pousada, estou no segundo andar observando as poucas pessoas que passam por aqui. Eu realmente queria entender o que está acontecendo, Natsu e eu não nos conhecíamos, porém descobrimos tanta coisa, que nós somos primos e amigos de infância, é uma loucura. 

- Que blá, blá, blá  é  esse? - Um ser humano que pra mim é meio pombo, mas eu o adorobmuito, entra no meu apartamento sem mais nem menos. Provavelmente eu estava mumurrando para mim mesmo, que mania!

- Olha quem veio me visitar, lembrou de mim, papai?.. - Sorri divertidamente olhando para trás, adentrei para dentro do meu quarto com ele logo atrás, pensando como diabos ele conseguiu a chave do meu apartamento, ele é bem extremo as vezes. 

- Você é meio, estranha sabia? - Ele sorriu se sentando na minha cama, enquanto me sentei no sofázinho que tinha na minha penteadeira.

- Ellio Garcia, uma vez que você é meu parente no papel,  não quer dizer que lhe aceito totalmente. - Eu apenas disse num tom rebelde e sem hesitar o encaro, ele sabe que nunca o vi como um pai, no máximo um grande irmão.

Ele tem um ar de pessoa poderosa, de fato Ellio é alguém  poderoso o suficiente para se chamsr de milionário, mas não esbanja sua riqueza. Tem olhos azuis claros e é um ruivo natural. E tem uma personalidade peculiar, por assim dizer.

- Calminha, você ainda não me perdoo e nem esqueceu do meu deslize? - Ele diz normalmente como se estivesse se divertindo e de fato ele estava.

- Se você está falando, de quase me fazer ser vendida numa boate dessas que você administra, pode apostar que sim.. - Eu digo rangendo os dentes sentando ao lado dele, aquele dia era um dia amargo que aconteceu quando ele não estava perto, por isso que me confundiram como uma das prostitutas. 

- .. Eu realmente sinto muito... - Ele colocou a mão na minha cabeça, me lembrei de relance do Natsu, mas com Ellio, eu simplesmente não conseguia ser rude.

Permaneci sentindo as mãos dele fazendo cafuné em minha cabeça, um pouco corada com o carinho.

Ellio foi sempre a pessoa que me salvou, cuidou e me protegeu depois do orfanato que eu fiquei. Ele tinha 20 anos quando me adotou, ele já era bem famoso naquela época, eu tinha meus doze anos, de certo modo, era quase crescida com o mundo cruel, então pra mim ele só queria fazer "aquilo" por isso me adotou, mas não era assim, eu agradeço muito por estar, as coisas que ele fez sempre foram pelo meu bem.

- Parece que a Eloísa morreu.. - Ele suspirou pesadamente, eu arregalei os olhos. - ..Naquele dia, faz quase um ano, quando lhe falei sobre a Fairy Tale pela primeira vez, isto foi quando aconteceu este episódio..  - Ele pôs as duas mãos na cara, como se segurasse algo, talvez as lágrimas.

- E-Eu nunca, pensei que ela... - Eu realmente me choquei, a Eloísa era a namorada dele, eu a detestava por causa disso, apesar de ela ser uma pessoa boa, eu sentia ciúmes? Provavelmente, eu achava que ela tiraria o Ellio da minha vida, ela tinha uma doença que Ellio nunca me contou sobre, mas provavelmente era a única coisa que Ellio temia.

- ...Eloísa via você como uma filha.. - Ele diz lacrimenjando, sua voz estava falha e fraca. - Eu realmente não devia ter falado de Fairy Tale para você, foi um momento de loucura, você deveria voltar comigo... - Diz com tom de arrependido e Lucy via aquele homem em fagalhos, estava com a cara muito diferente do Ellio que conhecia, tudo que recebeu daquele homem, não poderia pagar nesta vida. 

