História Histórias Cruzadas - Capítulo - 1: Introdução

Introdução

KyungSoo

Eu só queria estar bem sabe? Não momentaneamente como a vida tem feito eu me sentir, mas bem de verdade, a ponto de gritar para o mundo o quanto as batidas do meu coração criam um perfeito ritmo, e meu sorriso dançasse essa bela canção, mas tenho estado por um fio, o brilho do meu mundo não é mesmo faz um bom tempo, desconheço a palavra esperança, tudo parece não fazer mais sentido, enquanto meus pés caminham pelas ruas da cidade a incerteza de que tudo vai ficar bem bate cada vez mais forte, porque não está nada bem, os degraus que eu estava subindo parecem mais distantes agora, tudo dói, o corpo, a alma, a mente, poderia até dizer que estou morrendo, lentamente, junto com meus sonhos e esperanças. A vida é como um jardim, se não regas as plantas, as sementes nunca irão brotar, mas o que fazer quando não se encontra água? As rosas que seriam fragmentos de doces momentos de nossas vidas começam a murchar e tudo parece tão cinza, as árvores que foram plantadas um dia eram bases de nossa trajetória, algumas até crescem, porém os galhos são fracos demais para sustentas as folhas de ilusões. Apesar de sentir as bravas ondas desse mar que chamo de vida, consigo enxergar momento felizes, os acontecimentos mais iluminados que vivi, porém não são o suficiente para regar a horta do meu jardim, rosas murchas, lírios sem vida, sonhos e planos secando, como se um sol castigante, de raios tão cruéis capazes de queimar até a ultima gota do meu lago destruísse meu mundo, não vou mentir que tenho pensado se realmente vale a pena continuar nesse campo, nesse jogo de molha e não cresce, e tudo o que eu queria era me apagar de toda existência, seja ela qual for. Sinto-me morrendo aos poucos, meu corpo não responde mais como antes, e isso me assusta, pois não quero mais sair da minha cama, tudo o que eu quero é fechar meus olhos e talvez nunca mais acordar, pois as coisas parecem distantes, e uma coisa que me faz rir, mesmo que não seja engraçado é que, enquanto estico até a ponta da minha unha para me segurar no que for e não afundar nessa tempestade do mar, sinto que cada vez estou afundando, e que talvez não haja nenhuma corda para se agarrar, talvez não mais….  Simplesmente já deu