- Ellio.. - Sussurrei, começando a me fazer respirar fundo para falar de algo bem sério.  - Eu nunca mencionei eles, nunca perguntei e nem mesmo perguntei se você seria meu pai a partir daquele dia que me adotou... - Ellio ouvia atentamente, seus olhos demonstravam que ele sabia oque eu iria falar. - Estou em busca.. - Ele tapou minha boca com umas das mãos e me olhou sério, ele sabia.

- ...Eu sabia que esse dia chegaria.. -- Ele suspirou e tirou a mão da minha boca. - Lucy, não sou contra saber quem eles são, não conheço realmente sua família, mas sei de coisas bizarras, histórias que já ouvi por ser da alta sociedade. - Ele fitava Lucy que estava com o coração na mão, não sabia disso. 

- ...Você sabe de algo? - Eu agarrei o braço de Ellio rapidamente. - Porque não me conta? Por favor. - Eu praticamente implorava com os olhos, ele estava me olhando preocupado.

-- Lucy... - O Ellio ainda me olhava, provalvemente pensando que, aquela pequena de 16 anos, tão inocente no sentido de conhecer o mundo real, a realidade, ela estava realmente crescendo  

Realmente, eu não conhecia ainda.

- E-Eu estou me lembrando de fragmentos, como de discussões entre a família Heartfillia e.. - Eu disse eufórica e Ellio se assusta com aquela revelação. - ...Posso estar falando coisa com coisa, mas não estou doida, é verdade.. - Eu disse agora mais normalmente, querendo e desejando mais que tudo, que ele acreditasse em mim.

- Desde quando? - Ele diz sério e eu me sinto pequena igual formiga de repente.

- ..Ah.. - Suspirei, não havia contado. - Eu vejo desde que cheguei aqui na cidade. - Menti, se falasse que desde que ele me falou sobre a Fairy Tale, ele se sentiria culpado de novo.

- Vamos voltar, Lu! - Ellio me fita seriamente, indo em direção à minhas roupas, ele iria me levar embora?!

Não posso, meu deus, havia tantas coisa. 

- ...Eu simplesmente não posso... - Eu disse me levantando da cama dessa vez, falando alto com ele, coisa que nunca fiz.

- Porque, não!? - Ele se pergunta pegando minha mala que estava em cima do guarda-roupa, parecia decidido a me levar de volta.

- ...Você não vai entender.. - Eu falei em tom de reprovação tirando a mala das mãos dele,  pude sentir a raiva de Ellio, mas não era por mal.

- Você nunca me contrariou... - Ele disse com uma face de tristeza, sua menina estava crescendo tão rápido. 

Me senti sem chão, mas preciso mesmo que ele seja compreensivo, só dessa vez.

- Ellio.. Ellio.. Olha pra mim.. - O puxei pelo seu braço e fiquei cara á cara, fazendo a gente sentar na minha cama de novo, segurando seu delicado rosto e tão perto daqueles lábios, que com certeza nunca os beijaria. - Não dá mais, Eu preciso e desejo saber a verdade. - Eu disse encostando nossas testas.

- Me ouve só essa vez, garota, eu nunca te pedi nada, quero só lhe proteger. - O cara falou sério desencostando as testas dos dois, apertando os ombros de Lucy.

- Eu sinto muito por decepcionar você. - Ela ficou de cabeça baixa, triste por isso.

- Lia, eu não quero perder você também..  - Ele começou a chorar sem vergonha alguma, como um homem de quase trinta anos chora assim?

- Eu sou forte.. - Nós dois nos abraçamos, ele me apertava, essa é a primeira vez desde que ele me adotou que ele me abraçou tão forte, como se eu fosse a coisa mais importante do mundo para ele.

- ..Então, tenho duas coisas pra falar sobre isso.. - Ele falou sério se separando de mim, e eu me surpreendi que ele sabia de alguma coisa.

O olhei como se o ajudasse a falar. 

- Havia duas famílias muito amigas e bem prestigiadas da espanha, eu descobri com muita pesquisa, tive ajuda de alguém também.. - Novamente, eu me surpreendi e nem me importei pelo fato de eu ser da Espanha ou que ele me investigou.

- Heartfillia e Dragneel... - Falei sem hesitar e ele me olhou de relance, se surpreendeu com o fato de eu já saber, eu estava certa.

- Ambas as famílias, apesar de que foram de maneiras diferentes, ambas sumiram do mapa, misteriosamente, não se acham fotos, nem registros atuais, ou seus corpos mortos nem nada do tipo.. - Falou ele meio encabulado, era uma coisa e tanto, ainda mais no mundo tecnológico atual.

- ...A razão de não terem contactado você como uma Heartfillia sobrevivente, é que você foi parar na dinamarca por algum motivo, foi lá onde eu lhe adotei, eu nunca lhe expus quando vi sua semelhança com a monarca dos Heartfillia, também ouvi coisas das pessoas do orfanato, me falaram algumas coisas que me intrigaram.. - Ele disse pensativo e eu estava intrigada também com isso.

- Oque eram as coisas? - Perguntei curiosa e apressada para ele responder logo.

- ...Você foi deixada toda machucada lá, também tinha cabelo preto ou era peruca, eu não sei, a todo momento chamava pelo nome de uma pessoa... - Ele falou normalmente, dessa vez, forçando-se a própria mente a lembrar. - ..Como era mesmo? Huh, N-N....Tsu... - Tentava se lembrar, mas estava difícil por fazer muito tempo. 

- Natsu... - Eu coloquei as mãos na cabeça,  maldita, sentei-me sentindo a dor que agora já me parecia familiar. 

Que dor.

 - Haha.. Eh.. Natsu.. - Eu olhava o menino de estatura baixa, me puxando para algum lugar, estavamos num jardim bem cuidado, cheio de flores de todos os tipos. 
- Nossos pais, são pessoas más. - Ele parou de me puxar, se sentou no chão e chorou como a criança que era, parecia tentar segurar o choro, mas sem sucesso, eu o observava, assim que algumas lágrimas desciam no meu delicado rosto também. 

- N-Natsu... - Me sentei no chão do meu quarto, sentindo aquela dor ordinária,  sempre acontece quando lembro de algo.

- É esse o nome, mas você está bem? - O ruivo olhava-me preocupado comigo, de certo modo, pra ele eu estava sofrendo muito, de fato, eu estava, mas não queria falar sobre isso com ele ainda. 

- Está tudo bem... - Eu disse confortando-o. - ...Eu tenho que me arrumar, ainda tenho aula hoje. - Disse indo pro meu armário e tirando meu uniforme de lá. 

- Eu irei ficar por cinco dias na cidade. - Ele diz normalmente se jogando na cama, ele é mais um irmão que adora tirar o resto de paciência que eu tinha, que nas  horas vagas vem atarzanar minha vida.

- Seu obcecado por dinheiro, vai me emprestar uma grana? - Eu disse fazendo sinalzinho de dinheiro, um pouco brincalhona após a dor sumir, o cara a minha frente não quis perguntar, ele respeita quando eu não quero falar de algo, agradeço por isso. 

- Pode falar o valor, chefia... - Ele diz sorrindo, pegando a jaqueta social dele no canto da cama, para me dar algum cheque de valor exorbitante. 

- Para com isso, é brincadeira. - Sorri mostrando língua para ele, indo para o meu banheiro, já levando tudo para me trocar lá, toalha, acessórios e roupas pra trocar.

Já em baixo do chuveiro.

- Eu sei que por um tempo, o Ellio preencheu meu amor entre homem e uma mulher, mesmo sendo incorrespondido, sei que o sentimento dele, é um amor por mim de um irmão, mas o amor de pais, cadê vocês, mamãe e papai? - Eu senti que ia chorar, mas segurei.

.

[...]

Autora Pov's:

Já era o primeiro tempo de aula, o professor passava texto para copiarmos, Natsu estava estranho e Lucy percebeu, ele não estava sorrindo ou bagunçando, nem estava com uma cara boa, parecia distante de alguma forma, após terminar de copiar, esperando o professor terminar de escrever no outro lado da lousa.

- Tsuna... - O chamou, quase ninguém sabe seu verdadeiro nome, então sempre tomou cuidado ao chamar ele dentro da escola. - Oque aconteceu contigo? - Indagou, olhando para trás, com ele estranhamente quieto.

Com tudo, ela que esperava algo rude vindo dele, mas ele sorriu para ela, ela se sentiu lisonjeada por algo tão bobo, aquele era o garoto que conhecia.

- Tive um sonho ruim.. - Ele completou inquieto, sumindo o sorriso bobo. - Não foi dos melhores... - Com o semblante ainda sério, fazendo Lucy se atentar a ele. 

- Você acha? - Perguntou curiosa. - Que isso é? - Perguntou, um pouco apreensiva.

- É um pouco parecido com o sonho que você apareceu, só que dessa vez foi em pedaços, não lembro de tudo... - Disse se explicando, mas parecia se forçar a lembrar enquanto falava.

- Alguém vai morrer? - Quando a Lucy falou de supetão, o rosado gelou dos pés à cabeça.

- Eu não posso morrer, meu deus. - Ele sussurrou, Lucy não ouviu, ele então abaixou a cabeça. 

- Seja oque for, estou aqui com você. - A loira sorriu gentilmente, colocando suas mãos em cima das dele.

- ...Obrigado. - O garoto sorriu, olhou as mãos deles juntas, por tempo demais até. 

- Então?  - Ela se afastou, esperou o rosado continuar e ele suspirou.

- Uma garota aparentemente vai estar numa situação estranha, e eu não poderei ou irei ajudar,  algo do tipo.. - Falou um pouco mais baixo, mas ela ouviu

- Será que vai ser eu? - A garota se perguntou brincando com a suposta premonição  dele, mas Natsu fitou-a sério, pensando.

- Não mesmo, em meu sonho a garota não tinha peitos, não pode ser você, mas não lembro nem a cor de cabelo dela, então não sei mesmo. - O rosado falou normalmente, não queria soar pervertido, mas soou.

- Agh.. - A Lucy se sentiu exposta, com certa vergonha ela quase bate no menino, mas se conteve.

- Em outra parte do sonho, alguém fugia de alguém, mas pessoa que fugia não queria fugir, eu não sei, foi estranho.. - Ele se perguntava se fazia algum sentido, nem ele sabia explicar.

- Algo contraditório.. - Lucy diz mastigando seu chiclete, enquanto ouvia atentamente.

- Houve outro parte do sonho que, bem.. - Hesitou em falare, a loira que ouvia ele atentamente ficou apreensiva.  - Em poucas palavras, eu morria, fui puxada pra baixo.. - Fechou os olhos como se lembra-se a sensação assustadora do sonho, não queria ver a cara da loira.

- V-Você tá brincando ne? - Gaguejou nervosa, só com o vislumbre da possibilidade, com isso a loira fica assustada, não acreditava em nada de sonhos ou supertições antes,  mas desde que a mesma lembrou o passado só com meras situações, somado ao rosado acertar que iria conhecer ela através de um sonho,ela passou a duvidar, a crer que era algo possível.

- O-Olhe, talvez aconteça algo que nãoseja a morteexatamente, eer.. - Ele começou a falar, tentava acalma-la, como também falava para si mesmo não se desesperar.

- Eu briguei com a pessoa que eu gosto, só pra poder ficar aqui com você e desvendar nosso passado, aí você me apronta que pode vir à morrer e me deixar sozinha? - Exclamava irritada tentando não falar alto, também estava confusa, os olhos marejados começando a surgir. Mas.. sozinha não, ela não iria conseguir assim.

- Eu... - Colocou as mãos nos dois ombros da garota. - Não vou morrer..! - Ele disse sério apertando os ombros da mesma. - Eu também,  quero continuar a desvendar isso com você! - Ele fala firme, 

- Muito obrigada por aparecer na minha vida. - A menina sorriu, por impulso, acabou abraçando-o, o garoto ficou vermelho e nem conseguia se mexer, nenhuma garota fazia isso com ele do nada, nem mesmo Lisanna que fingiam ser namorados, devido a uma situação de Lisanna.

Aquilo ficou constrangedor, para ambos.

- Uou, Tsuna é infiel, tirando uma casquinha da prima dele. - Um garoto gritou de trás, o mesmo que gostava de causar discórdia.

- Olha aqui.. - Uma Rosada se pronunciou pela primeira vez. - Eu não aguento mais ver meu irmãozinho idiota conversando com uma estranha.. - Apontou pra Lucy. - Enquanto sua namorada está sozinha, por acaso, está louco?  -olhou de relance pra Lisanna. - Você não me contou que tinhamos uma prima, tsunaaaa... - E conversas soltas rolaram, deixando os envolvidos nervosos.

"Ele mentiu "

"Lisanna ainda ajudou esses burros, ela é um anjo, como ele pôde fazer isso com ela?"

"Tadinha, a Lisanna merece alguém melhor. ''

- Como caralhos vamos resolver isso. - A loira se via desesperada ao ver todos contra eles, enquanto olhava pra natsu, como eles vão provar algo assim? 

- Lucy ... - O rosado olhou-a, tanto ele quanto ela vão ter de se virar, ou criar uma situação em que eles não poderão se falar novamente na escola. 

- Não façam isso! - A principal envolvida, a Lisanna se pronuncia alto. E novamente Natsu se vê sendo protegido por ela, ninguém falava nada para ela formar alguma discussão épica.

Porém, não foi assim.

- Eles são primos, Tsuna-san me falou que eles são... - Ela pensou um pouco, enquanto todos esperavam ela terminar. - ...São de outro país, ele realmente se lembrava dela, mas ela não é a mesma de antes, mas rolou o acidente... - Ela falava meio nervosa, criando informações da própria cabeça, com o coração na mão.

Ela por acaso lê nossas mentes e conversas? - Novamente Natsu e Lucy se olhavam surpresos, como ela conseguia acertar quase tudo?

- É  verdade mesmo? - A rosada,  Meredy diz perguntando ao mais velho. - ...Zeref, Você sabe de algo? - Perguntou ela ao rapaz que olhava o nada, parecia fora de órbita.

Natsu trancou o cu de nervosismo, devido ao Zeref não gostar muito de tudo que Lucy e Natsu faziam, afinal eles não se falam desde a discussão de antes.

- Sim, verdade, eu e Natsu somos irmãos de sangue, sou mais velho que ele, de fato Lucy nos visitava frequentemente quando éramos pequenos.. - É então que Natsu percebeu, era uma mensagem para ele.

Muitos "Ahhhhh" passaram pela boca do pessoal, como se enfim entendendo-se as situações.

"Se quiser descobrir, descubra... Ela está no meio mesmo.' - Lucy sussurrou no ouvido de natsu, fazendo aspas com as mãos.

- Tipo isso.. - O Natsu coçou a nuca pelo arrepio que sentiu ao ouvir a voz de Lucy tão perto do ouvido, suspirou.

- Hey, Prima-Nee-San... - Meredy olhou pra Lucy, um pouco brava. - ...Você sabe que ao todo somos cinco irmãos,  né? - Disse normalmente. - Mesmo alguns não sendo de sangue.. - A garota, Meredy olhou Natsu e Zeref um pouco irritada. - ...Esse rosado não é meu irmãozão por vários motivos, mas cuide dele.. - Ela sorriu e se voltou pro seu lugar no fundo, ela não iria mais ficar em magnólia, então era como uma despedida ao rosado. 

Em resposta, a loira apenas assentiu, sorrindo.

Vendo aquela pequena reunião, Lisanna via aquilo com dor, um pouco invejada também, afinal parecia mesmo que estava acabando seu tempo ao lado dele.

[...]

- Saída da Escola

Todos saiam rindo e conversando em seus respectivos grupoos de amigos, enquanto Natsu e Lucy se empurravam brincando.

- Desgraçado!! - Lucy dizia empurrando ele, fazendo ele se desequilibrar, pois quase caiu.

- Lalallalaa.. - O Rosado irritava a loira de um jeito único, quem sabe a próxima vida alguém faça uma careta melhor que ele, já que ele vivia puxando seu cabelo. 

-- Tsuna!! Para! -- O menino começou a fazer cócegas nela, qnquanto andavam para fora da Elescola.

- Diga que sou o "o melhor amigo da Lucy, Senhor Natsu-sama" - Ele insistia, mas Lucy já estava vermelha.

- Kyah! Maior gay do mundo, Natsy-shama.. - A Menina ria tanto que mal controlou as palavras e Natsu parou de fazer coscas nela, mas começou a rir também.

- ...Você é a melhor... - O menino fez um carinho na cabeça dela rapidamente, e riu caminhando ao lado de Lucy, que parou de andar do nada.

Lucy corou sem sabe o porque, mas logo seguiu os passos ao lado do amigo.

- Natsu.. - Pegou a mão dele e colocou na cabeça. - Faça carinho... - Pediu, havia se acostumado a receber carinho na cabeça, por causa de Ellio, agora era por causa de Natsu, que tinha essa mania.

Era a vez do rosado corar, se surpreender com o pedido.

- N-Não era você que não gostava? - Dizia envergonhado,  tinha pessoas olhando também, mesmo que tentasse tirar a mão,  as mãos de Lucy seguravam as mãos dele na cabeça dela.

- Mudei de ideia.. - Assim que sentiu o Rosado fazer o carinho, fechou os olhos, se sentiu mais relaxada, até mais do que quando Ellio fazia.

Natsu lhe causa muito conforto só com sia presença, as palavras dele são sempre quentes e seguras.

- Obrig.. - Ao tentar agradecer, sentiu o rosado lhe puxar pela cintura, sendo  assim fazendo ambos sentir a respiração um do outro, com ambos os corpos colados um no outro, o local já estava quase deserto, os alunos já tinham ido, o tempo podia ter parado ali mesmo. 

Apenas ouvia o barulho da moto que quase atropelou Lucy, por ali se esvaindo.

O rosado apenas sentiu os braços pequenos da Lucy envolver sua cintura, ela lhe abraçou mais forte.

Natsu pode sentir o doce aroma no cabelo de Lucy, parecia uma colonia doce, seu cabelo era como o sol, brilhosos, como ela transmitia tanta calmaria? Como ela fazia aquilo tudo ficar tão intenso?

- Obrigada.. - Lucy teve que repetir o agradecimento que havia sido interropido, o Natsu não via o rosto e Lucy, ela estava tentando não demonstrar estar tão envergonhada quanto parecia estar.

- Devia ter visto a moto, eles sempre andam pela calçada as vezes. - O rosado acariciou o cabelo da loira de novo.

- Eu estava, sendo confortada.. - Ela sorriu, sentindo o aconchego.

- Acha que nós tínhamos intimidade no passado, né? - Dizia Natsu calmo e só sendo abraçado a Lucy, vendo o imenso céu azul acima deles.

- Claro que não.. - Ela brincou, mas a verdade era clara como cristal, haviam sido bem próximos. 

- Eu acho que eu a chamava... - Dizia Natsu encabulado. - Quando eu era menor, eu fui preso num orfanato que traficava pessoas, mesmo num caso de morte, eu me recusava a chamar por ajuda, mas um nome me acalmava, era o seu nome. - Ele via aquele céu azul, havia algo bom que o acalmava.

- ...Eu o chamei também... - Eo rosado se viu surpreso. - ...Me falaram que eu tinha cabelo preto, nós somos da Espanha, quando fui encontrada, eu estava muito machucada antes de eu chegar no orfanato. - Ela diz apertando o abraço, não lembrava de nada, mas só de pensar oque passou para ter esquecido de tudo, não queria nem imaginar. 

- Somos parecidos em alguns aspectos, então  acho que a gente era próximo... - Brincou o garoto, com quase certeza do que disse. 

- Agh..  Será?  - falou irônica e sem jeito, não queria separar o abraço.

- ...Assim vou ficar de vela.. - Um homem ruivo, falou num tom de deboche ao se aproximar deles.

Lucy ruborizou igual um robô danificado.

- Ahhh.. . - Ela empurrou tão forte, que Natsu que caiu de bunda no chão, ela então sorriu ao ve-lo. 

- Agh..Que ódio. - Mumurrou massageando a bunda, exclamou a dor baixinho. 

- Ellio.. - Ela começou a ir em direção à ele, sorrindo.

Espera, ela parou para pensar.

- Ellio!! Já falei pra nunca me buscar! -- Disse dessa vez furiosa, nunca havia dado esse gostinho ao homem, que estava de braços cruzados desde antes, ao ter presenciado o abraço dos dois adolescentes.

- Mas eu precisava compensar nossa pequena briguinha... - Ele disse colocando a mão na cabeça dela, que 

Natsu, agora ele se via perdido, Lucy nunca ficou sorrindo tão abobalhadamente como agora e depois explode em fúria, mas voltou a sorrir genuinamente ao cara que chegou, como ele conseguiu.

- Ah, Natsu, esse é Ellio Garcia, meu pai no papel, porém nós somso como irmãos, foi ele que me adotou... - Disse um pouco envergonhada por alguma razão, parecia mais que estava apresentando seu pai ao seu namorado, e virce versa.

- Ah... tá .. - Natsu respondeu seco, não foi com a cara do homem, não foi mesmo!!

- Prazer.. - Ele acenou sorrindo para Natsu, que ficou na sua, mas acenou também.

- Até mais, Luce.. - O Rosado sorriu para ela, virou as costas indo pra sua casa que por sinal era pro mesmo lado que a dela, mas não queria atrapalhar os outros dois.

- Sinto que ele não gostou de mim..  - Ellio se segurou para não rir, provavelmente pelo ciúmes visivel do garoto, olha o Rosado ao longe. 

- Jura? Você não é muito confiável, sinto muito. - A Lucy sorri torto e logo dá um passo, olhando o rosado se distanciar deles dois. - ...Ele é da família Dragneel.. - Joga na lata, então Ellio se surpreende. 

- Bizarro, é uma coincidência? destino? Vou estar aqui, por você, para qualquer coisa que quiser fazer. - Ellio se perguntava como também apoiava Lucy, fazendo uma pequena careta de desgosto, com isso, a loira sorriu.

Ele era o irmão perfeito, tirando o papel de lado, estava ali para protege-la sempre. 

- Con-se-quên-cias.. - Ela soletrou vendo que o rosado não estava mais em sua vista, 

Seu amor por Ellio não deveria existir, não são de sangue, mas ainda são como irmãos. Tirando o papel, eles se tratam como irmãos.

Então Lucy deveria esquecer o sentimento que não deveria ter, por isso ela iria, mesmo que doesse, ela o amava, então o amaria de outro jeito, afinal amor é amor, seja ele qual for, romântico ou fraternal.

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To Be Continue...

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